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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

26 de novembro de 2010

Mas agora sou eu quem está te perguntando o que acha, gosto de te ouvir...
Eu mexi no cabelo da pequena o ajeitando, lhe olhei eu sei Vih, sei que é você quem está me perguntando, mas já prometi a mim mesma que não quero mais me envolver nesses assuntos, quem tem que resolver isso e sua mãe, você e seu irmão, se os três estão de acordo com a decisão, não preciso falar mais nada!
As vezes o que pode não ser bom no meu ponto de vista, pode ser bom para ela e vice-versa...
Ele ficou me olhando, eu acabei me calando, fiquei ali mimando minha pequena mais um tempinho, ele acabou se levantando, indo até a cozinha, se encostou na porta olhou sua mãe o que acha mesmo disso?
O Leo num gostou muito não deu para perceber...
Acho que pelo menos nesse momento ela precisa pensar, deixa ela sofrer com essa idéia e deixa também ela se preparar para crescer, amadurecer!
Ele consentiu, olhou as duas não precisam de ajuda?
Não quer colocar a mesa filho?
Claro, eu coloco sim....
Ele já se aproximou separando os talheres, copos e pratos levando a mesa e ajeitando tudo, assim que terminaram, já foram levando as travessas a mesa, o Vitor se aproximou olhou os pequenos dormiram?
Sim, engraçado né faziam tempo que não dormiam a tarde, o Pedro e por causa do remédio a Fê ficou aqui quietinha e quando eu olhei estava dormindo, leva os dois ao berço?
Prefiro deixar eles deitadinho lá do que na cadeira e mais confortável....
Levo sim e aproveito para chamar a Paula para almoçar, já volto...
Ele saiu ajeitando os dois e o levando para cima, entrou no quarto ajeitando cada um em seu berço, se afastou encostando a porta, passou pelo quarto da Paula, bateu abrindo em seguida, ela estava deitada longe com seus pensamentos, ele bateu novamente, a mãe está chamando para o almoço....
Obrigada mas estou sem fome!
Você quem sabe então, só vim avisa-la.
Ele encostou a porta já respirando fundo e descendo logo em seguida, se aproximou de mim vamos almoçar?
Eu consentir, ele foi me ajudando a me levantar e me levar a cozinha, puxou a cadeira eu me sentei com cuidado, as minhas costas estavam doendo demais, eu respirei fundo, amor acho que vou precisar tomar outro remédio!
Está doendo né?
Eu balancei a cabeça positivamente, abaixei meu rosto, ele me olhou vou buscar então...
Não, não, agora não é melhor almoçar primeiro, depois, depois você pega, senta aqui hum...
Certeza?
Sim!
A D.Marisa se aproximou trazendo a jarra de suco, colocou sobre a mesa, puxou sua cadeira se sentando, me olhou que carinha querida está bem mesmo?
Um pouco de dor nas costas, mas assim que almoçar vou tomar o remédio e vou aproveitar que os pequenos dormiram e vou deitar mais um pouco, já que sei que andar pela casa não vou pode né?
O Vitor me olhou não mesmo, ainda bem que sabe disso!
A D.Marisa riu, ele já foi nos servindo, ela olhou a escada onde está a Paula? Não a chamou?
Chamei mãe, mas ela disse que estava sem fome...
Então deixa ela lá, se sentir fome ela mesmo esquenta ou prepara um lanche.
Eu estava um pouco calada, acabei comendo pouco, deixei meu prato de lado, o Vitor me olhou você não está bem né?
Num sei porque não fala, quer ir ao médico?
Não, não precisa! Eu vou tomar o remédio se não melhorar eu vou...
Ele se levantou, eu lhe olhei termina pelo menos de almoçar não quero atrapalhar!
Ele só me olhou, não respondeu nada, já foi subindo, eu olhei a D.Marisa, sabe não gosto de me sentir assim, não gosto de dar trabalho para ninguém!
É quem disse que está dando trabalho? Se fosse ele não estava cuidando dele e até mimando que eu sei hum?
Estaria mas é diferente!
Diferente porque?
Porque é....
Bobagem sua querida, não há nada diferente, tá eu sei que nós mulheres temos mais jeito em cuidar da casa, dos filhos, do marido, eles são perdidos, desastrados, mas sabem sim se virar, deixa ele cuidar de você hum, pensa pelo lado bom, a raiva que ele estava já passou, está bastante preocupado com você isso sim....
Isso é verdade!
Ele desceu logo em seguida trazendo meus remédios, me entregou, pronto, toma e depois deita, prefere ficar no sofá ou na cama?
Prefiro ficar no meu quarto, mas não vou dormir, quero dar de mamar para os pequenos quando eles acordarem...
Está bem, vamos vou te ajudar!
Mas eu, eu preciso ajudar....
Porque você e teimosa hein?
Eu ajudo você a subir, você deita e descansa e eu desço e ajudo a minha mãe pode ser assim?
Pode, pode Vitor!
Ele foi me ajudando, me pegou no colo, lhe olhei seria não precisa!
Mãe a senhora já viu nora que reclama mais que essa sua hein?
Ela riu, ele também, logo fomos subindo, entramos no nosso quarto, ele se ajoelhou na cama, me ajeitando, eu fiquei lhe olhando, fiz carinho em seu rosto, ele parou me olhando, se sentou próximo mim, estou te dando trabalho né?
Para, para se é para falar bobagem nem começa...
Ele pegou a minha mão fazendo carinho, estou cuidando de você, assim como já fez e faria comigo se precisasse agora!
Vai ajudar sua mãe?
Vou...
Depois volta e fica aqui comigo?
Ele sorriu, fico, fico sim e assim que os pequenos acordar trago eles para cá, está bom assim?
Eu sorrir, posso pedir mais uma coisa?
Hum o que?
Um beijo!
Humm isso é mais difícil, acho que está castigo né?
Ah Vih que isso, assim não vale e maldade demais comigo, não vale!
Ele riu, se aproximando, me deu um beijo carinhoso, é muita maldade mesmo viu, mas é só uma... dois vai...
Eu rir, ele me deu mais um beijo se afastou bom já volto, fica quietinha aqui viu, e se precisar de qualquer coisa me chama que eu venho correndo....
Pode deixar meu enfermeiro!
Ele se levantou fazendo careta engraçadinha, ele foi deixando o quarto, eu respirei fundo, ficar de molho ia ser tão difícil, logo eu que não aguentava ficar parada, acabei olhando o livro dele ali de lado, me estiquei com cuidado o pegando e já começando a folhear....


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