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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

13 de maio de 2010

Comecei dirigir sem saber para onde, se passavam milhares de coisas na minha cabeça de todo esses anos que estávamos juntos, tudo aquilo doia demais a mais variadas coisas já nos aconteceu, mais traição? será? era por isso que ele tinha se afastado dela? ou será que resolveram disfarçar melhor? se estavam juntos por que continuar comigo? Eram tantas perguntas eu sentia que minha cabeça ia explodir, já não conseguia controlar mais meu choro e muito menos meus pensamentos, quando percebi havia feito o caminho do hospital, tentei me controlar, passei a mão no rosto pensando o que ia fazer, logo segui havia um hotel ao final da rua do hospital, parei o manobrista já veio pegar o carro olhou meu rosto eu respirei fundo- Preciso pegar minha mala!
Ele consentiu já chamou um dos funcionários que pegou a mala no porta-malas, lhe entreguei a chave do carro o outro me acompanhou a recepção, já pedi um quarto para mim ela providenciou o mais rápido, entregou a chave ao funcionário que me encaminhou até o quarto, abriu a porta deixando a mala ao lado de uma cômoda eu só olhei em volta pensando a que ponto aquilo havia chego, abaixei meu rosto começando a chorar novamente ele me olhou- Posso ajudar em algo mais senhora?
Eu balancei a cabeça negativamente, agradeci, ele pediu licença saindo!
Fui em direção a cama me sentei tentando parar de chorar mais era tão difícil, quando se tratava de mim e do Vitor eu percebia o quanto eu era fraca, acabei abraçando o travesseiro encostando meu rosto ficando ali pensando em tudo..
O Vitor passou o show todo irritado e apreensivo, assim que terminaram não quis conversar com ninguém, a Paula que iria tocar depois só acenou de longe, quando foi se aproximar, o Vitor só olhou o Léo- Te espero lá fora!
Ele consentiu saindo ela percebendo parou no meio do caminho, o Léo saiu em seguida, o Vitor já estava encostado no carro esperando, ele o abriu, ele foi guardando o violão assim que entraram o Vitor levou a mão no rosto pensando no que ele ia fazer!
O Léo foi ligando o carro, o olhou- Que foi brigaram é?
Ele respirou fundo- Ah cara, não sei se é melhor ir pra casa logo ou esperar ela ficar mais calma!
- Por que?
- Ela..ela achou uma fotos minha e da Paula e..
O Léo o olhou sem entender- Da nossa irmã..
- Não dá...
Ele fez uma expressão de quem havia entendido- Ahhhh..essa Paula..que fotos!
- Quando..quando teve aquela viagem que nós tocamos fora..lembra..ela tiro um monte!
- Lembro, mais você pediu as fotos pra ela..
- Claro que não ela me entregou e eu guardei..eu ia pegar as nossas jogar as outras fora mais esqueci, e ela acho ontem..agora você imagina o que aconteceu..
O Léo balançou a cabeça- Também cara, pra que ficar com essas fotos, mais tudo bem né eu tá lá pelo menos, e ela sabia que nós iamos.. não é pra tanto a surpresa.
O Vitor ficou calado só olhou para frente, o Léo logo se tocou, balançou a cabeça-Ela descobriu pelas fotos que a Paula foi?
O Vitor balançou a cabeça positivamente, o Léo só fez uma expressão de negação- É então agora imagino o que aconteceu!
Ele o olhou mais nervoso- O que você queria, ia ser um escândalo se ela soubesse, poxa a gente tava a um tempão afastados, eu fui viajar a gente se entendeu ficou junto não queria brigar dinovo..
- Não adiantou muito, porque a coisa ficou bem pior agora, você encobre umas coisas só rpa se enrolar mais depois!
Ele só passou a mão no rosto nervoso- Mais você tá de prova...tá de prova de como foi essa viagem, não tá?
Ele só balançou a cabeça positivamente, assim que chegaram ele parou em frente ao prédio o Vitor desceu mal se despediu só pegou o violão subindo, a Paula havia ficado apreensiva na sala assim que o Vitor entrou se levantou ele a olhou sem entender, ela suspirou- Vih!
Ele deixou o violão sobre o sofá, olhou o corredor viu a porta do quarto aberta e a luz apagada, ele a olhou assustado já foi em direção ao quarto olhou pela porta não me viu, voltou olhando o escritório e o quarto da Paula- Aonde ela tá Paula..
Ela levantou os ombros mal sabia como falar, ele fecheou os olhos respirando fundo para não ficar nervoso- Me fala..cadê ela?
Ela respirou fundo como se tomasse folêgo- Ela pegou algumas coisas e saiu ..eu..eu
Ela a interrompeu dizendo alto- Como saiu? Saiu pra onde? Que coisas..
Ela só balançou a cabeça ele gritou- Fala Paula!
Ela engasgou- Eu não..não sei ela não quis dizer..só disse que ia embora..só isso!
Ele passou a mão no rosto parou nos cabelos respirando fundo dizendo alterado- Ela tá louca ir embora assim, por isso?
Ela olhou a Paula ela mal sabia o que fazer, ele respirou fundo- São anos..anos de casamento..anos juntos..e ela simplesmente me espera sair e diz que vai embora? Sem se quer me ouvir...meu Deus..o que é isso!
Ele só balançava a cabeça inconformado, logo abaixou o rosto apoiando as mão no sofá, só sentiu um aperto no peito, engasgou deixando algumas lágrimas cairem- Porque ela faz isso comigo..porque?
A Paula se aproximou, passou a mão no seu ombro- Ela..ela só precisava pensar..foi isso..
Ele pousou a mão nos olhos os apertando se segurando- Ela não te falou nada? nada? não é possível...não é!
Ela só balançou a cabeça negativamente, ele bateu as mãos no bolsos procurando o celular assim que achou já foi me ligando, eu estava deitada o ouvi tocar olhei a bolsa no pé da cama, me sentei a pegando remexi olhei seu nome no visor, só fechei os olhos pensando no que eu ia fazer, eu queria pensar, me acalma, e não ter que ouvir explicação nenhuma, pelo menos hoje não queria! Eu encerrei a chamada, ele tirou do ouvido com raiva- Droga..ela não vai me atender!
Ele olhou a Paula- Liga você Paula..
Logo ele respirou- Não..não ela também não vai te atender..o que eu vou fazer...
A Paula o olhou rapido- A Tati Vih, ela vai falar com a Tati..
Ele respirou- Isso..ela..ela vai atender ela!
Ele sem ao menos pensar já saiu correndo de casa, desceu, saiu disparado pela rua indo ao prédio do Léo apertou o interfone, a Tati estava sentada na cama o Léo estava no banho ainda, ela suspirou se levantando com dificuldade por causa da barriga foi indo a cozinha atender, tocava sem para ela respirou fundo- Nossa que pressa!
Ela logo atendeu o vitor falou que era ele, ela abriu já assustada, foi em direção a porta destrancando tudo, o Léo ouviu, saiu do banho se secou rapido se enrolou na toalha indo para a sala viu a Tati destrancando a porta- Quem era? o que foi?
Ela levantou os ombros assustada- Não sei ..é o Vitor!
Ele já fez aquela cara de que sabia que era problema ela ficou o olhando- Que foi, foi tudo bem no show de vocês hoje?
Antes que ele começasse a falar só ouviram a campanhia, ela já abriu ele entrou a olhando e dizendo nervoso- Tati..por favor liga..pra sua amiga..eu só te peço isso..liga pra ela..por favor, ela vai te atender,.eu sei que vai..por favor..por favor!
Ela balançou a cabeça assustada- Ligo eu ligo, mais o que aconteceu, ela tá bem?
Ele passou a mão no rosto se sentindo quase em desespero, olhou o Léo- Eu cheguei a Paula disse que ela foi embora...foi embora..acredita? Ela nem me esperou pra conversar, saiu como se fosse uma briga de namorado, igual criança....não disse pra onde ia..nada! E claro..não me atende no celular!
Seu olhos foram ficando embargados o Léo olhou a Tati- Você liga?
Ela balançou a cabeça positivamente rápido, foi em direção a sala, ele pegou o telefone a entregando, ela se sentou olhou os dois com preocupação, já foi ligando, eu havia me deitado, o telefone tocou novamente, olhei o numero era da casa do Léo, na hora me sentei preocupada eles podiam não ter chego do show ainda e a Tati sozinha em casa, e se ela tivesse pra ter o bebe, precisasse ir pro hospital, na hora esqueci minhas preocupações só atendi rápido- Tati..tudo bem, você tá bem precisa de mim!
Ela respirou fundo dizendo sem graça- Oi Amiga!
O Vitor só olhou o Léo passou a mão no rosto balançando a cabeça, eu respirei fundo, ela só continuou- Aonde você esta hein!
- por que Tati, você tá bem? o Léo não tá me casa Tá tendo alguma contração é isso, eu vou pra ai..fica calma!
-Não..não..não é isso não! Eu to bem, o Léo tá aqui é que..
Eu só suspirei ficando mais calma, logo só balancei a cabeça ficando calada, ela olhou os dois lhe olhando o Vitor nervoso- Amiga, porque você não tá em casa hein? Onde você tá?
Eu fiquei calada, ela continuou- Me responde vai o..
Eu a interrompi- O Vitor tá ai né?
- Tá..e...
Eu suspirei- Tati, eu to bem, não fica preocupada também...eu preciso pensa..ficar sozinha!
Ela balançou a cabeça- Não faz isso, eu mal sei o que aconteceu mais...
Eu respondi antes que ela terminasse- Eu..eu só quero ficar com meus pensamentos hoje..só isso..não quero o Vitor me olhando e nem tentando me explicar algo que agora eu sei que nem que eu queira eu vou entender. Eu to bem, vou ficar aqui, e na hora certa a gente vai conversar...
Ela respirou fundo, ele só olhou impaciente indo até ela disse baixo- Deixa eu falar?
Ela olhou o Lèo que só balançou a cabeça positivamente, ela lhe entregou o telefone, ele só suspirou- Porque tá fazendo isso?
Eu só ouvi sua voz, senti um nó na garganta, uma vontade de voltar a chorar, respirei fundo, sua voz já estava embargada- Como você sai assim? Hein? sem me esperar, sem conversar direito! Ele passou a mão no cabelo deixando algumas lágrimas rolarem- Puxa a gente tá a tanto tempo junto, você nem me ouviu direito, parece que não me conhece! Saiu de casa como se eu fosse um nada..é isso mesmo..
Eu só balancei a cabeça ficando calada, ele ia começar a falar novamente- Só quero ficar sozinha hoje..só isso! Eu to bem..depois..depois nos conversamos...
Ele ia falar novamente- por favor Vitor, me da um tempo, uma noite que seja..mais um tempo!
Ele suspirou, eu respirei fundo, só fechei os olhos desligando o telefone sem dizer mais nada, ele abaixou o rosto, levou o telefone a base, ficou balançando a cabeça, virou para a Tati- Obrigada Tati, e desculpa ter te incomodado!
Ele agradeceu o Léo saiu passando a mão no rosto, fechou a porta, a Tati olhou o Léo- O que aconteceu hein?
Ele suspirou, foi até ela ajudando a levantar- História longa ...
Ela ficou o olhando, foi a conduzindo ao quarto contando, o Vitor foi para casa, assim que subiu entrou, a Paula o olhou, ele respirou fundo- Vo deitar tá, qualquer coisa to no quarto!
Ela só consentiu achou melhor não falar nada, ele entrou encostou a porta, só se livrou daquele sapato, se sentou na cama, apoiou o rosto nas mãos dava um desespero só de pensar que tudo podia acabar assim, por nada, se jogou para trás na cama se deitando, olhou o teto pensando em como tinha sido burro de guardar as fotos, estava tudo indo tão bem..
Eu assim que desliguei o telefone, me deitei novamente me deixando chorar mais um pouco, acabei adormecendo com isso, o Vitor envolto nos seus pensamentos pegou no sono só no meio da madrugada. A Tati e o Léo ficaram conversando e logo adormeceram juntos.
No dia seguinte no mesmo horário de sempre meu despertador tocou, eu acordei assustada, senti minha cabeça dolorida, abri os olhos devagar olhando em volta, queria estar na minha casa, tranqüila e que meu único problema fosse o Vitor brigando com a sua irmã..nada mais!
Me sentei, respirei fundo me levantando e indo ao banheiro, tomando um banho bem quente e demorado, assim que terminei sai me secando fui a mala peguei uma roupa, estava me sentindo mais calma, mais consciente, me vesti, logo fui em frente ao espelho desembaraçando meus cabelos, olhei meus olhos inchados passando minha mão de leve, respirei fundo só voltando a minha bolsa, pegando meu celular jogado na cama o guardando e saindo do quarto, o fechei, desci fui a recepção a moça me mostrou o salão do café, fui até ele já me servindo de algumas frutas entre outras coisas, comi devagar pensando no que eu ia fazer depois de tudo isso. Logo olhei meu relógio, era melhor ir, peguei um remédio para dor de cabeça na minha bolsa, tomei com o restante do suco, sai na rua, o manobrista me olhou perguntando o numero do quarto para pegar o carro, eu olhei a rua, respirei fundo, o hospital era no final da quadra, balancei a cabeça dizendo que não precisava, sai andando na calçada movimentada, nunca tinha parado para reparar como era ali, fui tentando colocar minha cabeça em ordem assim que cheguei ao hospital dei um bom dia baixo a Diva ela respondeu, entrei já olhei minha sala, ia ser ótimo ficar ali com fotos minhas e do Vitor espalhadas por toda a mesa, só me sentei as olhando, ia ser assim mesmo? tanto tempo juntos pra acabar assim? e se não fosse nada, realmente se ele tivesse me dito que iria viajar com ela ia ser uma grande briga mais nada explica a mentira, e a fotos..porque aquelas fotos, porque ele guardou..Eu fechei meus olhos já deixando algumas lágrimas cairem, abri meu computador olhando minha agenda, graças que eu não tinha nenhuma consulta para hoje, tinha que passar no quarto, visitar o paciente que fiz a cirurgia ontem e mais alguns.
Me levantei pegando os prontuários, sai da sala secando meu rosto, fui em direção a internação tentando começar meu dia, o Vitor acordou com seu celular tocando esticou o braço abrindo os olhos rápido pensando ser eu, assim que viu o nome da Paula (cantora) no visor deu um suspiro- È só o que me faltava...
Respirou fundo , acabou atendendo, ela perguntou se estava tudo bem, ele com uma voz séria disse que sim, ela logo foi dizendo que ontem ia falar com ele mais ele saiu correndo, que na verdade precisava do caderno de musicas dela que ela havia deixado com ele a um tempo já!
Ele só consentiu dizendo que deixaria lá no bar aonde ela também toca, ela logo respondeu- Não, e tenho que fazer umas coisas na rua hoje, posso passar ai na sua casa e pegar?
Ele ficou calado um tempo ela continuou- È rápido..só quero o caderno, preciso dele hoje..pode ser? vou um pouco depois da hora do almoço.
Ele só respirou fundo- Tudo bem Paula!
Ela agradeceu, ele logo desligou, se deitou passando a mão no rosto, olhou em volta, pegou o celular tentando me ligar, eu estava falando com um paciente só coloquei a mão no bolso o desligando, ele respirou fundo se levantando em seguida tomando um banho pra ver se conseguia pensar melhor.
Assim que saiu, se vestiu, arrumou a cama, saiu na sala já viu tudo por alto a D.Joana passou- Oi, achei que ia ter que te acordar hoje!
Ele consentiu sem graça sua irmã estava terminando de tomar o café a D.Joana os olhou- Nossa, linda sua irmã!
Ele consentiu, não queria conversar muito, ela passou dizendo se podia começar a arrumar os quarto ele disse que sim, se sentou na mesa com a Paula ela o olhou, passou a mão sobre a sua, ele só virou o rosto- Minha cabeça vai explodir!
- Quer que eu pegue um remédio!
Ele consentiu ela se levantou indo pegar, ele só ficou ali com a cabeça apoiada na mão querendo que tudo passasse logo.
Assim a manhã foi se passando assim que vi todos meus pacientes desci para a lanchonete ainda com minha cabeça estourando, e agora pra completar aquele enjoou horrivel, pedi um suco me sentei, peguei os remédios no bolso do meu avental logo só ouço me chamarem virei o rosto a Thais sorriu- Tudo bem?
Eu consenti, ela puxou a cadeira se sentando em frente- nossa anda difícil te encontrar por aqui!
- È ..é do centro cirúrgico pra minha sala ultimamente!
O suco chegou ela pediu um para ela também, eu fui pegando o remédio ela olhou de longe- Hun..enjoo?
Eu a olhei- Isso é dor de cabeça pra completar!
- O enjoo é da dor de cabeça ou...
Eu respirei fundo- Não é horrível, vem do nada, faz um tempinho já, eu ando comendo alguma coisa que..
Ela sorriu- Ah querida! Como anda sua menstruação..
Eu balancei a cabeça- Não Thais, por favor, já não to bem hoje, coisas pessoas e mais esse assunto ainda,,
Ela suspirou dizendo mais séria- Bom, tudo bem a Thais amiga foi embora e chegou sua médica, sabe que tomar qualquer remédio se estiver grávida pode prejudicar o bebe, má alimentação então nem se fala, sem contar que você vai precisar de alguns suplementos vitaminas, então, pode me responder?
Eu a olhei, meus olhos marejaram , algumas lágrimas escorreram ela respirou fundo- Tudo bem, não sei quais problemas pessoais esta passando hoje e entendo muito bem se não quiser se abrir comigo, mais você e o Vitor estavam tentando e o bebe não vai escolher o mês que você estiver bem ou mal pra vir!
Eu consenti- No começo do outro mês só!
- Hun..normal?
Eu balancei a cabeça negativamente começando a chorar-Não!
- Poucos dias?
- Um!
Ela me olhou mais séria, pegou os remédios em cima d mesa- Esse de enjoo tudo bem, mais o de dor de cabeça melhor não tomar!
Eu abaixei o rosto, ela pegou minha mão- Olha, você tá dentro do hospital, te passo o exame em minutos você vai lá, faz e..
Eu balancei a cabeça- Hoje não Thais!
Ela se encostou na cadeira- Tá quer saber, tira o dia de licença, eu passo no RH e já dou a autorização, pode ir eu faço isso, e amanhã no primeiro horário tem consulta comigo!
- Thais...
- Sem discussão, vai! E quando passar o enjoo pode almoçar que já deu a hora, dá um jeito nessa usa limentação por favor!
Eu sequei meu rosto consentindo me levantei, ela se levantou junto me abraçou- Seja o que for vai passar tá!
Eu consenti, sai dali passando as mãos nos meus olhos, peguei meu celular olhando as horas, vi uma ligação do Vitor, respirei fundo tinha falado que ia conversar com ele, voltei a minha sala juntando as minhas coisas, sai indo para o hotel olhando o celular, se eu estivesse mesmo grávida? eu queria tanto resolver tudo isso logo! Eu acabei rediscando seu numero..
Ele e a Paula já haviam tomado café, ele assim que terminou foi ao escritório a Paula ficou estudando na sala assim que chegou próximo ao horário do almoço foi a cozinha pediu que a D.Joana a ajudasse a fazer ao menos o arroz, ela sorriu a ensinando, o celular do Vitor tocou ele como estava trancado no escritório não ouviu, eu deliguie, liguei para o numero de casa, a Paula saiu da cozinha indo atender- Alô..
- Paula?
Ela deu um suspiro aliviada- oi..tudo bem? como você tá melhor?
- Sem meu anjo, me responde uma coisa o seu irmão tá em casa?
_ tá sim vou chamar ele já..
- Não..não..é só isso tá..depois converso com você, beijos!
Ela ficou sem entender, se despediu voltou a cozinha, o Vitor logo foi ao quarto pegar da cômoda pegar o caderno que a Paula ia pegar, pegou seu celular o caderno voltando ao escritório, eu já havia chegado nem subi, só pedi para o manobrista trazer meu carro, entrei indo resolver isso, nós não eramos mais criança nem adolescentes pra tratar isso desse forma, foi só um instante de raiva e no fundo sabia que deveria ter ficado para pelo menos conversar, mais era o que ia fazer agora.
O Vito ficou mais um bom tempo ali, logo viu seu celular vibrar, o pegou olhou um chamada minha não atendida, arregalou os olhos já ligando rápido, eu só olhei o celular no banco estava dirigindo e já próxima não ia atender, ele desligou respirando fundo passou a mão no cabelo- Amor não faz isso..por favor!
Logo seu celular tocou, ele viu o nome da Paula, atendeu distraido ela já foi falando- To subindo tá!
ele consentiu, desligou já se levantou pegando o caderno e indo a porta, queria que aquilo fosse o mais rápido pra evitar qualquer bobagem que poderia partir dali, eu estacionei o carro na frente do prédio, desci do carro, peguei minha bolsa e o celular, olhei fechando os olhos por alguns segundos, eu não queria brigar, queria entender..só isso..entender!
O Vitor abriu a porta se encostou nela esperando assim que o elevador abriu só lhe esticou a mão dando o caderno ela sorriu se aproximou lhe deu um beijo no rosto- Um oi antes né?
Ele respondeu sério- oi..e desculpa não ter levado o caderno antes!
Ela balançou a cabeça- Não, pelo menos tenho um motivo pra falar comigo já que se afastou depois de tudo o que eu disse né?
Ele passou a mão no rosto- Foi melhor..pode ter certeza..
Eu fui entrando chamei o elevador, logo ele abriu, um dos moradores pediu que esperasse segurei a porta pra que ele entrasse, ele segurou pra que colocassem algumas caixas..
- Se importa?
Eu balancei a cabeça- Não imagina!
EU só me encostei no canto esperando!
A Paula ficou olhando o Vitor, abaixou o rosto olhou seu caderno sorriu- Eu tinha muito mais inspiração quando escrevia com você..

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