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"
...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

26 de setembro de 2011

Leitores do meu coração, essa semana estou em uma viajem e infelizmente não terei como efetuar minhas postagens! Peço desculpas , mais lhes desejo uma ótima semana!
Bjus

24 de setembro de 2011

Ele deu um suspiro me olhando, ajeitou a Mari no seu colo, me olhou de canto, acabou dando um sorriso pequeno dizendo, sabe eu vim aqui além da saudade claro, mas também para conversar com você, sabe aquela ideia da clinica que conversamos outro dia lá na faculdade lembra?
Lembro sim, o que tem?
Não mexeu contigo nem um pouquinho?
Claro que sim né Vini, esse sempre foi o meu sonho, mas...
Mas o que? Não pensa em atuar novamente como médica?
É a minha maior vontade, você sabe disso, por mim teria voltado logo depois dos pequenos, mas aí veio essa bonequinha, veio as aulas na faculdade que já foi uma briga que acabei deixando esse sonho para mais tarde, mas a clinica sempre foi o meu sonho todo mundo sabe disso, mas o Vih investiu o que tinha e o que não tinha nesse cd, dvd então...
Ele me interrompeu dizendo, sim eu sei, a D. Marisa já me falou isso, mas vamos ser sinceros, eles estão estourando e se estão estourando significa que estão lucrando, e uma parceria não sairia tão caro assim para você investir, eu como você sabe não vou pode atuar diretamente, mas vou estou pensando em investir, cuidar pelo menos da parte administrativa, mas eu queria você comigo nessa, o que acha hein?
Seria perfeito Vini, perfeito! Mas eu, eu.... Eu suspirei pensativa, lhe olhei mais séria dizendo por mais que eu não tenha gastos nenhum aqui em casa, o que eu ganho e tenho guardado num dá nem para o início, o projeto pelo que percebi é grande, para eu entrar nessa eu precisaria conversar com o Vih só que do jeito que ele anda é difícil ele me ouvir em alguma coisa....
Eu entendo, mas eu queria pelo menos ter uma garantia de que a gente pode segurar esse lugar para ti, seria perfeito pensa, por mais que o investimento seja alto, vai ser algo nosso, vai pode fazer seus horários da forma que achar melhor, atender o número de paciência que preferir, sem precisar se cansar, se desgastar como é num hospital, eu só quero que pense e me diga que posso segurar esse lugar para você, só isso...
É então o que me diz minha irmã?
Eu acabei sorrindo, tentadora essa proposta, mas vamos fazer assim, eu penso, tento conversar com o Vih e te dou uma resposta definitiva, prometo que não vou demorar....
Jura?
Juro!
Ótimo, ótimo! Ele olhou a Mari deu um sorriso, me olhou dizendo baixo acho que alguém aqui está com sono...
Quer me dá ela?
Não, deixa ela aqui está tão gostoso!
Eu consentir, me ajeitei melhor no sofá e então como anda? Está tudo bem? Você e a Paula como está?
Tudo ótimo.... Cada dia melhor para dizer a verdade, aquela menina me pegou de jeito mesmo, acho até que logo, logo vai ter casamento....
Hummm, jura?
Brincadeira... Querer eu até queria sabe, mas ela precisa terminar a faculdade dela, os cursos....
Sei, sei como é isso!
Eu e o Vini ficamos um tempo ali conversando, assim que a pequenininha adormeceu, ele acabou me entregando, eu me levantei com ela subindo, troquei sua fralda, lhe ajeitei no berço lhe cobrindo, desci em seguida, o Vini já estava de pé, eu lhe olhei já vai?
Ele olhou seu relógio, me olhou vou sim, já e tarde, já tomei muito seu tempo, deve está cansada, mas mesmo abusando é sempre bom conversar e ficar um tempinho contigo...
Pois então deveria vim mais vezes, os pequenos sentem saudades, assim como eu, podia marcar de vim com a Paula qualquer hora dessas....
Pode deixar, vamos combinar sim e prometo na próxima vim mais cedo!
Bobagem, mas vem mesmo, vou esperar vocês.
Pode deixar.... Bom vou indo! Ele se aproximou me dando um abraço apertado, eu lhe acompanhei o levando ao portão, assim que ele se foi, eu já fui trancando o portão e a porta, apaguei as luzes, subir, antes de ir ao meu quarto já fui passando ao quarto dos pequenos olhando se estava tudo bem, em seguida já passei para indo ao meu quarto, assim que abrir a porta já me deparei com o Vitor dormindo todo desajeitado na cama com a mesma roupa que havia passado o dia todo, eu suspirei me aproximei dele, passei a mão em seu rosto, me sentei no canto da cama lhe chamando, ele passou a mão nos olhos dizendo com a voz manhosa o que foi hein?
Não vai trocar de roupa, tomar banho meu lindo?
Ele abriu os olhos, me olhou com preguiça e um desanimo que chegava até a contagiar, suspirou se sentando olhou sua roupa, desabotoou a blusa, me olhou sério seu irmão já foi?
Já, acabou de ir....
Ele consentiu, se levantou passando as mãos no rosto, eu me aproximei me sentando mais perto dele, passei minha mão em seus cabelos fazendo carinho, ele tirou as mãos do rosto me olhando, eu aproximei meu rosto ao seu lhe dando um beijo carinhoso e delicado, ele retribuiu, acabei me deixando me envolver lhe dando mais um beijo apaixonado, sorrir me afastando lhe olhando, ele fixou seu olhar ao meu, eu segurei sua mão fazendo carinho, lhe olhei dizendo sabe o que eu pensei....
Ele balançou a cabeça negativamente...
Eu suspirei mexendo na sua mão com a minha, me virei mais para ele dizendo. sabe Vih eu andei pensando, pensei que a gente podia sair, só eu e você o que acha? Nem que seja só para jantar, conversar, espairecer um pouco o que acha?
A gente pode ver isso minha linda, só que mais pra frente, agora eu não posso e... Ele suspirou tirando sua mão que estava sobre a minha, se levantou apontou para o banheiro, vou tomar banho!
Eu só consentir, ele seguiu para o banheiro, eu só fiquei lhe olhando ir, sentir um aperto no coração, por mais que eu soubesse que ele agia dessa forma por não está bem, eu também não sabia agir diante daquela situação e muito menos sabia controlar aquele sentimento de rejeição, de bloqueio que ele tinha toda vez que eu tentava chegar perto dele.
Eu me levantei respirando fundo, acabei deixando algumas lágrimas escorrer pelo meu rosto, seguir ao meu closet separando meu pijama, já fui trocando de roupa, entrei no banheiro, ele ainda estava no box, estava tão longe que nem havia me notado ali e era melhor assim, talvez se me visse ali era capaz de correr de mim, mais uma uma vez, eu escovei meus dentes, prendi meu cabelo, deixei o banheiro já me aproximando da minha cama, puxei os lençóis me deitando de lado, acabei me deixando levar pelos meus pensamentos.
Ele assim que terminou seu banho, fez sua higiene acabou se vestindo ali mesmo, deixou o banheiro já me viu deitada, apagou a luz, se aproximou da cama, se deitando para o outro lado, depois de alguns segundos, se virou deitando de barriga para cima, virou seu rosto me olhando, disse baixo amor dormiu?
Eu respondi sem nem ao menos me virar, não!
Ele se aproximou me abraçando forte por trás, encostou seu rosto ao meu dando um beijo no meu ombro, respirou fundo dizendo com a voz embargada você deve achar que eu não tenho saudade de você, mas eu tenho, tenho sim e muita, mas eu estou cansado, não está sendo fácil para mim, eu só queria que me entendesse e...
Eu lhe interrompi, eu não disse nada Vih!
Mas eu sei que está pensando, o meu problema não é com você e nunca vai ser eu juro!
Eu só deixei algumas lágrimas cair, ambos ficamos em silencio, ele levantou um pouco seu rosto me olhando, passou a mão secando seu rosto e em seguida o meu, eu me virei lhe olhando, levei meus dedos em seus lábios, dizendo então deixa eu te ajuda, por favor!
Princesa eu só preciso colocar as coisas ordem e só isso...
Não Vih, não é bem assim você sabe, você precisa de ajuda, ajuda médica será que não percebe, continuar assim não é a melhor solução....
Eu não preciso de ajuda médica, eu só estou cansado das viagens, dos problemas, isso é fase vai passar, eu sei, logo, logo eu vou está bem e você vai ver...
Eu só quero te ajudar Vitor, só isso, mas se você acha que pode passar por isso sozinho eu não falo mais nada!
Não, eu não posso passar por isso sozinho, eu preciso de você, preciso que me entenda, que fique perto de mim, só isso, só isso....
Ele me puxou me abraçando, eu preferi me calar, não havia como discutir com ele, ele era teimoso e quando cismava com algo era aquilo e ponto.
Acabamos pegando no sono e assim foi se passando mais uma semana, eu entre as minhas aulas e a minha rotina com os pequenos, o Vitor até que tentou aparecer no escritório e colocar suas coisas em ordem, mas mesmo estando ali era o mesmo que não está, o Leo tentou por diversas vezes conversar, lhe explicar algo, mas era como se ele estivesse falando com as paredes, o Vitor como de costume longe, as vezes perdido, o Leo percebendo isso acabou decidindo que o melhor naquele momento era ele decidir sozinho o que havia de mais importante para se resolver ali na produtora, durante a semana recebeu alguns produtores alguns até indicado por conhecidos, havia gostado de alguns, outros não, depois de muita dúvida entre dois curriculum, acabou decidindo fazer um teste com um deles, que ele já havia conhecido, assim pelo menos se o Vitor não gostasse da sua escolha, poderia dispensar e continuar a procura, mas pela indicação e pelo curriculum ele já havia gostado.
Era uma sexta-feira, o Leo estava ali na sua sala, resolvendo algumas coisas referente a agenda, foi interrompido quando ouviu alguém bater na porta, foi deixando os papeis de lado e pedindo para entrar, olhou era a secretária que por sorte era quem mais estava lhe ajudando nos ultimos dias, deu um sorriso pequeno, algum problema Patrícia?
Não Leo e que o Yves chegou, ele tem horário marcado com você lembra? Posso mandar entrar, ele já chegou...
Claro, pode sim....
Ela já foi abrindo a porta, e pedindo que ele entrasse, olhou o Leo deseja mais alguma coisa?
Por enquanto não, se precisar eu chamo!
Ela consentiu encostando a porta, o Leo se levantou estendendo a mão, o Yves se aproximou lhe cumprimentando, e então tudo bem?
Tudo sim e você? Acredito que já sabe porque lhe chamei né? Senta....
Os dois foram se sentando, o Leo continuo lhe falando, você foi indicação de um amigo meu, apesar do meu irmão que sempre decidi tudo comigo não está presente, eu decidi que vamos fazer um teste ver como o nosso trabalho juntos funciona se eu e meu irmão gostamos e você também, a gente senta novamente e fecha esse contratação, essa parceria o que acha?
Acho ótimo, assim também posso conhecer um pouco da história de vocês....
Quando você pode começar?
O quanto antes melhor!
Bom então na segunda, segunda de manhã, assim meu irmão o Vitor vai pode está aqui presente e aí a gente conversa melhor, pode ser?
Fechado!
Os dois deram as mãos, conversaram mais um pouco e logo em seguida o Yves já foi deixando o escritório deixando combinado que na segunda de manhã estaria ali para encontra-los.
O Vitor como não havia almoçado, eu pedir para a D. Joana preparar uma bandeja com um lanche pelo menos, eu mesma levaria, assim que ela organizou tudo, se aproximou da sala me olhando e mostrando a bandeja, eu me levantei deixando os pequenos com a Renata, me aproximei pegando a bandeja, agradeci, já seguindo em direção as escadas.
A D. Joana e a Renata me olharam subir, se olharam sérias, mas preferiram não falar nada, todo mundo já havia percebido o quanto o Vitor não estava bem, mas parecia que só ele não enxergava isso.
Assim que me aproximei da porta do quarto, já abrir, olhei em volta, a janela, as cortinas estava fechadas, a luz apagada, eu acendi a luz, só lhe vir sentado na poltrona encolhido e longe, assim que acendi a luz, só vir ele passando a mão nos olhos como se lhe tivesse incomodado.
Eu me aproximei deixando aquilo sobre a cama, parei em sua frente lhe olhando séria e já dizendo impaciente até quando isso Vitor? Até quando me diz? O que você quer com isso, me fala, me diz? Que todo mundo tenha pena de você é isso? Olha esse quarto, olha você como está, olha essa roupa Vitor! Pijama, mas um dia que você passa trancado nesse quarto e com essa droga de pijama se isolando do mundo, se afastando de mim, dos nossos filhos, da sua família!
Ele disse baixo com uma voz que mal se ouvia... Eu só estou com dor de cabeça!
Não Vitor, você num está só com dor de cabeça, você está doente, você precisa de ajuda, isso é sério, depressão é coisa séria e só você ainda não percebeu isso e eu, eu errei e continuo errando, eu vou marcar uma consulta para você hoje mesmo e mesmo que você diga que não vai eu te levo a força, arrastado como for, mas deixar você se acabar assim eu não vou deixar, não vou mesmo....
Ele se levantou irritado e já dizendo alto eu estou bem, eu não preciso de médico nenhum, só porque eu estou querendo ficar no meu canto, só porque eu ando cansado você e o Leo deram para dizer que eu preciso de ajuda, que eu estou doente, mas eu não estou, eu estou bem, eu estou bem será que não ver isso! Num é porque eu num tenho vontade fazer as coisas que significa que eu estou doente, eu não estou, mas parece que você torce para que eu fique, porque você só sabe falar isso e porque? Porque eu não quis sair com você, porque não estou com vontade de fazer as refeições na mesa, porque não estou com vontade de fazer amor na hora que você quer, vai me dizer que você as vezes num acorda assim sem vontade de fazer nada....
Acordo sim Vitor, mas não todos os dias, todas as semanas!
Mas eu sou diferente....
Você está doente!
Não estou, já disse que não estou, olha, se você veio aqui só para isso, para discutir e dá seu diagnostico pode me deixar aqui no meu canto, eu estou cansado, eu estou com dor de cabeça e eu só quero ficar aqui no meu canto, só isso e pode levar essa bandeja eu estou sem fome, quando eu sentir fome eu desço, agora me deixa!
Ele voltou a se sentar na poltrona, eu balancei a cabeça negativamente lhe olhando, passei a mão nos cabelos dizendo baixo me prova então, me prova que eu então que eu e que estou louca, que estou vendo coisa onde não tem e que você está bem como tanto diz, me prova Vitor!

23 de setembro de 2011

Comunicado

Boa noite!

Bom meninas, hoje era o meu dia de publicar a postagem, porém, tive um problema pessoal durante o decorrer do dia e a minha postagem não ficou pronta, mas prometo que amanhã estará aqui para vocês curtirem...
Espero que entendam e me desculpem....

Bjos

21 de setembro de 2011

Ele consentiu, me olhou desconfiado dizendo baixo como ele está? A D. Marisa tem estado bastante preocupada com ele....
Eu suspirei lhe olhando, mexi no cabelo da pequenininha dizendo baixo, não sei Vini, não sei mesmo e foi bom ter entrado nesse assunto, depois quero conversar contigo sobre isso, mas só depois!
Tudo bem então...
O Vitor assim que chegou já foi estacionando o carro, desceu passando a mão nos olhos, estava cansado, só queria saber de cair na sua cama e dormir... Foi fechando o carro, olhando se o portão havia fechado mesmo e logo se direcionou para a porta.
Foi tirando as chaves do bolso, mas logo percebeu a porta destrancada, foi abrindo, eu e o Vini já fomos lhe olhando.
Ele soltou um suspiro se aproximando de mim, eu dei um sorriso pequeno peguei sua mão fazendo carinho, ele se abaixou me dando um beijo, fez carinho na pequenininha, olhou o Vini, tudo bem?
Tudo sim e você?
Bem, também....
Eu lhe olhei dizendo, chegou tarde, quer que eu prepare algo para você comer?
Não, já comi na rua.... Demorei porque está tudo atrasado lá na produtora, cadê os pequenos?
Já foram dormir, passaram o dia brincando, correndo já sabe como é né...
Sei... Ele respirou fundo, se afastou um pouco me olhando e já dizendo eu vou subir, tomar um banho, estou cansado, tive um dia puxado e... bom licença!
Ele já foi se afastando indo em direção as escadas, o Vini lhe olhou dizendo boa noite!
Ele se virou respondendo e em seguida já indo direto ao quarto, abriu a porta, olhou a cama, tirou seus sapatos se jogando na cama, passou a mão no rosto levando aos cabelos respirando fundo e pedindo um pouco mais de coragem e força.
Eu fechei meus olhos respirando fundo, olhei o Vini, apontei para as escadas dizendo baixo agora é sempre assim, eu já não sei mais o que fazer Vini, não sei mesmo.... Se a D. Marisa está preocupada imagina eu, imagina eu.... Agora é sempre assim querendo se isolar, dizendo que está cansado, que está isso, que está aquilo, eu não sei o que fazer, não sei....
Porque não conversa com ele, você podia sugerir um psicologo, um psiquiatra séria bom ele ter alguém para conversar, para expor tudo que ele tem medo, que num está dando certo, as vezes os conselhos de quem está em volta num é o suficiente, são muitas mudanças de uma vez só, por mais que eles tenham passado anos lutando por isso, é diferente, é complicado, porque não propõem isso para ele, uma consulta sem compromisso, só para ele conhecer, ver como funciona, acho que iria ajudar muito!
Você acha?
Acho, e se quiser posso conversar com amigos meus, te indicar alguém de confiança...
Difícil vai ser convencer ele de ir Vini, isso sim, mas eu quero que me indique sim alguém, depois você pode me dá o cartão com telefone essas coisas e se eu convence ele eu marco, marco na mesmo hora, o que eu não posso e deixar ele assim, por mais que certas vezes me de raiva por ver ele se fechando no mundo dele, me dá também medo, um aperto, dói ver meu amor assim tão para baixo!
Eu imagino....

19 de setembro de 2011

O Vitor seguiu para a produtora, assim que chegou foi estacionando seu carro, já viu o do Leo por ali, o trancou foi entrando em seguida, a secretário já lhe olhou- Bom Dia Sr.Vitor!
Ele consentiu sério com a cabeça- Bom dia, tudo bem ?
Ela fez que sim- Tudo ótimo, estamos todos correndo por causa da proxima agenda!
Ele consentiu, só pediu licença se dirigindo a sua sala, a porta estava fechada só foi batendo de leve entrando em seguida,  já viu o Leo sentado em sua mesa falando ao telefone, foi se dirigindo a sua deixando suas coisas de lado e puxando a cadeira, se sentou dando um suspiro e passando a mão no cabelo, o Leo continuou a resolver o que precisava so o olhando de lado, ele já foi ligando seu computador, estava tão perdido que não sabia nem por onde começar ou o que precisava fazer. O Leo assim que terminou a ligação já foi colocando o telefone a base e falando com o Vitor- Poxa cara, até que enfim resolveu aparecer hein!
Ele o olhou respondendo baixo- Desculpa ...só...só não deu para vir!
O Leo o olhou- As coisas aqui andam tão corridas que nem tempo de te ligar pra te cobrar eu tive, entendo que esteja cansado e com seu problemas mais eu preciso de ajuda cara, não posso tocar a produtora sozinho!
O Vitor consentiu- Eu sei Leo, e por isso estou aqui não estou...
O Leo ia responder o Vitor já foi falando novamente antes que ele começasse - Você por acaso viu alguém para substituir o Marcelo?
O Leo só respirou fundo- Falei logo cedo com a gravadora, eles acabaram me indicando um, ele vem conversar conosco na segunda e um outro senhor vem hoje, ele é conhecido da Joana, ainda bem que veio para resolvermos isso juntos.
O Vitor consentiu- E de resto?
O Leo só levantou um bolo de papéis- Precisamos organizar nossa agenda Vitor, e isso ainda hoje, queria ter decidido no começo da semana, mais sozinho não posso não é! Tenho que passar a agenda pro pessoal!
O Vitor foi se levantando, pegando os papéis e observando- Então vamos sentar e organizar isso!
O Leo consentiu, o Vitor foi se sentando na cadeira a frente já começando a se inteirar das coisas que estavam acontecendo na produtora, o Leo só olhou de canto de olho, não podia negar que ele estava estranho, mais isso não era assunto para aquele momento, acabaram passando o restante da manhã organizando as prioridades, um pouco antes do almoço o empresario que iriam entrevistar para ficar no lugar do Marcelo chegou, a secretaria foi até a sala dos dois informando, o Leo só pediu que o conduzi-se a sala de reuniões, ela consentiu fazendo o que ele havia pedido, o Leo só olhou para o Vitor  - Vamos lá?
Ele consentiu, os dois foram se levantando, o Vitor pegou seu celular sobre a mesa olhando se alguém havia lhe ligado, em seguida já indo para a sala de reuniões logo atrás do Leo, assim que entraram eles já foram se apresentando, o senhor se apresentou em seguida- Prazer, Fabricio!
O Leo consentiu, eles já foram se ajeitando em volta da mesa, o Leo só foi olhando o Vitor para ver se ele começava a falar algo, mais ele acabou ficando calado só se ajeitando na cadeira, ele respirou fundo- Bom Fabricio, como a Joana já lhe disse estamos ai procurando um empresario, nós vamos explicar um pouco nosso trabalho...bom conversar né, e depois você nos fala com quem trabalhou essas coisas!
Ele consentiu o Leo já olhou o Vitor- Quer começar...
Ele meio distraido só percebeu que haviam falado com ele depois de um tempo de silêncio na sala, o olhou dizendo baixo- Não..não..pode falar!
Ele só consentiu começando a explicar e a conversar o que precisava com o Fabricio, o Vitor acabou passando a reunião toda no seu mundo, por mais que tentasse se fazer presente não conseguia, só pensava em que hora iria conseguir sair dali e ir para casa ficar no seu canto, assim que terminaram a reunião, foram se despedindo do Fabricio falando que iriam entrar em contato com ele, o Leo só olhou o Vitor- E então!
O Vitor só o olhou- Nós podemos fazer um teste..
O Leo acabou soltando um riso- Teste Vitor, não prestou atenção mesmo em nem metade da conversa não foi?
Ele levantou os ombros- O que quer que eu faça Leo, vou adivinhar como o cara trabalha..
- Já disse, quero ajuda!
Ele respirou fundo, o Leo se levantou- Vamos almoçar vai, ai discutirmos sobre isso!
O Vitor acabou consentindo,ultimamente a ultima coisa que queria era brigar com alguém, então resolveu que iria somente concordar.
Os dois sairam para almoçar e acabaram decidindo esperar até segunda para ver como seria a próxima reunião, ainda tinham tempo já que teriam mais essa semana sem shows. Os dois acabaram saindo tarde da produtora indo cada um para sua casa.
Em casa o dia se passou na rotina de sempre, quando a noite chegou após me ajudar com o jantar dos pequenos a Renata foi embora, a Fê e o Pedro como passaram praticamente o dia todo brincando e correndo no jardim acabaram indo dormir cedo com o cansaço, acabei deixando a Mari um pouquinho com a D.Joana enquanto tomava um banho rapido, assim que desci ela como sempre ja foi perguntando se eu precisava de ajuda em algo mais pois já ia se retirar, eu disse que não que ela poderia ir, acabei ficando ali na sala com a pequena passando um poucos os canais, logo ouvi a campainha, pela hora achei estranho, me levantei indo até a cozinha olhando pela câmera, já dei um beijinho na Mari- É o padrinho meu amor!
Já sai da cozinha pegando a chave no hall de entrada e indo abrir o portão, o abri já dando um sorriso- Olha quem veio te visitar meu amor!
Ele sorriu- Ah que bom, peguei essa bonequinha acordada!
Ele ja foi entrando me deu um beijo no rosto, foi pegando a Mari do meu colo que ja foi toda sorrindente para o colo dele, ele riu- Ahh...que sorriso mais lindo é esse!
Eu ri fui fechando o portão, em seguida pedindo para ele entrar na frente, fomos indo a sala, ele olhou em volta- Cadê A Fê e o Pedro!
- Ah... não pararam um segundo hoje acabaram dormindo cedo!
Ele sorriu- Ou eu que vim muito tarde né?
Eu balancei a cabeça negativamente- Que isso!
Ele continuou- Eu acabei de deixar a Paula em casa, fiquei pensando, me deu uma vontade de passar por aqui, nas festas não da muito pra conversar, curtir essa princesinha!
Fomos nos acomodando eu sorri- Pode e deve vir a hora que quiser aqui em casa!
El só fez que sim sorrindo e brincando com a Mari, acabei já ouvindo o barulho do portão, olhei o Vini- O Vitor!

16 de setembro de 2011

Eu só levantei os ombros, acabei fazendo carinho no seu rosto sem responder aquela pergunta, acabamos ficando ali por um tempinho, logo ele respirou fundo me olhando e dizendo baixo- Eu preciso ir no escritório!
Eu o olhei-  E vai hoje?
Ele fez que sim, acabou ajeitando a Fê a sua frente de um jeito que pudesse levantar- Quer levar eles para dentro?
Eu fiz que não- Pode deixar, vai se arrumar!
Ele consentiu se ajoelhando, deu um beijo na Ma,ri se levantando em seguida, a Fê já foi o olhando- Papai!
Ele passou a mão no seu cabelo- O papai já volta!
Ela só ficou o olhando ele foi seguindo para dentro de casa, eu acabei ficando com os pequenos um tanto pensativa, mesmo que ele não quisesse nenhuma ajuda, ou tentar admitir o que estava acontecendo eu precisava conversar com alguém para ao menos saber como agir com ele.
Ele acabou subindo indo ao quarto somente colocando outra roupa para poder ir ao escritório, em seguida já foi separando seu celular e sua carteira os colocando no bolso, desceu procurando as chaves do carro, assim que achou já foi saindo de casa, se aproximou de mim e dos pequenos no jardim- Eu vou indo tá, precisa de algo?
Eu o olhei, fiz que não- Vai voltar para o almoço?
Ele passou a mão nos cabelos pensando um pouco- Acho que não vai dar, tenho que ver algumas coisas no escritório que vão demorar!
Eu consenti- Tudo bem, só para saber!
Ele consentiu- Então já vou!
Eu  fiz que sim, ele se abaixou dando um beijo nos pequenos, me deu um beijo delicado dando tchau, eu respondi baixo o olhando ir em direção ao carro, ele já foi entrando eu encostei meu rosto na cabeçinha da Mari, o PEdro se levantou me dando seu brinquedo, acabei me distraindo com ele passando o restante do dia na nossa rotina.

14 de setembro de 2011

Ele se levantou com cuidado, seguiu até o closet separando uma muda de roupa, foi ao banheiro tomando um banho demorado sem pensar em absolutamente nada, assim que terminou já foi desligando o chuveiro, pegou sua toalha se secando e em seguida fazendo sua higiene, barba e tudo mais, logo que terminou já vestiu sua roupa, estendeu a toalha e deixou o banheiro, me olhou, eu ainda estava ali no mesmo canto, deixou o quarto seguindo ao quarto dos pequenos, abriu a porta com cuidado, assim que se aproximou já viu o pequeno acordado, mas deitadinho brincando com um dos seus brinquedos, acabou dando um sorriso lhe olhando, disse baixinho bom dia meu rapazinho já acordou foi?
O pequeno já foi lhe dando aquele sorriso travesso, ele ficou lhe olhando com aquela cara de bobo, sabia que no fundo tinha que ser forte e aproveitar os momentos que tinha em casa, ficar se trancando, se fechando em um mundo só seu, não era a coisa mais certa naquele momento, ele precisava admitir que precisava de ajuda, que precisava de momentos simples assim, mas cheio de amor para superar certas situações...
Ele foi retirando o pequeno do berço, o ajeitou em seu colo se sentando na poltrona ficou ali com ele brincando e lhe mimando até a Fê acordar, logo que ela despertou já foi lhe pegando do berço também e ficando com os dois, olhou em volta, olhou seu relógio, já foi ajeitando os dois no tapete com alguns brinquedos, se levantou separando as roupinhas e as fraldas, foi até o banheiro preparando as banheiras para o banho dos dois, a Fê assim que o viu sair, já foi se levantando indo atrás dele, ele lhe olhou sorrindo o que você quer aqui em minha princezinha? Será que o papai ainda consegue dá banho em vocês hein? Ele foi desligando o chuveiro, ela já foi batendo palminha e rindo, ele se abaixou lhe pegando e enchendo de beijo, voltou ao quarto tirando as roupinhas dos dois e as fraldas já colocando no lixo e seguindo ao banheiro.
Eu assim que despertei, ainda de olho0s fechados, passei a mão em volta da cama, não sentir o Vitor ali, abrir os olhos devagar me espreguiçando, acabei me sentando e já me perguntando onde ele poderia hoje se trancar e ficar... Eu acabei me levantando, como a porta estava entre aberta ouvir as vozes dos pequenos ao longe, ainda era cedo para eles estarem acordados, seguir ao banheiro rápido só dando um jeito no meu cabelo e fazendo minha higiene, assim que terminei já fui deixando o banheiro e o quarto depois eu tirava aquele pijama, assim que abrir a porta do quarto dos pequenos já não os vir ali no berço, só dava para escutar as risadas e os gritos deles, eu já fui em direção ao banheiro com meu coração na mão, era cedo para a Renata ter chego, assim que abrir a porta já vir os pequenos fazendo aquela farra dentro da banheira batendo as mãozinhas na água molhando o banheiro todo e o Vitor que só virava o rosto sorrindo, eu acabei dando um sorriso olhando meus três amores lindos ali...
Me encostei na porta dizendo ah então é aqui que estão escondido é? É fazendo bagunça logo cedo!
O Pedro já ficou me olhando com aquele olhão dele, a Fê rindo com aquela sua carinha de sapeca, o Vitor passou a mão na sua blusa dizendo acho que tinha esquecido do quanto eles gostam de me dá banho também...
Eu consentir me aproximando dele, passei meu braço em sua cintura lhe abraçando por trás, dei um beijo carinhoso em seu rosto, bom dia meu lindo!
Bom dia!
Eu olhei os pequenos sorrindo, bom dia meus lindos, estão dando banho no papai é?
A Fé me olhou sorrindo, apontou para o Vitor dizendo é o papaiiii....
Eu consentir, fiquei olhando os três, o Vitor acabou soltando um suspiro me olho e melhor tirar eles né? Já tem um tempinho que estão aqui, me ajuda?
Claro meu lindo, espera só um pouquinho deixa eu pegar as toalhas...
Ele consentiu, eu voltei ao quarto pegando as toalhas dos dois, ele já foi tirando o Pedro, eu lhe peguei lhe ajeitando na toalha, lhe dei um beijo, passei meu nariz ao seu dizendo cadê o beijo da mamãe hein?
Ele me olhou dizendo beijo na mamãe?
Eu consentir, isso cadê meu beijo hein? Cadê? Cadê?
Eu aproximei meu rosto do seu, ele já foi me dando aquele beijo todo babado, eu rir, ahhh que delicia....
O Vitor veio logo em seguida com a Fê, já fomos levando os dois ao trocador, os secando e já vestindo, como os pequenos estavam agitados, já foram querendo ir para o chão, o Vitor me olhou dizendo baixo posso levar eles no jardim agora ou tem algum problema?
Eu lhe olhei, olhei os pequenos, claro que não tem problema nenhum meu lindo, leva eles, eles gostam de brincar lá fora, mas antes é melhor dá a mamadeira deles, eu vou lá embaixo preparar e dou para eles...
Ele disse rápido, não! Deixa que eu dou para eles...
Tudo bem, você quem sabe, vamos descer então?
Ele consentiu, já foi ajeitando os dois no seu colo descendo com eles, eu desci em seguida, já indo direto a cozinha, a D. Joana já estava de pé colocando a mesa, eu me aproximei dela lhe dando bom dia...
Ela sorriu me olhando e olhando os pequenos com o Vitor, já foi nós dando bom dia, me olhou indo em direção a cozinha e já foi dizendo a mamadeira deles está sobre a pia, já está prontinha, só deixei esfriar um pouquinho...
Eu fui a cozinha pegando as mamadeiras, voltei a sala de jantar lhe olhando a senhora é um anjo, um anjo! Todos perguntaram pela senhora ontem sabia? Mas disse que estava cansada, mas que dá próxima a senhora ia com certeza...
Ela sorriu consentindo, olhou o Vitor dizendo não quer tomar café agora Sr Vitor? Acabei de tirar o bolo do forno, tem leite, café quentinho do jeito que o senhor gosta... Estou começando a achar que não gosta mais da minha comida!
Ele lhe olhou dizendo que isso D. Joana, imagina, eu e que ando sem apetite, mas pode deixar que hoje vou comer um pedaço do seu bolo...
Que bom então, vou lhe servir então....
Ele só consentiu, eu já fui lhe entregando as mamadeiras, lhe olhei perguntando consegue dá para eles sozinho? Vou subir tomar um banho, trocar de roupa e ver a Mari...
Pode ir, qualquer coisa eu chamo!
Ele se sentou no sofá, ajeitou os dois no seu colo, dando mamadeira para eles, ficou ali admirando os dois e deixando seus pensamentos irem longe, assim que eles terminaram, se sentou a mesa comendo pelo menos uma fatia de bolo e seu café com leite mesmo estando sem nenhuma apetite.
Assim que ele terminou já foi deixando tudo de lado e chamando pelos pequenos que estavam pela sala, foi pegando as mãozinhas dos dois saindo com eles pelo jardim....
A Renata que estava chegando, só olhou os pequenos, já foi cumprimentando o Vitor, olhou para a casa, olhou o Vitor lhe perguntando e a Mari já acordou?
Acho que ainda não, não sei pra dizer a verdade!
Ela consentiu, precisa de ajuda com eles?
Não, não, quero ficar com eles algumas horinhas....
Tudo bem, qualquer coisa estou lá dentro!
Obrigado!
Ela já foi entrando e já seguindo a cozinha.
Eu assim que subir, já fui ao meu quarto dando uma organizada na cama, tirei aquele pijama seguindo ao banheiro tomei um banho rápido e logo seguir a minha rotina com a Mari lhe dando banho, trocando sua roupa, fralda e lhe dando mamadeira, aproveitei que ela estava quietinha no meu colo mamando já para tomar meu café, acabei me distraindo e já pensando que eu podia conversar com algum professor da faculdade ou até mesmo o Vini já que era da família quem sabe ele poderia me ajudar e me apresentar algum psicologo amigo dele ou algo do tipo....
Assim que a pequena terminou já fui deixando sua mamadeira de lado, me levantei com ela seguindo até o jardim, parei na porta só os olhando..
Os três estavam ali sentados juntinhos, o Pedro ao seu lado com seus brinquedos, a Fê no seu colo lhe chamando atenção para tudo que via e queria fazer, ele abaixou seu rosto olhando os dois, deu um beijo na cabecinha do pequeno, sentiu aquele aperto no coração, aquela sensação ruim que insistia em lhe deixar pra baixo, com medo de perder, de errar, só sentiu seus olhos ficarem úmidos, a Fê levantou seu rostinho lhe olhando, apesar de tão pequena e sem entende muito, ela ficou só lhe observando com os olhos arregalados.
Eu me aproximei devagar, assim que ele percebeu que alguém estava se aproximando já foi passando as mãos nos olhos rápido tentando secar, por mais que tentasse disfarçar não tinha como, eu me sentei ao seu lado com a Mari, ele abaixou seu rosto, eu passei a mão no seu joelho fazendo carinho, a Fê me olhou dizendo papai dodói, mamãe?
Ele me olhou desconfiado, olhou a Fê lhe dando um beijo, dizendo baixo o papai não está dodói não meu amor....
Ela balançou a cabecinha dizendo não papai?
Não minha linda... Não.... Ele suspirou lhe abraçando, ele virou seu rosto me olhando e dizendo com a voz embargada você deve está imaginando que eu sou um fraco, mas eu não sou fraco, eu só não sei o que está me acontecendo, só isso, mas vai passar, eu sei que vai....
Eu me virei um pouco lhe olhando, me aproximei passando meu polegar delicadamente secando seu olho, segurei seu rosto lhe dando um beijo carinho no rosto, me afastei um pouco pegando a sua mão segurando firme, olhei os pequenos e a pequenininha no meu colo, lhe olhei novamente eu, nós nunca vamos pensar que você é fraco meu lindo e aconteça, aconteça o que acontecer nós sempre, sempre vamos está seu lado, sempre te dando todo apoio, todo carinho e amor que você precisar, só te peço Vih, só te peço uma coisa confia em mim, deixa eu te ajudar hum?
Ele balançou a cabeça negativamente, levou minha mão aos seus lábios dando um beijo delicado, princesa, eu, eu não tenho nada, nada! Eu só estou cansado e só isso, eu sei que você deve está pensando que eu estou doente, com problemas, que estou fazendo isso de proposito, mas não, não é... É só cansaço e vai passar eu sei que vai, você entende né?




12 de setembro de 2011

Eu respirei fundo só balancei a cabeça negativamente- Descansa...faz o que quiser, pensa um pouco também quem sabe acho por ai perdida a saudade que você tanto falava ter quando estava longe! Que Deus me perdoe, mais para ter você assim em casa, prefiro mil vezes que fique longe viajando viu...
Ele ficou me olhando serio eu já sai do quarto fechando a porta, as vezes era difícil ter paciência com ele, para não criar confusão e não me irritar mais iria fazer o que ele pediu, o deixar em paz.
Acabei descendo passando o restante do dia entre minhas coisas e com os pequenos, o Vitor do mesmo jeito que passou durante toda a manhã permaneceu durante o restante do dia. Quando foi anoitecendo a Renata antes de ir me ajudou arrumar os pequenos e suas coisas para que pudessemos ir na Tati, como já havia passado do seu horario combinei de me arrumar rapidinho enquanto ela ficava mais um poucos com os pequenos e quando fossemos a levaria em sua casa, eu fui subindo para me arrumar, já fui entrando no quarto vendo o Vitor jogado na poltrona com o olhar longe em direção a janela, só balancei a cabeça não falando nada indo direto ao banheiro, ali mesmo já fui tirado minha roupa entrando em uma banho rapido, assim que sai dei uma secada no meu cabelo fazendo uma maquiagem leve saindo em seguida em direção ao closet, fui separando minha roupa e já a vestindo, ouvi o Vitor dar um suspiro fundo se levantando da poltrona ele virou o rosto me olhando, foi se sentando no canto da cama passou amão no rosto olhando sério e calado, assim que terminei de me vestir fui fechando as portas só escolhendo uma sapatilha e a colocando, parei atravessando o quarto indo em frente ao espelho me olhando, ele só passou a mão no rosto dizendo baixo - Você vai na casa do Leo!
Eu fiz que sim- Vou, já vou sair na verdade, vai ficar em casa?
- Não estou passando muito bem!
Eu só balancei a cabeça negativamente, fui me afastando indo em direção a porta- Tudo bem então, até, tchau!
Fui saindo logo do quarto ele só levantou o rosto fazendo menção de me chamar, mais acabou ficando calado, assim que eu sai só se jogou para trás deitando sentindo um aperto no peito uma irritação, se sentia totalmente inerte sem saber o que fazer consigo mesmo, acabou ficando por ali voltando aquele pensamento vazio e a vontade de ficar só sem fazer nada.
Eu já fui descendo, a Renata estava com os pequenos na sala, fui pegando a bolsa dos pequenos a olhando- Vamos!
Ela consentiu, já foi saindo com a Fê, a D.Joana que estava ali na sala pegou a Mari nos ajudando a ir no carro, assim que fomos nos ajeitando para sair eu fechei a porta a olhei- A senhora não quer ir mesmo?
- Não querida, estou um pouco cansada hoje, deixa para próxima vez e agradeça os dois por mim!
Eu consenti ela parou me olhando- O senhor Vitor não vai!
Eu só suspirei- Não, decidiu não ir!
Ela consentiu já fui me despedindo dela, a Renata também, em seguida entrando no carro e saindo, antes de deixar a Renata passei em uma doceria pegando um bolo, a deixei, em seguida indo para a casa do Leo. Estacionei em frente, como não ia conseguir sair sozinha com os pequenos toquei antes a campainha, esperei um pouco, quem saiu já foi a Tati, ela abriu a porta me olhando e já dando um abraço apertado- Ah que saudades!
- Eu também, como esta!
Ela sorriu- Feliz, todos aqui em casa né!
Eu consenti, já vi a Paula se aproximando no portão ela sorriu- Acabei de perguntar se não iam vir!
Ela me deu um abraço, eu fiz carinho no seu ombro- Bom, chegamos! Só preciso de ajuda pra pegar minha turminha!
A Tati sorriu- Claro!
Já fomos nos aproximando do carro, eu abri a porta de tras, a Paula foi se aproximando falando com eles, a Fê e o Pedro já foram abrindo aquele sorrisão e fazendo festa, ela mexeu com os três a Tati riu_ em que ajudo antes!
- Você leva o bolo que eu trouxe!
- Ah, falei que não precisava trazer nada!
Só balancei a cabeça ela já foi pegando, aproveitou pegando a bolsa dos pequenos, eu fui tirando a Mari a dando a Paula, ela lhe deu um beijinho- Oi bonequinha da dinda!
Eu já fui pegando a Fê e o Pedro, a Paula pegou a chave da minha mão apertando o alarme fechando o carro a Tati acabou me olhando curiosa- E o Vitor!
Nòs fomos entrando eu já respondi- Acabou ficando em casa!
- Porque?
Eu a olhei- Anda cansado demais, só isso!
Ela ficou me olhando mais logo achou melhor deixar para lá, ela foi dizendo para irmos  ao fundo enquanto ela iria guardar o bolo, eu fui junto com a Paula já estavam todos ali, a D.Marisa foi olhando- Ah...olha meus outros amores ...
O Pedro e a Fê já foram querendo ir ao chão, eu os deixei a D.Cintia já levou a mão ao rosto sorrindo- Meu Deus como cresceram!
Eu fiz que sim ela se aproximou me dando um abraço, já se abaixou dando oi aos pequenos, a Fê a olhou, ficou me olhando em seguida, o Pedro todo dado já foi abrindo aquele sorriso gostoso falando oi do jeitinho dele, ela riu- Que graça, lindos demais!
Eu agradeci o pai da Tati foi se aproximando também e me cumprimentando, olhando os pequenos e ficando impressionado como haviam crescido, a Paula se aproximou com a Mari no colo ela já foi olhando- Essa moçinha eu não conheci, só por foto!
A Paula já foi falando- Não é linda!
Ela consentiu- Demais, os três são!
A D.Marisa e o Vini também foram se aproximando e dando oi, o Vini pousou a mão no meu ombro- E o Vitor, esta la dentro!
Eu a olhei- O Vih não veio!
D.Marisa me olhou- Como não!
Eu levantei os ombros- Estava meio cansado, não se sentindo bem, acabou ficando em casa!
Ela só fez quela expressão de desconfiada, mais acabou consentindo, fomos indo mais para a área aonde estava a mesa, só virei ouvindo alguém me chamar de dinda, eu já dei um sorriso o pegando no colo e mexendo de beijos meu loirinho lindo, o Leo já veio em seguida- Ele te viu de longe e já veio correndo!
Eu sorri- Também né..essa madrinha anda tão desnaturada!
O Leo sorriu me cumprimentou, fez o mesmo com os pequenos, já foi perguntando pelo Vitor também eu acabei falando o mesmo que disse a D.Marisa, ele ficou me olhando- Bom, deixa ele né!
Eu fiz que sim, o Matheus já foi querendo ir ao chão, indo para um canto que estava alguns brinquedos aonde a os pequenos já estavam, a D.Cintia bateu a mão no banco pedindo que eu sentasse ao seu lado, fui me aproximando, olhei a D.Marisa, o Vini e a Paula mimando a Mari, só dei um sorriso respirando fundo em seguida perguntando pelas irmãs da Tati,a D.Cintia já foi me explicando que elas iriam chegar agora de tarde, mais o voo foi cancelado e acabaram deixando para outra ocasião, eu só consenti, acabamos ficando ali conversando, logo aproveitei que a Tati ia dar comida ao Matheus já dando para o Pedro e a Fê também, a D.MArisa foi me ajudando, assim que eles terminaram ela já me olhou- O Pedro cada dia mais parecido com o Vitor, e a Fê com você!
Eu fiz que sim- É..até o jeitinho dele!
Ela ficou me olhando- O Vitor esta bem querida?
Eu parei a olhando mais séria, acabei dando um suspiro, ela continuou- Em casa no dia do almoço eu notei ele um pouco diferente, e agora você me diz que ele não quis vir na casa do irmão, lhe deixar vir sozinha com as crianças!
Eu levantei os ombros- Eu sei que ele não esta bem, a senhora notou, o Léo também só ele não esta percebendo isso, me diz que é cansaço...que só precisa descansar, nada mais!
Ela respirou fundo- Realmente desejo que seja só isso querida!
Eu fiz que sim, como a D.Cintia foi se aproximando acabamos mudando de assunto, o jantar foi agradável como sempre, estar com amigos e família era otimo, quando foi ficando tarde os pequenos já foram procurando um colo para dormir, a Mari havia adormecido no colo da Paula, acabei achando melhor ir para casa, ela e o Vini me ajudaram com eles os levando ao carro, me despedi de todos, em seguida me despedindo deles e já indo com o pensamento longe.
O Vitor acabou ficando por alí toda a noite, olhava varias vezes no celular olhando as horas, estava sentindo um aperto , sozinho ali em casa, era como se ao mesmo tempo que sentisse que queria ficar no seu canto, também sentia que precisava alguém do seu lado, ele encostou o rosto na cabeceira fechando os olhos e sem que percebesse sentiu algumas lagrimas rolando pelo seu rosto como algo que não conseguia controlar.
Eu fui chegando em casa com os pequenos, levei um de cada para os quartos, voltando em seguida no quarto de cada um os trocando. Logo depois só desci trancando toda a casa, parei em frente a porta do quarto respirando fundo e pedindo paciência, o Vitor assim que ouviu a movimentação foi secando seu rosto, se levantando e só dando uma ajeitada na cama que estava uma zona, eu entrei já o vi ali esticando lençol, passei indo direto ao banheiro e ali já tirando minha maquiagem, fazendo minha higiene e trocando meu pijama, quando sai do banheiro já o vi deitado, me aproximei da porta a encostando e já pagando a luz em seguida, a luminária ao lado do Vitor estava acesa fui me aproximando o olhei- Posso apagar!
Ele só abriu os olhos dizendo que sim, eu parei o olhando já vi seus olhos marejados, por mais que me causasse impaciência ele se portar assim, sem tomar atitude nenhuma , sabia que não era por mal, que não estava bem, e por mais que brigasse e dissesse que não precisava de ajuda!
Eu só respirei fundo, acabei puxando um pouco o seu lençol me sentando ao seu lado, ele abriu os olhos novamente, passando os dedos como se disfarçasse- Foi bom o jantar?
Eu fiz que sim, passei meus dedos de leve tirando seu cabelo que caia próximo aos olhos dizendo baixo- Eu te amo, e só quero te ver bem novamente meu lindo!
Ele respirou fundo, só percebi seus olhos umidos novamente, ele virou o rosto beijando minha mão dizendo com a voz embargada- Só preciso de você assim, comigo, só isso!
Eu me inclinei lhe dando um beijo carinhoso, ele secou seu rosto novamente- Vem aqui vem!
Eu parei o olhando um pouco, acabei me ajoelhando passando por cima dele na cama, ele abriu os braços me aconchegando a ele, já foi dizendo baixo- Sabe o quanto amo vocês hun?
Eu passei a mão no seu peito fazendo carinho, levantei meu rosto o olhando- Também te amamos demais lindo, não é cobrança..só te quero bem meu amor..só isso!
Ele fez que sim me abraçando com força, fechou os olhos respirando fundo, pensando que tinha que ter forças para sair dessa, antes que perdesse o que tinha de mais importante na vida!
Eu levei minha mão aos seus cabelos fazendo carinho, acabei adormecendo logo, ele ficou grande parte da noite sem conseguir dormir, adormecendo somente no meio da madrugada.
No dia seguinte, ele logo despertou com a claridade, passou a mão no rosto, me olhou sobre seu peito dando um beijo leve na minha testa tentando me ajeitar na cama, , ia se levantar, ficar um pouco com os pequenos e logo ir para o escritório tentar resolver sobre o novo empresario, talvez se colocasse sua cabeça para funcionar ao invés de ficar trancado em casa se sentisse melhor.

9 de setembro de 2011

Ele abriu aquele sorriso lindo, se levantou sentando em meu colo, me entregou seu carrinho, eu peguei sorrindo e já começando a brincar com ele e com a Fê, passei o resto da minha tarde assim com eles tentando me entreter e não pensar em problema nenhum, assim que o marido da Renata ligou, ela já foi me entregando a pequenininha e se despedindo de todos nos, ela saiu indo a cozinha pegar suas coisas, eu olhei os três, a Mari estava na cadeirinha quietinha o Pedro já estava deitado no sofá vendo desenho, a Fê que estava mais agitada andando de um lado para o outro, eu me levantei recolhendo os brinquedos deixando tudo num canto.
Peguei a Fê no colo lhe olhando, você num cansa não mocinha? Vamos ver o que a D.Joana está fazendo, vamos?
Eu fui a cozinha com a pequena, a D. Joana nos olhou sorrindo, olhou a pequena dizendo veio me ajudar é pequena?
Eu rir, só se for para para bagunça sua cozinha D. Joana isso sim! Bom a senhora quer ajuda?
Não precisa querida, está tudo encaminhado, o pratinho deles eu já vou colocar, se quiser ir ajeitando eles na mesa...
Vou fazer isso D. Joana e não precisa colocar a mesa para mim não, eu faço meu prato na cozinha e se caso o Vitor quiser ele também faz o dele!
Tem certeza? Não tem trabalho nenhum pra mim colocar a mesa...
Não precisa D. Joana, certeza!
Ela consentiu, eu já fui a sala chamando o pequeno ajeitando os dois a mesa, peguei a pequenininha levando ela na cadeirinha, a D. Joana já foi fazendo os pratinhos deles e me ajudando a dá o jantar deles, em seguida fiz o meu comendo na companhia dos pequenos, as horas iam se passando e eu naquela mesmo rotina com os pequenos.
O Vitor depois de muito ficar ali decidiu deixar o escritório, se levantou seguindo ao nosso quarto, encostou a porta já foi tirando aquela roupa seguindo ao banheiro, abriu o box, ligou o chuveiro, logo deixou aquela água cair sobre seu corpo tentando relaxar.
Depois de alguns minutos deixou o banheiro, pegou seu pijama no closet se vestindo, pegou a toalha, parou em frente ao espelho secando seus cabelos, se sentou ficando ali em silencio, mas logo se levantou levando a toalha para estende.
Assim que os pequenos e a pequenininha pegaram no sono, eu subir com cada um trocando roupa, fralda e os ajeitando em seus cantinhos, desci novamente apagando as luzes e verificando as portas, suspirei subindo pensativa, estava cansada e só queria cair na minha cama e nada mais, assim que me aproximei da porta já vir ela se abrindo, dei um passo para trás, o Vitor me olhou dizendo baixo os pequenos já dormiram?
Eu balancei a cabeça positivamente, entrei no quarto calada, ele me olhou de canto, olhou o corredor, disse baixo vou dá um beijos neles...
Eu levantei meu rosto lhe olhando, balancei os ombros dizendo você quem sabe!
Ele foi deixando o quarto, eu respirei fundo, não queria brigar mais uma noite, só queria meu banho, meu pijama e minha cama e mais nada, nada!
Ele abriu a porta do quarto dos pequenos com cuidado, se aproximou do berço olhando os dois, se aproximou da Fê fazendo carinho na sua mãozinha, lhe deu um beijo carinhoso dizendo baixo perdoa esse papai bobo minha linda, eu sei que eu deveria está aproveitando vocês, mas eu, eu no momento não posso, num é porque eu não quero, mas eu não posso, não posso minha princezinha, desculpa...
Ele olhou o Pedro, já foi sentindo seus olhos marejados, fez carinho nele dizendo eu queria que vocês ficassem assim pra sempre, ser adulto e muito difícil, muito, mas o papai vai sempre está do lado de vocês, sempre, eu nunca, nunca vou deixar vocês passarem nenhuma dificuldade, nunca!
Ele deu um beijo nos dois, deixou o quarto, passou a mão no rosto secando as lágrimas que teimavam cair, entrou no quarto da Mari lhe dando um beijo e ficando um tempinho ali lhe olhando.
Eu assim que terminei de tomar meu banho e fazer minha higiene fui deixando o banheiro, apaguei a luz, já me aproximei da cama ajeitando os lençóis e me deitando, me virei de lado olhando o canto do Vitor peguei seu travesseiro sentindo seu cheiro, me virei de barriga pra cima fixando meus olhos ao teto deixando meus pensamentos ir longe, nem notei quando ele entro no quarto, só percebi quando ele se aproximou da cama levantando o edredom, eu virei meu rosto devagar lhe olhando, ele se deitou, estava com os olhos vermelhos provavelmente de quem havia chorado, por mais que as vezes eu tivesse raiva, me doía ver ele assim, eu me virei de lado lhe olhando, fiz carinho no seu rosto, ele abriu os olhos me olhando, deu um beijo delicado na minha mão, eu lhe puxei lhe ajeitando mais próximo de mim, ele me abraçou, deitou seu rosto sobre meu colo, eu passei a mão em seus cabelos fazendo carinho, ele levantou seu rosto me olhando eu lhe dei um beijo carinhoso, dizendo baixo deixa eu te ajuda Vih...
Ele levou seus dedos aos meus lábios fazendo carinho, não fala, só deixa eu ficar aqui assim, pertinho de você, deixa hum?
Claro que eu deixo meu lindo, claro...
Ele aconchegou seu rosto novamente sobre meu colo, ficamos ali naquele silencio eu lhe fazendo carinho, ele acabou pegando no sono rápido, eu fiquei ali perdida com meus pensamentos, mas logo acabei pegando no sono.
No dia seguinte eu despertei primeiro que ele, fui tentando ajeita-lo na cama, me levantei lhe olhando, seguir ao banheiro fazendo minha rotina da manhã e em seguida descendo e já seguindo toda aquela rotina com os pequenos, a Mari apesar de não tirar os dedinho da boca, estava sem febre e menos enjoadinha do que o dia anterior, assim que a Renata chegou ela já subiu ao quarto dos pequenos ajeitando as coisas deles para mais tarde.
Eu para variar, havia tomado café sozinha, aproveitei que os pequenos estavam entretidos e a pequena menos agitada, fui ao escritório colocando algumas coisas minha da faculdade em ordem, passei um bom tempo ali com meu laptop, só me dei conta que a manhã havia passado, quando ouvir alguém bater na porta, eu levantei meu rosto rápido pedindo para entrar.
A D. Joana abriu a porta, dei um sorriso pequeno dizendo, desculpa atrapalhar querida, mas o almoço já está na mesa e seus pequenos já estão até almoçando!
Eu que peço desculpas, nem vir a hora passar, a Renata devia ter me chamado, onde está o Vitor?
Ela me olhou desconfiada, ele está em casa?
Eu me levantei indo até a janela, olhei o carro lá embaixo, lhe olhei dizendo ele num apareceu na cozinha pra comer hoje?
Não... Eu pensei até que ele havia saído!
Eu respirei fundo fechando os olhos, lhe olhei dizendo o que eu faço D. Joana? O que eu faço?
Ela ficou me olhando, sem saber o que dizer, suspirou, eu me aproximei passando a mão em seu ombro, obrigada por ter vindo me chamar, eu já desço...
Ela consentiu se afastando e já descendo, eu deixei o escritório indo ao quarto, abrir a porta, o Vitor estava ali no mesmo lugar que eu havia lhe deixado na cama, porém acordado, eu me aproximei, me sentei no canto lhe olhando séria, até quando isso Vih? Até quando vai ficar assim trancado, se isolando do mundo, de mim, dos nossos filhos hein? É assim, era essa saudade que você estava? Eles sentem a sua falta, sentem assim como eu sinto, poxa! Ontem foi o dia todo no escritório e hoje aqui no quarto, assim...
Ele levou as mãos aos rosto, dizendo com a voz embargada porque você me cobra tanto? Porque? Eu só estou cansado, eu só quero ficar aqui, eu não posso?
Não Vih, você não pode!!! Não é esse o meu Vih, não é... Eu já sentir as lágrimas rolarem pelo meu rosto eu me aproximei dele, eu não sei como te ajudar, mas eu sei quem pode te ajudar, você não pode continuar assim minha vida, não pode! Aceita ajuda, não deixa isso que eu estou temendo acontecer e....
Ele me olhou nervoso, se sentou dizendo eu não sei do que você está falando, não sei, eu só estou cansado, só isso é difícil entender, eu só preciso que você me entenda e me deixe, me deixe descansar, por favor!

7 de setembro de 2011

É então o que é? Porque eu conheço essa cara!
Ele suspirou me olhando sério é a unica que eu tenho...
Não precisa ser grosso comigo Vitor!
Ele suspirou dizendo baixo, desculpa, desculpa, mas você sabe, você sabe, eu... eu estou cheio de coisas para resolver e... e eu tenho que terminar e...
Eu lhe interrompi, o Leo não teria que te ajudar nisso? Pelo que eu percebi desde que vocês chegaram ele nem aqui veio e nem ligou para falar sobre trabalho, será que você num pode relaxar um dia se quer hum? Parar de pensar nisso um segundo, algumas horas hein? Hoje você passou teu dia todo, todo enfurnado dentro desse escritório Vih e só pensando em trabalho, trabalho como quer descansar assim?
Ele já foi dizendo mais irritado e alterado, o que você quer que eu faça? O Leo num está preocupado, mas eu estou como vamos ficar sem produtor? Como me diz? Se eu não fizer isso, ninguém vai vim aqui fazer, e por isso que o Leo num está nem aí, ele sabe que eu vou me preocupar, que eu vou correr atrás disso enquanto ele sabe lá Deus o que vai está fazendo e se quer saber mesmo eu preferia ficar aqui em casa, colocando minhas coisas em ordem, descansando, ficando no meu canto... Eu vou para que me diz? Ficar olhando a Paula de cara feia para mim? Ouvir minha mãe e o Leo toda hora me perguntando o que eu tenho, porque estou calado, porque estou isso, porque estou aquilo? Porque foi assim a ultima vez...
Eu respirei fundo tentando me controlar para não me estourar novamente, ia falar, mas achei melhor ficar na minha, me afastei indo em direção a porta, abrir, lhe olhei novamente dizendo baixo, eu disse para a Tati que iríamos, e eu vou com as crianças e até com a D. Joana se ela quiser, quanto a você pode ficar em casa, trabalhando, descansando, pensando na vida ou o que mais tiver vontade, você não é obrigado a ir num é mesmo?
Ótimo então, afinal antes de dizer que eu iria deveria ter me perguntado se eu queria ir, se eu podia ir, mas não, não me pergunta nada antes...
Eu suspirei, fechei meus olhos pedindo paciência, os abrir devagar lhe olhando, sabe Vih você me pede para ter paciência, para ficar perto de você, para te ajudar, mas é muito difícil, muito ter que aguentar essas suas variações de humor, certas patatas que você me dá e não ficar chateada ou com raiva, mas eu não vou brigar, não vou gritar, nem xingar, se não quer ir, não vai e se incomoda tanto as pessoas se preocuparem com você, pode deixar que amanhã mesmo eu vou dizer a todos eles que você está ótimo, muito bem e quanto ao Leo eu tenho certeza que ele, ele sim está aproveitando a família dele, curtindo o pequeno, a casa dele e deixando por algumas horas o cantor Leo de lado e sendo o Leonardo pai, marido, filho, irmão coisa que para você tem sido um sacrifício, mas ele é ele e você e você...
Isso ele e ele e eu sou eu, eu não tenho culpa se ele não está preocupado com o trabalho dele, eu estou, afinal eu já apostei tudo que eu tinha o que eu não tinha nesse projeto!
Eu consentir lhe olhando e antes que eu perdesse o resto de paciência que ainda me restava lhe olhei dizendo licença Vitor, não quero mais te atrapalhar, depois eu peço para a D. Joana recolher a bandeja...
Eu sair do escritório lhe deixando sozinho, me encostei na porta, passando a mão no rosto e pedindo um pouco mais de paciência para aguentar mais aquela provação, eu sabia que ele não estava fazendo de proposito, mas era difícil, era difícil não ter o meu Vitor, não ter o meu marido todo carinhoso, todo família ao meu lado, eu fechei meus olhos suspirando pensativa em seguida fui descendo.
O Vitor assim que viu a porta se fechar foi deixando suas coisas de lado, passou a mão nos cabelos, até ele queria entende o que lhe estava acontecendo, ele falava coisas sem pensar, não tinha a minima vontade de fazer nada a não se ficar ali no seu canto, mas ao mesmo tempo tinha a vontade louca de abraçar alguém, de conversar, de chorar, de colocar tudo aquilo que estava lhe incomodando por dentro pra fora....
Eu assim que desci já olhei a Renata na sala com os pequenos, olhei meu relógio, me aproximei dela dizendo já deu seu horário né? Pode me dá essa minha bonequinha aqui...
Ela me olhou, olhou a Mari em seu colo quietinha, já foi dizendo, mas você nem descansou passou o dia todo com ela no colo, deixa ela aqui mais um pouquinho quem sabe ela dorme mais um pouquinho de novo, meu marido está aqui pela cidade resolvendo algumas coisas, eu pedi para ele me ligar quando resolvesse tudo, assim eu vou com ele, então hoje eu não tenho pressa pra pegar ônibus...
Você que sabe então Renata só não quero te atrapalhar, se tiver algo pra resolver pode ir, sem problemas!
Imagina!
Os pequenos estavam ali entretidos brincando, eu me aproximei me sentando ao lado dos dois, havia passado o dia longe deles, cuidando da Mari, fiz carinho nos cabelinhos do Pedro, lhe dei um beijinho, ele levantou o rosto me olhando, me mostrou seu brinquedo sorrindo, eu rir quer que a mamãe brinque com você é meu lindo?


5 de setembro de 2011

Ele consentiu ficou a olhando mamar, não demorou muito para ela não querer mais, ele já foi se levantando a entregando pra mim falando sério- Bom, então vou aproveitar que já acordei, tomar um banho e resolver algumas coisas no escritório aqui!
Eu fiquei o olhando- Vai para a produtora?
Ele balançou a cabeça negativamente- Não, aqui em casa mesmo! Licença!
Ele já foi saindo eu só me sentei com a Mari olhando, respirei fundo estava sentindo uma certa chateação na verdade não era nem pelo o que havia acontecido ontem, mais sim porque quando ele estava longe eu contava os minutos para que ele voltasse e ficasse conosco, só que acabei percebendo que a distancia desse cansaço esse sentimento de talvez querer estar sozinho doia bem mais do que ter ele fora de casa, eu não sabia o que fazer, não sabia como ajudar e mesmo que tentasse entender me sentia perdida quando acontecia coisas como ontem, milhares de coisas se passavam pela minha cabeça mais menos que tudo isso que estava acontecendo poderia ser somente cansaço. Acabei ficando ali com a Mari um bom tempo, ela não queria dormir, não queria ficar no berço só no colo e mesmo assim resmungando o tempo todo. O Vitor assim que saiu do quarto da pequena já foi direto ao nosso tomando um banho rápido, se trocando e em seguida indo ao escritório, entrou se sentando e olhando tudo em volta , ele respirou fundo encostando sua cabeça na cadeira, sua cabeça estava uma confusão, sentia saudades de estar em casa mais ao mesmo tempo sua vontade era de se trancar numa sala e ficar ali sozinho sem ver e nem falar com ninguem para evitar brigas como a de ontem, sabia que deveria sentar e conversar comigo, talvez tentar dizer o que estava sem paciência nenhuma pra lidar com as minhas desconfianças.
A Renata assim que chegou já foi indo a cozinha dando bom dia a D.Joana e preparando a mamadeira dos pequenos, ela subiu em seguida já entrando no quarto deles, os dois estavam deitadinhos mais já acordados, assim que ela se aproximou ele já ficaram olhando, ela lhes deu bom dia dando a mamadeira de cada um os olhando, eu assim que ouvi o movimento fui saindo do quarto da Mari indo até o outro já vi a Renata parada os olhando, ela me viu na porta - Bom dia!
Eu respondi ela olhou a Mari- Ela acordou agora também?
Balancei a cabeça negativamente- Acordou a um tempinho um pouco febril, já dei o remédio mais ela só quer colo!
Ela consentiu- Quer que eu fique com ela?
- Na verdade gostaria só para eu me trocar pode ser?
- Claro, dei a mamadeira deles já, se quiser posso ir lá fazer a dela!
- obrigada Renata mais já dei, ela não quis muito é rapido só para tirar esse pijama!
Ela consentiu foi pegando a Mari do meu colo já foi começando a chorar e fazendo aquele escândalo, ela a olhou- Calma menininha, porque isso hein!
Eu respirei fundo- Ela esta um pouco manhosa mais já volto!
Ela foi indo mais para dentro tentando a acalmar , eu fui rapidinho para o quarto tirando aquele pijama e fazendo a minha higiene no banheiro, só ouvia a Mari chorar cada vez mais, o Vitor no escritório só respirou fundo baixando o rosto e apoiando as mãos na cabeça , fechando os olhos por alguns segundos. Eu já assim que terminei já voltei correndo ao quarto dos pequenos, me aproximai da Renata a pegando a Mari, ela me olhou assustada- Nossa ela nunca faz isso!
- É...já da para ter noção de como vai ser o dia com a manha dessa mocinha!
Eu fui a acalmando ela aos poucos foi parando, assim que ela parou de chorar o Vitor respirou fundo abrindo o olhos e abrindo seu lap top e vendo se começava a resolver alguma coisa mesmo com a cabeça totalmente longe. Assim que a Mari parou de chorar já fui dando atenção ao Pedro e a Fê que já queriam sair do berço, as Renata os tirou e os trocou e já desceu com eles, acabei passando a manha toda com a Mari de um lado para o outro já que ela não podia nem pensar em sair do colo, quando deu a hora do almoço a Renata já foi dando para a Fê e o Pedro, eu subi para chamar o Vitor, bati na porta abrindo devagar em seguida, ele estava com o rosto encostado na cadeira e os olhos fechados, os abriu devagar eu parei lhe olhando perguntando baixo- Não vem almoçar!
Ele só fez que sim- Eu já vou descer!
Eu só consenti saindo em seguida, encostei a porta , ele ficou olhando voltou a encostar sua cabeça na cadeira, eu desci para a sala de jantar, me sentei a D.Joana estava trazendo a papinha da Mari, me mostrou - Quer que eu chame o senhor Vitor!
- Obrigada D.Joana, mais acabei de chamar!
Ela consentiu, eu fui pegando o prato e tentando dar a papinha da pequena mais foi aquele resmungo e acabou não comendo nada, quando desisti fui servindo meu prato e comendo um pouco, acabei desistindo já que ela não parava , a Renata já havia acabado com os pequenos me olhou- Eu fico com ela para almoçar!
- Não pode deixar Renata, não estou com fome também!
Ela consentiu foi tirando os pequenos da cadeirinha, a Fê com sua colher na mão se aproximou de mim- Papa papai...
Eu a olhei- Depois ele vem comer meu amor!
Ela foi pegando na minha mão fazendo que não- Da papa papai!
Eu me levantei com ela , ela já foi indo em direção a escada apontando com a colher, o Pedro veio correndo atrás também já pegando na minha perna pensando que eu ia subir com eles a Renata veio atras só olhando eu a olhei- Você leva eles lá pra fora um pouquinho?
Ela fez que sim, já foi os chamando para sair, como adoravam brincar no jardim já foram sem nem pensar duas vezes, eu os olhei sair com ela , fui respirando fundo para subir, a D.Joana se aproximou em seguida- Querida vou deixo a mesa pronta para o senhor Vitor?
Eu a olhei- Pode recolher D.Joana, se ele quiser ele faz o prato dele na cozinha depois!
Ela consentiu pedindo licença em seguida, eu fui continuando a subir, fui direto ao meu quarto com a pequena ficando por ali com ela um bom tempo até fazer ela conseguir pegar no sono, o Vitor acabou passando a tarde trancado no escritório, eu levei ela a seu berço ela acabou ficando quietinha, ia descer para ficar com o Pedro e a Fernanda acabei parando na escada olhando o escritório, me aproximei batendo na porta, ele já parou o que estava fazendo olhando falando que podia entrar, eu abri a porta entrando e a encostando, ele ficou olhando, parei em pé ele ficou esperando que eu falasse algo, como não falei já começou baixo- A Mari melhorou?
Eu fui me aproximando me sentando na cadeira da frente- Sim, a febre passou, ficou a tarde toda manhosa e agora consegui fazer ela dormir!
Ele consentiu eu continuei- Não desceu para tomar café, nem almoçar, vai ficar sem comer o dia todo?
Ele respirou fundo- Estou sem apetite!
Eu fiz que sim- Também nem viu os pequenos hoje!
- Tenho que resolver algumas coisas e acabei me distraindo com isso!
Eu consenti, abaixei o rosto mexendo nas minhas mãos, ele ficou me olhando , eu respirei fundo- Desculpa, eu deveria ter conversado direito ontem!
Ele se encostou na cadeira me olhando, só passou a mão no rosto- A unica coisa que eu não posso agora e ter você longe de mim!
Eu ia falar ele já foi me interrompendo continuando- Eu nunca te trai...nunca! Sabe o quanto eu detesto qualquer problema que seja você desconfiar de mim dessa forma! Me desculpa, eu errei sim, estava cansado e estou achei mesmo que pudesse estar sendo bom pra você..porque você não disse nada! Mais mudar de quarto ou ficar me julgando por algo que nunca fiz não é justo também!
- Eu só quero uma explicação Vih, puxa..você ficou tanto tempo longe, e agora esta em casa mais ...
Eu parei de falar ele continuou- Eu sei que estou em falta com você mais eu preciso que tenha paciência comigo agora princesa...preciso muito!
Eu acabei me levantando me aproximando dele encostei a mesa a sua frente segurando seu rosto- Amor eu vou toda a paciência do mundo com você, mais quero converse comigo ..quero muito que me veja aqui..que divida o que esta sentindo..tudo!
Ele passou sua mão por cima da minha- Logo vai passar linda, ainda estou com a cabeça a mil por causa dos shows é só isso!
Eu parei o olhando- Tem certeza Vih...e se por acaso procurássemos alguém que lhe ajudasse hun!
Ele me olhou sem entender- Como assim?
Eu levantei os ombros, ele foi tirando minha mão do seu rosto falando sério-  Eu não preciso de ajuda, estou bem é só trabalho demais só isso, o que esta passando pela sua cabeça hein?
Eu balancei a cabeça negativamente- Nada amor...só preocupada!
Ele ia falar ei já ouvi o choro da Mari novamente, só me inclinei lhe dando um beijo rápido- Vou ver ela!
Ele só consentiu me olhando sair do escritório, assim que encostei a porta passou as mãos no rosto passando pelos cabelos pensando e pedindo para que tudo o que estava sentindo e o que nem ele mesmo entendia passasse logo.
Eu fui para o quarto da Mari já a pegando do berço novamente , a ajeitei no meu colo- Oh minha lindinha, vai ficar assim o dia todo é hun!
Ela foi respirando fundo já parando de chorar, eu lhe dei um beijinho- Será que agora você come um pouquinho minha princesa hun!
Fui descendo com ela fazendo carinho no seu rostinho com o meu, assim que passei pela sala o telefone tocou, já fui desviando o caminho indo atender era a Tati já fui dando um sorriso- Que bom falar contigo, tudo bem?
O Vitor também foi atendendo mais logo que me ouviu conversando já foi colocando o telefone na base, a Tati já foi me respondendo- Estou ótima e você!
Eu respirei fundo- Tudo bem também!
- Ah que bom, e as crianças!
- Bem, só a Mari bem manhosa hoje mais tudo bem, e o meu lindo como esta?
- Arteiro até não poder mais, bom você viu ontem né!
Eu ri- Vi sim!
Ela já foi continuando- Sabe que meus pais e minhas irmãs vão passar o final de semana aqui em Uberlândia né!
- Sério que ótimo!
- Sim, e como é sempre bom se reunir amanhã vamos fazer um churrasco aqui em casa, chamar a Paula, D.Marisa e vocês claro! Então o que me diz!
Eu levantei os ombros- Claro Tati..vamos sim!
- A que ótimo, era pra ser na hora do almoço mais uma das minhas irmãs só vai chegar de tarde porque não conseguiu voo entre outras coisas, então vai ser no jantar!
- Tudo bem Tati, o que quer que eu leve!
- Nada, não precisa se preocupar, chamei a Lu e o Dan, quero todos reunidos aqui em casa! Se a D.Joana puder vir também seria ótimo!
Eu consenti- Pode deixar, tento tirar ela de casa!
A Tati riu, logo fomos mudando de assunto e conversando como a um tempinho não faziamos, assim que desliguei fui deixando o telefone de lado olhando a pequena no meu colo- Amanhã tem que estar melhorzinha viu pra ver todo mundo!
Lhe dei um beijo continuando a ir para a cozinha, a Renata estava dando a Fruta aos pequenos, me mostrou a mamadeira da Mari- Mesmo ela assim hoje eu fiz, ela não almoçou né?
- Que bom Renata, vim fazer isso, ver se ela toma pelo menos um pouquinho!
Ela consentiu, a D.Joana me olhou- Quer que eu monte a mesa para o lanche da tarde, você almoçou muito pouco e o senhor Vitor ainda nem apareceu por aqui!
- Eu não estou com fome D.Joana, mais a senhora pode fazer um lanche pra ele?
- Claro, faço agora!
Eu consenti, peguei a mamadeira tentando dar a Mari e já fui falando a ela sobre a reunião na casa da Tati, ela ficou me olhando- Ah não sei querida!
Eu levantei os ombros- Bom, pensa um pouquinho ela vai gostar se for!
Ela me olhou- E o que quer que eu faça pra levar!
- não precisa se preocupar com isso D.Joana , ela falou que não precisava de nada mais eu vou encomendar um bolo!
- Não sou uma especialista mais posso fazer algum doce!
- Imagina, não precisa mesmo, já basta o trabalho que a senhora tem aqui em casa!
Ela só balançou a cabeça, eu olhei a Mari mamando e já fechando os olhinhos, dei um beijo na sua testa- Fome né minha bonequinha!
A D.Joana foi terminando o lanche do Vitor, e a Renata já havia dado a futa aos pequenos, deixou os dois iram a sala com os brinquedos me olhou com a Mari no colo- Quer tentar me dar ela um pouquinho?
Eu fiz que sim, ela foi a pegando do meu colo, como estava sonolenta acabou não chorando como antes, a Renta sorriu- Agora sim, a tia estava com saudade viu!
Eu sorri, ela me olhou- Vou para a sala com eles!
Eu consenti a ela foi saindo eu estiquei meus braços - nossa esta até doendo de ficar com ela no colo!
A D.Joana consentiu- O lanche esta pronto, quer que eu leve!
- pode deixar que eu levo D.Joana!
Ela colocou a bandeja sobre a bancada eu fui a pegando e agradecendo, sai da cozinha passando pela sala vendo os pequenos entretidos com a Renata, fui subindo para o escritorio parando em frente a porta equilibrando a bandeja e a abrindo, ele levantou o rosto olhando, eu fui entrando já colocando a bandeja sobre a mesa ele olhou dizendo baixo- Não precisava!
- Eu pedi para a D.Joana fazer, você não comeu nada hoje!
Ele deu um suspiro- So não estou com fome!
Eu fiquei o olhando- Pelo menos o suco!
Ele só pegou dando um gole eu me aproximei da porta a fechando, parei em frente a mesa apoiando minhas mãos- Acabei de falar com a Tati!
Ele foi deixando o suco de lado respondendo - É eu atendi junto contigo!
Eu fiz que sim ele so ficou me olhando eu continuei- Os pais dela chegam amanhã e nos convidou para o jantar, na verdade um churrasco que vai fazer amanhã de noite!
Ele só passou a mão no cabelo- E você falou que iamos?
Eu levantei os ombros- Sim, sua mãe, irmã vão estar lá!
Ele so respirou fundo ficando calado fazendo aquela expressão que sabia que ele não havia gostado- Algum problema Vih? não quer ir?
- Não não é isso!

2 de setembro de 2011

Ele só balançou a cabeça negativamente foi saindo do quarto de hospedes voltando ao seu, eu só fechei a porta respirando fundo, fui voltando a cama me sentando no canto passando as mãos no rosto, como estava chateada, meses longe e agora isso, ele em casa mais como se não estivesse presente, como se não quisesse estar, só me virei me ajoelhando e indo para a parte de cima da cama, puxando o edredon, só queria dormir e esquecer essa noite ruim, nada mais.
O Vitor foi voltando ao seu quarto, já entrou fechando a porta , apagando a luz e indo em direção a cama, só se jogou suspirando levando as mãos ao rosto, queria entender o que estava sentindo saber explicar essa sensação horrivel que estava lhe tomando conta, sentia muita saudade, era ótimo estar em casa mais ao mesmo tempo não conseguia entender essa tristeza que vinha lá de dentro, queria tanto que eu tivesse paciência e pelo menos uma vez ao invés de ficar imaginando mil e uma besteiras tentasse lhe entender, ajudar!
Só deu um suspiro, ficando ali com seus pensamentos durante quase que toda a noite, mal conseguiu fechar os olhos e descansar. Eu depois de muito pensar em toda aquela situação acabei adormecendo e acordando somente no dia seguinte com o choro de um dos pequenos, acabei já me sentando rápido e me levantando, fui em direção a porta coçando os olhos , parei no corredor me situando e vendo que era a Mari, olhei em direção ao nosso quarto vi a porta aberta mais já fui indo em direção ao quarto dela, quando entrei já vi o Vitor com ela no colo tentando a acalmar, eu só o olhei, ele encostou seu rosto ao dela, me aproximei devagar passando a mão nas costas da pequena ele me olhou falando baixo- Ela esta quente!
Eu aproximei meu rosto sentindo o dela, estava mesmo quente, me afastei um pouco- Vou pegar o termômetro!
Ele só consentiu andando com ela pelo quarto, ela foi ficando só com aquele chorinho fraco de quem estava incomodada, eu peguei o termômetro na gaveta já voltando para perto deles e colocando embaixo do seu bracinho para medir, o Vitor a ajeitou , eu respirei fundo- Ela deve estar com um pouco de febre sim, vou descer pegar o remédio e fazer uma mamadeira, quem sabe ela toma! Fica com ela!
Ele olhou- Claro, prefere que eu faça?
Eu fiz que não, já fui indo em direção a porta sai deixando encostada para não acordar a Fê e o Pedro, fui descendo a cozinha já pegando as coisas preparando a mamadeira e separando o remédio. Subi com tudo já entrando novamente no quarto, o Vitor estava sentando com ela na poltrona, me aproximei a olhando, ele me mostrou o termômetro- 38 graus!
Eu fi que sim mostrando remédio, ele a deitou eu fui lhe dando o remédio, ela começou a resmungar e a chorar, eu fiz carinho- Pronto..pronto pronto meu amor!
Entreguei a mamadeira ao Vitor, ele pegou já dando a ela- Não quer hun?
Ela resmungou um pouco no começo mais logo começando a mamar, ele a ajeitou no colo, eu me sentei no braço da poltrona ao seu lado a olhando, passei a mão ajeitando seu cabelinho, ele só deu um suspiro- Quer levar ela no hospital!
Eu fiz que não- Demos o remédio agora, deve abaixar, tem um dentinho crescendo as vezes da um pouuinho de febre...