Eu acabei dando um sorriso dizendo baixo bom né?
Ele abaixou seu rosto me olhando bom? Maravilhoso!
Eu levantei meu rosto dando um beijo carinhoso no seu rosto, ele foi levando sua mão na minhas costas fazendo carinho, eu fui fechando meus olhos devagar só me deixando me sentir...
Ele disse baixo não dorme não princesa!
Eu rir, não ainda quero minha massagem...
Hum quer é?
Quero!
Então se ajeita que seu super marido vai fazer em você...
Eu lhe olhei super marido é?
Ele balançou a cabeça positivamente rindo, eu me ajeitei ele passou a mão nos meus cabelos o afastando, deu um beijo carinhoso na minha nuca, logo começando aquela massagem gostoso, só ele conseguia fazer meu dia ser melhor, mais leve, mais gostoso.
Quando a água já estava começando a ficar fria, eu só virei meu rosto vamos sair está fria já.
Eu me afastei um pouco mais para frente, ele se levantou já pegando já saindo e pegando a toalha, se secando, eu me levantei, ele trouxe meu roupão me ajudando a me vestir, me entregou a toalha eu fui terminando de me secar melhor, eu já fui a pia fazendo a minha higiene, ele ficou já deixando a banheira em ordem, ultima vez aqui.
Eu lhe olhei aqui, mas na nossa casa nova, vamos estreia a nossa e muitos outros cantinhos dela.
Eu sorrir consentindo, assim que terminei, só me encostei na pia o esperando, ele se aproximou já foi fazendo o mesmo que eu, assim que terminou pegou a toalha de rosto secando, dormir Senhora Chaves?
Eu balancei a cabeça postivamente, fomos deixando o banheiro, os nossos pijamas estava ali separado, eu fui me vestindo, ele já se deitou na cama, lhe olhei não vai se vestir não?
Ah preguiça...
Eu rir balancei os ombros você que sabe, só posso dizer que não me responsabilizo pelos meus atos.
O que aconteceu com a minha esposa hoje hein?
Eu rir, voltando ao banheiro para estender minha toalha, voltei pegando seu pijama, pelo menos o short pega vai....
Depois que fala, fica com medo é?
Eu rir eu com medo de você?
A senhora mesmo!
Ele se sentou pegando o short eu me sentei no seu colo quem disse que eu tenho medo de você hein, quem?
Só quero te prevenir depois você pode reclamar que está com sono, cansando e eu que não te deixei ficar quieto!
Ele sorriu mordendo meus lábios, Senhora Chaves, Senhora Chaves hoje você está hein...
Eu lhe dei um beijo delicado, me levantei agora e serio, amanhã o dia vai ser cheio, pior e pensar que vou ter que viajar sem você não gosto disso!
Ele se vestiu, já se levantou deixando a toalha de lado, eu fui puxando o lençol, ajeitando meu travesseiro, ele se aproximou ajeitando o seu você não vai está sozinha linda a D.Joana vai com você...
Eu sei, mas não queria também que você fosse sozinho, queria que fosse conosco!
Fomos nós deitando, eu já te falei vai dar tudo certo, não precisa dessa aflição toda não.
Eu me virei lhe olhando me promete uma coisa.
O que?
Que essa e a ultima vez que a gente vai se mudar não só de cidade, mas de casa, chega!
Ele riu, ah que isso princesa, já cansou? Foram poucas vezes que nós mudamos.
Aham pouquíssima, só umas o que seis ou sete vezes, você acha isso pouco né?
É serio amor, isso, isso e estressante!
Eu sei princesa, eu sei da próxima vezes eu prometo te ajudar mais, e eu não posso prometer nada, vai que a nossa familia cresça que venha o quarto, o quinto na nossa casa nova, vai ficar apertada.
Você não tem mesmo pena de mim, não tem mesmo!
Ele riu beijando meu rosto claro que eu tenho minha linda, claro que eu tenho.
Eu me virei de barriga para cima, passei a mão na minha barriga, ah já ia me esquecendo sabe quem me ligou hoje.
Quem?
A Paula.
Para que? Ela num disse que ia ligar só no fim de semana, aconteceu algo?
Não, disse que não aguentou esperar, queria saber dos pequenos e principalmente da bonequinha dela.
Bonequinha dela?
Eu sorrir, foi exatamente assim que ela disse, a Paula ama os pequenos, mas já estou até vendo o quanto ela vai babar, nessa pequenininha aqui.
Ela ficou feliz com o seu convite!
Com o nosso convite, ah você precisa ver o monte de recomendações que ela me fez, cuidado com isso, cuidado com aquilo, ah Paula tem lá suas loucuras, mas e muito especial.
Ela é sim, mas só espero que as loucuras dela, ela num passe para as minhas pequenas!
Ai Vih, coitada da sua irmã!
Ele riu brincadeira, brincadeira.
Eu me aproximei um pouco mais dele me aconchegando em seus braços não demorou muito para pegamos no sono, no dia seguinte eu despertei cedo e já ouvindo aquela barulho e vozes pela casa, me levantei com cuidado já fui ao banheiro fazendo minha higiene, peguei a primeira roupa que vir na minha frente já vestindo, o Vitor só havia virado para o outro lado, como se não tivesse ouvido nada.
Eu já fui deixando o quarto, a D.Joana estava subindo, me olhou dizendo o caminhão da mudança chegou cedo, eles já começaram a retirar alguns móveis e já começaram a embalar o que ainda faltava do escritório.
Ela respirou fundo estou nervosa!
Eu lhe olhei mais preocupada, porque D.Joana? Aconteceu alguma coisa?
Não, não, mas eu nunca andei de avião, dar um frio na barriga só de pensar subir naquilo, eu preferia ir de carro, de ônibus o que fosse...
Eu rir, oh D.Joana a senhora vai ver que não e esse bicho de sete cabeças, se pudesse iríamos todos de carro com o Vih, mas tem os pequenos e eu já não aguento tanto tempo assim de viagem....
Eu sei querida, eu sei e eu não posso deixar você e os pequenos irem sozinho, mas começo a achar que você que vai ter que cuidar de mim.
Eu passei a mão pelo seu braço, pode ficar tranquila que eu cuido sim, mas vai ver o quanto e bom viajar de avião rapidinho vamos está lá.
Ela suspirou, fomos indo em direção ao quarto dos pequenos, eu já olhei os dois de longe ainda estavam dormindo, disse baixo vamos ver o que esse pessoal lá embaixo está aprontando, se não ficar de olho eles carregam os móveis de qualquer jeito.
Ela consentiu, eu sair do quarto dos pequenos, eu encostei a porta já descendo, eu já vir aquela movimentação na sala, no escritório, só levei a mão ao rosto isso é uma loucura, ah D.Joana quantas mudanças, mas essa apesar da dor de cabeça essa e a que está me deixando mais feliz, morar perto dos meus pais, da minha sogra, minha cunhada quando retorna e melhor ter a senhora, a Tati, o Leo, a produtora dos meninos e meus pequenos sendo criado cercado de amor e a melhor coisa que poderia me acontecer.
Ela sorriu consentindo, o café não deu para servir na sala de jantar!
Tudo bem D.Joana, bom vou comer alguma coisa e depois subir acordar o Vitor e começa a arrumar os pequenos e as coisas para irmos.
Ela só consentiu, eu olhei os rapazes ali só passei dando bom dia e já indo a cozinha me sentei na bancada já me servindo e tomando meu café, assim que terminei já fui me levantando, a D.Joana estava terminando de arrumar suas coisas, eu já fui ao meu quarto, me aproximei da cama já chamando o Vitor, passei a mão no seu rosto, me sentei dando um beijo no seu rosto, Vihhh, acorda amor.
Ele suspirou já?
Eu sorrir lhe dando um beijo já sim, daqui a pouco eu e os pequenos já vamos.
Ele passou a mão no rosto me olhando, vou sentir saudades sabia!
Eu também vou meu lindo, mas acho melhor o senhor se levantar, a D.Joana foi terminar de arrumar as coisas dela, ela serviu o café na cozinha, mas daqui a pouco vão desmontar os móveis de lá.
Ele suspirou se espreguiçando, vou curtir meus pequenos, antes de vocês irem, eles já acordaram?
Não ainda, mas vou ter que acordar-los, já começar a arrumar e dar a mamadeira.
Vou trocar de roupa e escova os dentes e te ajudo!
Está bom, mas faz isso logo, que ainda tem um montão de coisas para fazer.
Ele se levantou me dando um beijo rápido fez carinho na minha barriga já indo ao banheiro fazendo sua higiene e logo em seguida trocando de roupa, a manhã se passou rápido e na maior correria eu tentando não esquecer de nada e deixando em ordem o que o Vitor e o que o caminhão ainda levaria, assim que terminei de me arrumar, o Vitor já desceu na frente com as malas colocando no carro, levou as da D.Joana, eu já fui ao quarto os pequenos, os dois estavam ali no berço já impaciente, eu rir pegando o Pedro calma meu lindinho, hoje você viu o dia da mamãe e do papai foi muito corrido, mas vai valer a pena.
A D.Joana me olhou vim ajudar, o senhor Vitor disse que se demoramos mais um pouco vamos nós atrasar, o pessoal da mudança saiu para almoçar e ficaram de voltar daqui 1 hora.
A senhora desce com a Fê?
Claro querida e você tem certeza que não quer comer uma fruta, tomar um suco?
Tenho sim, eu tomei meu café bem, e depois até acabei repetindo do bolo com o Vitor, estou bem e depois que tenho medo de comer assim na hora de ir e enjoar.
Vamos?
Ela só pegou o brinquedinho e a fralda da pequena, já fomos descendo o Vitor estava ali na garagem, lhe olhei podemos ir.
Ele consentiu, abrindo a porta e já ajudando a colocar os pequenos nas cadeirinhas, assim que os ajeitamos, a D.Joana já foi entrando, o Vih fechou a porta, eu parei olhando a casa, suspirei dando a volta, me aproximei dele, vou sentir falta daqui, mas tenho certeza que o nosso lugar e lá e que vamos ser felizes demais, demais!
Ele deu um beijo na minha testa, não tenho dúvida disso minha princesa, não tenho dúvidas!
Eu sorrir, lhe dando um beijo rápido, vamos?
Fomos entrando no carro, eu olhei os pequenos, dando um sorriso, já me virei colocando meu cinto, ele já deu partida saindo rumo ao aeroporto.
Depois de um monte de recomendações e de me despedir do Vitor, fomos fazendo tudo que era necessário para o nosso embarque, apesar da D.Joana um pouco nervosa, a viagem acabou sendo ótima e muito rápida.
Assim quem desembarcamos, já vimos a D.Marisa se aproximando, ela já deu um sorriso, me deu um abraço, olhou os pequenos dormiram?
Praticamente a viagem toda!
Que ótimo! Ocorreu tudo bem? Tudo bem Joana?
Foi tudo ótimo, acho que até o medo da D.Joana passou!
Ela riu, pior que passou mesmo, estou bem sim querida e você?
Melhor agora, ah estou me sentindo muito sozinha desde que a Paula viajou, agora com meus netinhos aqui tenho certeza que essa tristeza vai passar.
Ah vai mesmo D. Marisa.
Ela já foi nós ajudando, fomos em direção ao carro, eu fui lhe ajudando, depois de ajeitamos tudo no carro, eu já fui entrando no banco de trás para ficar com o pequeno, eles sem cadeirinha era ruim, ela nós olhou posso ir ou querem parar em algum lugar antes?
Não, não, só se a senhora tiver que parar em algum lugar.
Não, eu não querida, podemos ir então.
Ela já foi dando partida no carro, ah você nem imagina quem me ligou logo cedo.
Quem?
O Ronald está doido para ver os pequenos, disse para ele ir lá em casa amanhã, mas e teimoso sabe, disse que queria ver hoje, hoje, expliquei que podiam chegar cansadas, mas ele tem um gênio a Paula tem a quem puxar né?
Fomos o caminho todo conversando, assim que chegamos, ela já estacionou o carro, abriu a porta me ajudando a desce, eu lhe olhei só precisa das bolsas dos pequenos, depois a gente tira o resto!
Ela balançou os ombros você quem sabe.
Ela foi pegando as chaves de casa abrindo a porta, entrem, deixei uma mesa quase pronta para um lanchinho para nós.
Enquanto ela entrou abrindo as janelas, eu já fui a sala deixando a minha bolsa e dos pequenos, o Pedro já havia desperto no colo da D.Joana, mas estava quietinho, eu já fui tentando acordar a Fê porque se não mais tarde ela não iria me deixar dormir, ela resmungou um pouco, mas logo estava ali de olhinhos abertos olhei a D.Joana já devem está com fome né?
Acho que sim querida, se quiser eu posso ir preparar!
Não, eu mesma faço isso, a senhora já está cansada da viagem, também não vou abusar.
Imagina isso não é abusar.
Eu me levantei me aproximando da D.Marisa que estava na sala de jantar, olhei a mesa hum que mesa linda e convidativa e essa aqui?
Ah gostou?
Imaginei que iriam chegar com fome e para vocês.
Ahhhh não posso recusar não, mas será que antes eu poderia usar a cozinha, preciso fazer a mamadeira dos pequenos!
Claro querida me dar essa mocinha aqui, você sabe que está em casa pode ficar a vontade, você também Joana fica a vontade, como se a casa fossem de vocês.
Obrigada Marisa.
Eu já estava ali na cozinha me virando, ainda tinha que ligar para o Vitor e para a minha mãe para avisar que estava tudo bem, mas depois faria isso, assim que terminei já voltei a sala, a D.Marisa já estendeu a mão deixa que eu dou para ela.
Eu lhe entreguei ia pedir o Pedro, mas a D.Joana me olhou eu dou querida, ele está tão quietinho aqui no meu colo...
Eu sorri passando a mão no cabelinho dele ajeitando, meu pequeno está cada dia mais a cara do papai.
A campainha tocou, eu olhei a D.Marisa, ela já respondeu só pode ser o Ronald, você abre para mim?
Claro.
Eu fui até a porta já abrindo, já lhe olhei dando um sorriso Sr. Ronald quanto tempo!
Ele deu um sorriso pequeno, estava com uma expressão um tanto sério, eu lhe olhei preocupada o senhor está bem?
Estou, estou sim, como foi a viagem? Onde está meus netos?
Entra estão ali mamando.
Ele foi entrando, já pedindo licença, a D.Marisa lhe olhou deu sorte eles acordaram agora.
Ele foi se sentando, passou a mão na nuca, olhando a pequena disse baixo ela e linda!
Parabéns pela gravidez a Paula me contou, já sabe o que é?
Uma menina, Mariana!
Lindo o nome, agora, agora deixa eu olhar esse rapaz.
Ele foi se levantando com uma dificuldade, eu olhei a D.Marisa mais preocupada, ele acabou se sentando novamente, estava vermelho, eu me aproximei o senhor não está bem, fala para mim o que está sentindo.
Ele levantou seu rosto apoiando no encosto dizendo baixo e com uma voz arrastada e uma, uma dor no meu peito, na minha nuca, eu, eu não sei o que é isso.
Faz tempo que está assim?
Des... desde manhã.
As duas já estavam ali me olhando a assustada e melhor ir para um hospital!
Eu peguei seu braço já olhando seu pulso, os batimentos estavam acelerados, levei a mão a sua nuca, onde e a dor Sr Ronald?
Está, está doendo tudo, ele levou a mão ao peito, eu, eu acho que vou morrer.
O que ele está tendo, num e melhor chamar uma ambulância?
Calma D.Marisa, chamar a ambulância pode demorar muito, eu, eu posso levar ele se a senhora me emprestar o carro, ele, ele está tenso uma crise hipertensiva, a senhora sabe dizer se ele já teve problemas de pressão alta?
Ele me olhou mais serio, responde claro, claro que não, não pode ser só isso, ai que dor, Marisa, Marisa chama uma ambulância pelo amor de Deus.
Eu lhe olhei a senhora me ajuda a colocar ele no carro e melhor eu leva-lo.
Ela só entregou a pequena para a D.Joana que estava assustada, já foi me ajudando o levantar e levar o carro o que foi um pouco difícil, ela acabou achando melhor não me deixar sozinha, voltou pegando as bolsas que estavam ali sobre a mesa, olhou a D.Joana, eu vou com ela tem meu número na agenda, qualquer, qualquer coisa a me liga.
Ela só consentiu, a D. Marisa já saiu correndo, me olhou vai com ele atrás, eu dirijo.
Eu já fui entrando, assim que ela colocou seu cinto já deu partida saindo, eu levei a mão ao seu peito massageando, olhei seu pulso ainda estava bem acelerado, assim que chegamos ao hospital, já entramos pela emergência, uma das enfermeiras já nós olhou uma de vocês faz a ficha dele?
Eu lhe olhei posso acompanhar ele eu sou cardiologista e nora dele, posso?
Pode, mas apenas uma.
Tudo bem, ela já me olhou vou fazer a ficha dele, eu já fui lhe acompanhando até a sala onde seria atendido, eu cumprimentei o médico que estava de plantão, ele me olhou o que aconteceu?
Ele chegou em casa com forte dor na nuca, no peito e a freqüência cardíaca estava mais acelerada, ele disse que não tinha problemas de hipertensão, mas pelo sintomas, só leva a crer que seja esse o problema dele num é?
Ele ficou me olhando, vamos ver, ele leh olhou qual e o seu nome Sr?
Ronald, Ronald, eu, eu estou com muita dor na nuca.
Eu vou medir a pressão do senhor está bem, ele já foi tirando a pressão e fazendo algumas anotações, com o estetoscópio já foi levando ao seu peito, lhe afastou um pouco da cadeira colocando nas suas costas, me olhou você tinha razão, ele está com um quadro de hipertensão, que por sinal já não devia vim de hoje, ele não reclama de nenhum sintoma?
Eu não moro com ele, então se tinha nunca comentou nada com ninguém também, o senhor vai pedir os exames necessário né?
Eu lhe olhei desculpa e porque sou formada e já atuei na área de cardiologista por sinal e minha especialização.
Logo percebi.
Eu dei um sorriso pequeno e sem graça desculpa.
Imagina, primeiro, vou medica-lo esperar abaixar um pouco e vou pedir os exames necessário.
Sr Ronald o senhor vai ficar aqui algumas horas viu, até os exames ficarem prontos e ver se essa pressão baixa tudo bem?
Portanto que essa dor passe.
Uma das enfermeiras entrou lhe entregando a ficha dele, ele já foi prescrevendo algumas coisas, já foi dando algumas ordens a enfermeira, que já foi o levando na cadeira de rodas, eu olhei sair, olhei o médico, olhei seu crachá Dr. Anderson né? Posso fazer algumas perguntas?
Claro!
O que o senhor acha da situação dele, assim no primeiro momento?
Como colega de profissão, podemos contar o senhor.
Desculpa.
Imagina, a sorte dele foi ter atendimento rápido de alguém, se ele estivesse sozinho ou tivesse demorado para chegar aqui, podia ter complicado a situação dele, no primeiro momento eu só posso dizer que ele está com um quadro muito elevado, mas não quero assustar, quero dar uma resposta logo após os exames.
Entendo perfeitamente Dr.
Bom, eu vou acompanhar ele se for possível.
Ele apontou a porta, claro pode ir, ele vai tomar agora a medição, daqui meia hora eu vou até o quarto verifico novamente se tiver abaixado um pouco já vamos fazer os exames.
Sim, ótimo!
Mais uma vez desculpa e obrigada!
Ele só balançou a cabeça, eu pedir licença já deixando a sala, a D. Marisa me olhou então?
Realmente e o que eu havia dito uma crise hipertensiva, ele vai ser medicado e logo depois vai fazer alguns exames, eu, eu conseguir uma autorização para acompanha-lo.
Ah que bom querida, eu, eu vou ficar aqui, qualquer, qualquer coisa você vem aqui e me avisa.
Pode deixar D.Marisa, ela já ficou por ali na sala de espera enquanto eu já fui no quarto onde ele estava lhe acompanhando em tudo e pedindo informações do que a enfermeira estava lhe dando e tudo mais.
Eu já havia me esquecido de tudo, a minha vontade era eu mesma atender, tomar todos os cuidados e as providencias, eu fiquei lhe olhando, me aproximei passando a mão no seu braço melhorou?
Está passando!
Que bom, a partir de hoje o senhor vai ter que ter alguns cuidados, isso é serio.
Ele consentiu e bom o senhor relaxar mais um pouco, daqui a pouco provavelmente vim fazer os exames do senhor.
Obrigado por está aqui viu, fui lhe visitar e já te dei esse trabalho tudo.
Imagina, esquece isso.
O Vitor já havia ligado alguns vezes no meu celular, como só caia na caixa postal, ele ligou para a casa, a D.Joana assustada só havia dito que havíamos ido ao hospital, e o Vitor mais nervoso ainda nem lhe deixou explicar, já foi ligando para a sua mãe, ela estava ali rezando para que nada de ruim acontecesse, só sentiu seu celular vibrar foi procurando seu celular, logo que olhou o número respirou fundo atendendo oi filho.
Mãe o que aconteceu? Cadê ela? Aconteceu algo com a minha filha foi isso, por favor fala!
Ei, ei calma, deixa eu falar...
Ele respirou fundo passando a mão nos cabelos, fala mãe, fala...
Não aconteceu nada com ela e nem com a Mari as duas está ótima, foi, foi seu pai que foi conhecer os netos e passou mal e agora estamos aqui.
O que ele teve? É grave?
Eu, eu ainda não sei o médico ainda não nós deu uma resposta e a sua esposa está atrás de informação.
Nossa mãe será que é algo grave?
Não sei meu anjo, mas faz assim, assim que eu tiver alguma noticia eu te ligo está bem, fala com o Leo também, se a Paula ligar acho melhor não avisar, vamos aguardar.
Está bem, mas, mas me liga viu, qualquer hora, qualquer momento.
Tudo bem querido, tudo bem. Beijos.
Ela foi desligando, se levantou inquieta com aquela demora sem noticias.
O Vitor já foi ligando para o Leo dando a noticia, agora mais do que nunca ele precisava ir, mas só chegaria lá no dia seguinte, ficou ali pensando se pegava ou não a estrada a noite, estava preocupado, mas também não queria me preocupar, pois sabia que eu podia lhe ligar.
Logo depois do médico passar ele nós encaminhou para as salas de exames, eu só passei lhe acompanhando, ficamos um bom tempo por ali, assim que finalizaram, o Dr Anderson me chamou para ir até a sala dele, eu lhe acompanhei, ele apontou a cadeira para que eu me sentasse, eu me sentei, ele também, ele suspirou, bom vou ser direto, os remédios não deram o efeito que eu esperava baixou, mais muito pouco, por isso eu prefiro que ele fique aqui, quero pedir mais alguns exames, quero esperar os resultados desses que ele acabou de fazer e só depois fazer uma nova avaliação, não adianta nada eu libera-lo agora e amanhã ou depois ele ter uma outra crise dessa.
Sim, eu entendo, ele, ele vai ficar aqui o tempo que for preciso.
Então você assina a internação dele?
Sim, mas existe alguma possibilidade de ele está com algo mais grave?
Com os primeiros resultados que eu vir, não, não, precisamos também pesquisar o porque dessa crises, andei lendo o prontuário dele me pareceu ótimo.
Sim, que eu sabia também nunca teve problemas, mas bem tenho certeza que ele está em boas mãos, eu, eu preciso avisar a familia.
Eu fui me levantando e já deixando a sala, ele só foi ali prescrevendo mais algumas coisas no seu prontuário, eu me aproximei da D.Marisa me sentando ao seu lado, ela me olhou e então?
Ele vai ter que ficar, mas é só por segurança foi uma crise, mas precisa saber o porque, a causa enfim pesquisar, eu conversei com ele, já está se sentindo bem melhor e as dores já diminuiu...
Ah ainda bem, ainda bem, os meninos já me ligaram todos preocupado!
Nossa eu sair tão corrida que nem lembrei de ligar para dizer que havia chegado bem, eu olehi meu relógio D.Marisa vai precisar assinar os documentos da internação dele, a senhora faz isso?
Eu, eu preciso ir embora os pequenos ficaram com a D.Joana.
Verdade, faz assim eu, eu fico aqui e você vai com meu carro embora, eu faço tudo o que for preciso e depois tomo um táxi.
Tem certeza?
Claro que tenho querido, pode ir tranqüila.
Eu ainda também quero ver-lo, pode ir....
Eu consentir, ela foi me entregando minha bolsa, as chaves e os documentos do carro, eu agradeci, já fui saindo dali, fui olhando cada canto daquele hospital, apesar de toda aquela agitação, da loucura que era um hospital sentia falta daquilo, falta de prestar socorro, de atender alguém, me conversa, de atender meus pacientes, eu só suspirei fundo cada dia meu sonho ir longe, apesar de amar minha carreira eu amava minha familia e não queria ter que brigar com o Vitor por esse motivo, eu só seguir indo ao estacionamento e já procurando pelo carro, para seguir para casa estava cansada e ainda tinha os pequenos que eu havia deixado.
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