Eu suspirei acabei entrando, fechei o portão, fiquei com os pequenos dando a mamadeiras e já fazendo eles dormirem, assim que conseguir já fui subindo com cada um ajeitando em seus lugares...
Desci apenas para desligar a TV, apagar as luzes e verificar as portas, assim que subir já parei olhando o escritório entrei olhando os livros do Vitor, alguns porta-retratos sobre a mesa, dei a volta me sentando e olhando, olhei o telefone ao lado, fiquei um bom tempo ali perdida em meus pensamentos até sentir o sono falar mais alto.
A Paula assim que saiu da minha casa, seguiu ao aeroporto com um sorriso que mal cabia na sua face, naquele momento ela não estava pensando em gastos, em hora, em nada, só em encontrar seu amor, por sorte conseguiu uma passagem de um voo que saia daqui uma hora...
Ficou ali aguardando ansiosa contando cada segundos para que pudesse chegar logo em São Paulo...
Como ela acabou chegando de madrugada seguiu para um hotel tentando descansar um pouco e assim que o dia amanhecesse iria atrás do Vini e tentaria reconquistá-lo novamente.
Eu acabei passando a minha noite entre um cochilo e outro, assim que o dia amanheceu, eu me levantei seguindo seguindo ao meu closet separando minha roupa, logo após entrei no meu banheiro tomei um bom banho, fiz minha higiene, já me vestir ali mesmo, sair ajeitando meus cabelos, olhei a cama já fui organizando tudo aquilo, assim que terminei deixei meu quarto olhando os pequenos como os três ainda dormiam, desci, a D. Joana já estava ali na cozinha preparando o café, eu me aproximei me sentando, bom dia!
Bom dia querida! Tão cedo de pé por acaso vai na faculdade hoje?
Não, não, só não tive uma noite muito boa só isso...
Eu fiquei por ali calada lhe olhando preparar tudo, quando me cansei levantei já preparando as mamadeiras dos pequenos, a frutinha da Mari e tudo mais...
Assim que deu o horário habitual a Renata chegou, estava um tanto sem graça e eu também, apesar do ocorrido, não gostaria que ela fosse embora, afinal aquilo podia ter acontecido comigo cuidando deles.
Ficamos por ali na cozinha, a D.Joana foi a única que tomou café comigo, a Renata deixou suas coisas e já subiu para ver os pequenos, eu lhe olhei se afastar, suspirei deixando meu copo de lado, o que eu vou fazer sem ela aqui D. Joana? Se eu coloco esses pequenos numa creche o Vitor me mata e fora que não tenho coragem e se ela decidir ir embora eu não conheço ninguém pra colocar aqui dentro de casa...
Ela passou sua mão sobre a minha, calma querida, vai tudo se acertar você vai ver, ela adora essas crianças, adora a você, o Sr Vitor, ela vai pensar melhor eu tenho certeza disso!
Eu só consentir calada, acabei me levantando recolhendo o que havia sujo, subir com as mamadeiras, os pequenos já havia acordado, ela estava com eles na poltrona fazendo carinho no Pedro e lhe olhando, eu me aproximei da porta olhando os três, suspirei, ela levantou seu rosto me olhando, eu, eu posso dá o banho deles agora ou prefere que...
Eu lhe interrompi, faz o que sempre fez Renata!
Ela consentiu se levantando com eles, eu me aproximei deixando a mamadeira de lado e já pegando os dois dei um beijo em cada, ela seguiu ao banheiro preparando a banheira para o banho dos dois.
Eu já fui fazendo gracinha com os dois tirando aquelas roupas, eu acabei dando banho com ela nos pequenos e assim foi se passando a nossa manhã...
A Paula em São Paulo assim que despertou já foi se espreguiçando e se levantando rápido para tomar seu banho e ir ao endereço de onde o Vini estava.
Assim que terminou de se arrumar, desceu tomando um café rápido e já chamando um táxi, passou o endereço de onde ela queria ir, foi o caminho todo pensativa, queria pensar em tudo que ela iria falar, naquele momento sentiu o nervoso bater...
Queria que o caminho fosse mais longo, queria ter mais tempo de pensar, mas não havia mais, assim que sentiu o carro parar, ela olhou o motorista dizendo já chegamos?
Ele virou seu rosto consentindo, apontou o prédio dizendo é este senhorita.
Ela respirou fundo, lhe olhou consentindo, foi pegando sua carteira na bolsa e já pagando a corrida, abriu a porta descendo do carro, ficou olhando o prédio, se havia chego até ali não iria desistir agora.
Ela foi se encaminhando a portaria, pegou o papel com o endereço confirmando se era aquele prédio mesmo, parou o porteiro já lhe fazendo algumas perguntas, assim que ele confirmo o andar, ela se aproximou do elevador, ele lhe olhou dizendo eu preciso lhe anunciar!
Ela já disse rápido, não, não eu sou namorada dele e queria fazer uma surpresa eu acabei de chegar de Uberlândia o senhor pode confiar...
Tem certeza que não vai me arrumar problema né?
Tenho sim senhor!
Então sobe!
Ela agradeceu, já foi entrando no elevador, seguindo até o andar dele, assim que chegou já foi olhando os números da porta parando em frente a dele, respirou fundo tocando a campainha.
Ele que estava jogado na sala, só olhou a porta suspirando com preguiça, se levantou ajeitando seu pijama, olhou quem era pelo olho mágico, arregalou os olhos, olhou em volta, se olhou aquela não era a melhor roupa, pensou em ir se trocar, mas não podia lhe deixar ali plantada, ela tocou novamente, ele respirou fundo nervoso, não sabia como agir, nem imaginava que ela pudesse ir até ali... Ele passou a mão nos rosto, respirou tentando controlar sua respiração, destrancou a porta, ela ao outro lado sentia seu coração ir a boca, ele abriu a porta devagar lhe olhando, ela que estava de olhos fechados os abriu devagar lhe olhando, já estava sentindo seus olhos ficarem úmidos, antes que ele pudesse lhe dizer qualquer coisa, ela lhe abraçou forte dizendo baixo e repetida vezes me perdoá meu amor, me perdoá eu preciso tanto, tanto de você Vini eu, eu não sou nada sem você, nada! Volta comigo, volta comigo por favor meu amor, volta...
Ele apesar de confuso, se sentia feliz em lhe ver ela ali na sua frente, não sabia como reagir, estava surpreso com tudo aquilo, ele só lhe abraçou retribuindo.
Ela afastou seu rosto lhe olhando, segurou o seu, fixando seus olhos ao dele, dizendo baixo me perdoá, me perdoá por todas as bobagens que te falei, por todas as besteiras que eu fiz comigo, com você, Vini a minha vida não tem sentindo nenhum, nenhum sem você perto de mim e por isso que eu estou aqui meu lindo, volta comigo por favor, vamos retomar nossos planos, nossos sonhos juntos, juntos!
Ele segurou suas mãos tirando do seu rosto, ela lhe olhou sem entende, ele suspirou dizendo não é assim Paula, não é assim...
Ela soltou suas mãos da dele, secou seu rosto dizendo você me esqueceu foi isso? Não me ama mais Vini?
Não Paula, não é isso e que...
O que é então?
Ele pegou a sua mão lhe fazendo entrar, fechou a porta lhe levou até a sala, pedindo para ela se sentar, ele se olhou dizendo desculpas pelos trajes, eu jamais pensei...
Não tem nada que me pedir desculpas e já se esqueceu que te ajudo lindo de qualquer forma hein?
Ele acabou dando um sorriso sem graça, arqueou as sobrancelhas, passou suas mãos uma na outra falando um tanto sério como me descobriu aqui?
Ela balançou seus ombros, que São Paulo e sua segunda opção para morar nunca foi segredo e para descobrir onde você estava eu praticamente implorei para a sua irmã e ela acabou me dando...
Entendi...
Os dois ficaram calados se olhando, ela deixou sua bolsa de lado, se levantou sentando ao seu lado, pegou suas mãos fazendo carinho, ele ia falar, ela lhe olhou rápido balançando a cabeça negativamente, deixa eu falar!
Ele consentiu, ela olhou suas mãos respirou fundo começando a dizer baixo, eu sei Vini, eu sei que não tenho nenhum direito, que não pode de cobrar, pedir nada, eu sei que errei com você, sei que errei com nós dois feio, sei que te magoei, sei que saiu de Uberlândia chateado comigo e com razão, mais uma vez eu agir por impulso, mas uma vez eu meti os pés pelas mãos, fiz tudo, tudo errado! Mas de todas as coisas que eu já fiz na minha vida, a única que eu tenho certeza que foi a melhor coisa, foi ter me apaixonado, ter me entregando para você, você é tudo, meu tudo, sem você perto de mim eu não sou nada... Eu quero e eu vou fazer o possível e o impossível para te ter de volta, eu vou sim, porque eu te amo, amo Vini, eu só queria ouvir que mesmo você estando chateado, magoado, você algum dia poderia desculpar, perdoa essa boba, essa burra aqui, eu te prometo meu lindo, prometo que não vou mais te decepcionar, te magoar, só me dá mais uma chance...
Ele ficou lhe olhando, ela abaixou seu rosto, ele soltou suas mãos, levantou seu rosto fazendo ela lhe olhar, disse em um tom sério isso é sincero Paula?
Claro que é Vini, porque você achava que iria chegar até aqui se não fosse sincero?
Ele fechou seus olhos, ela se aproximou mais dele fazendo carinho em seu rosto, ele abriu os olhos devagar lhe olhando fixamente dizendo baixo quase que em sussurros você me deixou se afastar de você, você pouco se importava comigo enquanto eu só queria que me entendesse Paula, eu não sei, não sei o que pensar, eu não sou um moleque, eu não sou um rapaz jovem que quer ficar nesse volta, termina, termina, volta eu sou um homem, um homem...
Ela lhe interrompeu passando seu nariz ao dele dizendo é o homem que eu sempre vou amar e que eu vou querer do meu lado, me aceita de novo, me aceita eu prometo que...
Ele pousou os dedos nós seus lábios, balançando a cabeça negativamente não me promete nada, nada! Só me mostrar que essa oportunidade que está me pedindo não vai ser em vão, só isso...
Ela lhe olhou dando um sorriso pequeno, lhe abraçou lhe dando um beijo repleto de amor, carinho e saudade...
Aquilo era tudo que ele precisava e esperava, ele apenas retribuiu esquecendo qualquer outra coisa que não fosse aquele amor deles, aquela saudade que os consumia...
Ela sorriu se afastando ofegante entre os beijos lhe olhou dizendo que saudade de você, que saudade meu amor...
Ele sorriu se levantou lhe pegando no colo, ela riu, ele foi lhe levando ao quarto lhe colocou sobre a cama, tirou sua blusa se aproximando dela, lhe deu um beijo no pescoço, descendo pelo seu colo, abrindo os botões da sua blusa, assim que chegou ao ultimo, levou sua mão acariciando sua pele, ficou lhe olhando, olhando cada detalhe daquele corpo, mordeu seus lábios tentando segurar um sorriso, ahhhh meu anjo, meu anjo que falta você me fez...
Ela sorriu eu estou com mais saudade de você, meu bruxinho que me enfeitiçou, você agora vai ter que me aguenta a sua vida inteira, inteirinha...
Ele riu se aproximando dela, que sacrifício esse que eu vou ter hein...
Ela foi lhe puxando o fazendo deitar sobre ela, ela se virou sobre ele mordendo seus lábios, faz amor comigo Vini hum...
Sempre minha anjinha, sempre!
Os dois foram se entregando aquela saudade, fazendo esquecer qualquer outra coisa que estava fora daquele apartamento...
Logo após se amarem, ela se aconchegou em seu peito lhe fazendo carinho, os dois ficaram ali em silencio, em quanto ele mexia em seus cabelos, ela fechou os olhos pensativa, ele abaixou seu rosto tentando lhe olhar disse baixou dormiu foi? Está tão quietinha nem parece a minha Paula.
Ela abriu seus olhos, levantou seu rosto, puxou o lençol se cobrindo melhor e apoiando seus braços no seu peito, ficou lhe olhando e disse como vai ser agora Vini?
Como assim Paula?
Ela lhe olhou dizendo como se fosse obvio, eu não posso ficar aqui, até gostaria de ficar, mas eu não posso você sabe, como vai ser a gente longe hein?
Ele riu, quem te disse que vamos ficar longe hein? O único motivo que me fez sair de Uberlândia, está aqui na minha frente, você acha mesmo que vou te deixar sozinha mais um minuto se quer é? Está enganada, eu preciso demais matar toda a minha saudade de você...
Ela acabou sorrindo lhe olhando, jura que vai voltar comigo para Uberlândia? Você tem que dizer que sim, afinal eu sair prometo te levar de volta para uma certa bonequinha!
Ele riu lhe dando um beijo, com você do meu lado eu volto, eu vou para qualquer lugar...
Te amo Vini, amo demais, obrigada, obrigada por aceitar essa boba aqui de volta...
Eu só aceito essa boba, porque eu amo ela demais, só por isso!
Os dois sorriram, ele ficou lhe olhando sério desfazendo o sorriso, passou a mão nos seus cabelos, sabe o que eu queria Paula...
O que?
Passar a minha vida toda assim, como eu te queria do meu lado assim pra sempre...
Você vai me ter para sempre Vini, bastar você aceitar o pedido que vou te fazer...
Que pedido?
Você casar comigo!
Ele lhe olhou dizendo isso é um pedido?
Claro que é Vini...
Ele riu dizendo ah não, assim não vale quem tem que fazer sou eu...
Não! Eu já fiz, agora você só precisa aceitar!
Ele riu se virando sobre ela, não, não assim não vale, eu que tenho que fazer o pedido...
Ela acabou rindo lhe beijando, ele deu um beijo carinhoso próximo aos seus lábios dizendo é então a senhorita Paula Chaves quer casar com esse tiozão aqui?
Ela jogou seu rosto para trás sorrindo, esse é meu maior sonho você sabia?
Hum sabia viu...
Ela riu, ele se sentou lhe olhando dizendo isso é sério Paula, eu quero que você leve nosso relacionamento sério, eu sempre tive planos para nós dois, e casar está entre eles, mas antes claro a senhorita tem que terminar sua faculdade que por sinal eu já soube que o que andou aprontando...
Como sabe disso?
Sabendo! Por tanto aproveita que essa semana e sua ultima semana de folga, porque depois você vai ter que correr muito atrás de todo prejuízo...
Eu corro, eu corro, por tanto que você esteja do meu lado, eu faço qualquer, qualquer coisa... Mas agora, agora eu quero apenas fazer amor e matar essa saudade que eu estou sentido!
Quer é?
Quero muito!
Os dois ficaram ali se curtindo novamente, aproveitando cada segundos juntos...
Aquele restinho de semana se passou, no domingo a Paula e o Vinícius retornaram para Uberlândia já dando a noticia para todos do retorno dos dois...
A semana seguinte, parecia que para mim estava passando se arrastando, já havia passado dois mês e duas semanas que o Vitor estava fora, o clima continuava o mesmo ou até pior, ele ligava para me pergunta dos pequenos e logo pedia para falar com eles, não havia coisa pior para me magoar do que aquela indiferença dele.
Tudo estava começando a se organizar, a Paula retomando suas aulas, ela e o Vini juntos, até mesmo a Renata depois de uma nova conversa com o Vitor ao telefone decidiu que iria continuar no seu trabalho, apesar dela ainda aparentar está chateada com a situação, eu me sentia melhor em saber que ela estava ali comigo e principalmente com os pequenos...
Era uma quarta-feira, depois de chegar da faculdade, já cheguei indo almoçar com os pequenos, logo após o almoço, eu subir me trancando no escritório precisava corrigir algumas provas, me sentei abrindo o laptop olhando alguns e-mail, já revendo as matérias da aula da semana seguinte, fiquei ali tentando me concentrar, olhei as provas ali ao lado tinha um monte pra corrigir, deixei o laptop de lado tentando fazer aquilo, mas minha cabeça estava longe, era uma saudade, um aperto no coração, uma vontade de correr até ele e dizer o quanto estava me doendo, o quanto eu lhe queria, o quanto queria lhe abraçar....
Eu acabei deixando tudo aquilo de lado, peguei um papel avulso escrevendo algumas coisas, alguns pensamentos, acabei me deixando chorar ali sozinha, o telefone tocou, mas eu estava tão longe que nem se quer ouvir, só parei quando ouvir alguém bater na porta, eu levantei meu rosto o secando, a D. Joana abriu a porta me olhando, desculpa, mas é telefone para você, seu cunhado!
Desculpa eu ter feito a senhora subir, pode deixar que vou atender...
Eu já fui tirando o telefone da base, ela saiu encostando a porta, eu sequei meu rosto respirando fundo já fui atendendo...
Oi Leo, tudo bem?
Oi cunhada, saudades de você, eu estou bem morrendo de saudade de casa, do meu loirinho, da minha pequena e de você também, como você está, os meus sobrinhos?
Eles estão bem, eu, eu estou indo...
Ele suspirou, dizendo sério você e o Vitor não estão bem né?
Ah Leo, eu não sei, eu não sei parece que eu falo outra língua com seu irmão, tudo que eu falo ele entende errado, olha só todo esse tempo longe e a gente brigando, ele me evitando, eu já não sei o que fazer!
Ele passou a mão no rosto dizendo, sabe eu não queria te preocupar, mas eu preciso falar isso com alguém...
O que foi Leo? Assim você me preocupa, cadê o Vitor? Ele, ele está bem...
Ele está no quarto dele para variar! No começo eu achava que era porque ele estava chateado e tudo, mas cada dia isso tem ficado pior, ele saiu para o show e só pensa em voltar correndo, se tranca no quarto e fica durante horas sozinho, calado, não quer conversar com ninguém, ele num anda bem e eu não sei mais o que fazer, eu tenho medo de que, de que... Ele se calou...
Eu já disse mais nervosa, você tem medo do que Leo? Não me esconde nada!
Ah eu tenho medo dele ficar doente, algo assim, eu não sei, eu nunca vir ele assim, por mais problemas que a gente já passou ele foi forte, superou, agora eu não sinto isso, parece que ele quer desistir de tudo, tudo mesmo...
Algo está dando errado aí Leo?
Não, com os shows não, vão até antecipar o lançamento do DVD por causa da procura, os nossos shows tem sido cada vez melhor, com grande público, as vendas dos CDs antigos também estão ótimas, eu não sei mais o que fazer, o que falar, você e a minha ultima esperança, você ele ouve...
Como ele me ouve Leo? Se até me evitar ele está me evitando...
Ele suspirou dizendo não tem como você tentar? Ele sempre te ouviu e essa briga pelo que eu entendi não deveria mais continuar... Ele suspirou dizendo, eu estou preocupado de verdade!
Leo, eu, eu vou ligar pra ele mais tarde, eu vou ligar e vou tentar, pode, pode deixar!
Sério?
Sim, só não prometo e nem garanto que ele vai querer me ouvir né? Mas tentar eu vou...
Obrigado cunhada! Bom eu preciso desligar que daqui a pouco tem mais um show...
Eu me despedir dele, fiquei com o telefone na mão pensativa, o que eu ia fazer? O que?
Eu deixei o telefone de lado, respirando fundo, abaixei meu rosto olhando o papel no qual eu estava escrevendo, peguei novamente a caneta voltando a escrever mais algumas coisas, mas logo desistir me deixando chorar e se ele estivesse precisando de mim? Se estivesse ainda chateado comigo? Como ia ser? Como? Milhares de perguntas se passava pela minha cabeça e nenhuma certeza, luz do que eu precisava fazer, nada....
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