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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

6 de maio de 2011

Ele ficou me olhando, eu acabei passando por ele e entrando novamente, ele só virou o rosto passando a mão nos cabelos o que no momento da raiva parecia tão certo agora tinha virado um erro sem tamanho! Minha mãe havia descido com os pequenos com a ajuda do meu pai eu só a olhei me controlando para não chorar- Ele..ele vai ver eles..eu já..já desço novamente mãe!
Ela consentiu, eu fui subindo, o Vitor só respirou fundo foi se aproximando da porta devagar, a Fê que estava no colo do meu pai assim que o viu já abriu aquele sorriso pedindo para ir até o chão ele deu um sorriso pequeno se abaixando ela correu até ele daquele jeitinho destranbelhado, ele a abraçou- Que saudade minha princesinha! E meu beijo hun?
Ela já foi lhe dando aquele beijo babado ele se levantou com ela no colo um tanto sem jeito, olhou minha mãe- Eu só vou ficar um pouco com eles D.Fatima e logo vou embora...não quero..não quero atrapalhar!
- Imagina..pode ficar o tempo que quiser com eles Vitor!
Logo o Pedro já foi indo também  para perto do Vitor , o Vinicius só ficou olhando sentado da mesa, meu pai respirou fundo- Não quer jantar Vitor?
- Não..obrigado!
Meu pai só consentiu olhou minha mãe- Então vamos nos terminar de jantar Fatima, e deixa ele com os filhos!
Ele agradeceu, minha mãe o olhou- Quer ficar com ela?
Ele se aproximou colocou a Fê no chão se aproximando e pegando a Mari, deu um beijinho a Fê já começou a chorar ele olhou pegando sua mãozinha- Vem aqui na sala vem!
Ela foi indo com ele resmungando e pedindo colo ele acabou se sentando no canto aonde estavam alguns brinquedos espalhados, a Fê foi indo no seu colo, ele foi a ajeitando, lhe dei um beijo outro na Mari olhando o Pedro, essa separação não iria ser justa com ninguém!
Eu subi para o quarto já com as lagrimas escorrendo do meu rosto , entrei devagar, encostei a porta me aproximando da poltrona, me sentei , parei olhando para fora era tão difícil acreditar que isso estava acontecendo, que ele realmente havia chego a esse ponto de pedir a separação, eu sentia meu coração dilascerado , na verdade não sabia como ia suportar aquilo, suportar ter ele longe....suportar que meu casamento acabasse assim! Fiquei ali tentando deixar sair aquela dor de dentro de mim..
O Vitor ficou ali no canto com os pequenos, minha mãe ficou olhando logo soltou um suspiro, meu pai a olhou- Tudo vai se acertar Fatima!
Ela respirou fundo- Eles não podem continuar vivendo como dois adolescentes Antonio, tem que pensar nas crianças também!
- E nós não devemos os meter, certo?
Ela ficou calada o Vinicius só observando, assim que terminaram a Sônia ajudou minha mãe com a mesa e meu pai e o Vinicius foram a varanda conversar, não demorou muito para a Mari começar a resmungar já dando a hora de ela mamar, ele colocou a Fê sentadinha do seu lado foi ajeitando melhor no colo- O que foi hein boneca?
Foi tentando acalma-la mais ela foi resmungando e chorando mais, minha mãe foi saindo da cozinha se aproximando ele olhou falando sem jeito- Acho..que esta na hora de ela mamar!
Minha mãe foi se aproximando- Pode me dar ela que eu a levo lá em cima!
Ele fez que sim, lhe deu um beijinho dizendo baixo- Papai te ama viu!
Minha mãe foi a pegando e subindo com ela a Fê já foi voltando ao colo do Vitor ele lhe olhou dando um sorriso pequeno, na verdade não conseguia se imaginar ficando longe deles dessa forma, minha mãe bateu na porta, eu só passei a mão no rosto a olhei entrando com a pequena- Tem alguém com fome!
Eu me levantei indo até ela pegando a Mari do seu colo- O Vitor esta ai ainda?
- Esta, na sala com o Pedro e a Fernanda..
Eu fiz que sim ela continuou- Porque não desce e conversam direito!
- Já conversamos o suficiente mãe!
- Não o bastante para acabar com essa situação sem sentido!
- Não fui eu que escolhi...
Ela me interrompeu- Isso não importa minha filha...não foi você que escolheu mais vai aceitar.. e...
Eu abaixei o rosto ela parou de falar- Bom, eu vou terminar de arrumar a cozinha com a Sônia e depois vou me deitar porque amanha logo cedo vou sair para resolver algumas coisas com o seu pai...então..não sei que horas o Vitor vai mais acho melhor você descer e fazer um pouco de sala!
- Mãe..
- Sim, já que esta disposta a deixar isso ir para frente tem que se acostumar com essa situação, porque graças a Deus ele é um bom pai e não vai se afastar dos filhos não é?
Ela falou em um tom tão ríspido como se eu fosse a culpada eu fiquei calada a Mari começou a resmungar mais ela respirou fundo- Vou terminar de fazer o que preciso!
Eu fiquei calada, ela saiu do quarto, acabei me sentando com a pequena- O que eu posso fazer minha boneca... o que eu posso fazer!
Acabei a ajeitando no meu colo e lhe dando de mamar, o Vitor ali logo se sentiu mais a vontade com os pequenos se distraindo começando a resgatar algumas lembranças, eram tantas!
Quando o tempo foi passando o Vinicius acabou subindo para o seu quarto, meu pai se sentou na sala perguntando sobre o Dvd ao Vitor, tentando puxar conversa, depois de um tempo minha mãe saiu da cozinha com as mamadeira na mão, colocou sobre a mesinha de centro, a Mari depois de mama acabou adormecendo eu a troquei a deixando no berço, voltei ao banheiro lavando meu rosto, ia ter que ser forte e encarar essa situação, tanto por mim quanto pelos meus pequenos só respirei fundo secando meu rosto e saindo do quarto, minha mãe assim que deixou as mamadeiras olhou o Vitor- Você quer dar?
Eu fui descendo a escada- Pode deixar que eu dou mãe, esta tarde o Vitor deve querer ir embora!
Ele só me olhou eu me aproximei ela já foi falando- Bom, então seu pai e eu vamos nos deitar!
Eu consenti, eles se despediram deram boa noite , o Vitor respondeu foi se levantando me olhou dizendo baixo- Não quer que eu ajude com..
- Não precisa, eles vão mamar e dormir!
Ele respirou fundo, se abaixou dando um beijo nos dois, os olhou por alguns segundos, eu fiquei observando, respirei fundo novamente, quando ele se levantou para se afastar a Fê já foi levantando pegando na sua perna pedindo colo eu me aproximei a pegando no colo- Não minha princesa..dá tchau para o papai vai..meu amor!
Ela foi balançando a cabeçinha chorando e se jogando no colo dele , ele só me olhou a pegando, eu me afastei dando um suspiro pegando sua mamadeira- Olha aqui filha..vem..
Ela fez que não com a cabeçinha, deitando no ombro do Vitor, eu fui tentando a pegar ela já foi fazendo birra e chorando, o Pedro com a movimentação já veio até mim pedindo colo também o Vitor olhou- Deixa..deixa..eu fico até eles dormirem...
- Não precisa Vitor, é só manha ela vai ter que se acostumar..
- Eu dou a mamadeira dela!
Eu respondi séria- Não precisa..
Ele só deu um beijo nela, se afastou pegando a mamadeira e se sentando com ela, eu respirei fundo, me abaixei pegando o Pedro, só o olhei os dois, ele já foi dando a mamadeira dela , só me restava deixar, afinal eu tinha que entender, ela era pequena e sentia a falta dele, acabei me sentando no outro sofá com o Pedro, ele já foi pegando sua mamadeira e se aconchegando em mim, para disfarçar aquele silencio que me incomodava , liguei a tv, pipocando alguns canais acabei achando um desenho , deixei ali mexendo na sua mãozinha até que adormecesse, quando dormiu coloquei a mamadeira de lado olhei a Fernanda com o Vitor que estava mamando devagarinho e lutando para não dormir, parecia que ela sabia que seria só ela adormecer para ele ir, acabei me levantando com o pequeno o olhei dizendo baixo- Eu vou colocar ele no berço!
Ele consentiu, eu subi com o Pedro coloquei seu pijama o colocando em seu berço em seguida, respirei fundo logo saindo dali e descendo novamente, se passavam milhares de coisas na minha cabeça, a verdade é que eu não sabia como agir diante daquela situação, já haviamos brigado por tantos motivos mais nunca chego tão longe dessa forma, acabei voltando a sala me sentando no canto do sofá o Vitor me olhou- Eu sei que isso é...é desconfortavel..mais eu não quero ficar longe deles!
- Nem eu quero que fique longe deles!
- Sobre a separação...
Eu só respirei fundo ele parou de falar, nem ele sabia o que dizer, na verdade queria falar para acabar com toda aquela palhaçada que ele armou só isso...
Acabamos ambos ficando calados por um bom tempo ali, em um silêncio que talvez doesse mais do que qualquer palavra, a Fernanda demorou a adormecer, mais assim que pegou no sono pesado eu a levei para cima, tive que descer pois ainda tinha toda a casa para fechar, o Vitor foi saindo pela varanda, eu parei só cruzando meus braços o olhando, ele desceu os degraus parou olhando- Eu....eu venho ver eles depois de amanhã...porque...amanhã o Marcelo chega e...
Eu respondi baixo- Tudo bem!
Ele respirou fundo só fez que sim, levantou a mão acenando, eu senti meus olhos umidos já, isso doia tanto, acabei o olhando ir até o carro, ele se aproximou puxando o ar segurando um certo choro engasgado- Ela escolheu..foi ela que escolheu...
Talvez se ele repetisse isso várias vezes lhe doesse menos, quando destravou a porta do carro só olhou o pneu, já balançou a cabeça- Não acredito nisso!
Se aproximou se abaixando estava completamente mucho, só bateu a mão com força e raiva- Droga...não acredito!
Eu fiquei olhando, ele já se levantou irritado indo até o porta mala pegar o estepe, só foi separando tudo eu fiquei olhando, logo ele notou faltando algumas peças passou a mão no cabelo- Não acredito nisso...como me some isso...do carro novo!
Ele respirou fundo me olhou parada na varanda, deixou as coisas de lado , ia ter que pedir do carro do meu pai ou algo assim para poder sair dali, ele só bateu na lataria do carro como se aquilo fosse tirar pelo menos um pouco da irritação que estava sentindo, eu percebendo algo errado acabei saindo da varanda me aproximando- O que aconteceu?
- A droga do pneu ..deve ter furado pelo caminho..e esta faltando as ferramentas pra trocar! Saco viu..
Ele respirou fundo continuando- Por acaso você já mexeu nesse estepe..
Eu soltei uma risada cínica- Ah...claro...me polpe Vitor!
Eu me virei irritada para voltar para dentro ele puxou o ar- Não..espera vai...o carro do seu pai, pode abrir para eu trocar o pneu!
Eu fiquei o olhando, ele disse baixo- Desculpa...não quis dizer que foi você....mais eu preciso para trocar..
Eu virei meu rosto olhando para o outro lado, estava tudo escuro, e  um vento frio, eu balancei a cabeça- Deixa isso ai Vitor, é melhor você dormir por aqui hoje!
- Não..só abre o carro do seu pai eu pego e depois guardo tudo!
- Não, já esta tarde demais, até trocar esse pneu..
- Não eu troco rapido...
- Sabe que a estrada é perigosa, vai sair aqui de noite e se me fura outro é melhor..
Ele disse já mais irritado- Não..eu quero ir embora..
Eu o olhei rápido- Porque é tão torturante assim ficar no mesmo lugar que eu estou..
Ele olhou respondendo rápido- Pra mim não..mais para você deve já que foi embora..
Eu respondi alto- Eu não fui embora Vitor..
- Foi..como sempre faz...
- E você pediu a separação pra completar!
Ele só ficou calado, eu também, ele só abaixou o rosto pressionando o dedo nos olhos, eu respirei fundo dizendo baixo com a voz embargada- Porque?
Ele só me olhou balançando a cabeça negativamente, eu respirei fundo virando o rosto para sair dali, ele só passou a mão no cabelo se aproximando rápido e me puxando- Porque eu odeio ver você me deixar!
Eu só fiz que não, ele sem pensar me abraçou entrelaçando suas mãos no meus cabelos me dando um beijo intenso , eu segurei seu rosto como se o puxasse mais para mim, ele me abraçou com mais força colando seu corpo ao meu , eu não conseguia pensar em mais nada, só no carinho, na saudade, naquele beijo ...ele mordeu meus lábios soltando um suspiro baixo me olhando, eu o olhei segurando seu rosto voltando a lhe beijar, ele foi me virando me encostando no carro pressionando seu corpo ao meu, desceu suas mãos em direção a minha cintura e quadril a apertando, eu soltei um suspiro ele já foi encolhendo meu vestido com as suas mãos até tocar a pele da minha coxa, eu passei minhas mãos pelo seu peitoral fazendo carinho, ele desceu o rosto beijando meu pescoço, eu fechei os olhos tomando o ar que me faltava , eu segurei em seus ombros ele me enlaçou pela cintura indo um pouco para trás e abrindo a porta do carro enquanto mordia meus lábios, eu respirei fundo- O que vai fazer Vih...?
Ele passou seus lábios ao meus dizendo baixo- Te amar minha princesa..só te amar..
Eu dei um sorriso pequeno o olhando, ele foi me fazendo entrar no carro eu pousei a mão no seu peitoral- Aqui?
Ele foi mordendo meu queixo passando a mão pelos meus seios balançando a cabeça positivamente vindo sobre mim , eu acabei rindo indo para trás ele entrou em seguida fechando a porta de trás, eu já sentei em seu colo puxando o meu vestindo o tirando, ele ficou me olhando, passou o dedo pela curva do meu rosto descendo em direção ao meu colo e barriga falando baixo- O que eu sou sem você?
Eu aproximei meu rosto lhe dando um beijo delicado, ele segurou minha cintura intensificando aquele beijo, fui colocando minhas mãos por dentro da sua camisa a desaboatoando e tirando, ele já foi acariciando minhas costas abrindo o fecho do meu sutiã, segurou minha cintura passando seus lábios e subindo com uma de suas mãos pelos meus seios, eu soltei um gemido baixo , passei meus lábios no seu rosto descendo minhas mãos em direção sua calça, abri seu cinto já fui indo mais pra trás puxando e tirando junto com sua roupa intima, ele já foi me abraçando me fazendo colar meu corpo novamente ao seu, eu segurei seu rosto lhe dando um beijo cheio paixão, saudade e carinho, ele foi descendo suas mãos pelos meus quadris já tirando minha roupa intima, subiu uma delas apertando meus seios com força, com a outra segurou minha cintura fazendo meu corpo deslizar sobre o seu deixando que nos tornassemos um só, meu gemido foi abafado pelos seus lábios , eu entrelacei minhas mãos nos seus cabelos o juntando mais a mim, ele fechou os olhos segurando minha cintura começando em um ritmo lento aumentando cada vez mais conforme nosso desejos pediam, eu puxei o ar mordendo seus lábios, ele me olhou me virando se deitando sobre mim segurando minha perna com mais força intensificando cada vez mais a forma de me amar, só ouviamos nossa respirações ofegantes e nosso gemidos de prazer, fomos chegando ao nosso ápice, eu cravei minhas unhas nas suas costas pedindo mais, ele deixou seu rosto colado ao meu me olhando nos olhos  quando aquela onda de desejo se espalhou pelo meu corpo eu fechei os olhos como em um impulso, ele mordeu meu queixo espalmando sua mão na minha coxa , eu respirei fundo relaxando todo o meu corpo, ele deitou seu rosto no meu ombro só fazendo carinho no meu joelho, depois de alguns minutos em silêncio eu virei o rosto o olhando, ele abriu os olhos devagar dizendo baixo- Isso é amor demais sabia..
Eu acabei soltando riso- A anos não te ouço dizer isso!
Ele levantou o rosto me dando um beijo delicado- Mais é!
Eu fiz carinho no seu rosto o olhando, ele o virou dando um beijo delicado na minha mão, eu soltei um suspiro ficando mais séria, ele fechou os olhos dizendo baixo- Volta pra casa minha linda?
Ele virou o rosto me olhando, eu passei os dedos no contorno da sua sobrancelha- Eu não fui embora Vih!
- Não importa mais...volta comigo...hoje..amanhã!
Eu fiz que sim segurando seu rosto lhe dando um beijo apaixonado, ele deitou em seguida seu rosto no meu colo, eu acabei abrindo os olhos olhando pela janela, antes estava tudo escuro, agora havia um céu imenso e estrelado, dei um sorriso fazendo carinho no seu cabelo, depois de ficarmos assim essas brigas e magoas não pareciam mais nada diante do quanto nos amavamos,  logo fui me sentindo incomodada ali, ele percebendo já foi se sentando, acabou batendo a cabeça no teto eu fiz carinho- Machucou?
- Não, não tem do que reclamar...até que o carro grande né...
Eu só sorri- Eu te amo sabia!
Ele deu um sorriso pequeno, eu fu olhando em volta procurando meu vestido- è melhor sair daqui antes que alguém nos ache..
Ele riu- Ah essa hora só se algum animal da fazenda vier aqui nos espiar...
- Hun...nunca se sabe!
- Fazia tempo que não tinhamos uma aventura assim hun?
Eu só sorri me vestindo, ele colocou sua roupa também, eu me sentei no banco respirando fundo, ele continuou- Agora preciso fazer o que a senhora me interrompeu?
Eu olhei séria- Vai trocar o pneu a essa hora? não vai dormir aqui porque?
- Não foi isso que me interrompeu...
Eu fiquei o olhando com curiosidade, ele aproximou o rosto beijando meus lábios dizendo baixinho- Me interrompeu a te amar dinovo..
Eu só balancei a cabeça rindo ele foi abrindo a porta saindo antes- Vem, vamos dar um jeito de fazer isso em silêncio lá em cima..
Eu gargalhei, passei a mão no seu rosto, acabamos deixando o carro sem trancar, ele me abraçando por tras me levando em direção a casa, parou na escada me dando um beijo no pescoço, me virou para ele- princesa eu..
Eu pousei a mão nos seus lábios- Esquece ..tá? só esquece!
Ele deu um sorriso pequeno fazendo que sim, me segurou no colo dando um beijo intenso e entrando comigo subindo direto para o quarto, entramos, ele já foi se deitando sobre mim na cama e tirando meu vestido novamente, eu nao consegui conter o riso ele só selou seus lábios com os meus dizendo baixo- Aqui tem que ser baixinho hun...
- Entendi senhor chaves..
Ele riu já me acariciando e nos amando novamente deixando as brigas de lado tentando esquecer toda aquela  situação.
Pela manhã fui abrindo meus olhos já sentindo a mão do Vitor me envolver e seu rosto deitando na minha nuca, a verdade é que eu nunca aprenderia a viver sem ele, fixei meu olhar na janela olhando a paisagem linda que estava lá fora, quando a gente se sentia feliz tinha tempo de notar as coisas bobas a nossa volta, não demorou muito para eu começar a ouvir alguns resmungos, fui tirando a mão do Vitor ele sorriu me apertando mais- Não..não...
- Uma pequenininha acordou sabe...
Ele riu levantou o rosto me olhando- Bom dia minha linda..
- Bom dia!
Ele me deu um beijo carinhoso ela foi começando a chorar, ele se afastou já se levantando e colocando sua roupa intima- Eu pego ela!
Eu me virei, fui me espreguiçando me cobrindo com o lençol e me sentando na cama, ele foi a pegando do berço- Bom dia bonequinha!
Ele lhe deu um beijinho ela foi parando de chorar mais com aquele olhão arregalado como se estivesse lhe estranhando, ele riu- è..não esta acostumada a ver o papai cedinho assim né...não tenho o que você quer não é ?
Eu sorri ele foi vindo a cama com ela, se sentou ainda fazendo carinho ela foi resmungando mais ele riu me entregando- pronto....já te do pra mamãe..calma!
Eu a peguei lhe dando um beijo- Bom dia minha princesa!
Passei meu nariz ao seu, ela já foi procurando o que queria, eu só sorri, já a ajeitando e dando de mamar, o Vitor deu um sorriso bobo, deitou a cabeça no meu ombro olhando, fez carinho no rostinho dela dando um suspiro- Isso é perfeito sabia?
Eu o olhei perguntando baixo- O que?
- Isso, eu devia olhar mais para esses momentos que eu tenho a oportunidade de ver!
Eu só lhe dei um beijo na testa , a olhei dando um sorriso- Olha como ela enrruga o narizinho...
Ele riu- Depois vai ficar com essas rugas aqui que nem eu!
Eu dei uma risada- E são lindas!
Ele me deu um beijo carinhoso- Você é linda!
Eu dei um sorriso largo, acabei voltando a olhar a pequena ele deu um suspiro encostando no meu ombro novamente mexendo na sua mãozinha, quando ela terminou só a ditei sobre mim, ele lhe deu um beijinho- Daqui a pouco aquelas duas espoletinhas ali acordam....
- Sim....bem lembrado! Você fica com ela..vou descer e fazer a mamadeira deles!
- Estão lá embaixo? deixa.. que eu faço?
- Faz?
Ele sorriu- Faço...
- Hun...e isso vai ter um preço...
Ele riu- Uhun vai?
- Muito alto?
Ele soltou um riso- ME dar carinho e muito?
Eu fiz que não ele me deu mais um beijo, deu outro na Mari se levantando e colocando sua calça e camisa- Já subo!
Eu só consenti, fiquei o olhando sair com um sorriso bobo no rosto, só encostei meu rosto na cabeçinha da pequena sentindo seu cheirinho, não podia deixar minha familia acabar assim...nunca!
Ele acabou descendo viu tudo em silêncio, melhor assim pois iria ser um tanto constrangedor encontrar a D.Fatima e o Sr. Antonio, passou pela sala de jantar com a mesa posta, foi entrando devagar na cozinha não viu ninguém, já reparou na mamadeira dos pequenos sobre a pia, foi as pegando para preparar, logo viu alguém entrando pela porta da lavanderia, pensou que fosse a Sônia, mais assim que viu quem era deu um suspiro, voltando a colocar a medida de leite na mamadeira, o Vinicius parou- Bom dia Vitor!

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