Ele só ficou olhando já com aquela expressão de irritado eu me levantei me aproximando dele falando pausadamente- Aonde você estava?
Dava para sentir o cheiro que havia bebido de longe eu balancei a cabeça negativamente- Bebendo é isso? com quem...onde Vitor?
Ele ficou calado só me olhando, eu balancei a cabeça negativamente passei  mão no meu cabelo dizendo baixo- O que você fez?
Ele soltou um riso cínico - Alem de tudo sua confiança em mim é impressionante!
- Claro Vitor..eu pensando que estava no escritorio olha como chega...tropeçando ..cheirando alcool..e ainda por cima não me fala aonde estava eu não acredito..não acredito..
Ele me interrompeu dizendo alto- Quer tanto saber, estava tendo tudo o que não tenho aqui em casa....
Na hora senti até uma pontada no peito ele deu um sorriso dizendo baixo - Noite maravilhosa eu devia ter coragem de repetir sempre! Ninguém pra reclamar, falar que eu estou errado ou me ignorar! Ou melhor não me mandou sumir hoje de casa..para não te encher..pois ótimo fiz o que pediu, não estou entendendo esse interrogatório...
Na hora eu só abaixei o rosto não sabia nem o que falar, queria acreditar que ele estava falando isso porque estava alto e nervoso com tudo o que estava acontecendo, mais até então falar dessa forma comigo, senti o coração apertado só respirei fundo dizendo baixo- Como você fala assim comigo Vitor?
- Não queria saber..respondi oras!
Só balancei a cabeça negativamente, sentindo minhas lágrimas virem, queria somente ignorar mais doia tanto ele falar dessa forma que não tinha como, só me virei respirando fundo para não começar a chorar na frente dele fui saindo do quarto ele só se virou olhando, deu um suspiro balançando a cabeça, se sentiu meio sem equilibro novamente, jogou o sapato de lado se jogando na cama falando sozinho- É sempre assim..sempre assim, ela briga..me ignora não me apoia..e eu sou o culpa..eu sou sempre o culpado...
Continuou ali resmungando enrolado acabou dormindo sem nem perceber, eu só foi sair do quarto para desabar, fui entrando no quarto de hospedes levando as mãos ao rosto, ele era um grosso, estupido, vinha uma mistura de magoa e raiva dele, de toda essa situação que nem era nossa, eu me sentei no canto da cama me deixando chorar com aquelas palavras dele ecoando no meu ouvido, só queria que ele tivesse falado da boca pra fora pra me chatear porque se fosse verdade eu nem saberia o que fazer, a cada segundo que eu pensava naquilo minha cabeça minha imaginação ia longe, pensando com que ele podia estar o porque, tudo por uma briga que nem era nossa, meu coração batia tão forte que parecia que ia explodir do meu peito, eu acabei me deitando deixando minha cabeça me torturar cada segundo mais, já não eram mais a palavras que doiam era o que ele havia feito, eu jurava, jurava que se ele...ele...
Eu respirei fundo tentando não pensar naquilo mais era impossível, só sabia que não iria perdoar..não mesmo..nunca mais!
Acabei ficando o restante da noite com aquilo na cabeça, não havia pregado o olho, meus pensamentos não paravam e minhas lagrimas muito menos, um pouco antes de amanhecer eu consegui cochilar mais logo cedo já acordei com o choro da Mari, já fui levantando senti minha cabeça doendo , só fui saindo do quarto antes que os outros pequenos acordassem com o choro dela fui entrando e já a pegando- Calma minha linda..pronto..pronto!
Fui a a acalmando ela logo foi parando fechando os olhinhos novamente, sai com ela do quarto pensando em tudo, já ouvi de lá de baixo a D.Joana fazendo o café, minha cabeça estava estourando era melhor tomar alguma coisa para melhorar antes que os pequenos acordassem, fui indo em direção a cozinha dei um bom dia baixo a D.Joana, ela sem olhar respondeu- Bom dia querida! Anda madrugando!
Ela acabou virando o rosto me olhando- Ah..já sei porque essa mocinha né..
Eu só fiz que sim, fui me aproximando da caixa de remedio pegando o que sempre tomava ela olhou- Esta tudo bem?
- Só uma dor de cabeça!
Ela consentiu, estava terminando de fazer o suco só me deu o copo para que eu tomasse o remédio eu fui olhando sobre a bancada uma garrafa vazia e uma taça respirei fundo- Aonde estava isso D.Joana?
- Em cima da mesa de centro da sala, achei que você que haviam deixado, depois tenho que passar algo porque derrubou um pouco na mesa e manchou a madeira!
Eu fiz que sim, fiquei olhando, será que ele havia bebido em casa, mais eu nem ouvi o carro chegar ele entrar nada, olhei a D.Joana- D.Joana por acaso a senhora ouviu quando o Vitor chegou ontem!
- Sim querida, um pouco depois de você subir, ouvi os barulhos na cozinha lá do quarto!
Eu só fiz que sim, respirei fundo, porque ele havia falado tudo aquilo então, só para me chatear...pisar e mim? Conforme fui saindo da cozinha a D.Joana disse que já ia levar o suco, eu consenti, acabei me sentando pensativa na sala de jantar, ela já foi trazendo o suco olhou a pequena no meu colo- Ela só acordou para aproveitar um colinho né?
Eu dei um beijinho nela- È, daqui a pouco..é hora de ela mamar também!
Ela fez que sim, já havia percebido que a situação não estava bem mais o que poderia fazer, foi servindo um copo de suco pra mim já apontou para o bolo- Coloquei cedinho no forno para tomarem café com ele fresquinho!
Eu a olhei dizendo baixo- A senhora não existe sabia?
Ela sorriu, eu já sequei meu olho umido- Bom vou tomar café antes que meus outros dois acordem!
- Sim, quer que eu pegue a Mariana?
- Não..eu fico com ela..obrigado!
Ela consentiu saindo dali, eu só acabei me encostando na cadeira ficando um bom tempo com o olhar perdido, me toquei do tempo que fiquei ali somente quando a Mariana começou a resmungar para mamar, não estava com o minimo apetite, subi para o quarto dela me sentando na poltrona , cada segundo que eu pensava me dava vontade de chorar, pior é saber que ele ia acordar e agir como se nada tivesse acontecido e como se eu fosse a culpada porque evitava ele, era incrivel as vezes eu tinha a impressão de que nosso casamento não amadurecia, tinhamos anos de casados, três filhos e deixavamos certos problemas nos afetarem até chegar a um ponto insuportavel, enquanto a Mari mamava e minha cabeça não parava um segundo se quer a D.Joana se aproximou da porta me entregando o telefone que eu nem havia ouvido tocar- è sua mãe!
- Desculpa D.Joana eu não ouvi tocar!
- Tudo bem , eu já estava aqui em cima!
- Obrigada!
Ela consentiu me entregou, foi saindo em seguida, eu fui atendendo- Oi mãe!
- Oi meu anjo, liguei para perguntar uma coisa para a Joana ela me disse que estava acordada quis aproveitar..tudo bem!
- Tudo sim mãe!
- Tudo mesmo!
- Sim, é só uma dor de cabeça chata!
- A senhora e essas dores, já tomou algum remédio, tem que se cuidar..ir no médico, você parece seu pai, não é porque é medica que não precise de um viu!
- Eu sei é só...porque não dormi bem!
- porque, os pequenos estão bem? o Vitor!
- Esta tudo bem mãe, foi só uma noite mal dormida!
Ela consentiu- Se você diz,não vou insistir! Só sei que seu pai e eu estamos morrendo de saudades, parece que agora que mora perto nos falamos e nos vemos menos!
- Eu respirei fundo- È que sair de casa com os pequenos..
Ela me interrompeu- Eu sei como é meu anjo, um trabalho, pena que dormiram aqui no aniversário do seu pai..queria tanto matar as saudades dos meus anjinhos..
Enquanto ela falava eu fiquei pensando, ia ser ótimo ir para um lugar neutro, sem brigas, caras feias ou qualquer coisa do tipo, ela foi continuando a fala- Seu irmão vai vir hoje pra cá, ele entrou de férias, e parece que vai ficar até sexta se não me engano!
- Vai é?
- Vai sim, você e o Vitor poderiam vir, nem que fosse para ficar um dia só...
Eu olhei a Mari a ajeitando melhor- Sabe mãe...será então que eu poderia ir e passar alguns..
Ela já foi me interrompendo- Não termina essa frase minha filha, é o que estou acabando de pedir, é claro que pode e deve meu anjo...
- è que eu não queria incomodar, porque os pequenos dão trabalho e o Vitor..tem..tem as coisas dele, e também estou com saudades e precisando ficar perto!
Ela já parou ficando um pouco pensativa, era a pessoa que mais me conhecia, já foi entendendo- E porque não vem com o seu irmão? se quiser posso pedir para seu pai lhe pegar!
- Não..não..se eu for mesmo converso com o Vini!
- Esta tudo bem mesmo meu anjo? hun?
Eu fechei os olhos por alguns segundos- Esta sim ..só preciso..mudar um pouco meus ares!
Ela consentiu, não insistindo mais e começando a perguntar se iamos para o almoço entre outras coisas, depois de um tempo conversando , ou melhor a ouvindo eu desliguei, a Mari já havia mamado e acabou adormecendo novamente a coloquei no berço, fiquei a olhando- Então minha boneca..vamos ver a vovó? hun?
Me afastei dali com o telefone, encostei a porta desci pensativa, me sentei novamente na sala de jantar apoiando o rosto nas mãos a D.Joana passou olhando, eu não a vi só levantei o rosto o secando, ela parou, respirou fundo como se quisesse me consolar mais não sabia como eu a olhei- Acho..que vou passar alguns dias na minha mãe!
Ela fez que sim, deixou as coisas que estava na sua mão de lado, se aproximou passando a mão no meu cabelo- Vai sim, vai lhe fazer bem!
- As vezes é tão dificil D.Joana!
- Eu sei minha querida, eu sei!
Eu fui secando o rosto respirando fundo- A senhora precisa que eu compre algo antes de..
- Não, quando voltar nos vemos isso, vai sem se preocupar!
- Tenho que avisar a Renata também!
- Pode deixar que eu aviso!
Eu consenti ela continuou- Lavei e já passei aquelas roupinhas do Pedro e da Fernanda, quer que eu separe!
- Quero sim!
- Vou separar então!
Eu agradeci ela se afastou, olhei o telefone fui ligando para o Vincius, se eu pudesse ir com ele seria mais facil, não precisaria do carro entre outras coisas, ele logo atendeu, falei alô ele já reconheceu minha voz- Que saudade dessa minha irmã!
Eu dei um sorriso pequeno- Oi VIni!
- Oi..tudo bem, como esta e os meu sobrinhos!
- Todos bem!
- Que ótimo, estava pensando em você e nos pequenos esse dias, até comentei com a Paula que estamos ausente demais principalmente para a nossa afilhada!
- Imagina, sei..que anda tudo bem complicado!
- Mais logo vai descomplicar, vai ver! Estou indo para a fazenda do papai hoje!
- Eu eu..sei..falei com a minha mãe logo cedo...e..é por isso mesmo que estou ligando!
Ele já perguntou preocupado- Porque? aconteceu alguma coisa?
- Não..não, é que ..eu queria ir mais...é complicado porque o Vitor e eu usamos o mesmo carro então..
Ele já foi me interrompendo- Poxa..vou adorar se for comigo...
- Não vai te atrapalhar?
- Lógico que não, vai ser ótimo..mais o Vitor...
- Não..
Eu respirei fundo continuando- Vou com os pequenos, estou com saudades do pai, da minha mãe..enfim...quero passar um dias por lá também!
- Entendi, mais perfeito, vai ser ótimo ficar lá com vocês, vai ser uma festa!
- Vai sim, obrigada viu Vini!
- Para com isso, olha, estou terminando de arrumar minhas coisas quando tiver pronta me liga que eu saio e passo ai!
- não Vini, vamos no seu horario!
- Imagina, até ajeitar as crianças sei como é, faz tudo tranquila só me avisa quando estiver pronta!
- Tudo bem, vou arrumar tudo logo, deve querer ir cedo né!
- O horario que estiver pronta não precisa correr, ainda vou levar a Paula pra casa dela!
Eu respirei fundo- Tudo bem então, vou já me arrumar aqui!
Ele consentiu nos despedimos, eu deixei o telefone de lado, respirando fundo, assim que me levantei a D.Joana voltou com a muda de roupas- São estas aqui que eles usam mais não é?
Eu fiz que sim- Obrigada D.Joana, vou ajeitar tudo antes que acordem!
- Vou lhe ajudar querida!
Eu agradeci ela acabou subindo comigo, indo direto ao quarto dos pequenos tentando arrumar tudo sem fazer barulho, sabia que passar um dias fora talvez não fosse a solução de nada, mais não queria mais brigas e nem piorar a situação que estava dificil, queria que ele pensasse um pouco em tudo o que estava fazendo, falando como estava agindo, e parecia que comigo presente ele não consegui afazer isso, quando os pequenos acordaram a D.Joana acabou me ajudando a dar banho as coisinhas deles já estavam prontas, estava terminando de me vestir quando a Renata chegou, a D. Joana havia ligado para avisa-la mais como ela estava quase chegando resolveu vir só para passar a manha, quando ela chegou já estava terminado de vestir a Mari, ela acabou ficando com os dois no quartinho dela e terminando de vesti-la enquanto eu ia arrumar minhas coisas, entrei no quarto vi o Vitor todo torto na cama, todo vestido, só balancei a cabeça negativamente, cada vez que lembrava o que tinha me falado me dava mais vontade de sair dali, fui ao banheiro, tomei um banho rapido, fiz minha higiene, sai indo ao closet já me vestindo e separando o que ia precisar, acabei separando tudo e o Vitor nem havia se mexido, antes de sair com as roupas parei o olhando, abaixei o olhar saindo quarto em seguida, fui colocando minhas roupas junto com a dos pequenos, a Renata havia descido com eles, eu desci com a mala, só ia ficar esses dias fora de casa, eu sem paciência o Vitor também sem um pingo dela ia ser pior se ficassemos ali só brigando, acabei ligando para o Vini que estava na casa da Paula e disse que estava indo, enquanto isso arrumei as mamadeira e mais algumas coisas, quando ele chegou eu mesma já abri o portão ele entrou com o carro, assim que saiu me aproximei lhe dando um abraço apertado, ele me olhou- Tudo bem?
Eu fiz que sim, ele deu um sorriso pequeno- Cade a turminha?
- Na sala já fazendo bagunça!
- Bom, depois vou curtir bastante eles, cade as caderinhas para eu ajeitar no carro?
- Eu te ajudo..é meio complicado!
Ele sorriu- Tenho que me acostumar!
Eu já fui abrindo nosso carro o ajudando a tirar e colocar no outro, o olhei- E  com você esta tudo bem?
Ele deu um sorriso largo- Ah tudo ótimo...ótimo!
Eu dei um sorriso pequeno, era isso que eu queria que o Vitor entedesse, eles estavam vivendo a vida deles, felizes e nós aqui em pé de guerra sem motivo, quando terminamos ele entrou já fazendo festa com os pequenos, pegou a mala, em seguida voltou- Bom vamos!
- Vamos sim!
O Vitor acabou despertando com o barulho lá de fora o barulho na casa, assim que levantou o rosto parecia que sua cabeça estava fora do corpo, a claridade parecia uma martelada na cabeça, só levou a mão aos olhos- Droga....
Respirou fundo tentando se sentar , depois de um tempo conseguiu só apoiou a cabeça nas mãos- Meu Deus que dor!
A boca estava mais do que seca, mal conseguia abrir os olhos, depois de conseguir se levantar , foi em direção ao banheiro se apoiou na pia se olhando no espelho estava com uma expressão de acabado, abaixou o rosto ligando a torneira jogou um pouco de água no rosto, só se lembrava que tinha chegado em casa e tomado um vinho, mais não sabia que tinha exagerado tanto, olhou para o box se olhou novamente era melhor entrar em um banho, depois ia procurar um remédio, acabou tomando um banho rapido pois não estava aguentando a cabeça, quando terminou colocou a primeira roupa que viu na frente, foi saindo do quarto com os olhos cerrados, eu não estava li nem os pequenos, foi descendo a escada já viu o Vinicius me chamando para ir, e eu respondendo que sim, ele pegou a Fe e o Pedro- Então vou levar esse dois para o carro!
Eu fiz que sim ele foi saindo, nem o havia visto, eu olhei a Mari no colo da Renata, não sabia se avisava o Vitor ou não, mais não precisei nem pensar mais só ouvi ele falar baixo- Aonde vai?
Eu me virei ele estava com aquela cara de acabado, eu respirei fundo- Eu..vou passar uns dias na casa da minha mãe!
Ele já olhou sério- O que?
Eu olhei a Renata e a D.Joana , elas se entre olharam- Vamos ajudar seu irmão a ajeitar os dois!
Eu fiz que sim, elas foram saindo, ele continuou- Vai..vai só visitar a sua mãe né?
Eu respirei fundo - Eu vou passar...alguns dias Vitor..
-Esta brincando né!
Eu balancei a cabeça negativamente ele já soltou aquele riso cínico- É isso o que falta né..me deixar?
- Eu só disse que vou passar alguns dias com a minha mãe, nada mais!
- Claro, é sempre assim que você resolve tudo não é..
- Não Vitor, não é assim que eu resolvo tudo, mais eu não aguento mais sua grosseria comigo..sua falta de respeito, eu vou para minha mãe e você fica aqui pensando se tudo isso que estava fazendo vale a pena, já cansei de ouvir que ela é sua irmã isso e aquilo..agora olha pra mim..e a nossa vida hun? como fica? eu tenho que simplesmente passar por cima de tudo como se as coisas que você me dissesse não me chateasse..como se simplesmente entrassem por um ouvido e saisse pelo outro..
Ele passou a mão no cabelo- Se você...pelo menos uma vez me apoiasse..
Eu o interrompi- Chega dessa história, entendeu..chega...eu já lhe disse o que eu acho..mais se você prefere ficar mergulhado no problema dos outros ao invés de viver a nossa vida eu que não vou ficar aqui aguentando!
Eu já começei a falar com a voz embargada- Ontem..ontem você chegou ao limite do que eu posso aguentar!
Ele só respirou fundo- Eu...eu..cheguei e bebi um pouco..só isso..
- Só isso..tem certeza..e tudo o que me falou não conta...
Ele já abaixou o tom- E..e o que eu falei...
Eu soltei um riso cínico- Disse que teve uma noite maravilhosa, e que devia ter tido coragem de faze-la antes e que espera repetir..
- Eu..eu disse isso...
- Não..estou inventando...
Ele acabou ficando sem jeito eu sequei o rosto- Bom..não importa mais...você tem meu celular, o telefone da casa dos meus pais..estou indo..
Eu me virei já pegando minha bolsa indo em direção aporta ele foi atras rapido puxando meu braço- Você sabe que eu não fiz nada do que você esta pensando..
Eu o olhei- Não...eu ouvi da sua boca..só me faltou dizer com quem e me contar os detalhes...
- Eu..eu..cheguei em casa...e tomei um pouco de vinho aqui..
- Um pouco?
- Ta..eu..eu exagerei mais...mais...não fiz nada, eu tomei em casa!
Eu puxei meu braço, naquele minuto eu notei que não importava se ele havia bebido em casa ou não, ouvir ele falar daquela forma tinha doido mais do que tudo...
Eu respirei fundo, fechei os olhos por alguns segundos- Eu vou estar na minha mãe qualquer coisa!
Me virei para sair ele já disse alto- Eu não vou te buscar e nem correr atrás dessa vez se sair dessa casa nosso casamento acaba aqui!
Na hora eu parei, o Vinicius já tinha arrumado os pequenos no carro estava sem ação, a D.Joana e a Renata também, eu virei o rosto- Se é isso que quer...não perde mais seu tempo não!
Ele já fez aquela expressão de nervoso cerrando os dentes eu fui indo em direção ao carro ele veio atras- Eu não estou brincando!
Parei segurando a porta de atras- Vai se despedir deles?
Ele só olhou- Não fica me testando!
- ótimo!
Eu fechei  porta do carro- Vamos Vini...tchau Renata, tchau D.Joana!
Els responderam baixo eu fui entrando no carro o Vinicius só olhou em volta fazendo o mesmo antes que eu fechasse a porta o Vitor a segurou- Eu não estou brincando...
- Nem eu Vitor..nem eu! Se quer fazer disso um escarcéu maior do que ja se tornou faça...!
Ele só balançou a cabeça bateu a porta do carro com força eu fechei os olhos, ele se virou entrando para dentro, eu abaixei o rosto tentando me controlar o Vinicius olhou- Não é melhor..
- Não..vamos!