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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

26 de março de 2012

Escrito por: Monique Figueiredo Neves

Depois que saí da sala, Victor ficou ali pensando se deveria ... se queria mesmo ir ao médico. Mas o que mais lhe incomodava era o fato de ter sido uma indicação do Vinicius. Pegou a agenda que estava em cima da mesa do telefone, olhou o endereço anotado na data de quinta-feira, pensou um pouco, arrancou a folha e enfiou no bolso da calça. Terminou seu café, recolheu sua louça, pegou a carteira, os documentos do carro e saiu sem se despedir.
Tinha que reagir e pegou o carro rumando para o escritório, não podia deixar tudo nas mãos do Leo, seu irmão também tinha seus problemas particulares e não era justo com ele carregar o fardo da produtora sozinho. Sem contar que este desânimo todo tinha que passar, não queria ser um peso para ninguém.
Assim que saí do banheiro no quarto da Mari deixando tudo pronto para o seu banho ouvi um barulho vindo da garagem, olhei pela janela do quarto e vi o Victor saindo de carro. Respirei fundo, ele tinha que reagir, tinha que procurar ajuda, mas teimoso como era eu tinha medo que uma pressão maior em relação a isso pudesse fazer com que ele tomasse o caminho oposto ao tratamento.
E assim se passou a minha manhã, entre fraldas, mamadeiras e lanches para as crianças. Disto eu não tinha o que reclamar. Não eram enjoados para comer, sempre calmos e saudáveis. Claro que de vez em quando a Fê mostrava o seu gênio mas a tranqüilidade do Pedro era o equilíbrio entre os dois. E a Mari, nossa! Era a anjinha da casa, não dava nenhum trabalho, muito menos sustos.
Assim que chegou ao escritório Victor cumprimentou a secretária e dirigiu-se a sua sala. Abriu a porta e já viu o Leo ali, cheio de papéis espalhados em cima da mesa, falando ao telefone e com o e-mail aberto, tentando ler alguns pedidos de contratação para shows. Assim que viu a porta se abrir e notou que era o irmão a chegar respirou aliviado, não queria forçar a barra mas com o reconhecimento do trabalho deles mais a divulgação junto com uma gravadora de grande porte como a Sony a procura por shows aumentara consideravelmente e logo não dariam mais conta de fazer tudo sozinhos muito menos se o irmão não o ajudasse.
Victor então sentou a sua frente aguardando ele terminar na ligação em que estava. Assim que desligou o telefone Leo não teve como não comentar.
- Ainda bem que veio. Isso aqui tá uma loucura, é pedido de show pra todo canto do país. Do país Victor!
- E isso não é bom? Perguntou sem muito entusiasmo.
- Sim, se dermos conta de tudo é a realização do nosso sonho. O reconhecimento do nosso esforço e trabalho. Mas irmão, se você não me ajudar eu não dou conta, preciso de você.
- Estou aqui não estou? Respondeu já um pouco contrariado com a cobrança. Detestava ser cobrado, sabia das suas obrigações e fazia tudo ao seu modo, sem pressões.
- São contratos? Apontou para a pilha de papéis em cima da mesa do irmão.
- Sim, alguns que temos que assinar ainda hoje pois só falta isso.
Victor então pega tudo, arruma numa pilha e dirige-se a sua mesa, que fica em frente à do irmão.
- Então enquanto eu leio isso aqui você vê os e-mails e qualquer coisa vamos discutindo.
Leo ainda lhe olha desconfiado como ultimamente o irmão não tem estado muito interessado em nada que esteja relacionado ao trabalho ficou ressabiado mas parou para pensar um pouco. Ele acreditava que tudo era devido ao estresse causado pela longa excursão que fizeram. Que tudo que estava sentindo era cansaço e saudades da família. Mas já estavam em casa fazia uma semana inteira então acreditou que seu mal estar tinha passado e voltou sua atenção para os e-mails.
Victor sentou-se à mesa, ajeitou a pilha de papéis na sua frente, não tinha vontade de ler nada, de fazer nada. No fundo sua vontade era de ficar quieto em seu quarto, deitado em sua cama, longe de tudo e de todos, sem cobranças, mas isso estava fora de cogitação naquele momento. Respirou fundo e começou a ler os contratos, como eram meio que repetitivos os textos logo perdeu o interesse e simplesmente olhava para aqueles papéis mas não enxergava mais nada na sua frente, sua mente se esvaziava facilmente nestes últimos dias. Na hora do almoço saiu com o irmão e foram a um restaurante próximo a produtora, não tinha feito muitos avanços em relação aos contratos mas a todo instante tentava não se desviar de seus objetivos.
O dia se passou sem maiores problemas, Victor na produtora leu e assinou todos os contratos, verdade que só leu alguns mas não tinha se dado conta disto, nos últimos tempos fazia coisas automaticamente sem reparar o que estava fazendo isso quando não era simplesmente vencido por um cansaço inexplicável que o fazia ficar na cama o dia inteiro se deixassem.

19 de março de 2012

Escrito por: Monique Figueiredo Neves

Desci até a cozinha, fui preparar a mamadeira da Mari. D. Joana já estava lá, preparando o café.
- Bom dia!
- Bom dia D. Joana. Essa bonequinha aqui acordou assustada hoje.
- Hummm. Será que vai querer ficar no colo o dia todo?
- Espero que não. Tenho muita coisa para aprontar. Essa semana ainda tenho que passar na faculdade para deixar algumas notas que faltaram.
- Entendi. Seu Vitor já levantou?
- Já sim.
- Então vou colocar a mesa, fiz aquele bolo que ele adora.
- Ah D. Joana! O que seria de mim sem a senhora hein?
Ela sorriu e saiu para a sala de jantar, a fim de aprontar a mesa do café. Eu fiquei ali entretida com a mamadeira da Mari, aproveitei e já preparei as da Fê e do Pedro, logo logo minhas espoletinhas estariam aprontando no quarto.
Depois que deixei o quarto o Victor ficou sentando pensando se iria ou não naquele médico. Ir era admitir que tinha problemas mas também não ir era um risco de não sair daquele estado letárgico em que se sentia. Não sabia o que tinha só tinha a certeza que não estava bem. Mas fora meu irmão que indicara. E desde que o Vinicius se envolvera com a Paula eles vinham se estranhando. Logo começou a ouvir um choro. Era Fernanda que acabara de acordar. Levantou-se e se obrigou a reagir mesmo que sua vontade era de ficar ali, trancando naquele quarto, longe de tudo e de todos. Abriu a porta do quarto e viu Fernanda tentando sair do berço enquanto que Pedro só acompanhava com seu olhão arregalado e curioso.
- Tá pensando que vai aonde hein mocinha?
- Papai, colo! Pediu toda manhosa esticando os bracinhos.
Ele a pegou deu-lhe um beijinho carinhoso e logo Pedro também se assanha para sair do berço. Depois de um pequeno malabarismo consegue tira-lo de lá. Deixa os dois no tapete do quarto com alguns de seus brinquedos e vai para o banheiro aprontar o banho deles.
Da cozinha ouvi o choro da pequena e já ia saindo com a Mari num braço e as mamadeiras no outro quando encontro com a Renata, chegando.
- Bom dia! Eu também ouvi. Pode deixar que levo e dou logo o banho destes dois. Hoje parece que vai ser um dia bem quente né!
- Bom dia Renata! É parece sim e te agradeço por que essa mocinha aqui tá toda manhosa hoje.
Logo que terminou de encher as banheiras Vitor voltou ao quarto para tirar a roupa das crianças e viu a porta se abrindo devagar. Respirou fundo, não queria mais brigas mas se surpreendeu em ver que não era eu a entrar e sim Renata.
- Bom dia Renata. Esses dois estão cada vez mais espertos.
- Bom dia Seu Vitor. É verdade. O que aprontaram logo cedo?
- Acredita que essa princesinha já tá querendo fugir do berço? Abri a porta do quarto e ela já estava com uma perninha do lado de fora. Se tivesse impulso ...
- Imagina o que não irá aprontar quando for adolescente então ?
- Não quero nem pensar, até lá terei poucos cabelos porque ela com certeza me arrancará os últimos. Você me ajuda com esses dois?
- Claro! Vamos lá.
Enquanto eles davam banho e a mamadeiras dos pequenos eu aproveitei que a Mari estava quietinha no meu colo e enquanto tomava a mamadeira dela tomei meu café com calma.
Depois de ajudar a Renata com os pequenos Vitor desceu para tomar seu café. Eu estava ali, enrolando mais que comendo. Discutir com ele logo cedo me tirou o apetite. Ele se sentou e me olhou de rabo de olho. Serviu-se do seu café com leite e um pedaço do bolo da D. Joana.
- A que horas é esse médico. Perguntou baixo.
- As 14hrs de quinta-feira. Você vai, não vai?
- Não sei ainda. Tenho que ver no escritório se tem alguma reunião.
- Vitor! É a sua vida, sua saúde que está em jogo. Respondi já um pouco alterada.
- Exatamente! É a MINHA vida, e eu é que decido o que vou fazer dela, entendeu? Respondeu rispidamente.
Calei-me novamente, discutir com ele não iria adiantar em nada. Com a sua teimosia era bem capaz de não ir só por birra.
Deixei a sala e subi com a Mari, o dia estava mesmo muito quente, resolvi dar-lhe um banho logo cedo e aproveitar para colocar minhas coisas em dia pois aquela manhã já não começara bem, como todas as últimas.

9 de março de 2012

Girls...

Mil perdões mais definitivamente não estou conseguindo postar....logo como também gostaria de ver o final da historia  se alguém tiver interesse em escrever no blog é só me passar um e-mail que vou cadastra-la como escrito.... alguém se interessa?

9 de fevereiro de 2012

Boa noite meninas...peço desculpas por não ter respondido aos comentários antes, mais o tempo é algo que anda escasso na minha vida! Sempre tive o blog como um prazer, momento em que me sentia livre pra escrever...descansar...fugir um pouco da correria que é no dia a dia...e o tinha até como uma prioridade, mais no meu atual momento outras necessidades foram tomando esse espaço e foi preciso que eu deixasse um pouco de lado esse cantinho para que pudesse tocar em frente os objetivos da minha vida real da qual não posso fugir! Sendo assim como vocês notaram somente eu continuarei postando e por esse motivo além dos citados anteriormente as postagens serão escassas sim...mais tentarei ao máximo atualizar o blog ao menos duas vezes por mês já que assim como vocês também sinto a necessidade de ver essa historia finalizada! Nesse final de semana atualizarei o blog e depois disso só no final do mês ok..peço desculpas de coração pela demora em dar alguma explicação e agradeço muito pela demonstração de interesse e carinho por esse cantinho imaginário..
Muito beijo a todas...e até logo!

21 de janeiro de 2012

Fui saindo do escritório, assim que sai vi a porta do nossa quarto batendo com força, fui em sua direção assim que ia entrar  comecei a ouvir o horo da Mari, respirei fundo me direcionando até o seu quarto já chegando ao berço, ela chorando assim que me viu já foi passando a mão no rostinho me pedindo colo com uma carinha de assustada, a peguei lhe dando um abraço e lhe acalmando, fui saindo do quarto voltando ao nosso assim que abri a porta o Vitor estava andando de um lado para o outro passando as mãos pelos cabelos como sempre fazia quando estava irritado, eu parei na porta o olhando- Vih!
Ele só levantou a mão fazendo sinal para que eu parasse e não continuasse a falar, eu passei a mão pela cabeçinha da Mari que se encostou deitadinha no meu ombro, balancei a cabeça negativamente- Para com isso Vitor..
Ele me olhou me interrompendo alterado- Não!.é um absurdo eu te peço ajuda e na primeira oportunidade sai espalhando para qualquer um...acabou contando de ontem também..hunn..que seu marido não é homem suficiente pra você..
- Para com isso Vitor..
Ele deu aquele riso nervoso como se tentasse se controlar, eu só me aproximei um pouco mais falando baixo-  Eu não sai falando para qualquer um..eu conversei com meu irmão, a muito ja havia dito q ele que achava que você não estava bem... ele me disse que tinha alguns amigos psiquiatras e como você resolveu aceitar tudo isso só queria marcar uma consulta pra que toda essa situação que estamos passando acabasse de uma vez por todas..
Ele parou me olhando, eu respirei fundo- Se você acha que até então ninguém percebeu o que esta acontecendo contigo se engana e muito...todos as suas volta perceberam o quanto mudou... e admitir isso não é ser fraco..você não tem culpa...não precisa carregar todos os problemas do mundo nas suas costas e nem achar que vão lhe julgar melhor ou pior por precisar de ajuda...só você e eu também sei o quanto esta sendo dificil essa distancia..esses compromissos o quanto a nossa vida esta mudando de uma hora para outra. E ao contraio do que pensa não falei nada de mais para o meu irmão..só pedi o nome dos médicos..! Mais...pode pensar o que quiser...ficar irritado..isso já esta sendo normal...eu só peço que vá nessa consulta Vih..nada mais...só isso!
Ele acabou suspirando se sentando no canto da cama, eu me virei dando um beijo na pequena e saindo do quarto, não queria nenhum tipo de discussão..estava cansada de viver desse modo, sempre brigando como se não fosse possivel existir paz dentro de casa!

30 de dezembro de 2011

Ele deitou seu rosto no meu ombro se aconchegando nos meus braços, deixando suas lagrimas rolar com a respiração forte mais o corpo relaxado de como se tivesse lhe aliviado de alguma forma, ao mesmo tempo que sentia que precisava se isolar, também tinha aquele sentimento de que precisava conversar, contar tudo o que estava acontecendo, tudo o que estava pensando, pedir a ajuda que ele tanto negava que precisava!
Acabamos ficando assim por um bom tempo, eu encostei minhas costas na cabeceira , ele se aconchegou em mim deitando seu rosto no meu peito se deixando adormecer enquanto mexia nos seus cabelos, fiquei o olhando e pensando que já deveria ter tomado uma atitude antes, não tinha como não me culpar, simplesmente o deixei se isolar cada vez mais, com esses pensamentos acabei adormecendo. Após uma noite dessas não havia como ter uma boa noite de sono, acabei acordando cedo, ajeitando o Vitor para o lado, o cobri dando um beijo no seu rosto me levantando em seguida, tomei um abanho rapido, fiz toda a minha higiene saindo do quarto e deixando a porta encostada, assei pelo quarto dos pequenos, ainda estavam dormindo, acabei descendo em seguida, ui direto a cozinha, a D.Joana havia acabado de acordar e estava começando a jeitar a cozinha para fazer o café, eu entrei devagar me encostando na bancada, ela continuou fazendo suas coisas como se não tivesse ninguém ali, falei bom dia ela se virou rapido assustada levando a mão ao peito, eu dei um sorriso pequeno- Desculpa não queria assustar a senhora!
Ela balançou a cabeça negativamente- Estava distraída ainda é cedo para estar acordada!
Eu levantei os ombros puxando um dos bancos- Tenho algumas coisas para resolver hoje então...achei melhor levantar!
Ela consentiu- Então vou fazer o café rapidinho pra você!
Eu consenti ele continuou - E como foi ontem, achei que iriam voltar para jantar mais quando vi o senhor Vitor sair!
- É ele acabou indo, a Tati quis pedir uma pizza, chamou a D.Marisa acabou sendo aquela festa, mais me desculpa eu deveria ter avisado a senhora!
- Que isso querida, acabei nem terminando o jantar, o que ia fazer ontem faço hoje para o almoço!
Eu fiz que sim, ela
 foi colocando alguns pães e frios na minha frente ali na bancada mesmo para que eu me servisse fazendo o mesmo assim que o café ficou ponto, eu fui tomando devagar olhando para o relógio, afinal ainda era cedo pra eu ligar para alguém ficamos ali um tempinho conversando, quando terminei acabei subindo para o escritório, me sentei na mesa abrindo o meu lap top e olhando meu relógio, ia ser a coisa mais chata do mundo acordar o Vini a essa hora ainda mais em um dia que ele não teria aula, mais não ia aguentar esperar mais, acabei já pegando o telefone e discando para a sua casa, quem acabou atendendo foi a Paula com uma voz de sono, eu acabei dando um sorriso sem graça falando quem era e pedindo desculpas, ela já foi respondendo- Imagina, esta tudo bem com vocês..as crianças..aconteceu algo?
- Não..não Paula, esta tudo bem, eu sei que  cedo mais eu precisava falar com o Vini..ele esta dormindo né..
Ela virou para o seu lado na cama passando a mão no seu rosto e respondendo- Não, ele não esta aqui, mais vou chamar espera só um pouquinho!
Eu ia falar que não precisava , mais ela já foi deixando o telefone de lado e se levantando para ir procura-lo, passou pela cozinha, a sala, já foi passando as mãos nos olhos indo em direção ao escritório, já o viu sentado na poltrona lendo bateu de leve na porta, ele virou seu rosto rapido ela sorriu- Sua irmã no telefone!
Ele já se levantou da poltrona olhando o relógio de parede, se aproximou dela já falando em um tom mais preocupado- Aconteceu alguma coisa?
Ela levantou os ombros- Não, ela só disse que queria falar contigo!
Ele fez que sim, passou lhe dando um beijo- Eu vou atender aqui na sala você desliga lá?
Ela concordou voltando ao quarto, o Vini foi pegando o telefone da base já falando oi com aquele tom apreensivo, eu respondi- Bom dia, desculpa essa ligação tão cedo!
Ele já foi me fazendo a mesma pergunta que havia feito a pouco para a Paula- Esta tudo bem, aconteceu algo, quer que eu vá até ai?
- Não, não esta tudo ótimo..é que ...ah Vini, lembra que a algum tempo eu falei com você sobre o Vitor?
Ele foi se sentando no sofá- Claro..lembro sim! Ele te disse algo...
- Pois então...ele acabou admitindo que precisa de ajuda, e como você havia me comentado sobre alguns amigos que você poderia indicar, eu sei que poderia ter ligado mais tarde é só que queria deixar tudo encaminhado, me preocupa todo esse tempo que ele demorou para admitir e seria bom ir em pelo menos uma consulta antes que voltasse todo esse periodo de shows e viagens!
A Paula foi voltando do quarto indo em direção a sala se sentando do seu lado só ligando a televisão, ele já foi se levantando voltando ao escritório- Claro que lhe passo, já havia separo isso quando me pediu mais acabei esquecendo e como não comentou mais nada comigo!
Ela o acompanhou com o olhar, ele parou em frente a sua mesa procurando o bloco que havia anotado, acabou não achando, me pediu um minuto segurando o telefone de lado olhando para porta em direção aonde a Paula estava- Paulinha, você pegou aquela agenda que fica aqui!
Ela o olhou já apontando em direção a mesa do telefone na sala- Esta aqui , peguei ontem para ver um telefone!
Ele voltou até a sala já falando com ela- Sabe que não gosto que tire ela do escritório, ai quando preciso não acho!
Ela já levantou as mãos falando em um tom de brincadeira- Desculpa, desculpa, não vai se repetir senhor Vinicius!
Ele pegou a agenda já achando a parte que havia anotado, foi me passando os números, eu também já fui anotando, assim que terminei fui lhe perguntando- Será que é cedo para ligar?
- Não, a essa hora a secretária já esta no consultório, mais vai ligar para o Juliano ou para o Leandro!
- Eu não sei, qual acha melhor!
- Ambos são os melhores psiquiatras que conheço, mais acredito que o Juliano vai saber como lidar melhor com o Vitor, ele é mais paciente, o Leandro é um pouco direto talvez o Vitor se assuste!
Eu consenti- Então vou ligar! Obrigada e desculpa ter lhe acordado viu Vini!
- Imagina, já estava de pé, mais tarde me liga para falar se conseguiu!
- Pode deixar, beijos!
- beijos!
Ele foi desligando a Paula assim que havia ouvido o nome do seu irmão já ficou mais atenta, assim que ele colocou o telefone novamente na base ela foi lhe perguntando- Psiquiatra..para o Vitor..porque!
Ele só arqueou as sobrancelhas- Nada demais não!
Ele foi se sentando ao lado dela passando a mão pelo seu ombros, ela se virou de frente o olhando- Como nada, se fosse sei lá...qualquer outra especialidade mais um psiquiatra?
- Sim Paula, seu irmão esta lidando com  uma grande mudança na vida profissional, isso as vezs pode o confundir e ele precisar conversar com alguém...
- ué..pra isso ele tem o Léo..a esposa dele..minha mãe..eu..
Ele acabou a olhando mais sério- Você..
Ela foi gaguejando- è..pelo..pelo...menos eu..eu...ahh..apesar de tudo o que aconteceu se o Vitor quisesse falar comigo já teria falado!
- Ele fala, você que não dá abertura não é?
Ela ficou o olhando ele continuou- Eu só sei que isso não é para sair daqui, não quero que comente isso com o Leo..a D.Marisa ninguém...mais seu irmão esta passando por uma fase complicada e precisa de todo o apoio, inclusive da família..espero que isso sirva para a senhorita abaixar a guarda de uma vez por todas...
Ela só abaixou o olhar ficando pensativa e calada, eu assim que desliguei o telefone fui ligando para o consultório, conversei com a secretária acabei conseguindo uma consulta para a semana seguinte, achei ótimo pois já marquei em um horário que não teria aula e a Renata estaria com as crianças. Ter dado esse primeiro passo já me causava certo alivio, só de pensar que ele admitia ajuda já era um avanço independente de qualquer diagnóstico.
Abei ficando ali pesquisando algumas coisas na internet deixando o tempo passar um pouco, pari de ler quando a porta do escritório abriu, já olhei era o Vitor ele ficou me olhando- Oi, o que esta fazendo!
Eu já fui me levantando me aproximando dele- Bom dia amor, vem aqui, quero te falar uma coisa!
Ele encostou a porta o levei até a cadeira, peguei o bloco com o telefone me sentando no canto da mesa lhe mostrando- Tem uma consulta na quinta da próxima semana as 14..
Ele ficou olhando sem entender muito bem- Como assim!
Eu fiz carinho no seu rosto- Eu so quero que você fique bem meu amor só isso!
Ele respirou fundo como se já tivesse compreendido, só fez que sim com aquele mesmo olhar triste e distante que ele havia adotado nos últimos tempos, eu fiz carinho no seu cabelo- Fiz mau em marcar?
Ele fez que não - Eu preciso não é...quanto antes melhor!
Eu fiz que sim me inclinando dando um beijo na sua testa, ele continuou olhando o papel deu um suspiro dizendo baixo- você conhece ele?
Eu balancei a cabeça negativamente- Nâo mais o Vini me disse..
Ele já arregalou os olhos falando sério- Quem...?
Eu o olhei- Quem o que Vih...
Ele já se levantou naquela irritação repentina- Quem disse o que..o Vinicius seu irmão? ele que passou esse médico foi..
Eu levantei os ombros- Foi é um colega dele e..
Ele já deu aquela risada mais nervosa- Não acredito..eu não acredito nisso...como se não bastasse eu não ser homem suficiente para enfrentar isso e ter que pedir sua ajuda você ainda me conta isso par ao seu irmão...
Eu só me levantei- Calma Vih eu só..
- Não não....o que...já contou para ele tudo o que aconteceu ontem...é um um psiquiatra que ele quer me passar ou tem algo mais...
- Vitor...eu..
- Não...não tem desculpa..era justamente por isso que eu queria resolver isso sozinho...sozinho...pra não ter ninguém me julgando ou me apontando o dedo como um fraco que eu sou....
Ele foi indo em direção a porta- Mais muito obrigado ...sua ajuda foi a ótima...essa humilhação publica era tudo o que eu precisava nesse momento..
Ele saiu batendo a porta antes mesmo que eu falasse algo, eu só passei a mão no rosto respirando fundo...

6 de novembro de 2011

Eu lhe olhei dando um sorriso pequeno, fiz carinho na sua mão, fomos o restante do caminho assim, logo que chegamos em casa já fui abrindo o portão e estacionando o carro, o Vitor desceu primeiro eu tirei o cinto fazendo o mesmo em seguida, ele abriu a porta de trás, deu um sorriso pequeno olhando os três, eu abrir a outra porta, ia falar ele me olhou dizendo baixo acho brincaram tanto que até cansaram, dá até pena de mexer com eles....
Pior que dá, mas temos que tirar eles daqui né? Me ajuda?
Pega só a Mari eu levo esses dois pequenos e depois pego as bolsas deles!
Eu consentir, fomos tirando os pequenos, eu lhe ajudei ajeitando os dois no seu colo, peguei a Mari encostei a porta do carro já seguindo em direção da porta de casa abrindo para que pudéssemos entrar.
Ele entrou logo em seguida já fomos subindo com os pequenos ajeitando cada um em seu canto, seguindo aquela rotina de trocar fraldas, roupas e tudo mais, assim que ajeitei a Mari no berço, me afastei dela apagando a luz do quarto e encostando a porta, desci para fechar as portas e apagar as luzes, passei pela cozinha tomando um pouco de água, deixei o copo de lado, passei pela sala pegando as bolsas, olhei as escadas respirei fundo, eu só queria, desejava que ele realmente estivesse bem novamente, subir indo em direção ao quarto dos pequenos, ele já não estava mais ali, eu me aproximei devagar deixando tudo sobre a poltrona olhei os dois dando um beijinho em cada, deixei o quarto encostando a porta, seguir ao meu, o Vitor não estava ali, olhei em direção ao banheiro a porta estava encostada, sua roupa jogada sobre a poltrona, me sentei no canto da cama tirando minha sapatinha, me deitei fechando um pouco meus olhos, deixando meus pensamentos irem longe, acabei sem perceber cochilando ali assim mesmo.
O Vitor assim que terminou seu banho, desligou o chuveiro pegou sua toalha se secando, secando os cabelos, deixou o box encostando a porta, parou em frente ao espelho se olhando, passou a mão nos cabelos, olhou a porta, se olhou novamente acabou dando um sorriso pequeno, terminou se secar, enrolou a toalha na sua cintura, foi deixando o banheiro, me olhou ali deitada, se aproximou devagar, deitando ao meu lado, eu abrir meus olhos rápido me assustando, ia me levantar, ele me puxou para mais próximo dele me abraçando, me envolvendo em seus braços, eu parei lhe olhando, estava com tanta, mas tanta saudade que só em ter ele assim bem próximo de mim já me deixava nas nuvens, ele levou sua mão ao meu rosto fazendo carinho, me se virou ficando sobre o meu corpo, eu fiquei lhe olhando, perdida naquele olhar que só ele sabia me dá, ele levou seus lábios aos meus passando devagar, deixando que ele brincasse com os seus, eu soltei um suspiro, fechei meus olhos devagar, dizendo baixinho que saudade de ter você pertinho assim de mim meu amor, que saudade Vih!
Ele mordeu minha bochecha, entrelaçou sua mão em meus cabelos, me calando com um beijo intenso que fez todo meu corpo vibrar com aquele carinho, eu retribuir, o abracei forte, ele desceu com seus lábios pelo meu pescoço dando leves mordidas e distribuindo beijo, sua mão foi descendo em direção a minha cintura deixando adentrar pela minha blusa, eu mordi meus lábios soltando um sorriso, desci minha mão pela suas costas, ele se afastou um pouco me olhando, eu me curvei me levantando pra tira minha blusa ele me ajudou, levou suas mãos as minhas costas abrindo o fecho do meu sutiã o tirando, era bom demais ter ele assim, e assim de volta sendo o meu, o meu Vih, ele jogou minha roupa de lado, se afastou um pouco de mim, eu me deitei novamente, ele levou suas mãos a minha calça abrindo o portão e o zíper tirando minha calça, eu fiquei apenas lhe olhando, olhando seu toque, seus olhares, ele jogou a calça de lado, segurou minha perna distribuindo beijos e mordidas eu soltei um gemido eu já me sentia totalmente perdida com ele ali perto de mim, me dando carinho, atenção, eu o puxei contra a mim, desci minha mão pela sua barriga tirando sua toalha, fomos nós entregando aquele momento de caricias, de beijos, abraços e mordidas, eu suspirei ao seu ouvido dizendo baixo ahhhh Vih, Vih como eu te amo amor, como eu te amo, que saudade, que saudade, faz amor comigo faz, faz meu lindo.... Eu mordi seu ombro, ele virou seu rosto me olhando, mordeu minha bochecha dizendo baixo eu faço, faço, mas.... mas continua assim hum, continua?
Eu quero você Vih!
Eu sei linda, eu também quero, mas continua hummm...
Eu lhe olhei levei minhas mão em seus cabelos entrelaçando lhe puxei lhe dando um beijo intenso, ele foi levando sua mão de encontro ao meu ponto fraco me acariciando da forma que só ele sabia como me provocar e me deixar louca, eu soltei um gemido baixo próximo ao seu ouvido, dando uma mordida na sua orelha, suas mão me acariciava cada vez mais e mais, eu já estava tão tomada por aquele desejo que nem havia reparado nada, só no quanto eu o queria e nada mais...
Eu abrir meus olhos lhe olhando, ele estava com uma expressão séria, eu sorrir passando meus dedos nós seus lábios dizendo baixinho o que foi hum? Me ama Vih!
Ele respirou fundo abaixando seu rosto, eu levantei seu rosto lhe dando um beijo novamente me ama amor, não está me ouvindo não hum?
Ele respirou fundo me olhando, se afastou sério, eu lhe olhei sem entende, ele deitou de bruços abaixando seu rosto, eu me virei de lado dando um beijo no seu ombro, passei a mão em seus cabelos dizendo baixo o que foi Vih? Olha pra mim hum... Eu, eu fiz alguma coisa errada? Olha pra mim amor... Eu continuei mexendo em seus cabelos distribuindo beijos pela suas costas, ele se afastou um pouco mais dizendo baixo para! Você sabe, já sabe o que aconteceu....
Eu me sentei na cama séria lhe olhando, puxei meu lençol me cobrindo, ele puxou o outro lençol se cobrindo rápido e se ajeitando a cama, eu fiquei lhe olhando esperando que ele me dissesse algo, ele passou a mão em seus cabelos dizendo em um toma bravo não fica me olhando assim, não fica! É nem vem me dizer que acontece, porque isso não acontece!
Ele levou as mãos ao rosto, levando em direção ao seu cabelo dizendo nervoso, porque comigo? Porque isso de novo comigo, porque? Droga! Droga....
Eu fiquei lhe olhando me aproximei devagar, levei a mão em seu joelho, ele a tirou rápido dizendo já disse pra você não fica me olhando assim e nem vem dizer que isso acontece, porque isso não acontece, eu sou homem, homem e isso não pode!
Mas aconteceu Vitor! Mas.... mas me deixa tentar mais um pouquinho hum, deixa, eu me aproximei lhe abraçando ele tirou meus braços balançou a cabeça negativamente dizendo não dá, você não percebe isso? Não dá eu não consigo, não consigo pronto, assumo, eu não consigo, sou fraco, sou o que mais você está imaginando aí e não tem coragem de falar.
Eu não estou imaginando nada Vitor!
Está, eu sei que está, deve está me chamando de fraco, como eu fui anos atrás, deve até, até está pensando besteira como pensou anos atrás, mas eu não tenho culpa, eu não tenho!
Eu não estou pensando nada Vih, eu só quero que....
Ele me interrompeu dizendo você quer um homem de verdade, para te satisfazer, um homem que seja forte de enfrentar os problemas, os obstáculos que surge e eu não sou nada disso! Eu sei e que saber, quer saber mesmo eu acho que você tinha que me deixar, me deixar aqui sozinho, ir, ir atrás.... Ele se calou passou a mão em seus cabelos como se estivesse a ponto de explodir, eu fiquei lhe olhando sem ação, só vir seus olhos ficarem umidos e ele passar cada vez mais as mãos em seus cabelos como se um desespero que houvesse lhe dominado, eu me aproximei mais lhe olhando, segurei suas mãos já sentindo algumas lágrimas rolar dos meus olhos e ele dos seus, eu levantei seu rosto, ele balançou a cabeça negativamente se deixando chorar, eu lhe abracei forte ele disse baixo quase sem voz eu.... eu preciso.... Ele respirou fundo criando coragem para falar, eu preciso de ajuda, eu preciso de ajuda, eu estou bem, eu não estou bem, eu preciso, preciso de ajuda!
Eu lhe abracei mais forte, me afastei segurando seu rosto com as minhas mãos, fixei meus olhos aos sues dizendo eu, eu vou te ajudar Vih, só confia em mim, confia em mim meu lindo, eu vou te ajudar!

25 de outubro de 2011

Comunicado

Boa noite!!!!!!


Olá meninas e queridas leitoras, aqui estou eu para fazer um comunicado e pedir desculpas pela falta de postagem, mas explicarei os motivos....
Infelizmente nós últimos dias tem sido tudo muito corrido tanto para mim como para a Carol, e trabalho, reuniões, eventos, aulas e o tempo para as postagens e para a net tem sido pouco, sabemos que andamos em falta por aqui, mas pretendemos ainda continuar com a história, pretendo também nesse feriado que está chegando fazer algumas atualizações, bom é isso espero que vocês entendam e nós desculpe pela falta!!!

Bjos





5 de outubro de 2011

O Leo foi se sentando ao outro sofá de frente para nós, olhou o Vitor dizendo e então como está?
Ele lhe olhou arqueando as sobrancelhas, disse tentando disfarçar sua voz desanimada, eu estou bem e você?
Eu também cara, que bom que você veio para cá, vou confessar que já estava começando a sentir saudade de te pentelhar, hoje eu não quero falar de trabalho, não quero saber de problemas, quero aproveitar que vamos nós reunir e aproveitar esse momento familiar que parece que tem diminuído entre nós...
A Tati deu um sorriso nós olhando, olhou o Leo dizendo você sabe o quanto adoro nossas reuniões, por mim tinha que ter uma por semana e olhe lá...
Eu rir consentindo, ela já foi pegando o telefone, discando o número da D. Marisa, assim que começou a tocar a Paula que estava com o Vinicius ali pela sala mesmo, já foi se levantando e indo atender.
Alô?
Tati?
Sou eu mesma Paula, tudo bem?
Tudo sim e aí? O Matheus aconteceu está bem? Alguma coisa?
Nossa, calma está tudo ótimo, estamos todos bem e o loirinho está aqui brincando, bagunçando com os primos.
Hum que coisa boa hein, saudades dessa turminha!
Então porque não vem matar ela hein? Liguei para convidar sua mãe e você também para vim jantar conosco, estamos todos aqui, e então o que me diz?
Minha mãe com certeza vai, agora eu não sei....
Porque? Já tem compromisso!
Não nenhuma.
Então o te impede?
Ah o Vinicius está aqui, num sei se ele vai querer ir, preciso ver com ele...
Então veja isso e vamos ficar esperando vocês aqui, avisa a D. Marisa?
Agora mesmo, bom se eu decidir ir mais tarde eu chego aí...
Então ótimo, até mais...
Até...
A Tati foi desligando o telefone o deixando de lado, se sentou ao lado do Leo mexendo em seu cabelo dizendo sua mãe vem certeza, agora a Paula vai ver com o Vinicius....
Ele apenas consentiu, a Paula assim que desligou o telefone já olhou sua mãe que estava na cozinha, mostrou o telefone dizendo era a Tati ela ligou para convidar a gente pra ir jantar com eles, até o Vitor hoje está lá...
Ela lhe olhou, se aproximou dizendo ele está lá mesmo? Que noticia boa, estava ficando preocupado com seu irmão com essa mania de querer ficar sozinho em casa, sinal de que essa fase está passando num é mesmo?
O Vinicius lhe olhou, acabou dizendo alto com seus pensamentos, nem sempre...
Ela lhe olhou dizendo preocupada você acha que ele pode não está bem?
Ele suspirou lhe olhando, disse sério eu já conversei sobre esse assunto com a Paula, já tentei conversar com a minha irmã sobre isso, o que ele tem num é só um cansaço, um desanimo qualquer ele precisa de ajuda e não quer enxergar isso, mas pra ele receber essa ajuda ele tem que ser o primeiro a assumir que precisa disso!
Ela respirou fundo, olhando os dois, seus olhos foram se enchendo de água, se sentou próxima a eles dizendo ele sempre foi assim preocupado demais, quando algo não estava saindo como ele deseja ou quando brigava com alguém sempre preferiu se fechar, ficar no canto dele, só que agora eu, eu ando enxergando um Vitor sem vida, perdido no mundo e não sei o que fazer, não sei e dói demais ver meu menino desse jeito e já te falei Paula, já te falei milhões de vezes que está mais do que na hora desse clima chato entre você e seu irmão passar, isso não faz sentido ele sente sua falta e eu sei que você sente a dele e agora mais do que nunca ele precisa de mim, de você, da família dele....
Mas mãe...
O Vinicius lhe olhou dizendo sua mãe está certa Paula, isso já é passado, você também tem que aprender a passar uma borracha nas coisas, vocês são irmãos e já nem existe razão para tudo isso, se alguém tinha que está chateado ainda por essa história era eu e eu já esqueci porque você não pode fazer o mesmo?
Ela balançou os ombros, ele que num fala comigo!
Porque você não fala com ele e nem dá chance pra isso Paula e ouvir bem quando você disse no telefone que não sabia se ia, se a D. Marisa realmente for, você vai também...
É você não vai comigo? A Tati também te chamou...
Eu quero que você vá por eles não porque eu vou ou não...
A D. Marisa se levantou consentindo e já dizendo olhando os dois, vamos todos com certeza! Bom preciso subir então e arrumar algumas coisas minhas e depois vou ver se preparo algum doce pra levar....
Ela foi deixando os dois por ali pela sala, seguiu para o seu quarto indo cuidar das suas coisas... A Paula só ficou lhe olhando subir, se ajeitou próxima ao Vinicius, ele lhe abraçou dando um beijo carinho no seu rosto dizendo baixo ouviu o que eu te disse né minha anjinha, chega disso, chega de briga, de climas, não existe mais razão para isso, seu irmão já percebeu que e você nascemos um para o outro, assim como ele e a minha irmã, a Tati e o Leo e os outros tantos milhões de casais apaixonados que existem por esse mundo a fora....
Ela acabou sorrindo, levantou seu rosto tentando lhe olhar, fez carinho na sua mão dizendo só você mesmo, para me fazer sorrir, me fazer sentir bem, me dá os melhores conselhos, será que eu já disse hoje o quanto eu amo esse meu professor lindo?
Ele sorriu, os dois ficaram ali se curtindo durante boa parte da tarde...
Eu e a Tati depois de muito conversamos, decidimos ir a cozinha eu fui lhe ajudando mesmo contra a gosto com os preparativos do jantar, o Vitor apesar de algumas vezes longe se esforçava ao máximo para entrar em alguma conversa, a curtir os pequenos, a pequenininha e o Matheus.
Assim que a Fê se cansou de brincar, ela foi deixando tudo de lado, se levantou indo em direção ao Vitor pedindo colo, ele lhe olhou dando um sorriso pequeno, lhe ajeitou no seu colo dando um beijo, cansou minha pequena?
Eu acabei deixando a Tati na cozinha me aproximei olhando os pequenos, me aproximei do Vih passei a mão no seu ombro tudo bem por aqui?
Ele levantou seu rosto respondendo, acho que alguém cansou...
Eu consentir, o Leo nós olhou, olhou seu relógio soltando um suspiro se levantou, bom eu vou ver se a D. Tatiana precisa de ajuda se não vou tomar um banho e acho que também dá um banho nesse rapazinho que já correu o dia todo!
Eu preciso e trocar a fralda desses meus pequenos e dá a mamadeira da minha bonequinha, me ajuda Vih?
Claro...
Pode trocar eles no quarto do Matheus, eu vou subir tomar um banho rápido e já volto...
Ok cunhado!
Ele já foi deixando a sala, passou pela cozinha só avisando a Tati que estava subindo, ela que já estava com tudo adiantado foi deixando a cozinha, me olhou dizendo vai trocar eles agora?
Vou, posso subir ou ainda precisa de ajuda?
Não ainda e cedo e agora só falta colocar a mesa, mas isso e rapidinho está tudo no forno assim que a D. Marisa chegar eu coloco a lasanha para assar...
O Vitor me olhou dando um sorriso pequeno hum lasanha é?
Uhum e com aquela massa que você gosta!
Isso é bom....
A Tati riu, eu me abaixei pegando o Pedro, olhei a Tati vou lá e já volto!
Fica a vontade amiga, sabe que está em casa num sabe disso?
Claro que sei, obrigada!
Imagina!
Eu olhei o Vitor, vamos?
Ele se levantou com a pequena, pegou o Pedro do meu colo, eu peguei a pequenininha e a bolsa, fomos subindo, entramos no quarto do Matheus, ele já foi ajeitando os dois por ali, pediu a bolsa, eu lhe entreguei ele já foi separando as fraldas, eu fiquei lhe olhando, me aproximei ajeitando a Mari no berço para poder ajudar o Vitor, fiquei lhe olhando, soltei um suspiro me aproximando os pequenos, fomos tirando as roupinhas deles, eu olhei o Vitor, ele continuo trocando a pequena calado, eu voltei minha atenção ao pequeno tirando a fralda molhada e colocando outra, lhe dei um beijo no rosto dizendo baixo queria que o papai de vocês soubesse sabe o que meu amor, que a mamãe ficou muito, muito feliz por ele ter vindo passar a tarde conosco, por ter saído de casa e está aqui ao lado da família que tanto ama ele...
Ele ficou me olhando, terminou de vestir a Fê lhe ajeitou no colo, eu vestir o short do pequeno lhe ajeitando o peguei, me virei olhando o Vitor, ele passou seu braço pelo meu ombro me puxando para mais próximo dele, deu um beijo delicado no meu rosto dizendo baixo eu sempre, sempre vou está perto de vocês, sempre você e esses pequenos são tudo, tudo pra mim, eu quero e eu vou ficar bem por vocês, eu juro!
Eu consentir, fiz carinho em seu rosto lhe dando um beijo carinhoso, dei um beijo na pequena que estava me olhando, sorrir brincando com ela ciumentinha linda...
O Vitor sorriu, ele olhou a pequenininha no berço, ela estava quase adormecida, eu olhei o Pedro no meu colo, fui entregando ele ao Vitor, ele ajeitou os dois no colo, eu peguei a Mari do berço antes que ela pegasse no sono, fui me sentando com ela na poltrona e pegando sua mamadeira lhe dando antes que ela pegasse no sono, o Vitor ficou ali próximo de nós apenas olhando.
O Leo assim que terminou de tomar seu banho e se vestir desceu para pegar o Matheus para lhe dá banho, a Mari como havia adormecido depois de mamar acabei lhe ajeitando no berço e descendo com o Vitor e os pequenos....
A Tati já havia colocado a mesa, assim que nós sentamos a sala, já ouvimos a campainha, os pequenos como estavam cansados, ficaram no colo, a Tati foi abrir o portão, em seguida já fomos ouvindo as vozes deles entrando animado...
Eu e o Vitor nós levantamos já cumprimentando o Vini, a Paula e a D. Marisa, o Leo assim que ouviu a movimentação foi descendo com o loirinho, fomos todos nos acomodando e já começando a conversar, o Vitor pelo menos ao meu olhar me parecia bem melhor do que estava nos últimos dias, a Paula mesmo orgulhosa e sem querer dá o braço a torcer também parecia querer se aproximar dele, mas sem saber como ainda, a tarde e a noite ao lado de pessoas que a gente gosta, ama e sempre muito perfeita e naquele momento eu e principalmente o Vitor estávamos precisando disso de esquecer os problemas e apenas curtir.
A Tati assim que viu todos reunidos foi a cozinha colocando a lasanha no forno não demorou muito para ficar pronta e logo está todos em volta a mesa, o jantar foi ótimo em volta de muita conversa, o Vitor as vezes que tentava se perder no seu olhar, nas suas palavras sempre havia alguém para lhe chamar de volta e tentar fazer ele participar da conversa....
Depois de mais algumas horas, eu e ajudei a Tati a recolher tudo e a organiza sua cozinha, a D. Marisa e a Paula ficaram ali babando nos pequenos, enquanto os homens conversava um pouco, assim que os meus pequenos pegou no sono, a D. Marisa ajeitou os dois próximo ao Vitor, foi a cozinha se aproximando de mim, nós olhou precisam de ajuda?
Eu me virei lhe olhando, mostrei o prato que eu ia secar dizendo esse foi o ultimo!
Ela respirou fundo me olhando, olhou para a sala dizendo ele me parece bem ou e impressão minha?
Não, ele está bem sim, pelo menos hoje....
Que bom, eu ando tão preocupada com ele.
Eu sei D. Marisa eu também estou, não tem sido fácil, eu quero ajudar, mas não sei como ele num aceita ouvir a palavra ajuda, nada... Assim fica muito mais complicado!
Eu imagino, mas ele vai ficar bem, eu sei disso, eu tenho fé...
Ele que estava na sala, se levantou pedindo licença, foi a cozinha parou na porta ouvindo o final da conversa, me olhou sério dizendo vamos? Já está tarde e os pequenos já até dormiram...
Eu levantei meu rosto me olhando, me desencostei da pia dizendo vamos sim, já deu tempo do seu irmão e da Tati enjoar de nós....
Ela riu dizendo isso nunca e voltem sempre, sabe o quanto tenho saudade disso!
Eu sei sim, pode deixar que voltamos sim, eu fui me despedindo das duas, o Vitor se aproximou fazendo o mesmo, a D. Marisa lhe deu um abraço apertado, ele só lhe olhou sem dizer nada, voltamos a sala nos despedindo dos demais, o Leo e a Paula nós ajudou com as crianças e as bolsas, assim que ajeitamos nossa turminhas demos tchau novamente a todos, eu olhei o Vitor lhe mostrei a chave, ele só balançou a cabeça negativamente, eu entendendo só consentir, entrando no carro e já colocando o cinto, ele fez o mesmo, me olhou dizendo só hoje pode ser?
Pode, claro que pode!
Eu já fui dando partida no carro, acenei e em seguida já fui seguindo o caminho de casa.
Fomos em silencio boa parte do caminho, ele virou o rosto olhando os pequenos, se virou novamente, me olhou, passou sua mão no meu joelho fazendo carinho, fechou seus olhos encostando a cabeça no encosto dizendo baixo eu não quero que pense que estou doente, eu não estou doente e não existe motivo para se preocupa eu só andava cansado só isso, mas passou, passou...

4 de outubro de 2011

Ele só soltou aquele riso nervoso- Não, eu não tenho que te provar nada, eu estou bem, será que não consegue parar de me cobrar nem um segundo que seja! Você não percebe que me cobram em todo os cantos que eu vou e que aqui em casa é o único lugar que eu tenho pra respirar, pensar sozinho..me deixa fazer isso por favor!
Eu balancei a cabeça negativamente, respirei fundo me virando e saindo do quarto antes que eu explodisse com ele, sentia que não tinha mais paciência para isso, ele trancado se isolando longe de mim e das crianças, era uma sensação de magoa por ele não querer se ajudar e de preocupação por não saber mais o que fazer.
Acabei descendo , já me aproximando da Renata com as crianças, a Mari que estava na cadeirinha já foi pedindo colo, eu me aproximei a pegando olhei a Renata- Me ajuda a arrumar eles?
Ela me olhou curiosa- Para sair?
Eu respirei fundo dizendo que sim e completando- Vou dar uma passada na casa da minha cunhada , ver meu afilhado se eu ficar aqui em casa o resto do dia nem sei mais!
Ela fez que sim ja se levantando e dizendo que ia arrumar os dois, eu consenti dizendo que arrumaria as coisas da Mari, já fui subindo em seguida indo ao quarto dela arrumando suas coisinhas, queria sair de casa poder respirar conversar com alguém.
O Vitor assim que sai só se levantou da poltrona passando a mão nos cabelos com certo nervosismo, foi em direção a janela tentando respirar fundo, era um sentimento tão estranho que não sabia explicar, no fundo sabia que não estava bem, mais também não queria que pensassem que era um fraco e que precisasse de ajuda, quando estava viajando só pensava quando estaria em casa para poder estar perto da familia, e agora que estava ali com todos a sua volta estava se deixando abater dessa forma. Ele só foi se aproximando da cama se sentando no canto da cama pensativo, tentando juntar forças para sair dessa situação!
A Renata acabou arrumando os pequenos e suas coisinhas, eu fiz o mesmo com a Mari, ela já me ajudou a colocar as bolsas e eles no carro, eu só subi para colocar minha sapatilha e pegar minha bolsa, entrei sem ao menos olhar para o lado, ele levantou o rosto me acompanhando com o olhar, fui ao closet vestindo meu sapato e pegando minha bolsa já saindo e falando- Eu vou na Tati com os pequenos, tchau!
Ele ia falar mais eu bati a porta antes, ele só abaixou o rosto novamente, eu só passei a cozinha avisando a D.Joana e saindo em seguida, acabei deixando a Renata na sua casa indo em seguida para a casa da Tati, assim que cheguei desci do carro apertando a campainha, em afastei voltando e vendo se os pequenos estavam bem, não demorou muito para ela vir abrir o portão, já deu um sorriso- Nem acreditei quando vi na câmera!
Eu levantei os ombros- Atrapalha muito uma visita sem avisar?
Ela riu se aproximando e me dando um abraço- Isso nunca ...
Eu sorri ela se afastou já olhando o carro- Ah que bom que vou ver esses anjinhos, o Matheus vai amar!
Eu sorri ela foi abrindo a porta do carro, a Fê e o Pedro já foram fazendo farra, o Leo vendo toda a movimentação acabou saindo, já olhou surpresa- Cunhada..tudo bem?
Eu fiz que sim - Vim fazer uma visita!
- Hun...ótimo! Vou ajudar vocês com essa turminha!
Eu me aproximei tirando primeiro o Pedro e a Fê do carro, ele já foram abraçando e dando beijo no Leo que foi os levando para dentro, a Tati acabou me ajudando com a bolsa e a pequena, fui trancando o carro e entrando com ela, chegando a sala o Matheus e os pequenos já estavam naquela bagunça, eu balancei a cabeça negativamente - meu Deus!
Ela riu- Deixa..deixa brincarem que ai o Matheus me da sossego  um pouquinho!
Eu fui deixando as bolsas em um canto indo em seguida dar um beijo no Matheus, ele retribuiu mais empolgado com os pequenos acabou não dando muita atenção, o Leo riu - É assim que cumprimenta sua madrinha rapazinho!
Eu fiz carinho no seu cabelo- Deixa né...esta brincando né loirinho!
Acabei me afastando, a Tati estava sentada no sofá com a Mari, me aproximei me sentando ao lado, ela me olhou- Como esta linda, e crescendo rapido demais!
Eu fiz que sim - o Matheus também,  e a tia desnaturada aqui longe!
Ela balançou a cabeça- Ah eu só com ele já acho complicado ficar saindo de casa, imagina você!
- É um pouquinho, mais hoje precisava sair se não iria enlouquecer!
Ela me olhou, olhou o Leo brincando com as crianças e dizendo baixo- E o Vitor esta melhor?
Eu levantei os ombros- Do mesmo jeito!
Ela só deu um suspiro- Estava conversando com o Leo hoje no almoço, será que não esta na hora de ele procurar alguém?
- Eu já falei Tati..mais de uma vez..só que não adianta, cansei sabe, eu não posso obrigar ele a se cuidar!
Ela consentiu, o Vitor logo que eu sei ficou mais um tempo ali no mesmo lugar pensando, logo se levantou indo em direção ao banheiro tomando um banho, ia tentar tomar uma atitude, se levantar antes que tudo ficasse cada vez pior, acabou se vestindo, arrumando o cabelo, pegando sua carteira levando a bandeja que eu havia levado ao quarto e mau tocado, foi deixando sobre a bancada da cozinha a D.Joana que estava ali organizando a louça olhou- O senhor nem comeu!
Ele balançou a cabeça- Não estou com muita fome não D.Joana! Bom, eu vou dar uma passada na casa do meu irmão !
Ela fez que sim, ele foi se despedindo e saindo em seguida, apesar de não se sentir com animo para sair, precisava deixar aquela sensação ruim de lado e tentar se ajudar. Acabou indo para a casa do Leo, estavamos ali na sala conversando quando a campainha tocou, o Leo que acabou indo atender, já voltou falando que era o Vitor, eu olhei achando estranho a Tati só levantou os ombros, o Leo foi saindo indo abrir o portão, assim que abriu já olhou- Agora sim vai chover, primeiro minha cunhada, agora você!
Ele só forçou um sorriso- É...vim dar um oi!
Ele consentiu- Entra!
Ele foi entrando e já falando- Desculpa não ter ido ao escritório hoje mais...
O Leo foi o interrompendo- Tudo em, acabei não indo hoje também, resolvi algumas coisas daqui de casa mesmo, mais amanhã temos que ver algumas coisas porque esse sábado tem show!
O Vitor fez que sim- Vamos ver sim!
Os dois foram entrando, eu já olhei o Vitor, ele foi se aproximando de onde os pequenos estavam brincando deu um beijo em cada a Fê só sorriu- Binquedo papai!
Ele lhe deu um beijo dando um sorriso pequeno, se levantou se afastando em seguida, foi se aproximando da Tati lhe dando um beijo ela olhou- Tudo bem?
Ele fez que sim, se inclinou me dando um beijo carinhoso, eu fiquei olhando um tanto sem entender, a Tati já foi falando- Que bom vocês aqui, já que estamos todos reunidos estou até pensando em chamar a D.Marisa para jantar!
O Leo olhou- Uma boa ideia hein!
Ela me olhou de volta- Isso se forem ficar até o jantar né, que eu acho um absurdo se não ficarem!
Eu ri- Bom..acho que hoje é o dia de enjoar da minha visita!
Ela riu, o Vitor só consentiu, acabou passando a mão no meu joelho fazendo carinho, eu passei minha mão sobre a sua, sentia falta dele, do seu carinho, acabei aproximando meu rosto dando um beijo ao seu, ele deu um sorriso pequeno, a Tati já foi se levantando dizendo que ia chamar a D.Marisa...

26 de setembro de 2011

Leitores do meu coração, essa semana estou em uma viajem e infelizmente não terei como efetuar minhas postagens! Peço desculpas , mais lhes desejo uma ótima semana!
Bjus

24 de setembro de 2011

Ele deu um suspiro me olhando, ajeitou a Mari no seu colo, me olhou de canto, acabou dando um sorriso pequeno dizendo, sabe eu vim aqui além da saudade claro, mas também para conversar com você, sabe aquela ideia da clinica que conversamos outro dia lá na faculdade lembra?
Lembro sim, o que tem?
Não mexeu contigo nem um pouquinho?
Claro que sim né Vini, esse sempre foi o meu sonho, mas...
Mas o que? Não pensa em atuar novamente como médica?
É a minha maior vontade, você sabe disso, por mim teria voltado logo depois dos pequenos, mas aí veio essa bonequinha, veio as aulas na faculdade que já foi uma briga que acabei deixando esse sonho para mais tarde, mas a clinica sempre foi o meu sonho todo mundo sabe disso, mas o Vih investiu o que tinha e o que não tinha nesse cd, dvd então...
Ele me interrompeu dizendo, sim eu sei, a D. Marisa já me falou isso, mas vamos ser sinceros, eles estão estourando e se estão estourando significa que estão lucrando, e uma parceria não sairia tão caro assim para você investir, eu como você sabe não vou pode atuar diretamente, mas vou estou pensando em investir, cuidar pelo menos da parte administrativa, mas eu queria você comigo nessa, o que acha hein?
Seria perfeito Vini, perfeito! Mas eu, eu.... Eu suspirei pensativa, lhe olhei mais séria dizendo por mais que eu não tenha gastos nenhum aqui em casa, o que eu ganho e tenho guardado num dá nem para o início, o projeto pelo que percebi é grande, para eu entrar nessa eu precisaria conversar com o Vih só que do jeito que ele anda é difícil ele me ouvir em alguma coisa....
Eu entendo, mas eu queria pelo menos ter uma garantia de que a gente pode segurar esse lugar para ti, seria perfeito pensa, por mais que o investimento seja alto, vai ser algo nosso, vai pode fazer seus horários da forma que achar melhor, atender o número de paciência que preferir, sem precisar se cansar, se desgastar como é num hospital, eu só quero que pense e me diga que posso segurar esse lugar para você, só isso...
É então o que me diz minha irmã?
Eu acabei sorrindo, tentadora essa proposta, mas vamos fazer assim, eu penso, tento conversar com o Vih e te dou uma resposta definitiva, prometo que não vou demorar....
Jura?
Juro!
Ótimo, ótimo! Ele olhou a Mari deu um sorriso, me olhou dizendo baixo acho que alguém aqui está com sono...
Quer me dá ela?
Não, deixa ela aqui está tão gostoso!
Eu consentir, me ajeitei melhor no sofá e então como anda? Está tudo bem? Você e a Paula como está?
Tudo ótimo.... Cada dia melhor para dizer a verdade, aquela menina me pegou de jeito mesmo, acho até que logo, logo vai ter casamento....
Hummm, jura?
Brincadeira... Querer eu até queria sabe, mas ela precisa terminar a faculdade dela, os cursos....
Sei, sei como é isso!
Eu e o Vini ficamos um tempo ali conversando, assim que a pequenininha adormeceu, ele acabou me entregando, eu me levantei com ela subindo, troquei sua fralda, lhe ajeitei no berço lhe cobrindo, desci em seguida, o Vini já estava de pé, eu lhe olhei já vai?
Ele olhou seu relógio, me olhou vou sim, já e tarde, já tomei muito seu tempo, deve está cansada, mas mesmo abusando é sempre bom conversar e ficar um tempinho contigo...
Pois então deveria vim mais vezes, os pequenos sentem saudades, assim como eu, podia marcar de vim com a Paula qualquer hora dessas....
Pode deixar, vamos combinar sim e prometo na próxima vim mais cedo!
Bobagem, mas vem mesmo, vou esperar vocês.
Pode deixar.... Bom vou indo! Ele se aproximou me dando um abraço apertado, eu lhe acompanhei o levando ao portão, assim que ele se foi, eu já fui trancando o portão e a porta, apaguei as luzes, subir, antes de ir ao meu quarto já fui passando ao quarto dos pequenos olhando se estava tudo bem, em seguida já passei para indo ao meu quarto, assim que abrir a porta já me deparei com o Vitor dormindo todo desajeitado na cama com a mesma roupa que havia passado o dia todo, eu suspirei me aproximei dele, passei a mão em seu rosto, me sentei no canto da cama lhe chamando, ele passou a mão nos olhos dizendo com a voz manhosa o que foi hein?
Não vai trocar de roupa, tomar banho meu lindo?
Ele abriu os olhos, me olhou com preguiça e um desanimo que chegava até a contagiar, suspirou se sentando olhou sua roupa, desabotoou a blusa, me olhou sério seu irmão já foi?
Já, acabou de ir....
Ele consentiu, se levantou passando as mãos no rosto, eu me aproximei me sentando mais perto dele, passei minha mão em seus cabelos fazendo carinho, ele tirou as mãos do rosto me olhando, eu aproximei meu rosto ao seu lhe dando um beijo carinhoso e delicado, ele retribuiu, acabei me deixando me envolver lhe dando mais um beijo apaixonado, sorrir me afastando lhe olhando, ele fixou seu olhar ao meu, eu segurei sua mão fazendo carinho, lhe olhei dizendo sabe o que eu pensei....
Ele balançou a cabeça negativamente...
Eu suspirei mexendo na sua mão com a minha, me virei mais para ele dizendo. sabe Vih eu andei pensando, pensei que a gente podia sair, só eu e você o que acha? Nem que seja só para jantar, conversar, espairecer um pouco o que acha?
A gente pode ver isso minha linda, só que mais pra frente, agora eu não posso e... Ele suspirou tirando sua mão que estava sobre a minha, se levantou apontou para o banheiro, vou tomar banho!
Eu só consentir, ele seguiu para o banheiro, eu só fiquei lhe olhando ir, sentir um aperto no coração, por mais que eu soubesse que ele agia dessa forma por não está bem, eu também não sabia agir diante daquela situação e muito menos sabia controlar aquele sentimento de rejeição, de bloqueio que ele tinha toda vez que eu tentava chegar perto dele.
Eu me levantei respirando fundo, acabei deixando algumas lágrimas escorrer pelo meu rosto, seguir ao meu closet separando meu pijama, já fui trocando de roupa, entrei no banheiro, ele ainda estava no box, estava tão longe que nem havia me notado ali e era melhor assim, talvez se me visse ali era capaz de correr de mim, mais uma uma vez, eu escovei meus dentes, prendi meu cabelo, deixei o banheiro já me aproximando da minha cama, puxei os lençóis me deitando de lado, acabei me deixando levar pelos meus pensamentos.
Ele assim que terminou seu banho, fez sua higiene acabou se vestindo ali mesmo, deixou o banheiro já me viu deitada, apagou a luz, se aproximou da cama, se deitando para o outro lado, depois de alguns segundos, se virou deitando de barriga para cima, virou seu rosto me olhando, disse baixo amor dormiu?
Eu respondi sem nem ao menos me virar, não!
Ele se aproximou me abraçando forte por trás, encostou seu rosto ao meu dando um beijo no meu ombro, respirou fundo dizendo com a voz embargada você deve achar que eu não tenho saudade de você, mas eu tenho, tenho sim e muita, mas eu estou cansado, não está sendo fácil para mim, eu só queria que me entendesse e...
Eu lhe interrompi, eu não disse nada Vih!
Mas eu sei que está pensando, o meu problema não é com você e nunca vai ser eu juro!
Eu só deixei algumas lágrimas cair, ambos ficamos em silencio, ele levantou um pouco seu rosto me olhando, passou a mão secando seu rosto e em seguida o meu, eu me virei lhe olhando, levei meus dedos em seus lábios, dizendo então deixa eu te ajuda, por favor!
Princesa eu só preciso colocar as coisas ordem e só isso...
Não Vih, não é bem assim você sabe, você precisa de ajuda, ajuda médica será que não percebe, continuar assim não é a melhor solução....
Eu não preciso de ajuda médica, eu só estou cansado das viagens, dos problemas, isso é fase vai passar, eu sei, logo, logo eu vou está bem e você vai ver...
Eu só quero te ajudar Vitor, só isso, mas se você acha que pode passar por isso sozinho eu não falo mais nada!
Não, eu não posso passar por isso sozinho, eu preciso de você, preciso que me entenda, que fique perto de mim, só isso, só isso....
Ele me puxou me abraçando, eu preferi me calar, não havia como discutir com ele, ele era teimoso e quando cismava com algo era aquilo e ponto.
Acabamos pegando no sono e assim foi se passando mais uma semana, eu entre as minhas aulas e a minha rotina com os pequenos, o Vitor até que tentou aparecer no escritório e colocar suas coisas em ordem, mas mesmo estando ali era o mesmo que não está, o Leo tentou por diversas vezes conversar, lhe explicar algo, mas era como se ele estivesse falando com as paredes, o Vitor como de costume longe, as vezes perdido, o Leo percebendo isso acabou decidindo que o melhor naquele momento era ele decidir sozinho o que havia de mais importante para se resolver ali na produtora, durante a semana recebeu alguns produtores alguns até indicado por conhecidos, havia gostado de alguns, outros não, depois de muita dúvida entre dois curriculum, acabou decidindo fazer um teste com um deles, que ele já havia conhecido, assim pelo menos se o Vitor não gostasse da sua escolha, poderia dispensar e continuar a procura, mas pela indicação e pelo curriculum ele já havia gostado.
Era uma sexta-feira, o Leo estava ali na sua sala, resolvendo algumas coisas referente a agenda, foi interrompido quando ouviu alguém bater na porta, foi deixando os papeis de lado e pedindo para entrar, olhou era a secretária que por sorte era quem mais estava lhe ajudando nos ultimos dias, deu um sorriso pequeno, algum problema Patrícia?
Não Leo e que o Yves chegou, ele tem horário marcado com você lembra? Posso mandar entrar, ele já chegou...
Claro, pode sim....
Ela já foi abrindo a porta, e pedindo que ele entrasse, olhou o Leo deseja mais alguma coisa?
Por enquanto não, se precisar eu chamo!
Ela consentiu encostando a porta, o Leo se levantou estendendo a mão, o Yves se aproximou lhe cumprimentando, e então tudo bem?
Tudo sim e você? Acredito que já sabe porque lhe chamei né? Senta....
Os dois foram se sentando, o Leo continuo lhe falando, você foi indicação de um amigo meu, apesar do meu irmão que sempre decidi tudo comigo não está presente, eu decidi que vamos fazer um teste ver como o nosso trabalho juntos funciona se eu e meu irmão gostamos e você também, a gente senta novamente e fecha esse contratação, essa parceria o que acha?
Acho ótimo, assim também posso conhecer um pouco da história de vocês....
Quando você pode começar?
O quanto antes melhor!
Bom então na segunda, segunda de manhã, assim meu irmão o Vitor vai pode está aqui presente e aí a gente conversa melhor, pode ser?
Fechado!
Os dois deram as mãos, conversaram mais um pouco e logo em seguida o Yves já foi deixando o escritório deixando combinado que na segunda de manhã estaria ali para encontra-los.
O Vitor como não havia almoçado, eu pedir para a D. Joana preparar uma bandeja com um lanche pelo menos, eu mesma levaria, assim que ela organizou tudo, se aproximou da sala me olhando e mostrando a bandeja, eu me levantei deixando os pequenos com a Renata, me aproximei pegando a bandeja, agradeci, já seguindo em direção as escadas.
A D. Joana e a Renata me olharam subir, se olharam sérias, mas preferiram não falar nada, todo mundo já havia percebido o quanto o Vitor não estava bem, mas parecia que só ele não enxergava isso.
Assim que me aproximei da porta do quarto, já abrir, olhei em volta, a janela, as cortinas estava fechadas, a luz apagada, eu acendi a luz, só lhe vir sentado na poltrona encolhido e longe, assim que acendi a luz, só vir ele passando a mão nos olhos como se lhe tivesse incomodado.
Eu me aproximei deixando aquilo sobre a cama, parei em sua frente lhe olhando séria e já dizendo impaciente até quando isso Vitor? Até quando me diz? O que você quer com isso, me fala, me diz? Que todo mundo tenha pena de você é isso? Olha esse quarto, olha você como está, olha essa roupa Vitor! Pijama, mas um dia que você passa trancado nesse quarto e com essa droga de pijama se isolando do mundo, se afastando de mim, dos nossos filhos, da sua família!
Ele disse baixo com uma voz que mal se ouvia... Eu só estou com dor de cabeça!
Não Vitor, você num está só com dor de cabeça, você está doente, você precisa de ajuda, isso é sério, depressão é coisa séria e só você ainda não percebeu isso e eu, eu errei e continuo errando, eu vou marcar uma consulta para você hoje mesmo e mesmo que você diga que não vai eu te levo a força, arrastado como for, mas deixar você se acabar assim eu não vou deixar, não vou mesmo....
Ele se levantou irritado e já dizendo alto eu estou bem, eu não preciso de médico nenhum, só porque eu estou querendo ficar no meu canto, só porque eu ando cansado você e o Leo deram para dizer que eu preciso de ajuda, que eu estou doente, mas eu não estou, eu estou bem, eu estou bem será que não ver isso! Num é porque eu num tenho vontade fazer as coisas que significa que eu estou doente, eu não estou, mas parece que você torce para que eu fique, porque você só sabe falar isso e porque? Porque eu não quis sair com você, porque não estou com vontade de fazer as refeições na mesa, porque não estou com vontade de fazer amor na hora que você quer, vai me dizer que você as vezes num acorda assim sem vontade de fazer nada....
Acordo sim Vitor, mas não todos os dias, todas as semanas!
Mas eu sou diferente....
Você está doente!
Não estou, já disse que não estou, olha, se você veio aqui só para isso, para discutir e dá seu diagnostico pode me deixar aqui no meu canto, eu estou cansado, eu estou com dor de cabeça e eu só quero ficar aqui no meu canto, só isso e pode levar essa bandeja eu estou sem fome, quando eu sentir fome eu desço, agora me deixa!
Ele voltou a se sentar na poltrona, eu balancei a cabeça negativamente lhe olhando, passei a mão nos cabelos dizendo baixo me prova então, me prova que eu então que eu e que estou louca, que estou vendo coisa onde não tem e que você está bem como tanto diz, me prova Vitor!

23 de setembro de 2011

Comunicado

Boa noite!

Bom meninas, hoje era o meu dia de publicar a postagem, porém, tive um problema pessoal durante o decorrer do dia e a minha postagem não ficou pronta, mas prometo que amanhã estará aqui para vocês curtirem...
Espero que entendam e me desculpem....

Bjos

21 de setembro de 2011

Ele consentiu, me olhou desconfiado dizendo baixo como ele está? A D. Marisa tem estado bastante preocupada com ele....
Eu suspirei lhe olhando, mexi no cabelo da pequenininha dizendo baixo, não sei Vini, não sei mesmo e foi bom ter entrado nesse assunto, depois quero conversar contigo sobre isso, mas só depois!
Tudo bem então...
O Vitor assim que chegou já foi estacionando o carro, desceu passando a mão nos olhos, estava cansado, só queria saber de cair na sua cama e dormir... Foi fechando o carro, olhando se o portão havia fechado mesmo e logo se direcionou para a porta.
Foi tirando as chaves do bolso, mas logo percebeu a porta destrancada, foi abrindo, eu e o Vini já fomos lhe olhando.
Ele soltou um suspiro se aproximando de mim, eu dei um sorriso pequeno peguei sua mão fazendo carinho, ele se abaixou me dando um beijo, fez carinho na pequenininha, olhou o Vini, tudo bem?
Tudo sim e você?
Bem, também....
Eu lhe olhei dizendo, chegou tarde, quer que eu prepare algo para você comer?
Não, já comi na rua.... Demorei porque está tudo atrasado lá na produtora, cadê os pequenos?
Já foram dormir, passaram o dia brincando, correndo já sabe como é né...
Sei... Ele respirou fundo, se afastou um pouco me olhando e já dizendo eu vou subir, tomar um banho, estou cansado, tive um dia puxado e... bom licença!
Ele já foi se afastando indo em direção as escadas, o Vini lhe olhou dizendo boa noite!
Ele se virou respondendo e em seguida já indo direto ao quarto, abriu a porta, olhou a cama, tirou seus sapatos se jogando na cama, passou a mão no rosto levando aos cabelos respirando fundo e pedindo um pouco mais de coragem e força.
Eu fechei meus olhos respirando fundo, olhei o Vini, apontei para as escadas dizendo baixo agora é sempre assim, eu já não sei mais o que fazer Vini, não sei mesmo.... Se a D. Marisa está preocupada imagina eu, imagina eu.... Agora é sempre assim querendo se isolar, dizendo que está cansado, que está isso, que está aquilo, eu não sei o que fazer, não sei....
Porque não conversa com ele, você podia sugerir um psicologo, um psiquiatra séria bom ele ter alguém para conversar, para expor tudo que ele tem medo, que num está dando certo, as vezes os conselhos de quem está em volta num é o suficiente, são muitas mudanças de uma vez só, por mais que eles tenham passado anos lutando por isso, é diferente, é complicado, porque não propõem isso para ele, uma consulta sem compromisso, só para ele conhecer, ver como funciona, acho que iria ajudar muito!
Você acha?
Acho, e se quiser posso conversar com amigos meus, te indicar alguém de confiança...
Difícil vai ser convencer ele de ir Vini, isso sim, mas eu quero que me indique sim alguém, depois você pode me dá o cartão com telefone essas coisas e se eu convence ele eu marco, marco na mesmo hora, o que eu não posso e deixar ele assim, por mais que certas vezes me de raiva por ver ele se fechando no mundo dele, me dá também medo, um aperto, dói ver meu amor assim tão para baixo!
Eu imagino....

19 de setembro de 2011

O Vitor seguiu para a produtora, assim que chegou foi estacionando seu carro, já viu o do Leo por ali, o trancou foi entrando em seguida, a secretário já lhe olhou- Bom Dia Sr.Vitor!
Ele consentiu sério com a cabeça- Bom dia, tudo bem ?
Ela fez que sim- Tudo ótimo, estamos todos correndo por causa da proxima agenda!
Ele consentiu, só pediu licença se dirigindo a sua sala, a porta estava fechada só foi batendo de leve entrando em seguida,  já viu o Leo sentado em sua mesa falando ao telefone, foi se dirigindo a sua deixando suas coisas de lado e puxando a cadeira, se sentou dando um suspiro e passando a mão no cabelo, o Leo continuou a resolver o que precisava so o olhando de lado, ele já foi ligando seu computador, estava tão perdido que não sabia nem por onde começar ou o que precisava fazer. O Leo assim que terminou a ligação já foi colocando o telefone a base e falando com o Vitor- Poxa cara, até que enfim resolveu aparecer hein!
Ele o olhou respondendo baixo- Desculpa ...só...só não deu para vir!
O Leo o olhou- As coisas aqui andam tão corridas que nem tempo de te ligar pra te cobrar eu tive, entendo que esteja cansado e com seu problemas mais eu preciso de ajuda cara, não posso tocar a produtora sozinho!
O Vitor consentiu- Eu sei Leo, e por isso estou aqui não estou...
O Leo ia responder o Vitor já foi falando novamente antes que ele começasse - Você por acaso viu alguém para substituir o Marcelo?
O Leo só respirou fundo- Falei logo cedo com a gravadora, eles acabaram me indicando um, ele vem conversar conosco na segunda e um outro senhor vem hoje, ele é conhecido da Joana, ainda bem que veio para resolvermos isso juntos.
O Vitor consentiu- E de resto?
O Leo só levantou um bolo de papéis- Precisamos organizar nossa agenda Vitor, e isso ainda hoje, queria ter decidido no começo da semana, mais sozinho não posso não é! Tenho que passar a agenda pro pessoal!
O Vitor foi se levantando, pegando os papéis e observando- Então vamos sentar e organizar isso!
O Leo consentiu, o Vitor foi se sentando na cadeira a frente já começando a se inteirar das coisas que estavam acontecendo na produtora, o Leo só olhou de canto de olho, não podia negar que ele estava estranho, mais isso não era assunto para aquele momento, acabaram passando o restante da manhã organizando as prioridades, um pouco antes do almoço o empresario que iriam entrevistar para ficar no lugar do Marcelo chegou, a secretaria foi até a sala dos dois informando, o Leo só pediu que o conduzi-se a sala de reuniões, ela consentiu fazendo o que ele havia pedido, o Leo só olhou para o Vitor  - Vamos lá?
Ele consentiu, os dois foram se levantando, o Vitor pegou seu celular sobre a mesa olhando se alguém havia lhe ligado, em seguida já indo para a sala de reuniões logo atrás do Leo, assim que entraram eles já foram se apresentando, o senhor se apresentou em seguida- Prazer, Fabricio!
O Leo consentiu, eles já foram se ajeitando em volta da mesa, o Leo só foi olhando o Vitor para ver se ele começava a falar algo, mais ele acabou ficando calado só se ajeitando na cadeira, ele respirou fundo- Bom Fabricio, como a Joana já lhe disse estamos ai procurando um empresario, nós vamos explicar um pouco nosso trabalho...bom conversar né, e depois você nos fala com quem trabalhou essas coisas!
Ele consentiu o Leo já olhou o Vitor- Quer começar...
Ele meio distraido só percebeu que haviam falado com ele depois de um tempo de silêncio na sala, o olhou dizendo baixo- Não..não..pode falar!
Ele só consentiu começando a explicar e a conversar o que precisava com o Fabricio, o Vitor acabou passando a reunião toda no seu mundo, por mais que tentasse se fazer presente não conseguia, só pensava em que hora iria conseguir sair dali e ir para casa ficar no seu canto, assim que terminaram a reunião, foram se despedindo do Fabricio falando que iriam entrar em contato com ele, o Leo só olhou o Vitor- E então!
O Vitor só o olhou- Nós podemos fazer um teste..
O Leo acabou soltando um riso- Teste Vitor, não prestou atenção mesmo em nem metade da conversa não foi?
Ele levantou os ombros- O que quer que eu faça Leo, vou adivinhar como o cara trabalha..
- Já disse, quero ajuda!
Ele respirou fundo, o Leo se levantou- Vamos almoçar vai, ai discutirmos sobre isso!
O Vitor acabou consentindo,ultimamente a ultima coisa que queria era brigar com alguém, então resolveu que iria somente concordar.
Os dois sairam para almoçar e acabaram decidindo esperar até segunda para ver como seria a próxima reunião, ainda tinham tempo já que teriam mais essa semana sem shows. Os dois acabaram saindo tarde da produtora indo cada um para sua casa.
Em casa o dia se passou na rotina de sempre, quando a noite chegou após me ajudar com o jantar dos pequenos a Renata foi embora, a Fê e o Pedro como passaram praticamente o dia todo brincando e correndo no jardim acabaram indo dormir cedo com o cansaço, acabei deixando a Mari um pouquinho com a D.Joana enquanto tomava um banho rapido, assim que desci ela como sempre ja foi perguntando se eu precisava de ajuda em algo mais pois já ia se retirar, eu disse que não que ela poderia ir, acabei ficando ali na sala com a pequena passando um poucos os canais, logo ouvi a campainha, pela hora achei estranho, me levantei indo até a cozinha olhando pela câmera, já dei um beijinho na Mari- É o padrinho meu amor!
Já sai da cozinha pegando a chave no hall de entrada e indo abrir o portão, o abri já dando um sorriso- Olha quem veio te visitar meu amor!
Ele sorriu- Ah que bom, peguei essa bonequinha acordada!
Ele ja foi entrando me deu um beijo no rosto, foi pegando a Mari do meu colo que ja foi toda sorrindente para o colo dele, ele riu- Ahh...que sorriso mais lindo é esse!
Eu ri fui fechando o portão, em seguida pedindo para ele entrar na frente, fomos indo a sala, ele olhou em volta- Cadê A Fê e o Pedro!
- Ah... não pararam um segundo hoje acabaram dormindo cedo!
Ele sorriu- Ou eu que vim muito tarde né?
Eu balancei a cabeça negativamente- Que isso!
Ele continuou- Eu acabei de deixar a Paula em casa, fiquei pensando, me deu uma vontade de passar por aqui, nas festas não da muito pra conversar, curtir essa princesinha!
Fomos nos acomodando eu sorri- Pode e deve vir a hora que quiser aqui em casa!
El só fez que sim sorrindo e brincando com a Mari, acabei já ouvindo o barulho do portão, olhei o Vini- O Vitor!

16 de setembro de 2011

Eu só levantei os ombros, acabei fazendo carinho no seu rosto sem responder aquela pergunta, acabamos ficando ali por um tempinho, logo ele respirou fundo me olhando e dizendo baixo- Eu preciso ir no escritório!
Eu o olhei-  E vai hoje?
Ele fez que sim, acabou ajeitando a Fê a sua frente de um jeito que pudesse levantar- Quer levar eles para dentro?
Eu fiz que não- Pode deixar, vai se arrumar!
Ele consentiu se ajoelhando, deu um beijo na Ma,ri se levantando em seguida, a Fê já foi o olhando- Papai!
Ele passou a mão no seu cabelo- O papai já volta!
Ela só ficou o olhando ele foi seguindo para dentro de casa, eu acabei ficando com os pequenos um tanto pensativa, mesmo que ele não quisesse nenhuma ajuda, ou tentar admitir o que estava acontecendo eu precisava conversar com alguém para ao menos saber como agir com ele.
Ele acabou subindo indo ao quarto somente colocando outra roupa para poder ir ao escritório, em seguida já foi separando seu celular e sua carteira os colocando no bolso, desceu procurando as chaves do carro, assim que achou já foi saindo de casa, se aproximou de mim e dos pequenos no jardim- Eu vou indo tá, precisa de algo?
Eu o olhei, fiz que não- Vai voltar para o almoço?
Ele passou a mão nos cabelos pensando um pouco- Acho que não vai dar, tenho que ver algumas coisas no escritório que vão demorar!
Eu consenti- Tudo bem, só para saber!
Ele consentiu- Então já vou!
Eu  fiz que sim, ele se abaixou dando um beijo nos pequenos, me deu um beijo delicado dando tchau, eu respondi baixo o olhando ir em direção ao carro, ele já foi entrando eu encostei meu rosto na cabeçinha da Mari, o PEdro se levantou me dando seu brinquedo, acabei me distraindo com ele passando o restante do dia na nossa rotina.

14 de setembro de 2011

Ele se levantou com cuidado, seguiu até o closet separando uma muda de roupa, foi ao banheiro tomando um banho demorado sem pensar em absolutamente nada, assim que terminou já foi desligando o chuveiro, pegou sua toalha se secando e em seguida fazendo sua higiene, barba e tudo mais, logo que terminou já vestiu sua roupa, estendeu a toalha e deixou o banheiro, me olhou, eu ainda estava ali no mesmo canto, deixou o quarto seguindo ao quarto dos pequenos, abriu a porta com cuidado, assim que se aproximou já viu o pequeno acordado, mas deitadinho brincando com um dos seus brinquedos, acabou dando um sorriso lhe olhando, disse baixinho bom dia meu rapazinho já acordou foi?
O pequeno já foi lhe dando aquele sorriso travesso, ele ficou lhe olhando com aquela cara de bobo, sabia que no fundo tinha que ser forte e aproveitar os momentos que tinha em casa, ficar se trancando, se fechando em um mundo só seu, não era a coisa mais certa naquele momento, ele precisava admitir que precisava de ajuda, que precisava de momentos simples assim, mas cheio de amor para superar certas situações...
Ele foi retirando o pequeno do berço, o ajeitou em seu colo se sentando na poltrona ficou ali com ele brincando e lhe mimando até a Fê acordar, logo que ela despertou já foi lhe pegando do berço também e ficando com os dois, olhou em volta, olhou seu relógio, já foi ajeitando os dois no tapete com alguns brinquedos, se levantou separando as roupinhas e as fraldas, foi até o banheiro preparando as banheiras para o banho dos dois, a Fê assim que o viu sair, já foi se levantando indo atrás dele, ele lhe olhou sorrindo o que você quer aqui em minha princezinha? Será que o papai ainda consegue dá banho em vocês hein? Ele foi desligando o chuveiro, ela já foi batendo palminha e rindo, ele se abaixou lhe pegando e enchendo de beijo, voltou ao quarto tirando as roupinhas dos dois e as fraldas já colocando no lixo e seguindo ao banheiro.
Eu assim que despertei, ainda de olho0s fechados, passei a mão em volta da cama, não sentir o Vitor ali, abrir os olhos devagar me espreguiçando, acabei me sentando e já me perguntando onde ele poderia hoje se trancar e ficar... Eu acabei me levantando, como a porta estava entre aberta ouvir as vozes dos pequenos ao longe, ainda era cedo para eles estarem acordados, seguir ao banheiro rápido só dando um jeito no meu cabelo e fazendo minha higiene, assim que terminei já fui deixando o banheiro e o quarto depois eu tirava aquele pijama, assim que abrir a porta do quarto dos pequenos já não os vir ali no berço, só dava para escutar as risadas e os gritos deles, eu já fui em direção ao banheiro com meu coração na mão, era cedo para a Renata ter chego, assim que abrir a porta já vir os pequenos fazendo aquela farra dentro da banheira batendo as mãozinhas na água molhando o banheiro todo e o Vitor que só virava o rosto sorrindo, eu acabei dando um sorriso olhando meus três amores lindos ali...
Me encostei na porta dizendo ah então é aqui que estão escondido é? É fazendo bagunça logo cedo!
O Pedro já ficou me olhando com aquele olhão dele, a Fê rindo com aquela sua carinha de sapeca, o Vitor passou a mão na sua blusa dizendo acho que tinha esquecido do quanto eles gostam de me dá banho também...
Eu consentir me aproximando dele, passei meu braço em sua cintura lhe abraçando por trás, dei um beijo carinhoso em seu rosto, bom dia meu lindo!
Bom dia!
Eu olhei os pequenos sorrindo, bom dia meus lindos, estão dando banho no papai é?
A Fé me olhou sorrindo, apontou para o Vitor dizendo é o papaiiii....
Eu consentir, fiquei olhando os três, o Vitor acabou soltando um suspiro me olho e melhor tirar eles né? Já tem um tempinho que estão aqui, me ajuda?
Claro meu lindo, espera só um pouquinho deixa eu pegar as toalhas...
Ele consentiu, eu voltei ao quarto pegando as toalhas dos dois, ele já foi tirando o Pedro, eu lhe peguei lhe ajeitando na toalha, lhe dei um beijo, passei meu nariz ao seu dizendo cadê o beijo da mamãe hein?
Ele me olhou dizendo beijo na mamãe?
Eu consentir, isso cadê meu beijo hein? Cadê? Cadê?
Eu aproximei meu rosto do seu, ele já foi me dando aquele beijo todo babado, eu rir, ahhh que delicia....
O Vitor veio logo em seguida com a Fê, já fomos levando os dois ao trocador, os secando e já vestindo, como os pequenos estavam agitados, já foram querendo ir para o chão, o Vitor me olhou dizendo baixo posso levar eles no jardim agora ou tem algum problema?
Eu lhe olhei, olhei os pequenos, claro que não tem problema nenhum meu lindo, leva eles, eles gostam de brincar lá fora, mas antes é melhor dá a mamadeira deles, eu vou lá embaixo preparar e dou para eles...
Ele disse rápido, não! Deixa que eu dou para eles...
Tudo bem, você quem sabe, vamos descer então?
Ele consentiu, já foi ajeitando os dois no seu colo descendo com eles, eu desci em seguida, já indo direto a cozinha, a D. Joana já estava de pé colocando a mesa, eu me aproximei dela lhe dando bom dia...
Ela sorriu me olhando e olhando os pequenos com o Vitor, já foi nós dando bom dia, me olhou indo em direção a cozinha e já foi dizendo a mamadeira deles está sobre a pia, já está prontinha, só deixei esfriar um pouquinho...
Eu fui a cozinha pegando as mamadeiras, voltei a sala de jantar lhe olhando a senhora é um anjo, um anjo! Todos perguntaram pela senhora ontem sabia? Mas disse que estava cansada, mas que dá próxima a senhora ia com certeza...
Ela sorriu consentindo, olhou o Vitor dizendo não quer tomar café agora Sr Vitor? Acabei de tirar o bolo do forno, tem leite, café quentinho do jeito que o senhor gosta... Estou começando a achar que não gosta mais da minha comida!
Ele lhe olhou dizendo que isso D. Joana, imagina, eu e que ando sem apetite, mas pode deixar que hoje vou comer um pedaço do seu bolo...
Que bom então, vou lhe servir então....
Ele só consentiu, eu já fui lhe entregando as mamadeiras, lhe olhei perguntando consegue dá para eles sozinho? Vou subir tomar um banho, trocar de roupa e ver a Mari...
Pode ir, qualquer coisa eu chamo!
Ele se sentou no sofá, ajeitou os dois no seu colo, dando mamadeira para eles, ficou ali admirando os dois e deixando seus pensamentos irem longe, assim que eles terminaram, se sentou a mesa comendo pelo menos uma fatia de bolo e seu café com leite mesmo estando sem nenhuma apetite.
Assim que ele terminou já foi deixando tudo de lado e chamando pelos pequenos que estavam pela sala, foi pegando as mãozinhas dos dois saindo com eles pelo jardim....
A Renata que estava chegando, só olhou os pequenos, já foi cumprimentando o Vitor, olhou para a casa, olhou o Vitor lhe perguntando e a Mari já acordou?
Acho que ainda não, não sei pra dizer a verdade!
Ela consentiu, precisa de ajuda com eles?
Não, não, quero ficar com eles algumas horinhas....
Tudo bem, qualquer coisa estou lá dentro!
Obrigado!
Ela já foi entrando e já seguindo a cozinha.
Eu assim que subir, já fui ao meu quarto dando uma organizada na cama, tirei aquele pijama seguindo ao banheiro tomei um banho rápido e logo seguir a minha rotina com a Mari lhe dando banho, trocando sua roupa, fralda e lhe dando mamadeira, aproveitei que ela estava quietinha no meu colo mamando já para tomar meu café, acabei me distraindo e já pensando que eu podia conversar com algum professor da faculdade ou até mesmo o Vini já que era da família quem sabe ele poderia me ajudar e me apresentar algum psicologo amigo dele ou algo do tipo....
Assim que a pequena terminou já fui deixando sua mamadeira de lado, me levantei com ela seguindo até o jardim, parei na porta só os olhando..
Os três estavam ali sentados juntinhos, o Pedro ao seu lado com seus brinquedos, a Fê no seu colo lhe chamando atenção para tudo que via e queria fazer, ele abaixou seu rosto olhando os dois, deu um beijo na cabecinha do pequeno, sentiu aquele aperto no coração, aquela sensação ruim que insistia em lhe deixar pra baixo, com medo de perder, de errar, só sentiu seus olhos ficarem úmidos, a Fê levantou seu rostinho lhe olhando, apesar de tão pequena e sem entende muito, ela ficou só lhe observando com os olhos arregalados.
Eu me aproximei devagar, assim que ele percebeu que alguém estava se aproximando já foi passando as mãos nos olhos rápido tentando secar, por mais que tentasse disfarçar não tinha como, eu me sentei ao seu lado com a Mari, ele abaixou seu rosto, eu passei a mão no seu joelho fazendo carinho, a Fê me olhou dizendo papai dodói, mamãe?
Ele me olhou desconfiado, olhou a Fê lhe dando um beijo, dizendo baixo o papai não está dodói não meu amor....
Ela balançou a cabecinha dizendo não papai?
Não minha linda... Não.... Ele suspirou lhe abraçando, ele virou seu rosto me olhando e dizendo com a voz embargada você deve está imaginando que eu sou um fraco, mas eu não sou fraco, eu só não sei o que está me acontecendo, só isso, mas vai passar, eu sei que vai....
Eu me virei um pouco lhe olhando, me aproximei passando meu polegar delicadamente secando seu olho, segurei seu rosto lhe dando um beijo carinho no rosto, me afastei um pouco pegando a sua mão segurando firme, olhei os pequenos e a pequenininha no meu colo, lhe olhei novamente eu, nós nunca vamos pensar que você é fraco meu lindo e aconteça, aconteça o que acontecer nós sempre, sempre vamos está seu lado, sempre te dando todo apoio, todo carinho e amor que você precisar, só te peço Vih, só te peço uma coisa confia em mim, deixa eu te ajudar hum?
Ele balançou a cabeça negativamente, levou minha mão aos seus lábios dando um beijo delicado, princesa, eu, eu não tenho nada, nada! Eu só estou cansado e só isso, eu sei que você deve está pensando que eu estou doente, com problemas, que estou fazendo isso de proposito, mas não, não é... É só cansaço e vai passar eu sei que vai, você entende né?




12 de setembro de 2011

Eu respirei fundo só balancei a cabeça negativamente- Descansa...faz o que quiser, pensa um pouco também quem sabe acho por ai perdida a saudade que você tanto falava ter quando estava longe! Que Deus me perdoe, mais para ter você assim em casa, prefiro mil vezes que fique longe viajando viu...
Ele ficou me olhando serio eu já sai do quarto fechando a porta, as vezes era difícil ter paciência com ele, para não criar confusão e não me irritar mais iria fazer o que ele pediu, o deixar em paz.
Acabei descendo passando o restante do dia entre minhas coisas e com os pequenos, o Vitor do mesmo jeito que passou durante toda a manhã permaneceu durante o restante do dia. Quando foi anoitecendo a Renata antes de ir me ajudou arrumar os pequenos e suas coisas para que pudessemos ir na Tati, como já havia passado do seu horario combinei de me arrumar rapidinho enquanto ela ficava mais um poucos com os pequenos e quando fossemos a levaria em sua casa, eu fui subindo para me arrumar, já fui entrando no quarto vendo o Vitor jogado na poltrona com o olhar longe em direção a janela, só balancei a cabeça não falando nada indo direto ao banheiro, ali mesmo já fui tirado minha roupa entrando em uma banho rapido, assim que sai dei uma secada no meu cabelo fazendo uma maquiagem leve saindo em seguida em direção ao closet, fui separando minha roupa e já a vestindo, ouvi o Vitor dar um suspiro fundo se levantando da poltrona ele virou o rosto me olhando, foi se sentando no canto da cama passou amão no rosto olhando sério e calado, assim que terminei de me vestir fui fechando as portas só escolhendo uma sapatilha e a colocando, parei atravessando o quarto indo em frente ao espelho me olhando, ele só passou a mão no rosto dizendo baixo - Você vai na casa do Leo!
Eu fiz que sim- Vou, já vou sair na verdade, vai ficar em casa?
- Não estou passando muito bem!
Eu só balancei a cabeça negativamente, fui me afastando indo em direção a porta- Tudo bem então, até, tchau!
Fui saindo logo do quarto ele só levantou o rosto fazendo menção de me chamar, mais acabou ficando calado, assim que eu sai só se jogou para trás deitando sentindo um aperto no peito uma irritação, se sentia totalmente inerte sem saber o que fazer consigo mesmo, acabou ficando por ali voltando aquele pensamento vazio e a vontade de ficar só sem fazer nada.
Eu já fui descendo, a Renata estava com os pequenos na sala, fui pegando a bolsa dos pequenos a olhando- Vamos!
Ela consentiu, já foi saindo com a Fê, a D.Joana que estava ali na sala pegou a Mari nos ajudando a ir no carro, assim que fomos nos ajeitando para sair eu fechei a porta a olhei- A senhora não quer ir mesmo?
- Não querida, estou um pouco cansada hoje, deixa para próxima vez e agradeça os dois por mim!
Eu consenti ela parou me olhando- O senhor Vitor não vai!
Eu só suspirei- Não, decidiu não ir!
Ela consentiu já fui me despedindo dela, a Renata também, em seguida entrando no carro e saindo, antes de deixar a Renata passei em uma doceria pegando um bolo, a deixei, em seguida indo para a casa do Leo. Estacionei em frente, como não ia conseguir sair sozinha com os pequenos toquei antes a campainha, esperei um pouco, quem saiu já foi a Tati, ela abriu a porta me olhando e já dando um abraço apertado- Ah que saudades!
- Eu também, como esta!
Ela sorriu- Feliz, todos aqui em casa né!
Eu consenti, já vi a Paula se aproximando no portão ela sorriu- Acabei de perguntar se não iam vir!
Ela me deu um abraço, eu fiz carinho no seu ombro- Bom, chegamos! Só preciso de ajuda pra pegar minha turminha!
A Tati sorriu- Claro!
Já fomos nos aproximando do carro, eu abri a porta de tras, a Paula foi se aproximando falando com eles, a Fê e o Pedro já foram abrindo aquele sorrisão e fazendo festa, ela mexeu com os três a Tati riu_ em que ajudo antes!
- Você leva o bolo que eu trouxe!
- Ah, falei que não precisava trazer nada!
Só balancei a cabeça ela já foi pegando, aproveitou pegando a bolsa dos pequenos, eu fui tirando a Mari a dando a Paula, ela lhe deu um beijinho- Oi bonequinha da dinda!
Eu já fui pegando a Fê e o Pedro, a Paula pegou a chave da minha mão apertando o alarme fechando o carro a Tati acabou me olhando curiosa- E o Vitor!
Nòs fomos entrando eu já respondi- Acabou ficando em casa!
- Porque?
Eu a olhei- Anda cansado demais, só isso!
Ela ficou me olhando mais logo achou melhor deixar para lá, ela foi dizendo para irmos  ao fundo enquanto ela iria guardar o bolo, eu fui junto com a Paula já estavam todos ali, a D.Marisa foi olhando- Ah...olha meus outros amores ...
O Pedro e a Fê já foram querendo ir ao chão, eu os deixei a D.Cintia já levou a mão ao rosto sorrindo- Meu Deus como cresceram!
Eu fiz que sim ela se aproximou me dando um abraço, já se abaixou dando oi aos pequenos, a Fê a olhou, ficou me olhando em seguida, o Pedro todo dado já foi abrindo aquele sorriso gostoso falando oi do jeitinho dele, ela riu- Que graça, lindos demais!
Eu agradeci o pai da Tati foi se aproximando também e me cumprimentando, olhando os pequenos e ficando impressionado como haviam crescido, a Paula se aproximou com a Mari no colo ela já foi olhando- Essa moçinha eu não conheci, só por foto!
A Paula já foi falando- Não é linda!
Ela consentiu- Demais, os três são!
A D.Marisa e o Vini também foram se aproximando e dando oi, o Vini pousou a mão no meu ombro- E o Vitor, esta la dentro!
Eu a olhei- O Vih não veio!
D.Marisa me olhou- Como não!
Eu levantei os ombros- Estava meio cansado, não se sentindo bem, acabou ficando em casa!
Ela só fez quela expressão de desconfiada, mais acabou consentindo, fomos indo mais para a área aonde estava a mesa, só virei ouvindo alguém me chamar de dinda, eu já dei um sorriso o pegando no colo e mexendo de beijos meu loirinho lindo, o Leo já veio em seguida- Ele te viu de longe e já veio correndo!
Eu sorri- Também né..essa madrinha anda tão desnaturada!
O Leo sorriu me cumprimentou, fez o mesmo com os pequenos, já foi perguntando pelo Vitor também eu acabei falando o mesmo que disse a D.Marisa, ele ficou me olhando- Bom, deixa ele né!
Eu fiz que sim, o Matheus já foi querendo ir ao chão, indo para um canto que estava alguns brinquedos aonde a os pequenos já estavam, a D.Cintia bateu a mão no banco pedindo que eu sentasse ao seu lado, fui me aproximando, olhei a D.Marisa, o Vini e a Paula mimando a Mari, só dei um sorriso respirando fundo em seguida perguntando pelas irmãs da Tati,a D.Cintia já foi me explicando que elas iriam chegar agora de tarde, mais o voo foi cancelado e acabaram deixando para outra ocasião, eu só consenti, acabamos ficando ali conversando, logo aproveitei que a Tati ia dar comida ao Matheus já dando para o Pedro e a Fê também, a D.MArisa foi me ajudando, assim que eles terminaram ela já me olhou- O Pedro cada dia mais parecido com o Vitor, e a Fê com você!
Eu fiz que sim- É..até o jeitinho dele!
Ela ficou me olhando- O Vitor esta bem querida?
Eu parei a olhando mais séria, acabei dando um suspiro, ela continuou- Em casa no dia do almoço eu notei ele um pouco diferente, e agora você me diz que ele não quis vir na casa do irmão, lhe deixar vir sozinha com as crianças!
Eu levantei os ombros- Eu sei que ele não esta bem, a senhora notou, o Léo também só ele não esta percebendo isso, me diz que é cansaço...que só precisa descansar, nada mais!
Ela respirou fundo- Realmente desejo que seja só isso querida!
Eu fiz que sim, como a D.Cintia foi se aproximando acabamos mudando de assunto, o jantar foi agradável como sempre, estar com amigos e família era otimo, quando foi ficando tarde os pequenos já foram procurando um colo para dormir, a Mari havia adormecido no colo da Paula, acabei achando melhor ir para casa, ela e o Vini me ajudaram com eles os levando ao carro, me despedi de todos, em seguida me despedindo deles e já indo com o pensamento longe.
O Vitor acabou ficando por alí toda a noite, olhava varias vezes no celular olhando as horas, estava sentindo um aperto , sozinho ali em casa, era como se ao mesmo tempo que sentisse que queria ficar no seu canto, também sentia que precisava alguém do seu lado, ele encostou o rosto na cabeceira fechando os olhos e sem que percebesse sentiu algumas lagrimas rolando pelo seu rosto como algo que não conseguia controlar.
Eu fui chegando em casa com os pequenos, levei um de cada para os quartos, voltando em seguida no quarto de cada um os trocando. Logo depois só desci trancando toda a casa, parei em frente a porta do quarto respirando fundo e pedindo paciência, o Vitor assim que ouviu a movimentação foi secando seu rosto, se levantando e só dando uma ajeitada na cama que estava uma zona, eu entrei já o vi ali esticando lençol, passei indo direto ao banheiro e ali já tirando minha maquiagem, fazendo minha higiene e trocando meu pijama, quando sai do banheiro já o vi deitado, me aproximei da porta a encostando e já pagando a luz em seguida, a luminária ao lado do Vitor estava acesa fui me aproximando o olhei- Posso apagar!
Ele só abriu os olhos dizendo que sim, eu parei o olhando já vi seus olhos marejados, por mais que me causasse impaciência ele se portar assim, sem tomar atitude nenhuma , sabia que não era por mal, que não estava bem, e por mais que brigasse e dissesse que não precisava de ajuda!
Eu só respirei fundo, acabei puxando um pouco o seu lençol me sentando ao seu lado, ele abriu os olhos novamente, passando os dedos como se disfarçasse- Foi bom o jantar?
Eu fiz que sim, passei meus dedos de leve tirando seu cabelo que caia próximo aos olhos dizendo baixo- Eu te amo, e só quero te ver bem novamente meu lindo!
Ele respirou fundo, só percebi seus olhos umidos novamente, ele virou o rosto beijando minha mão dizendo com a voz embargada- Só preciso de você assim, comigo, só isso!
Eu me inclinei lhe dando um beijo carinhoso, ele secou seu rosto novamente- Vem aqui vem!
Eu parei o olhando um pouco, acabei me ajoelhando passando por cima dele na cama, ele abriu os braços me aconchegando a ele, já foi dizendo baixo- Sabe o quanto amo vocês hun?
Eu passei a mão no seu peito fazendo carinho, levantei meu rosto o olhando- Também te amamos demais lindo, não é cobrança..só te quero bem meu amor..só isso!
Ele fez que sim me abraçando com força, fechou os olhos respirando fundo, pensando que tinha que ter forças para sair dessa, antes que perdesse o que tinha de mais importante na vida!
Eu levei minha mão aos seus cabelos fazendo carinho, acabei adormecendo logo, ele ficou grande parte da noite sem conseguir dormir, adormecendo somente no meio da madrugada.
No dia seguinte, ele logo despertou com a claridade, passou a mão no rosto, me olhou sobre seu peito dando um beijo leve na minha testa tentando me ajeitar na cama, , ia se levantar, ficar um pouco com os pequenos e logo ir para o escritório tentar resolver sobre o novo empresario, talvez se colocasse sua cabeça para funcionar ao invés de ficar trancado em casa se sentisse melhor.