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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

28 de fevereiro de 2011

Eu fiz carinho na sua perna, esses meses todos que estamos trabalhando juntos, sempre tive vontade de conversa com você, de te pergunta, mas como nunca tocou no assunto achei melhor te respeita.
Mas não gosto de ver meu irmão com essa carinha pensativa, triste, longe, se abre pra mim hum? O que está se passando nesse coração?
Ele ficou me olhando, soltou um suspiro longo, está muito na cara assim?
Eu balancei a cabeça positivamente.
Ele segurou a minha mão fazendo carinho, eu sempre fui um homem raciona, pé no chão em tudo que eu fazia e nunca me deixei a bater, nem mesmo quando eu estive doente você mesma viu, mas agora, agora eu só conseguir seguir meu coração, minhas vontade, meu desejo, a esse sentimento que eu descobrir e nem sabia que eu tinha dentro de mim, mas acho que eu me precipitei demais, devia ter colocado a minha razão mais na frente disso, era claro, era obvio que com essa viagem ela nem ia mais lembrar de mim olha bem pra mim? Olha pra ela? Onde que isso ia dar certo, nunca, nunca só na minha cabeça mesmo!
Você ama ela?
Ele me olhou com aquele olhar triste disse baixo e com uma voz decepcionado e muito mais que amor, mas de que adianta só eu amar ela hum? Eu posso contar as vezes que me ligou, que mandou um e-mail e posso contar as vezes que liguei e encontrei em casa.
É mesmo você tendo esse sentimento lindo aí dentro de você, você quer desistir?
Eu não posso atrapalhar a vida dela, não posso, ela e jovem, cheia de sonhos, cheia de vida, tem amigos de todas as idades, não só aqui mas em outros lugares, quem sabe num já conheceu um amor lá fora, hein?
Não é atrapalhar Vini e lutar, lutar pelo que você quer, pelo que sente, isso não é atrapalhar, se você me viesse me dizer que conversou com ela e ela mesma dissesse que não queria mais, que teria encontrado outra pessoa eu mesma ia te dizer para viver sua vida, mas se ela não falou nada, espera ela, espera ela volta ou liga, mas tenta conversa, não fica se menosprezando porque você não ter a idade dela, porque é um homem experiente, isso e aquilo, o que eu vejo na minha frente, é um homem lindo, inteligente, atencioso, carinhoso querido, guerreiro que sempre lutou por aquilo que acreditava e que nunca se deixou abater por qualquer coisa.
Você fala isso porque é minha irmã e quer me agradar.
Não, não é isso, eu falo isso porque sei, eu não preciso de trinta, de trinca cinco anos para saber quem você é de verdade, minutos ao seu lado basta qualquer pessoa perceber o coração e a pessoa maravilhosa que você é, eu fiz carinho no seu rosto, acredita em mim e faz o que estou te falando, liga, manda um e-mail, diz tudo o que você está sentindo, tenho certeza que ela vai responde e seja qual for a resposta tenho certeza que vai dá mais sossego para esse coração apaixonado aí...
Ele deu um sorriso pequeno, obrigado viu e muito bom conversa com você, ter assim pertinho de mim.
Vou está sempre e pode contar comigo sempre, sempre viu.
Ele sorriu consentindo, eu acabei me levantando me aproximando da minha mãe já falando sobre o aniversário do Vitor, ficamos ali fazendo planos e tudo, acabamos curtindo aquele clima maravilhoso sem nem prestar atenção nas horas, quando decidiram ir embora já havia anoitecido, insistimos um pouco para ficarem mais, mas acabaram indo mesmo, fomos nós despedindo e agradecendo por tudo, assim que todos foram embora, eu fui entrando, já me joguei no primeiro sofá que vir na minha frente, tirei minhas sapatilhas, o Vitor fechou a porta me olhando, olhou os pequenos no tapete se aproximou a mamãe cansou foi?
Eu suspirei início de gravidez e complicado por causa dos enjoou, tontura, mas são mal estar que passa rápido, já esse peso, esse cansaço e bem mais complicado.
Ele se aproximou se abaixou também você não para!
Vih! Eu sou a dona da casa, a mãe dos pequenos tinha mais que receber bem eles, tudo que eu queria agora era um banho e a minha cama, mas ainda tem a mama...
Não tem nada! Deixa que eu faço, enquanto isso você toma um banho quentinho, veste uma roupa bem leve e assim que eu termina eu vou te fazer uma massagem bem gostosa.
Hum, jura?
Juro, eu fiz carinho no seu rosto, ele me deu um beijo delicado, fez carinho na minha barriga.
Ele foi se levantando, já indo a cozinha, eu acabei ficando mais um tempinho ali passando um olho nos pequenos que ainda estavam entretido com os brinquedos, como a D.Joana já havia se recolhido ele foi se virando sozinho, depois de um tempinho se aproximou me amostrando as mamadeiras já pronto, eu fui me sentando, vamos subir com eles?
Leva as mamadeiras que eu subo com essa turminha!
Eu consentir me levantando e já pegando da sua mão, fomos subindo, ele já foi ao quarto tentando dar conta dos dois, eu até queria ficar ali com eles, mas realmente estava cansada, assim que entrei no meu quarto, já fui me despindo e tomando um belo de um banho, assim que terminei deixei o banheiro prendendo meus cabelos e já vestindo meu pijama, o Vitor assim que terminou já fez os pequenos dormirem os ajeitou no berço, eu acabei pegando no sono também....
Ele ajeitou os dois no berço, se afastou apagando a luz e encostando a porta, já foi ao nosso abrindo a porta, ah demorei porque eles...
Ele me olhou deu um sorriso tadinha da minha princesa, nem aguentou esperar!
Ele já seguiu ao banheiro tomando seu banho e fazendo sua higiene para pode se recolher também...
O Vini assim que chegou em casa, já foi trancando sua porta, acendeu a luz deixando suas chaves de lado, deu um suspiro olhando em volta, se sentou próximo a telefone lhe olhando pensando em tudo que eu havia lhe dito, ficou com aquela pergunta na sua cabeça, não sabia se ligava ou não, respirou fundo passando a mão no rosto, se levantou andando de um lado para o outro se sentindo perdido, sem saber o que fazer, queria ligar, ouvir sua voz, mas também tinha medo e se ela estive em outra? Como iria ser? Ficou ali se perguntando porque havia perdido sua razão, acabou se sentando novamente pegou o telefone criando coragem e já lhe ligando...
Chamou algumas vezes, mas logo ouviu sua voz do outro lado, sentiu seu coração descompassado, suspirou, fechando seus olhos e pedindo coragem...
Alô, não vai falar não?
Ele foi tentando dizer calmamente...
Oi... Oi Paula.
Quem está falando?
Eu Paula, não reconhece mais minha voz?
Ela riu dizendo eu quem hein?
Ele disse sério e tom de decepção, eu Paula, eu Vinícius.
Ah Vini, nossa sua voz está diferente!
Está diferente ou você que já nem lembra dela?
Ah Vini discutir agora por isso? Vai dizer que nunca aconteceu com você? Ela respirou fundo, como foi o batizado dos pequenos? Nem pude ligar passei o dia fora, ia ligar agora, mas estava deitada curtindo uma preguiça.
Desculpa, o batizado foi lindo, os pequenos estavam lindos também, logo minha irmã te manda fotos...
Ela está bem?
Está ótima! Bom Paula não vou mais te atrapalhar, pode voltar a descansar, eu, eu também estou cansado e amanhã tenho as aulas cedo.
Não calma... Me fala se você tem visto a Cinthia, aquela minha amiga que sempre...
Ele lhe interrompeu, ela deve está ótima, assim como você parece está e assim como eu deveria pelo menos estar também.
Nossa que bicho te mordeu hein?
Nenhum Paula, nenhum, eu, eu só cansei, você nem pergunta como eu estou, nem me liga, nada e quando consigo falar com você e assim, até parece que nem minha falta você mais sente.
Sinto sim e você sabe disso!
Eu achava que sabia, não sei mais, não sei mais de nada, mas não vou discutir isso por telefone, espero que esteja bem, que fique bem... Beijo e tchau.
Ele foi desligando antes mesmo que ela pudesse falar algo, jogou o telefone de lado, idiota, idiota é isso que você é Vinicius, ela nem se preocupa mais, nem a minha voz mais reconhece, nem isso.
Ele sentiu seus olhos ficarem umidos, levou as mãos aos olhos pressionando com força, não queria está sentindo como estava, mas aquela ligação, a voz dela havia dito tudo.
Ela do outro lado, ficou pensando naquela reação, sem entende muito, mas achou melhor não encucar...
Os dias e as semanas foram se passando eu já havia completado oito meses, apesar de todo aquele cansaço de final de gravidez tentava não abusar, mas também sem deixar abater, o aniversário do Vitor havia chego e como combinado iríamos, passar todos na fazenda e já aproveitar mais um final de semana que os meninos estavam livres, era uma sexta-feira eu acordei com o despertador, já estiquei minha mão o desligando, me virei de lado com cuidado, passei a mão no cabelo do Vitor fazendo carinho, ele soltou um suspiro ainda é cedo princesa!
Eu sorrir não é não, olha pra mim hum...
Ele se virou com preguiça ainda de olhos fechados, eu sorrir lhe dando um beijo delicado meu dorminhoco mais lindo, eu fui lhe distribuindo beijos pelo seu rosto, parabéns, parabéns e parabéns meu lindo, minha vida, meu perfeitinho!
Ah queria tanto ter te esperado chegar ontem, mas meu sono falou mais alto!
Percebi estava quase desmaiada, ele riu abrindo os olhos, obrigado por esse carinho tão gostoso logo cedo.
Eu fiz carinho em seu rosto, ele me deu um beijo no canto do meus lábios, merece um banho bem gostoso?
Eu fiquei lhe olhando, fica chateado se a gente deixar esse banho para mais tarde lá na fazenda?
Hum deixa eu pensar, isso é um dívida!
Sim uma dívida, pode cobrar!
Então não fico chateado não.
Eu rir, me afastei me sentando, me levantei indo ao closet, peguei um embrulho, ele me olhou, foi se sentando presente?
Eu me aproximei dele me sentando, lhe entreguei espero que goste e dessa vez não deixe a Fê estragar!
Ah um óculos princesa, estava precisando mesmo.
Abre.
Ele foi pegando e abrindo, olhou colocando no rosto e então ficou bom?
Hum deixa eu ver, espera, deixa eu olhar bem...
Ele riu.... Eu lhe dei um beijo carinhoso ficou lindo, perfeito, muito charmoso esse meu marido viu.
Ele foi me abraçando, quando elogio logo cedo assim eu acredito sabia!
Mas é para acreditar porque e mesmo verdade, porém todo, todo meu, só meu.
Ele foi beijando meu rosto, descendo pelo pescoço isso eu concordo com você só seu, só seu mesmo assim como você também só e minha, minha!
Eu levantei meu rosto, fiz carinho em seus cabelos te amo lindo e parabéns!
Ele se afastou obrigado viu... Obrigado pelo presente, por está aqui, por me completa e me fazer o homem mais feliz desse mundo.
Eu dei um sorriso bobo lhe olhando, adorava quando ele falava assim, lhe dei mais um beijo, acompanhando de um suspiro, a gente precisa se levantar, temos que chegar cedo na fazenda, apesar de ser um jantar tenho que ajudar, saber se ela vai precisa de alguma coisa a mais do que a D.Marisa levou na semana.
Por falar na sua mãe, hoje ela vai conosco?
Não, ela decidiu ir mais tarde com o Leo.
Eu fiz menção de quem havia entendido, bati na sua perna, vai levanta agora...
Ele foi tirando seus óculos guardando na caixinha sim Senhora Chaves, já estou levantando!
Assim que nós levantamos, ele já seguiu para o banheiro, eu fui para o quarto dos pequenos cuidando deles, já fomos cuidando de tudo, assim que nós arrumamos descemos para ir tomar café.
Eu já dei bom dia a D.Joana.
Ela respondeu dando um sorriso, eu lhe olhei certeza que a senhora não quer ir?
Tenho sim, prefiro ficar aqui adianta meu serviço e no domingo cuida das minhas coisas, eu vou ficar bem....
Está bem, queria que a senhora fosse, mas se prefere assim.
Na próxima eu vou querida!
Eu consentir, eu e o Vitor fomos tomando nosso café e já dando as mamadeiras e uma fruta para os pequenos, logo quando terminamos eu já fui me levantando e recolhendo a louca suja, o Vih me ajudou foi mais rápido, assim que terminamos de organizar tudo, já fomos nós despedindo da D.Joana e saindo
O Vitor já foi na frente levando nossas bolsas para fora, voltou em ajudando com os pequenos fomos ajeitando os dois nas cadeirinhas, o Vitor logo foi colocando as nossas bolsas no porta malas, eu fechei a porta olhando os dois, logo abrir a minha entrando e já colocando meu cinto, ele logo fez o mesmo me olhou pronto?
Uhum, eu acho bom irmos logo o tempo está mudando!
Verdade, nem sei porque o Leo e a minha mãe insistem em ir mais tarde, poderíamos ir todos juntos era muito melhor.
Eu balancei o ombro, vai ver eles tem algo para fazer agora sei lá amor, bom e melhor a gente ir...
Ele consentiu colocando seu cinto e dando partida e já fomos deixando nossa casa seguindo o caminho da fazenda...
Em dentro de poucos minutos o tempo foi fechando, escurecendo, eu virei meu rosto olhando os pequenos estavam calminhos com seus brinquedos, eu passei a mão na minha barriga já sentindo a Mari, essa mocinha não para nem um minuto!
Está se mexendo?
Se fosse se mexendo era bom né lindo, ela faz da minha barriga um campo de futebol isso sim...
Ele riu, está chegando ao final princesa, só mais um mês e logo vamos ver o rostinho da nossa bonequinha.
Num vejo a hora disso acontecer...
Ele passou a mão no meu joelho fazendo carinho.
Eu virei meu rosto olhando em volta, logo ouvimos os barulhos de trovão, a pequena acabou se assustando, eu me virei lhe olhando o que foi meu amor hum? A mamãe está aqui hum, se assustou foi?
Ela ficou me olhando, dando os brancinhos para que eu a pegasse, tentei lhe enrolar com os brinquedos, o Vitor olhou pelo retrovisor não quer ficar atrás com eles?
Eu me virei devagar lhe olhando acha melhor?
Assim pelo menos eles não ficam tão assustado!
Então para um pouquinho e eu vou para trás ficar com eles.
Ele consentiu já parando, eu tirei meu cinto já abrindo a porta, ele desceu dando eme ajudando a desce, fechou a porta, abriu a de trás para que eu pudesse entrar, já começamos a sentir a chuva cair lhe olhei mais preocupada não acredito!
Entra princesa, não falta muito para chegamos, entra...
Eu fui me ajeitando, ele fechou a ´porta fiz carinho na mão dos dois, agora eu que estava começando a me assustar se aquela chuva viesse como estava prometendo era capaz de nem conseguimos chegar até a fazenda.
O Vitor deu a volta já entrando e colocando seu cinto, deu logo partida saindo dali, a chuva ia cada vez mais piorando, como a estrada era de terra, tudo estava ficando mais difícil, eu estava ficando nervosa, era uma chuva como há muito tempo eu não via por ali...
Eu olhei os pequenos, olhei o Vitor logo sentir uma pontada mais forte na minha barriga., fechei meus olhos levando a minha mão, ele olhou mais preocupado pelo retrovisor está bem?
Eu lhe olhei estou, só estou com medo, se o carro parar aqui ou ficar atolado nessa estrada como vai ser?
Não pensa no pior, já, já estamos chegando hum...
Eu consentir, não demorou muito para a Fê começar a chorar, eu lhe olhei calma minha princesa, calma eu estou aqui olha como o Pedro está quietinho eu fui lhe mostrando seus brinquedos tentando lhe acalmar, mas isso já estava sendo quase que impossível, parecia que a cada momento aquela chuva piorava e aquela balançado do quarto só estava me deixando enjoada, não queria preocupar o Vitor, mas estava sentindo uma dor entranha ao final da minha barriga, entrar em desespero naquele momento ia piorar a situação, eu me ajeitei melhor no banco, só deixando meus pensados longe, rezando comigo mesmo para que chegasse logo e que nada de mal nós acontece.
Não demorou muito para que meu celular começa a tocar, e o seu princesa?
Oi?
O Celular está tocando é o seu?
Nossa, nem, nem ouvir...
Eu fui pegando minha bolsa e já procurando meu celular, peguei e meu pai.
Pai?
Oi filha onde vocês estão?
Eu olhei em volta tentando me encontrar.
Linda fala para o seu pai que estamos próximo do portão, que já estou vendo daqui.
Pai nós estamos chegando!
Graças a Deus eu e sua mãe estamos aqui preocupados, bom vou desligar e abrir para vocês, não precisa vai se molhar todo!
Claro que precisa, estou indo...
Ele já foi desligando, eu olhei os pequenos, parecia mais calmo.
Assim que chegamos, o Vitor parou o carro esperando alguém vir abrir o portão, ele levou as mãos ao rosto ainda bem que chegamos, que chuva!
Nossa demais!
Ele já viu meu pai e minha mãe saindo de casa, com os guarda chuvas, meu pai depressa abriu o portão mandando entrar, assim o Vih fez, minha mãe já veio em direção agradecendo mil vezes por termos chegado bem, meu pai só fechou o portão se aproximando, eu já soltei os pequenos, o Vitor desceu me ajudando com eles, pegou a Fernanda, eu desci com o Pedro.
Minha mãe já me ajudando fomos entrando rápido, a Sônia estava na sala com algumas toalhas na mão, assim que nós viu entrar bem já deu um suspiro aliviada graças a Deus vocês chegaram bem...
Nem fala Sônia!
Eu coloquei o Pedro sobre o sofá, o Vih ia fazer o mesmo, mas logo ela começou a chorar com mais um trovão, segurou sua blusa, ele ficou lhe olhando, me olhou eu nunca vir ela assim.
Ela está assustada com razão até eu fiquei.
Minha mãe pegou uma das toalhas, me deu um beijo, mas o que importa e que agora estão bem, ela me deu um beijo no rosto me entregou uma das toalhas se seca hum e você também Vitor e seca essa minha princesa linda!
Ele consentiu pegando e já começando a secar ela, eu olhei meu pai nem falei com o senhor desculpa.
Tudo bem pai?
Preocupado, aliviada que vocês chegaram, mas tem o Vinícius não conseguir falar com ele, já deve ter saído de casa.
Eu ia responde, mas sentir aquela pontada novamente, levei a mão a minha barriga fechando meus olhos, minha mãe me olhou mais preocupada o que foi? Está sentindo alguma coisa?
Não, não e só que as vezes, ela me dá uns chutes, aí não sei explicar, dói um pouco.
Acho melhor você descansar querida, essa estrada não é fácil pegando ela seca e no estado que pegou ainda.
Não se incomoda se eu deitar um pouco?
Claro que não, pode, pode ir...
Quer ajuda?
Não, não precisa!
A Sônia já ajeitou o quarto, fica a vontade e acho até que tem um pijama seu no armário que esqueçou a ultima vez...
Eu consentir... Vih acho melhor eu deitar um pouquinho com eles hum?
Não eu te ajudo a subir, mas deixa que eu cuido deles, sabe que se levar eles agora para cama a ultima coisa vai ser ficar quietos né?
Minha mãe se sentou ao lado do Pedro lhe pegando e você meu pequeno lindo, não se assustou com a chuva não é? Já é um homenzinho mesmo!
Ela olhou o Vitor me dar ela aqui, eu cuido!
Ele foi lhe entregando, ela resmungou um pouco, mas logo ficou quieta, minha mãe foi brincando com os dois.
O Vitor passou a mão nas minhas costas vamos?
Eu consentir, fomos subindo devagar, eu não estava me sentindo confortável, mas também não sabia explicar o que estava me acontecendo, assim que subimos, eu abrir a porta do nosso quarto, me sentei no canto da cama tirando meus sapatos, ele me olhou e melhor trocar de roupa essa molhou.
Eu consentir ver se você acha esse pijama que a minha mãe falou, ele foi abrindo o armário procurando, o pegou olha aqui, quer ajuda?
Não, não precisa, fica com os pequenos amor, eles, eles estão assustados!
Você também está olha como está palida, está sentindo alguma dor? Quer uma massagem?
Não eu só preciso deitar, só isso, vai passar, eu acho que não dá mais para pegar estrada pelos próximos dias, essa pequena aqui está pesando demais!
Foi loucura minha a gente nem deveria ter saído de casa isso sim e perigoso você nesse estado!
Vai ficar tudo bem lindo, e a gente veio para cá para comemorar seu aniversário, quem podia imaginar que ia acontecer isso?
É verdade...
Ele se aproximou fazendo carinho no meu rosto, qualquer, qualquer coisa me chama.
Eu vou ficar na sala com eles está bom?
Pode deixar!
Ele foi deixando o quarto, eu me levantei tirando meu vestido e vestindo minha camisola, puxei o lençol de cima, ajeitei meu travesseiro, já fui me sentando devagar, estava começando a sentir uma dor nas minhas costas, uma pontada, coisas que não havia sentido na gravidez dos pequenos, me deitei, fui me ajeitando de lado, me cobrir, só ia precisar eu ficar ali um pouquinho e logo todo aquele mal está iria passar...
O Vitor assim que desceu se aproximou dos pequenos, ela deitou!
Minha mãe consentiu, ela anda bem cansada né? A Mariana já mostrou que é bem mais agitado que essa duplinha aqui.
Eles riram, ela lhe olhou nossa com essa confusão toda esqueci de te dar os parabéns, ela se levantou com a pequena no colo lhe dando um abraço e lhe desejando tudo de bom, ele agradeceu, a pequena já foi se jogando para o seu colo, ele pegou dando um sorriso e lhe beijando minha grude!
Minha mãe riu, olhou meu pai nada Antônio?
Ele estava com o telefone na mão, não nada, só cai na caixa postal.
Então vai ver ele nem saiu de casa.
Eu espero, mas só vou ficar calmo, quando conseguir falar com ele.
Meu pai olhou o Vitor, desculpa, parabéns rapaz...
Ele foi lhe dando a mão imagina o senhor está preocupado e com razão, até eu fiquei.
Pois é, não gosto de ninguém pegando essa estrada sozinho, eu já conheço, mas vocês não!
Ele foi voltando ao telefone tentando ligar, o Vitor se aproximou do Pedro que estava no tapete com seus brinquedos, já foi tentando entreter a Fê tentando lhe acalmar...
Eu acabei pegando em um sono, estava ouvindo o barulho da chuva longe, bem longe...
Durante aquele tempo que eu havia adormecido a chuva só havia piorado, agora começando a ventar, meus pais já estavam preocupado com aquela falta de noticias do Vinicius, por mais que se ele não estive na estrada já teria visto o monte de ligação e teria retornado, os dois estavam ali apreensivos, a Fê ainda agitada, mas sem chorar...
Eu fui me virando para deitar de barriga para cima, sentir aquela pontada forte nas minhas costas que me fez despertar rápido e já assustada, levei a mão a minha barriga, virei meu rosto olhando para a janela não dava para ver nada lá fora, fui tentando me sentar, logo sentir aquela dor forte como se fosse uma contração, fechei meus olhos, meu Deus não pode ser, não, não pode!
Eu respirei fundo tentando me acalmar, não era a hora, não tinha porque eu entrar em panico, ainda faltava um mês para a minha pequena nascer, eu fui tentando respirar fundo, tentando me controlar, havia passado, eu levei minha mão a minha barriga calma minha bonequinha não e a hora quer matar a mamãe do coração...
Antes que eu pudesse completar a frase sentir novamente a mesma dor, dessa vez mais forte, já foi me batendo um desespero, não tinha nem voz para chamar ninguém, eu fui tentando respirar fundo, tentando me acalmar, fui tentando sentar com cuidado, segurei a minha barriga rezando para que aquilo fosse apenas um susto fui tentando me levantar, sentir aquela dor cada vez ficando mais forte, me sentei já me deixando chorar, não era possível, não era possível que isso ia me acontecer justo agora, assim que sentir a dor mais amena, me levantei já indo em direção a porta a abrindo, eu estava sem saber o que fazer, fui andando devagar, desci as escada quase sem ar de tanto que eu chorava e aquela dor indo e voltando, meus pais, o Vih e os pequenos estavam na sala, eu me aproximei olhei o Vitor chamando seu nome quase sem sair som, minha mãe logo me olhou acord...
Filha o que foi?
O Vitor se virou rápido me olhando, princesa o que aconteceu?
Ele se levantou vindo rápido a minha direção, eu me segurei no corrimão da escada eu, eu preciso, preciso, ir para o hospital, está, está doendo demais!
Eu olhei minha mãe, me ajuda, me ajuda mãe, me ajuda Vitor!
Calma, calma você está assustada não é a hora linda!
Eu já comecei a sentir as minhas pernas umidas, olhei para o chão a bolsa mãe, a bolsa mãe estourou.
Eu já sentir aquela dor novamente voltar, o Vitor dizendo assustado e mais apavorado do que eu, me olhou que bolsa linda, que bolsa? As bolsas estão no carro!
Eu lhe olhei mais nervosa Vitor a minha bolsa estourou eu vou ter a nossa filha.
Ai, ai o que eu vou fazer? Eu preciso, preciso ir para o hospital.
O Vitor levou as mãos aos cabelos, pegando as chaves e os documentos, meu pai lhe olhou calma, olha como está esse tempo, temos que pensar como sair daqui.
A gente não tem tempo para isso Sr. Antônio.
Eu ia falar quando sentir aquela dor, segurei a mão da minha mãe com força soltando um grito misturado de medo, dor e desespero, aquilo não podia está me acontecendo....

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