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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

14 de setembro de 2009

Eu sai com uma cara não muito animadora, ela me olhou dizendo- Esta tudo bem.

Eu dei um longo suspiro fechando o portão e respondi- Não muito..

Ela se aproximou e disse- è eu sei, desde ontem percebi que não estava bem, ia te chamar pra dar um volta os meninos estão ensaiando..o que acha?

Eu balancei a cabeça concordando, saímos indo em direção a praçinha ela disse- Mais o que aconteceu, é por causa da prova.

Eu dei um risada e disse- Sim, eu tenho certeza que não passei nesse aprova e além disso, meu pai agora deu para implicar com o Vitor.

Ela olhou assustada soltando- Implicar com ele, porque?

Eu dei um suspiro respondendo- Me promete que nem vai comentar isso com o Léo hein..

Ela balançou a cabeça concordando eu continuei – Eu queria passar em BH pra poder ficar perto do Vitor, ele me viu chateada com isso e disse que esta preocupado que seu esteja namorando alguém com futuro incerto..

Ela me olhou assustada e disse- Porque incerto, eles tocam tão bem, e vão pra BH estudar que nem a gente!

-Eu sei, mais não entendo o que ele esta pensando!

Ela ficou um tempo calada e disse- E isso te influencia em alguma coisa..

-Claro que não Laura, eu amo o Vitor, mais é meu pai...

- Ah..ele ta preocupado porque você vai morar fora, essas coisas..quando tudo começar a se ajeitar ele esquece disso.

Eu balancei a cabeça concordando, ficamos mais um bom tempo papeando e caminhando pela praça.

A semana se passou, e chegado o sábado eu tinha a prova de Uberlândia, como seria na parte da tarde acabei não acordando tão cedo, desci, tomei meu café, meu pai estava arrumando umas coisas dele, dei uma arrumada na mesa e sai, assim que sai pelo portão o Vitor também saiu do seu, ele me olhou sorrindo veio até mim, me deu um abraço apertado um beijo e disse- Eu ia vir te dar um beijo de boa sorte, não podia deixar você ir sem te ver antes.

Eu dei um sorriso e disse- Mais um beijo só..

Ele riu passando os braço pela minha cintura dando beijos no meu rosto e disse- Muitos..muitos.. beijos...

Ficamos ali trocando carinhos por um tempo, logo ele diz- Esta muito nervosa?

Eu balancei a cabeça dizendo que não , ele passou a mão no meu rosto dizendo – Eu tenho certeza que você vai passar!

Eu dei um sorriso ele me deu um beijo no canto da boca, logo ouço meu pai em chamar, olhei para a sacada ele disse olhando par ao Vitor- Bom dia Vitor..

O Vitor respondeu se afastando de mim – Bom dia Sr.Antonio..

Ele logo me olhou e disse- Filha, você não vai se arrumar, se não vamos nos atrasar não acha.

Eu balancei a cabeça concordando, dei um beijo no rosto do Vitor e disse- Quando eu chegar a gente se fala ta?

Ele balançou a cabeça,. me deu tchau, atravessou a rua entrando na sua casa e eu fiz o mesmo.

Assim que entrei vi meu pai descendo as escadas, ele me olhou e não disse nada, eu subi , fui me arrumar e logo fomos. Cheguei ao local da prova, eu não estava nervosa, assim que começou consegui me concentrar bem e fazer tudo no tempo certo, assim que entrei era estranho mais parte de mim não queria que eu passasse., assim que si meu pai já estava me esperando, entrei no carro, ele me perguntou como foi a prova, contei, chegando em casa, fiz o mesmo com minha mãe, subi tomei outro banho e me arrumei pois o Vitor iria tocar no bar da pracinha hoje, quando já estava pronta o vi em pé na calçada olhando para minha janela, eu dei um sorriso, ele também e desci.Avisei meus pai, sai de casa e fui correndo até o outro lado da rua, lhe dei uma braço apertado ele sorriu passando seu rosto ao meu e dizendo – Eu quero um abraço assim sempre agora..

Eu gargalhei lhe dei um beijo ele continuou- Então vamos!

Eu balancei a cabeça dizendo que sim, olhei em volta e disse- E o Léo, a Laura?

Ela riu e respondeu- Já foram!

Eu arregalei os olhos e respondi- Então vamos logo.

Fomos andando e conversando, ele me perguntou como foi a prova, eu disse que tudo bem, logo que chegamos o Léo já estava se preparando, me sentei ao lado da Laura, foi ótimos vê-los tocar como sempre, maiôs as vezes me batia aquela tristeza de pensar que não ia ser mais sempre assim, que quando batesse a saudade eu não ia poder simplesmente sair correndo para o outro lado da rua. Quando terminaram de tocar os dois se juntaram a nós, o Vitor se sentou ao meu lado me abraçando, ficamos um bom tempo ali conversando e brincando. Quando já era tarde voltamos para casa, Vitor me deixou no portão , nos despedimos e fui dormir pensativas.

Mais alguns dias se passaram e logo tive a confirmação do que eu já esperava, fui reprovada em BH mais aprovada em Uberlândia, meu pais estavam alegres, ligado para meus Vãos e tios contando a todos, eu ainda estava com aquela sensação ruim, sábado de manhã sai na rua, vo o Ronaldo conversando com o Vitor e o Léo, que logo que me viram vieram em minha direção, o Vitor me deu um abraço me rodando, eu ri, ele me deu um beijo e disse- Eu passei..passei...

Eu fiquei um pouco sem reação, lhe dei parabéns, o Léo estava radiante por ter passado também, o Ronaldo assim como eu havia passado em Uberlândia, e logo a Laura se junta a nós com a felicidade estampada na sua cara, o Léo a abraçou e disse a olhando nos olhos – Vamos poder ficar juntos...

Ela abriu um sorriso, eu senti uma certa inveja deles, olhei para o Vitor ele passou a mão no meu rosto e disse baixinho no meu ouvido- Sempre em pensamento..não esquece!

Eu sorri ele me deu um beijo no rosto, ficamos todos ali mais alguns minutos, mais na realidade queria ficar sozinha, os olhei dizendo que ia entrar, eles ficaram me observando sem entender muito minha reação, o Vitor segurou minha mão e disse- te vejo mais tarde?

Eu balancei a cabeça dizendo que sim e entrei, fui direto para o meu quarto, me sentei na minha poltrona os olhando na rua, por alguns minutos vieram alguns pensamentos egoístas na minha cabeça, talvez fosse melhor pra mim se o Vitor ficasse em Abre Campo, as chances de ele conhecer outra pessoa seria bem menores, deu um suspiro tirando aquele pensamento abominável da minha cabeça, ouço baterem na porta, era minha mãe.

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