Colocou seu cinto já saindo dali e indo direto a casa da sua mãe, assim que chegou já foi estacionando o carro, tirou seu cinto já abrindo a porta e descendo, passou a mão nos cabelo, estava com uma irritação que não sabia de onde estava vindo, entrou serio, eu havia subido pois os pequenos já havia acordado, estava ali cuidando deles.

A D.Marisa lhe olhou dizendo já? Como ele está?

Ele disse em um tom ríspido, está ótimo, ótimo, até melhor que eu, se dúvida melhor do que todos nós juntos!

Vitor filho, não fala assim e seu pai.

Ele respirou fundo, balançou a cabeça o que importa e que ele já está bem e o medico já vai lhe dar alta e melhor nem avisa mesmo a Paula, a senhora sabe bem como ela é...

Vamos ver se ele vai sair mesmo hoje, se estiver tudo bem eu vou ter que contar, porque se ela ligar para ele certeza que vai contar para ela.

Só espero que ela não comenta nenhuma besteira.

Ele já foi indo em direção a escada, subiu já resmungando algo.

A D.Marisa olhou em volta, suspirou dizendo não é fácil Joana, não e fácil quando a gente se separa, por mais que a gente tente sempre fica marcas olha a prova disso aí...

Quem sabendo agora morando mais perto isso ajude né?

Espero Joana, espero, porque querendo ou não ele e pai dos meninos e muito chato esse clima, essa distancia que eles criaram.

Ela só consentiu, as duas ficaram ali pela cozinha conversando e já cuidando do almoço.

O Vitor entrou no quarto serio, me olhou dando um suspiro longo, acordaram?

Eu lhe olhei faz pouco tempo, chegou rápido! Como está seu pai?

Ele disse em um tom irônico, melhor do que nós, talvez se vocês não tivesse visto ele passando mal eu ia dizer que...

Eu lhe interrompi não termina essa frase, nem deveria pensa assim, e seu pai, querendo ou não e seu pai.

Pai?

Sim Vitor, não sei o que aconteceu agora para você voltar assim, eu não ia falar, mas já que chegou falando vou me meter, se foi ver seu pai só por obrigação era melhor não ter ido e nem ir mais.

Ele se sentou na poltrona me olhando calado, eu deixei a mamadeira da pequena de lado ajeitando ela no meu colo enquanto o Pedro estava ali entretido com seu brinquedo na cama, lhe olhei quer conversa?

Ele só balançou a cabeça negativamente, ficando calado, eu fiquei lhe olhando suspirei amor guardar essa mágoa só vai fazer mal para você mesmo, conversa comigo ou melhor conversa com seu pai, ficar alimentando esse sentimento só vai ser pior para você.

Pensa que agora você também e pai, ele teve as razões dele para fazer o que fez.

Nada justifica, nada, ele, ele sumiu, nunca me procurou, nunca procurou o Leo, saiu de casa e nem se despediu de nós.

Mas você também nunca o procurou, olha como e diferente o relacionamente dele com a Paula.

Ah amor para, para, a Paula era uma criança quando ele saiu de casa, não tinha noção de nada, nada, nem entendi o que o que estava acontecendo!

É você entendia e mesmo assim nunca o procurou nem para conversar e nem para entender as razões dele.

Não tinha razões!

Vih, ninguém vive obrigado com ninguém meu anjo, o amor deles acabaram, queria que os dois hoje tivesse juntos e infelizes? Vivendo apenas de aparências?

Ele já disse em um tom mais ríspido pelo visto o Sr Ronald ganhou uma defensora!

Não estou defendendo ninguém só estou falando o que eu penso e o que eu no seu lugar teria feito, mas desculpa nem sei porque estou me metendo nisso, isso e um problema de vocês.

Ele me olhou dizendo mais baixo desculpa, mas e que esse assunto para mim e difícil, agora, agora ele parece, e pior que tentando de alguma forma recuperar o tempo perdido se aproximando dos netos, como se isso fosse amenizar o que ele fez conosco.

Se a Paula tivesse a idade que eu tinha na época e tivesse visto o quando a mãe lutou para criar ela, para nós ajudar a estudar, a ter algo na vida ela entenderia o que eu sinto, eu não tenho nenhum sentimento ruim por ele, não tenho mesmo, só que também prefiro como está eu aqui no meu canto e ele no dele, já que ele mesmo nunca fez questão de me visitar, de me ligar em data nenhuma natal, ano novo, meu aniversário e nem quando os netos nasceu, não entendo porque querer se aproximar de mim, dos meus filhos.

Vih para, para olha tudo o que você está falando e me responde se ele aparece na nossa casa de surpresa no natal por exemplo você ia se sentir bem?

Ele ficou calado.

Eu lhe olhei viu, nem você sabe responde isso.

Sinceramente, vamos, vamos esquecer isso, ficar alimentando essa mágoa, essa chateação só vai te fazer mal, você viajou a noite toda está cansado, preocupado e eu sei o quanto esse assunto de mágoa por tanto vamos, vamos dar tempo ao tempo, o tempo e o melhor remédio, só não esquece que você querendo ou não ele e teu pai.

Ele olhou a pequena no meu colo deu um sorriso pequeno, nunca vou ter coragem de me afastar desses meus lindos, nunca!

Ele se levantou já lhe dando os braços, ela já abriu um sorriso, ele riu lhe olhando princesa, linda do papai.

Ele se sentou no canto cama, ei não precisa ficar com ciúmes não viu rapazinho, aqui tem espaço para os meus três pequeno e ainda para a mamãe linda de vocês.

Eu acabei dando um sorriso lhe olhando com os pequenos.

Me levantei já indo a mala separando uma roupa, Vih sua mãe quer que a gente almoce aqui, o que vamos fazer?

Ir para casa esperar o caminhão e depois vim para cá, ou almoçar e depois ir?

O que você acha?

Não sei amor, não sei o que combinou com eles antes de vim!

Eles me disseram que chegaria aqui antes do almoço, mas com certeza devem parar para almoçar também...

Hum entendi, bom então acho melhor irmos lá agora, esperamos eles chegarem, depois a gente almoça e volta, a D.Joana e a sua mãe já falaram que ficam com os pequenos!

Então enquanto você se arruma, vou descendo com os pequenos, quero ver o que a D.Marisa está aprontando na cozinha!

Hum uma coisa que você adora e que eu sou péssima para fazer.

Ahhh não acredito, pato?

Acertou.

Ah princesa não e péssimo o seu nada.

Aham, imagina.

Ele riu já ajeitando os pequenos no seu colo, se levantou com eles, vou descer!

Já desço também.

Ele já foi deixando o quarto conversando com os dois no seu colo, pior que eles prestavam atenção como se entendesse algo. Ele foi se aproximando hum que cheiro bom, ele se sentou colocando os dois sobre a mesa, o que será que a vovó está aprontando hein?

Ela sorriu, acordaram foi meus lindinhos!

Hum você nem imagina, seu prato preferido!

Ah D.Marisa assim vou acabar ficando mimado viu.

A D.Joana lhe olhou estou aqui com meu bloquinho anotando tudo, não sei se ficara igual, mas em casa vou tentar preparar seu prato preferido.

Ah olha aí mãe tinha como deixar a D.Joana em São Paulo me fala?

Elas riram.... É filho não tinha como mesmo não!

Eu só troquei minha roupa, ajeitei meus cabelos, calcei minhas sapatilhas, peguei minha bolsa já descendo, me aproximei vamos Vih?

Ele me olhou vamos sim.

A D.Joana se aproximou pode deixar esses lindinhos comigo.

Eu sorri dando um beijo nós dois, a gente volta antes do almoço, mas qualquer coisa só ligar!

A D.Marisa consentiu, fomos saindo em direção ao carro, eu abrir a porta já dando um sorriso, na nossa cidade, indo para a nossa casa...

Bom demais está aqui né princesa?

Muito!

Nós fomos para a nossa casa, eu já desci abrindo tudo, as portas e janelas, o Vitor olhou em volta, acho que hoje só vai dar para montar os móveis, acho melhor passamos essa noite na minha mãe, não quero os pequenos na bagunça e nem a senhora correndo para deixar tudo em ordem.

Eu lhe olhei se pelo menos hoje eles montarem tudo, amanhã pelo menos dar para deixar em ordem os quartos e a cozinha, o resto a gente faz aos poucos.

Ele consentiu, depois de um tempinho ali discutindo onde iríamos colocar cada coisa, ouvimos a buzina do caminhão, o Vitor já pegou as chaves já indo abrir o portão, passamos o restinha da manhã ali envolvido, apenas explicando onde iríamos querer cada móveis, enquanto eles ia descarregando, na hora do almoço, eles deram uma pausa indo almoçar, nós seguimos para a casa da sua mãe, assim que entramos, ele já foi dizendo esse cheiro está indo lá na rua, não vejo a hora de comer mãe.

Ela sorriu se aproximando já ia ligar para vocês, a Joana acabou de dar o almoço dos pequenos agora e eu terminei de colocar a mesa, o caminhão chegou?

Já D.Marisa e por sinal já descarregaram um monte de coisas!

Que bom então vamos almoçar?

Eu consentir, ela me olhou, olhou para a sala, ah já ia me esquecendo ela apontou dizendo aquilo ali chegou para você.

Eu e o Vitor olhamos na mesma direção que ela apontou, eu lhe olhei desconfiada para mim?

Sim chegou a pouco, acho que tem cartão querida!

Eu me aproximei pegando era um lindo arranjo de orquídeas, acabei dando um sorriso quem será que mandou?

O Vitor me olhou eu quem deveria fazer essa pergunta!

Eu lhe olhei, coloquei o arranjo sobre a mesinha, já retirando o cartão abrir já o lendo, o Vitor estava com uma expressão seria e curiosa querendo saber quem havia mandado, eu acabei ficando um tanto sem jeito, suspirei são lindas, vou levar para casa nova e depois vou ligar para agradecer.

Eu passei por ele, lhe entreguei o cartão, ele abriu olhando e já lendo, deu uma risada debochada eu não acredito, não acredito mesmo, dessa, dessa vez ele se superou, olha, olha isso, ele leu novamente agora em voz alta "Essa e a forma simples que encontrei para dizer obrigado! Com carinho de quem nunca vai esquecer o que fez por mim.... Ronald."

Ele respirou fundo o que é isso? Já basta as milhares de perguntas que ele fez sobre você, agora, agora flores já é demais!

Sua mãe lhe olhou mais sério, você não vai agora fazer mal juízo do seu pai né? Ele pode ter todos os defeitos, mas uma coisa ele sabe muito bem fazer e ter respeito.

Mãe ele está usando esse mal estar dele para se aproximar olha isso, não, não precisava de flores para agradecer ou precisava?

Eu lhe olhei dizendo baixo para com isso, seu pai só quis ser gentil só foi isso.

É verdade filho, ele só quis ser gentil, sua esposa ajudou quando ele passou mal, socorreu e esteve do lado dele enquanto era atendido, tenho certeza que ela faria isso por mim, pela Joana e por qualquer outra pessoa, que com bom censo depois seria grato isso é normal, não vejo maldade em nada disso! Agora, agora vamos almoçar vai....

Eu fiquei lhe olhando, ele só balançou a cabeça nagativamente, eu me aproximei pegando o cartão da sua mão, para com isso por favor, eu segurei seu rosto sou eu que estou pedindo para, para com esse estresse, para de alimentar essa mágoa, isso e uma decisão dele querer se aproximar, cabe você querer ou não, se não te faz bem, depois mais calmo você senta e conversa com ele agora para, chega, me entendeu, não e agindo assim que vai resolver as coisas, seu pai acabou de sair do hospital, nós acabamos e chegar, não quero nenhum clima chato Vih por favor!