Ele respirou fundo só balançando a cabeça positivamente, eu fiquei o olhando doía ter que ir e ficar longe dele, mais me sentir rejeitada..e..eu passei a mão no rosto só respirei tentando não pensar , a D.Marisa me olhou- não vai tomar café!
Eu levantei os ombros- Só uma fruta, não quero passar mal no avião!
Ela consentiu, eu estiquei meu braço pegando uma maça, ela me olhou- mais não quer que eu faça algo pra você levar!
- Não..não precisa se incomodar, a viajem é curta e assim que eu chegar como alguma coisa!
_ Tudo bem então!
Vitor terminou de comer se levantou, passou indo ao quarto eu só o olhei, ele mal olhava no meu rosto, abaixei o rosto passando a mão nas lagrimas que começavam a cair, ela segurou minha mão- Vai tranqüila! Pensa que vai ver seus pais...
Eu só balancei a cabeça positivamente, ele foi ao quarto passou a mão no rosto olhou a mala, só a pegou, passou pegando sua carteira e a chave no canto da mesa, eu dei um abraço na D.Marisa desejando todas as felicitações, passei a mão no meu rosto- Depois eu ligo, pra Paula, o Léo e a Tati, dá um beijo no Matheus por mim ta?
- Pode deixar!
Ele parou já abrindo a porta, eu fui saindo a D.Marisa parou segurando a porta só olhando, ele chamou o elevador a olhou- Quer alguma coisa da rua mãe?
- Não querido, obrigada!
Assim que a porta do elevador abriu, eu entrei ele entrou em seguida ficou só olhando em volta, tentando não me olhar, saímos no estacionamento, ele abriu o carro, a porta pra mim, eu entrei ele foi colocando a mala no banco de trás coloquei meu cinto, ele entrou já ligando o carro e saindo, não trocou uma palavra comigo o caminho todo, assim que ele estacionou no aeroporto, antes que ele saísse abaixei meu rosto, eu estava chateada, mais ia ficar muito mais se eu fosse com ele assim comigo, ele saiu, do carro puxei minha respiração já sentido aquele choro travado na minha garganta, pegou a mala, eu sai, ele o trancou entrando no aeroporto comigo, fui já validando minha passagem, ele se afastou para já despachar a mala, era a pior coisa do mundo aquilo, devia ter ido sozinha ao aeroporto, logo que terminei fui em direção a ele, ele suspioru me olhando- Pronto!
Eu mexi na minha mão, fiquei o olhando- Vai me acompanhar até o embarque?
Ele levantou o ombro dizendo baixo- Vai fazer diferença!
Eu suspirei deixando já uma lagrima cair- Não faz assim Vitor!
Ele só se virou andando na frente- Vamos!
Eu fui logo em seguida, chegamos ao ponto que ele não poderia mais seguir, ele parou dizendo em um tom ríspido- Boa viagem!
Eu consenti parei na sua frente, mexi na minha mão- Você pode..pode ir no ano novo né?
Ele balançou a cabeça- Não sei, vou ver!
Eu sentia meu coração apertado, ele foi se afastando para traz- tchau então!
Eu levei a mão ao meu rosto me virando, e já me deixando chorar, fui em direção a o meu embarque ele parou de costas com a mão nos bolsos, respirou fundo fechando os olhos e jogando o rosto para traz- Droga!
Eu virei meu rosto para traz o vi parado, parei de andar fiquei o olhando, olhei o portão ainda tinha uma fila, apertei o passo voltando um pouco, asism que ele começou a ndar segurei seu braço ele só viro o rosto o segurei lhe dando um beijo carinhoso- Tchau..te amo!
Ele só ficou olhando, não respondeu nada e nem fez menção de falar, eu me afastei novamente, secando meu rosto e já embarcando.
Ele me olhou ir logo se virou indo embora, balançou a cabeça, foi em direção o carro, já o ligou voltando pra casa, eu me sentei no avião fechando meus olhos tentando não pensar em nada, não queria ir pra casa dos meus pais visivelmente chateada, faz tempo que eles não me via e não os queria preocupados comigo, assim que o avião levantou vôo já percebi que a viajem seria longa, meu estomago foi a minha garganta e ali me senti enjoada o resto da viagem, e ao mesmo tempo dando graças por não ter tomado café.
O Vitor assim que chegou em casa, desceu do carro, subiu, abriu a porta passou pela sala de jantar a Pula estava tomando café, passou calado a D.Marisa que estava sentada com ela só olhou, ela levantou os ombros- Nossa..mal humor?
Ela consentiu, se levantou, ele entrou no quarto se sentou na cama foi tirando seu tênis, ela bate na porta entreaberta ele levantou o rosto ela disse- A Paula e eu vamos no Léo..não quer ir?
Ele balançou a cabeça negativamente- Não..podem ir!
Ela respirou fundo- Querido, são os pais dela, ela não precisa escolher entre os dois não é?
Ele a olhou, não queria falar e muito menos preocupar os outros com nossos problemas pessoais, ele só balançou a cabeça positivamente, ela só ficou o olhando logo disse- Se precisar de algo é só nos ligar ta!
- Sim!
Ela saiu já encostando a porta, ele colocou o tênis de lado se levantou indo ao escritório, se sentou na poltrona olhando em volta pensando sozinho...
Eu assim que desci daquele avião senti um alivio sem tamanho, fui a viajem toda com meu estômago embrulhando, passei cheguei a sala de desembarque me sentei respirando fundo passando aos poucos aquela sensação ruim, fui pegando minha mala, já pegando o celular e indo em direção a uma cafeteria no aeroporto pedi um suco de laranja ia tomar meu remédio antes que aquilo piorasse, além das vitaminas que não havia tomado pela manhã, assim que chegou já fui tomando tudo, quando caiu no meu estomago já me senti melhor, me virei ouvindo meu nome meu pai sorriu- Já estava te ligando já!
Eu me virei o abraçando forte- Oi pai, que saudade!
Ele sorriu- Eu então filha!
Ele afastou seu rosto sorrindo, segurou minha cintura olhando minha barriga – E meus netos, como estão!
Eu sorri- Bem!
Ele levantou o rosto rindo- È bom mesmo, agora já vem dois de uma vez quero uma criançada correndo por aquela fazenda hein!
Eu sorri- Ai pai, primeiro esses ta?
- Tudo bem!- Ele olhou em volta- O Vitor?
Eu respirei fundo- Não pode vir, vai ter um show dia 25 que não podia desmarcar essas coisas!
- Que pena, ele ia gostar de lá!
- Outra oportunidade quem sabe né pai!
Ele consentiu, eu me virei dando mais uma golada no suco já paguei, ele pegou minha mala- Quer comer alguma coisa?
Eu balancei a cabeça negativamente- não..estou louca pra ver essa fazenda!
Ele sorriu, fomos saindo- E a D.Fatima?
- Ah ficou lá fazendo um monte de comida e doces, esse ano vai ser daquele jeito, suas tias, suas avós , o pais da Luisa do Daniel, foram todos pra lá!
Eu ri – Nossa pai!
- È..vamos relembrar os tempos bons não é !
Eu consenti- E a Lu, o Dan a Rafa vão também?
- Já estão lá!
Chegamos ao carro eu entrei, apesar de tudo ia ser bom, antes os natais eram sempre assim com a casa cheia, queria muito que o Vitor estivesse aqui, ia ser tão gostoso, na hora senti aquele aperto novamente , fiquei calada meu pai entrou no carro me olhando, eu precisava parar de chorar tanto, mais estava difícil, eu sequei o rosto ele passou a mão no meu cabelo- Tá tudo bem!
Eu o olhei sorrindo- Sim..tudo ótimo pai, é que é muito bom estar em casa, muito mesmo!
- Claro filha! Sempre é bom!
Ele ligou o carro- Bom, quer passar em algum lugar antes?
- por que é muito longe?
- Uns quarenta minutos!
Eu fiquei pensando, não tinha comprado nada pra ninguém, o olhei- Queria ir no shopping pai!
- Eita! Você e sua mãe hein!
Eu ri- Não deu tempo de compra nada, ainda a Rafa ta lá, sabe como é né!
- Mais tarde sua tia vai vir comprar as coisas que faltam junto com a sua mãe, não pode ser com elas!
Eu ri- Tudo bem Sr.Antonio, vamos então!
Ele sorriu, fomos o caminho todo conversando, falei um pouco do hospital, ele empolgado com a fazenda, meus pais não sabiam o que havia ocorrido com o Vitor e eu e achava melhor que fosse assim, assim que entramos na área rural, fiquei olhando em volta, eram pastos e mais pastos, ele foi me explicando um pouco de como funcionava tudo e o que ele andava fazendo, pelo visto era o que ele esperava mesmo, assim que chegamos já vi a Rafa escada da varanda sentada brincando, sai ela sorriu se levantando veio correndo me dando um abraço apertado- Tia!
Eu lhe dei um beijo no rosto- oi Linda, como você cresceu!
Ela sorriu- mais você também vai crescer..
Eu a olhei- vou é!
Ela apontou minha barriga- Aqui!
- Hun..quem já te contou hein!
- minha mãe!
- Ahhh..tá feliz!
- Muito, pode ser duas meninas?
Eu dei uma risada meu pai tirou a mala do carro rindo- Essa ai adora uma pergunta!
Eu passei a mão no meu cabelo- Só se as duas forem linda assim igual você!
Ela tentou passar a mão pela minha cintura entrando comigo, entrei já olhei no canto da sala a Lu se levantando- ouvi os gritos da Rafaela de longe!
Olhei o Dan na escada, balancei a cabeça- Que arvore enorme gente!
Ela se aproximou sorrindo- Juntaram todos os homens pra comprar..então vai imaginando como foi..
Ela me deu um abraço- Que saudade de você, falei para o Dan essa semana, que se não viesse íamos lá no ano novo!
- Eu tinha que vir né..
O Dan foi se aproximando passou a mão pelo meu ombro- parabéns mamãe..
A Lu levou a mão ao rosto- È verdade... um parabéns duplo! Até doeu a boca de tanto rir quando a Tati falou!
A Rafa ficou olhando para a porta curiosa- O Tio Vitor vai demorar?
Eu a olhei ia responder só ouvi minha mãe- Ai..minha menina junto com meus netinhos chegou!
Eu ri, ela se aproximou olhou minha barriga me abraçou- Ah..como queria que tivesse maior..como você ta meu anjo..
Ela se afastou segurando meu ombro- nem precisa falar, muito bem..esta linda filha..linda!
Eu acabei sorrindo, minha Vó olhou de longe- Concordo plenamente..lindissima!
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