Peguei a Fê no colo lhe olhando, você num cansa não mocinha? Vamos ver o que a D.Joana está fazendo, vamos?
Eu fui a cozinha com a pequena, a D. Joana nos olhou sorrindo, olhou a pequena dizendo veio me ajudar é pequena?
Eu rir, só se for para para bagunça sua cozinha D. Joana isso sim! Bom a senhora quer ajuda?
Não precisa querida, está tudo encaminhado, o pratinho deles eu já vou colocar, se quiser ir ajeitando eles na mesa...
Vou fazer isso D. Joana e não precisa colocar a mesa para mim não, eu faço meu prato na cozinha e se caso o Vitor quiser ele também faz o dele!
Tem certeza? Não tem trabalho nenhum pra mim colocar a mesa...
Não precisa D. Joana, certeza!
Ela consentiu, eu já fui a sala chamando o pequeno ajeitando os dois a mesa, peguei a pequenininha levando ela na cadeirinha, a D. Joana já foi fazendo os pratinhos deles e me ajudando a dá o jantar deles, em seguida fiz o meu comendo na companhia dos pequenos, as horas iam se passando e eu naquela mesmo rotina com os pequenos.
O Vitor depois de muito ficar ali decidiu deixar o escritório, se levantou seguindo ao nosso quarto, encostou a porta já foi tirando aquela roupa seguindo ao banheiro, abriu o box, ligou o chuveiro, logo deixou aquela água cair sobre seu corpo tentando relaxar.
Depois de alguns minutos deixou o banheiro, pegou seu pijama no closet se vestindo, pegou a toalha, parou em frente ao espelho secando seus cabelos, se sentou ficando ali em silencio, mas logo se levantou levando a toalha para estende.
Assim que os pequenos e a pequenininha pegaram no sono, eu subir com cada um trocando roupa, fralda e os ajeitando em seus cantinhos, desci novamente apagando as luzes e verificando as portas, suspirei subindo pensativa, estava cansada e só queria cair na minha cama e nada mais, assim que me aproximei da porta já vir ela se abrindo, dei um passo para trás, o Vitor me olhou dizendo baixo os pequenos já dormiram?
Eu balancei a cabeça positivamente, entrei no quarto calada, ele me olhou de canto, olhou o corredor, disse baixo vou dá um beijos neles...
Eu levantei meu rosto lhe olhando, balancei os ombros dizendo você quem sabe!
Ele foi deixando o quarto, eu respirei fundo, não queria brigar mais uma noite, só queria meu banho, meu pijama e minha cama e mais nada, nada!
Ele abriu a porta do quarto dos pequenos com cuidado, se aproximou do berço olhando os dois, se aproximou da Fê fazendo carinho na sua mãozinha, lhe deu um beijo carinhoso dizendo baixo perdoa esse papai bobo minha linda, eu sei que eu deveria está aproveitando vocês, mas eu, eu no momento não posso, num é porque eu não quero, mas eu não posso, não posso minha princezinha, desculpa...
Ele olhou o Pedro, já foi sentindo seus olhos marejados, fez carinho nele dizendo eu queria que vocês ficassem assim pra sempre, ser adulto e muito difícil, muito, mas o papai vai sempre está do lado de vocês, sempre, eu nunca, nunca vou deixar vocês passarem nenhuma dificuldade, nunca!
Ele deu um beijo nos dois, deixou o quarto, passou a mão no rosto secando as lágrimas que teimavam cair, entrou no quarto da Mari lhe dando um beijo e ficando um tempinho ali lhe olhando.
Eu assim que terminei de tomar meu banho e fazer minha higiene fui deixando o banheiro, apaguei a luz, já me aproximei da cama ajeitando os lençóis e me deitando, me virei de lado olhando o canto do Vitor peguei seu travesseiro sentindo seu cheiro, me virei de barriga pra cima fixando meus olhos ao teto deixando meus pensamentos ir longe, nem notei quando ele entro no quarto, só percebi quando ele se aproximou da cama levantando o edredom, eu virei meu rosto devagar lhe olhando, ele se deitou, estava com os olhos vermelhos provavelmente de quem havia chorado, por mais que as vezes eu tivesse raiva, me doía ver ele assim, eu me virei de lado lhe olhando, fiz carinho no seu rosto, ele abriu os olhos me olhando, deu um beijo delicado na minha mão, eu lhe puxei lhe ajeitando mais próximo de mim, ele me abraçou, deitou seu rosto sobre meu colo, eu passei a mão em seus cabelos fazendo carinho, ele levantou seu rosto me olhando eu lhe dei um beijo carinhoso, dizendo baixo deixa eu te ajuda Vih...
Ele levou seus dedos aos meus lábios fazendo carinho, não fala, só deixa eu ficar aqui assim, pertinho de você, deixa hum?
Claro que eu deixo meu lindo, claro...
Ele aconchegou seu rosto novamente sobre meu colo, ficamos ali naquele silencio eu lhe fazendo carinho, ele acabou pegando no sono rápido, eu fiquei ali perdida com meus pensamentos, mas logo acabei pegando no sono.
No dia seguinte eu despertei primeiro que ele, fui tentando ajeita-lo na cama, me levantei lhe olhando, seguir ao banheiro fazendo minha rotina da manhã e em seguida descendo e já seguindo toda aquela rotina com os pequenos, a Mari apesar de não tirar os dedinho da boca, estava sem febre e menos enjoadinha do que o dia anterior, assim que a Renata chegou ela já subiu ao quarto dos pequenos ajeitando as coisas deles para mais tarde.
Eu para variar, havia tomado café sozinha, aproveitei que os pequenos estavam entretidos e a pequena menos agitada, fui ao escritório colocando algumas coisas minha da faculdade em ordem, passei um bom tempo ali com meu laptop, só me dei conta que a manhã havia passado, quando ouvir alguém bater na porta, eu levantei meu rosto rápido pedindo para entrar.
A D. Joana abriu a porta, dei um sorriso pequeno dizendo, desculpa atrapalhar querida, mas o almoço já está na mesa e seus pequenos já estão até almoçando!
Eu que peço desculpas, nem vir a hora passar, a Renata devia ter me chamado, onde está o Vitor?
Ela me olhou desconfiada, ele está em casa?
Eu me levantei indo até a janela, olhei o carro lá embaixo, lhe olhei dizendo ele num apareceu na cozinha pra comer hoje?
Não... Eu pensei até que ele havia saído!
Eu respirei fundo fechando os olhos, lhe olhei dizendo o que eu faço D. Joana? O que eu faço?
Ela ficou me olhando, sem saber o que dizer, suspirou, eu me aproximei passando a mão em seu ombro, obrigada por ter vindo me chamar, eu já desço...
Ela consentiu se afastando e já descendo, eu deixei o escritório indo ao quarto, abrir a porta, o Vitor estava ali no mesmo lugar que eu havia lhe deixado na cama, porém acordado, eu me aproximei, me sentei no canto lhe olhando séria, até quando isso Vih? Até quando vai ficar assim trancado, se isolando do mundo, de mim, dos nossos filhos hein? É assim, era essa saudade que você estava? Eles sentem a sua falta, sentem assim como eu sinto, poxa! Ontem foi o dia todo no escritório e hoje aqui no quarto, assim...
Ele levou as mãos aos rosto, dizendo com a voz embargada porque você me cobra tanto? Porque? Eu só estou cansado, eu só quero ficar aqui, eu não posso?
Não Vih, você não pode!!! Não é esse o meu Vih, não é... Eu já sentir as lágrimas rolarem pelo meu rosto eu me aproximei dele, eu não sei como te ajudar, mas eu sei quem pode te ajudar, você não pode continuar assim minha vida, não pode! Aceita ajuda, não deixa isso que eu estou temendo acontecer e....
Ele me olhou nervoso, se sentou dizendo eu não sei do que você está falando, não sei, eu só estou cansado, só isso é difícil entender, eu só preciso que você me entenda e me deixe, me deixe descansar, por favor!
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