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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

2 de setembro de 2011

Ele só balançou a cabeça negativamente foi saindo do quarto de hospedes voltando ao seu, eu só fechei a porta respirando fundo, fui voltando a cama me sentando no canto passando as mãos no rosto, como estava chateada, meses longe e agora isso, ele em casa mais como se não estivesse presente, como se não quisesse estar, só me virei me ajoelhando e indo para a parte de cima da cama, puxando o edredon, só queria dormir e esquecer essa noite ruim, nada mais.
O Vitor foi voltando ao seu quarto, já entrou fechando a porta , apagando a luz e indo em direção a cama, só se jogou suspirando levando as mãos ao rosto, queria entender o que estava sentindo saber explicar essa sensação horrivel que estava lhe tomando conta, sentia muita saudade, era ótimo estar em casa mais ao mesmo tempo não conseguia entender essa tristeza que vinha lá de dentro, queria tanto que eu tivesse paciência e pelo menos uma vez ao invés de ficar imaginando mil e uma besteiras tentasse lhe entender, ajudar!
Só deu um suspiro, ficando ali com seus pensamentos durante quase que toda a noite, mal conseguiu fechar os olhos e descansar. Eu depois de muito pensar em toda aquela situação acabei adormecendo e acordando somente no dia seguinte com o choro de um dos pequenos, acabei já me sentando rápido e me levantando, fui em direção a porta coçando os olhos , parei no corredor me situando e vendo que era a Mari, olhei em direção ao nosso quarto vi a porta aberta mais já fui indo em direção ao quarto dela, quando entrei já vi o Vitor com ela no colo tentando a acalmar, eu só o olhei, ele encostou seu rosto ao dela, me aproximei devagar passando a mão nas costas da pequena ele me olhou falando baixo- Ela esta quente!
Eu aproximei meu rosto sentindo o dela, estava mesmo quente, me afastei um pouco- Vou pegar o termômetro!
Ele só consentiu andando com ela pelo quarto, ela foi ficando só com aquele chorinho fraco de quem estava incomodada, eu peguei o termômetro na gaveta já voltando para perto deles e colocando embaixo do seu bracinho para medir, o Vitor a ajeitou , eu respirei fundo- Ela deve estar com um pouco de febre sim, vou descer pegar o remédio e fazer uma mamadeira, quem sabe ela toma! Fica com ela!
Ele olhou- Claro, prefere que eu faça?
Eu fiz que não, já fui indo em direção a porta sai deixando encostada para não acordar a Fê e o Pedro, fui descendo a cozinha já pegando as coisas preparando a mamadeira e separando o remédio. Subi com tudo já entrando novamente no quarto, o Vitor estava sentando com ela na poltrona, me aproximei a olhando, ele me mostrou o termômetro- 38 graus!
Eu fi que sim mostrando remédio, ele a deitou eu fui lhe dando o remédio, ela começou a resmungar e a chorar, eu fiz carinho- Pronto..pronto pronto meu amor!
Entreguei a mamadeira ao Vitor, ele pegou já dando a ela- Não quer hun?
Ela resmungou um pouco no começo mais logo começando a mamar, ele a ajeitou no colo, eu me sentei no braço da poltrona ao seu lado a olhando, passei a mão ajeitando seu cabelinho, ele só deu um suspiro- Quer levar ela no hospital!
Eu fiz que não- Demos o remédio agora, deve abaixar, tem um dentinho crescendo as vezes da um pouuinho de febre...

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