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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

3 de agosto de 2010

Eu despertei ouvindo o barulho do meu celular no fundo, parei me virando e coçando os olhos, já fui me sentando na cama olhei em volta o procurando já sentindo uma dor alucinante na minha cabeça, me levantei o pegando do lado do lap top sobre a poltrona atendi já olhando as horas e reparando o silêncio que estava na casa, a Barbara já foi falando que iriam todos se encontrar no hospital, eu sai do meu quarto já procurando o Vitor pela casa nem ouvia mais o que ela falava, só senti um aperto no peito quando vi que ele já tinha ido, desliguei o telefone sem ao menos me explicar voltei a poltrona olhando o horário do voo, passei a mão no rosto- Droga!
Me sentei no braço da poltrona quase em desespero- O que eu faço...o que?
Passei a mão na minha barriga me deixando chorar mais, só senti os bebes se mexerem novamente, abri os olhos olhando a passagem na minha mão, me levantei respirando fundo e secando meu rosto, o Vitor meus pequenos, minha familia era minha prioridade, eu fui ao armário pegando uma das malas já separando minhas roupas, acabei pegando todas as novas pois eram as unicas que iriam me servir mesmo, separei alguns pijamas, sapatos e as roupas que eu iria, já fui direto ao banheiro escovando meus dentes , tomei um banho rápido, sai me secando me olhando no espelho com os olhos vermelhos, como eu tinha sido tão burra a ponto de deixar tudo isso acontecer, fui secando meu cabelo só passei meu hidratante com certa pressa voltando ao quarto já me vestindo, assim que terminei de me arrumar só ouvi entrar aquele falatório em casa, na hora lembrei que o Raul iria adiantar tudo nesse feriado, fui colocando as coisas na minha bolsa, ajeitando meus documentos, sai dali já pedindo um taxi pelo celular, desliguei o celular dei bom dia a todos me aproximei do Raul dizendo que iria viajar, ele consentiu dizendo que o Vitor já havia explicado que talvez ficassemos fora no feriado, ele foi falando algumas coisas que tinha em mente mais a ultima coisa que ia conseguir era prestar atenção, logo acabei dando tchau e saindo dali, desci o taxi já estava me esperando, ele pegou minha mala pedi antes que passássemos no hospital, o Alexandre tinha plantão pela manhã iria deixar minha inscrição e passagem com ele pelo menos não seria perdido , fui já fazendo algumas ligações em informando se conseguiria recuperar a passagem entre outras duvidas, assim que cheguei ao hospital peguei minha bolsa pedindo que o taxista esperasse, entrei no hospital estava tudo calmo, já fui direto a sala do Alexandre, bati na porta de leve já ouvi a permissão para entrar a abri ele logo me olhou foi se levantando- Oi, achei que estava se arrumando para ir no congresso!
Eu balancei a cabeça- isso mesmo que vim falar!
Fui tirando as coisas da minha bolsa- Aqui esta inscrição reservas e passagens, são suas espero que aproveitei o maximo!
Ele ficou me olhando surpreso eu só respirei fundo- Agora preciso ir!
Ele parou olhando tudo me olhou- Mais como você não vai? não vai dar a palestra?
O Olhei surpresa- Palestra!
- È , seu nome esta no cronograma, sobre o procedimento experimental do hospital..
Eu balancei a cabeça, acabei rindo sozinha- Pois então vão esperar, ou então, você sabe o suficiente sobre isso! Preciso ir até Alexandre!
Ele ficou totalmente perdido sem entender nada, eu sai dali pensativa e balançando a cabeça, eles achavam o que, que eu era uma maquina era só mandarem que eu faria, fui saindo logo fiquei pensando, eu ia sumir sem dar nenhuma explicação a ninguém? respirei fundo voltei a recepção perguntando se o Dr.Henrrique um dos diretores se encontrava, ela consentiu, fui ao elevador subindo até seu andar, cheguei a sua sala,me apresentei a secretaria ela pediu que eu esperasse um pouco, assim que saiu da sala segurou a porta pedindo que eu entrasse, fui entrando ele se levantou me cumprimentando- Não esta de folga, ou melhor, se preparando para o congresso!
Ele mostrou a cadeira, eu balancei a cabeça negativamente, respirei fundo- Dr.Henrrique eu só vim ao hospital para passar minhas passagens reservas e inscrição ao Alexandre porque por motivos pessoais eu não vou poder comparecer ao congresso!
Ele ficou me olhando serio eu respirei fundo- Peço desculpas por esse inconveniente!
Ele balançou a cabeça- Você é uma das congressistas, e o hospital que esta praticamente realizando esse congresso, não sei qual é o seu motivo e acho que nem me vem ao caso perguntar mais sabe que não e´somente chegar a minha sala e falar que não poderá ir, todos receberam as inscrições ,reservas ,passagens e talvez a conseqüência dessa sua falta não seja pequena! Tem que entender que seu cargo atual exige muito mais de você agora, e se não consegue arcar com a responsabilidade que lhe foi atribuída talvez eu tenha que selecionar melhor meus profissionais!
Eu fiquei o olhando, ele respirou fundo- Creio que o Dr.Alexandre ainda esteja no hospital, pode retomar suas passagens e tudo mais, estou ansioso para ver sua palestra!
Aquilo sou quase como uma ameaça, eu só respirei fundo ajeitei minha bolsa- Realmente, talvez eu não consiga arcar com as responsabilidades que me foram atribuídas, por isso então já peço ao senhor minha demissão e desejo um bom congresso!
Eu fui me afastando ele me olhou assustado, detestava lidar com esse tipo de gente, pedi licença abrindo a porta o olhei- Assim que as atividades do hospital voltarem ao normal entrarei com todos os pedidos, mais acredito que o senhor já pode adiantar isso! Obrigada!
Eu sai fechei a porta devagar, só respirei fundo nunca achei que ia senti um alivio tão grande fazendo isso, agradeci a secretaria, desci já voltando ao taxi e pedindo para ir ao aeroporto, o Vitor tinha razão, ele não tinha que pedir nada, eu deveria saber, só me dói ter percebido isso somente quando chegamos nessa cituação, o Vitor não via a hora de aquele avião pousar estava se sentindo desconfortavel com uma dor estranha no abdomen, só queria chegar logo talvez conversar desabafar um pouco com alguém! Eu assim que cheguei ao aeroporto já fui pagando minha corrida, entrei com a minha mala indo direto ao balcão de informações , acabaram me passando para outro responsável, eu expliquei que havia perdido o voo se havia como recuperar a passagem, depois de muito ia apenas pagar um valor a mais ele começou a checar todos os voos, logo me olhou- Mais infelizmesmente só vamos ter lugares disponiveis no voo de amanhã!
Eu o olhei séria - O que?
Ele levantou os ombros- Todos os nosso voos estão lotados, isso também devido ao feriado, nem nas outras classes temos lugares diponiveis, somente para amanhã, o que podemos fazer é deixar seu lugar reservado no lugar de amanhã e caso hoje ocorra alguma vaga nós podemos chama-la!
Eu fiquei o olhando- Isso quer dizer que vou ter que ficar aqui no aeroporto esperando é isso?
Ele consentiu ao menos que a senhora já me confirme que vá no voo de amanhã!
Eu fiquei o olhando olhei aquele aeroporto lotado, balancei a cabeça- não..não é possível que você não tenha um lugar disponivel, nem que seja na primeira classe, eu arco com a diferença!
Ele levantou os ombros como se não pudesse resolver nada fiquei ali mais um bom tempo tentando alguma coisa, o Vitor havia acabado de desembarcar, foi pegar sua mala já não estava bem sentindo a dor aumentar um pouco, passou em uma farmácia pegando o primeiro remédio pra dor que conhecia, já foi tomando saiu já pedindo um taxi para ir a casa da sua mãe, eu depois de muito insistir resolvi marcar o voo para o outro dia mesmo, eu não tinha escolha, acabei saindo dali e voltando para casa, assim que o Raul me viu entrar ficou olhando respirei fundo- perdi o voo!
Ele consentiu, já fui voltando ao quarto deixei a mala de canto me sentei na poltrona pensando em tudo o que estava acontecendo, olhei minha bolsa, fui a minha cama pegando meu celular, queria tanto explicar tudo para o Vitor, liguei só chamou e chamou, ele sentiu seu celular vibrar, só olhou, respirou fundo voltando a guardar no bolso, havia acabado de chegar já foi pagando o taxi, saiu agradeceu pegando sua mala, foi tocando a campainha, sua mãe assim que já foi atender abriu o portão o vendo sozinho, ele só arqueou a sobrancelhas ela lhe deu um abraço apertado, ele a abraçou forte deixando algumas lágrimas cairem, ela se afastou secando seu rosto, ele balançou a cabeça- Tem que ter calma querido!
Ele fechou os olhos como se lhe doesse a alma- Ela podei ame escolher só uma vez, só uma!
Ela o abraçou novamente, logo foi o puxando para que ele entrasse, o ajudou com a mala, a Paula já desceu foi correndo lhe dar um abraço olhou em volta esperando me ver a D.Marisa só balançou a cabeça para que ela não perguntasse nada, ela já foi o puxando para a sala tentando o distrair a D.Marisa só acompanhou com o olhar via de longe a triste e até o desespero que devia estar por dentro, logo se aproximou se sentando junto com os dois, ele só respirou fundo ouvindo a paula dizer algo, mais tinha tanta coisa passando na sua cabeça que mal conseguia prestar atenção.
Eu só deixei meu celular de lado, ele não ia me atender, olhei em volta fiquei pensando no que fazer ali, se ficasse sozinha naquela casa continuando a pensar no que havia feito eu ia enlouquecer, acabei pegando meu celular novamente ligando para a casa do Léo, quem atendeu foi a Tati, respirei fundo já dizendo oi, ela logo reconheceu a minha voz- Que bom que resolveu aparecer!
Eu sorri- Tudo bem, contigo o Léo, o Matheus?
- Tudo ótimo! E com vocês? esta em casa?
- Tudo, estou sim!
O Léo passou com o Matheus indo a cozinha, ela respirou fundo- Tudo bem mesmo?
- tudo Tati, liguei pra conversar só!
Ela sorriu- Porque você e o Vitor não vem aqui então, tava vendo o que ia fazer de almoço pode vir me ajudar!
-Mesmo?
Ela riu- Que pergunta! vem logo estou esperando!
Eu consenti, só desliguei, eu me afastava das pessoas que amava mais sempre que precisava eles estavam ali, me sentia em pedaços vendo cada vez mais o tamanho do meu erro, acabei saindo daquele quarto, só peguei minha bolsa, as chaves do carro, desci já indo a um restaurante comprando um belo de um almoço, com direito a sobremesa e tudo, segui indo para a casa do Léo, subi ela já abriu a porta olhou as sacolas- Por isso demorou não é?
Ela me ajudou com tudo, eu a olhei- Acho que só o Vitor é obrigado a gostar da minha comida!
Ela deu uma risada- Que bom, tava com preguiça mesmo!
Eu terminei de entrar encostei a porta ela olhou para trás, logo se virou levando as coisas a cozinha junto comigo- Não falta alguém não?
Eu deixei a coisas sobre a pia- Ele foi para Uberlândia!
Ela ficou me olhando- E posso saber o que esta fazendo aqui?
Eu fiquei a olhando, meu olho já encheu de lágrima eu balancei a cabeça- Vim ficar um pouco com vocês tá, não quero te encher com problema nenhum Tati!
Ela passou a mão no meu cabelo- Você pode fazer os dois, me falar o que esta acontecendo e passar o dia todo conosco!
Eu só balancei a cabeça ela respirou fundo- Boba! Me fala vai! Somos amigas a quantos anos, eu estou aqui pra quando você precisa assim como sei que você vai estar quando precisar!
Eu a olhei secando o rosto-A verdade é que você sempre esta, eu que não!
Ela balançou a cabeça- Sabe que não é assim, sempre me ajuda, no batizado mesmo não podendo correu junto comigo!
Eu balancei a cabeça a baixando, ela me virou me deu um abraço- Pode falar, vou insistir até me contar!
Eu a olhei ela se afastou um pouco eu respirei fundo- Eu fiz tanta coisa errada não só com ele mais com vocês, meu pais, todo mundo! E eu não posso pedir que ele aguente pra sempre isso, ele cansou Tati foi isso!
Ela ficou em olhando, eu balancei a cabeça- Eu só sei que desde ontem perdi meu chão!
Ela balançou a cabeça- Porque não foi com ele?
Eu passei a mão no meu rosto- Eu tinha um congresso..
Ela me olhou mais séria eu consenti- Eu sei..eu sei...só que..ontem eu não tinha condições de pensar e hoje eu acordei ele já tinha saido, consegui pensar ...e não tinha mais nenhum voo para Uberlândia, só amanhã!
- Mais amiga, sabe que isso tudo não deve ser só por causa da viagem não é?
- Eu sei..eu sei Tati, eu vou concertar tudo isso, se ele deixar eu vou!
Ela ficou olhando- Vai mesmo?
Eu a olhei surpresa- Claro Tati!
Ela ficou olhando- Sabe que ele sempre foi tudo pra mim!
Ela consentiu- Sei, você só precisa mostrar né?
Eu consenti, ela respirou fundo- Não fica assim, amanhã você vai pra lá..vão conversar mais e tudo mais o que tem direito, ele vai ficar feliz de te ver!
- Acha que vai?
Ela levantou os ombros- Sem vai mudar mesmo e colocar o que é importante mesmo pra você em primeiro, então vai..porque é um começo!
Eu consenti, conversar com ela sempre me acalmava um pouco, logo sequei meu rosto mexi nas sacolas o Léo e o Matheus?
Ela olhou sorrindo- Léo foi dar banho no Matheus, ou talvez seja ao contrário...
Eu ri, ela passou a mão no meu ombro- Vai dar tudo certo, tá!
Eu concordei a judei atirar tudo das sacolas, ela já olhou- Hunnn..esse bolo!
Eu ri- È bom!
- È ótimo!
Ficamos ali conversando e já arrumando a mesa, logo o Léo voltou ajeitando o Matheus- Pronto!
Eu só olhei, ele me olhou sorrindo- olha só quem esta a aqui, a madrinha, tomou banho na hora certa hein!
Eu sorri, ele se aproximou me dando um abraço, eu já fui pegando o pequeno- Ah..como você esta lindo arrumadinho assim, o papai que escolheu a roupa foi!
O Léo riu- O Vitor?
O Olhei- Foi para a sua mãe!
Ele olhou curioso- ué e você não!
A Tati parou mais atrás balançou a cabeça ele só olhou, eu dei um suspiro- Vou amanhã só!
Ele consentiu já olhando a mesa- Que bom né, ai passa o dia conosco, o Vitor já tem você sempre tem que deixar ele um pouco mesmo!
Eu só o olhei, ele sorriu passando a mão no meu ombro- E o Pedro a Fernanda!
Eu sorri- Estão bem, se mexendo sempre agora!
Ele consentiu, acabamos já em seguida nos sentado ali e passando uma tarde tão gostosa, queria não estar com aquele aperto no coração, mais pelo menos com eles ali me sentia melhor.
Vitor logo depois do almoço só subiu para o quarto, sua mãe entrou ele só sentou incomodado ainda com aquela dor que parecia ter piorado, ela ficou o olhando- Quer conversar um pouco querido?
Ele balançou a cabeça- Só quero não pensar nisso mãe..só isso!
Ela consentiu, ele tirou o tênis se deitou passando a mão na barriga, fechou os olhos com uma expressão de dor ela se aproximou- Tá se sentindo mal!
Ele respirou fundo- Uma dor estranha aqui, já tomei um remédio e não passa!
- Aonde?
Ele passou a mão na barriga- Aqui!
Ela consentiu- Quer tomar outra coisa!
Ele balançou a cabeça- Não, acho que vou ficar um pouco aqui e ver se passa!
Ela concordou ajeitou o travesseiro deu um beijo na sua testa- Descansa um pouco mesmo querido, as vezes é um mal jeito!
Ele agradeceu ela só se afastou saiu do quarto devagar e suspirando, desceu a Paula a olhou da sala- cadê o Vih?
Ela respondeu séria- Vai descansar um pouco!
A Paula ficou a olhando, ela foi séria para a cozinha só balançando a cabeça, ela levantou da sala indo até lá se ajeitou na mesa vendo sua mãe mexer na pia- Porque ela não veio mãe?
Ela só levantou os ombros- Nem sempre o que é importante pra nós Paula, é para os outros também!
Ela só ficou olhando, mexeu na toalha- Vih esta bem triste né?
Ela se virou a olhando, sentiu uma aperto, falou com a voz embargada- Nunca vi ele assim filha!
Ela concordou- Mais eles se acertam mãe!
Ela respirou fundo passando a mão nos olhos e voltando a fazer suas coisas, preferiu não responder nada, logo a Paula voltou a sala fazendo alguns trabalhos que precisava, a D.MArisa começou a fazer alguns doces que o Vitor gostava e eu acabei passando dia mimando o Matheus conversando com a Tati e o Léo!
O Vitor se remexia de um lado para o outro sentindo aquela dor piorar cada vez mais, quando anoiteceu começou a sentir até falta de ar, a D.Marisa só tomou um banho ajeitou a mesa para o jantar, pediu a Paula que chamasse o Vitor, ela foi subindo, ele já não aguentando mais se levantou com certa dificuldade se apoiou um pouco na cômoda tentando voltar a si, a paula só abriu a porta devagar com a claridade que entrou o viu encostado, meio inclinado, ela acendeu a luz- O que foi Vih!
Ele virou o rosto respondendo com dificuldade- Eu não to aguentando mais de dor..acho ....acho..melhor ir..no médico..
Ela ficou o olhando assustada devia estar doendo mesmo pra ele falar assim, ela chamou alto sua mãe, se aproximou o fazendo sentar, ele se abaixou pressionando a barriga, passou a mão no seu rosto ele estava suando e quente demais, a D.Marisa foi entrando- Não vão jan..
Assim que ela viu parou de falar se aproximando passou a mão no seu rosto, ele soltou um gemido de dor, ela se abaixou- piorou filho?
Ele levantou o rosto puxando o ar- Não to aguentando mais mãe!
Ela olhou a Paula preocupada- Paula, ajuda ele com o tênis, vou em trocar rápido!
Ela saiu indo ao seu quarto se trocar, ele só encostou a cabeça na mão gemendo ela pegou seu tênis o colocando o olhando com preocupação, assim que terminou já entrou a D.Marisa coma sua bolsa- Vamos..vamos filha, me ajuda!
Elas o ajudaram a se levantar, ele foi inclinado ainda gemendo de dor, o colocaram no carro, ele foi atrás já sentindo aquela dor chegar ao ápice a Paula olhou a D.Marisa- O que será ma~e!
Ela olhou preocupada- Não sei filha, não sei!
Assim que chegaram ele desceu do carro já passando mal, tentando colocar alguma coisa pra fora mais como seu estava vazio acabou sendo pior, a Paula pegou um lenço no porta luva passando no seu rosto, os seguranças do pronto socorro as ajudaram a entrar com ele o levando direto a emergência, o deixaram em uma enfermeria esperando o plantonista chegar, ele só se virou naquela maca levando a mão no rosto, estava pálido, a Paula ficou ali na recepção só esperando, logo que o plantonista se aproximou- Boa noite sou Dr.Rogério!
Ela consentiu, ele foi perguntando o que estava acontecendo o Vitor não conseguia nem falar , ela explicou o pouco que sabia, ele começou a o examinar assim que apertou logo abaixo da barriga ele soltou um urro alto de dor a D.Marisa se assustou, o médico a olhou- Bom tenho que mandar ele fazer alguns exames a senhora vai ter que aguardar lá fora!
Ela consentiu, logo já o levaram para fazer os exames necessários, ela saiu a Paula se aproximou- Então mãe!
Ela se sentou balançou a cabeça- Não, não sei, vão fazer os exames agora!
Ela só consentiu, uma das atendentes se aproximou das duas elas olharam- A senhora que é a acompanhante do rapaz que que subiu para fazer os exames!
A D.Marisa já olhou quase apavirada- Sim sou eu sim!
Ela consentiu- Ah sim, porque eu preciso fazer a ficha dele com os dados, o cartão do convênio!
Ela se levantou olhou a Paula- A carteira dele, não trouxe!
A Paula já foi se levantando tirou do bolso- Eu peguei antes de sair do quarto mãe, acho que esta tudo aqui!
Ela foi pegando e já abrindo a D.Marisa a acompanhou para fazer o que precisava, logo voltou se juntando a Pula esperando por alguma noticia!
Eu sai já era tarde da casa do Léo e da Tati, assim que cheguei em casa já fui olhando tudo envolta, a cozinha esta uma bagunça pois haviam começado a mexer nela, a sala já estava quase pronta, queria que aquela reforma acabasse logo, também queria que o dia seguinte chegasse rápido, precisa ver ele, insistir! Fui para o quarto acabei arrumando mais algumas coisas que queria levar, logo já fui ao banheiro só jogando uma agua no corpo escovando meus dentes, sai coloquei meu pijama e já ajeitando tudo para deitar, apaguei as luzes, peguei meu celular o colocando para despertar, só me deitei de lado, passei a mão no lado do Vitor dizendo baixo- me perdoa lindo!
Logo acabei adormecendo. A Paula e a D.MArisa já estavam aflitas com a demora, logo viu o médico que atendeu o Vitor na emergência se aproximar, ela já se levantou, ele já foi começando a falar- Ele foi levado para o centro cirúrgico, nós o diagnosticamos com um caso de apendicite aguda! Ele já esta sendo tratato, em cirurgia, peço se a senhora aguarde e fique mais calma, assim que a cirurgia acabar venho lhe dar maiores informações, tudo bem?
Ela ficou o olhando, só respirou fundo, não sabia se ficando mais nervosa ou aliviada, ele só a olhou- A senhora pode ficar mais tranquila pois não houve nenhuma perfuração no apêndice o que torna o caso menos complicado! ok! Só peço licença pois tenho que voltar!
Ela só consentiu agradecendo, voltou a se sentar, só apoiou o rosto nas mãos, a Paula passou a mão no seu cabelo- Ele vai ficar bem, não ouviu mãe!
Ela só respirou fundo- Vai sim filha! Vai!
Era impossível não sentir aquele nervosismo, enquanto não o visse ainda a sentir aquela angustia!
A duas acabaram ficando madrugada a dentro ali, a Paula adormeceu encostada no seu ombro, ela acabou cochilando levou um susto quando uma das enfermeiras se aproximou- Me desculpa mais a senhora que a a acompanhante do sr.Vitor?
Ela disse que sim já foi acordando a Paula, a enfermeira lhe olhou- Bom, o Dr.Rogério pediu desculpas pois ficou preso em outra emergência e não conseguiu descer para falar com a senhora, mais a cirurgia ocorreu tudo bem e acabamos de descer ele para o quarto a senhora não quer me acompanhar?
Ela levantou já pegando suas coisas, a Paula também ainda meio perdida a enfermeira a acompanhou- Uma das duas pode passar a noite aqui, já separamos o kit acompanhante com os lençois toalha e travesseiro e se precisar de qualquer outra coisa podem me chamar, ela foram entrando viram o Vitor dormindo, se aproximaram ela fez carinho no seu rosto- oh meu querido!
A Enfermeira ajeitou o soro- Ele esta sendo medicado com alguns antibióticos devido a inflamação no apêndice, outros remédios para enjoo e estômago mais esta bem, provavelmente vai acordar só amanhã cedo, se ele acordar durante a noite com alguma dor é só me avisar que eu trago a medicação para dor que o Dr. deixou prescrito! Aquele sofá é só puxar vira uma cama a senhora quer ajuda?
Ela balançou a cabeça- Não, esta tudo bem, muito obrigada!
Ela só consentiu pedindo licença e saindo do quarto a Paula só fez carinho na mão dele- Ainda em que não era nada muito grave, será que o corte é grande mãe?
- Não sei filha!
Ela consentiu, só respirou fundo- Eu não vou poder ficar aqui, vou ter que ir pra casa, mais amanhã cedo eu volto quer que eu traga algo!
A D.Marisa só balançou a a cabeça- Quero que tome cuidado para sair dirigindo essa hora da madrugada e não precisa trazer nada, amanhã durante a tarde você fica com ele eu pego o que for preciso em casa!
Ela consentiu, se aproximou dando um beijo no Vitor, deu a volta dando um abraço na sua mãe, se afastou- E mãe, não é melhor avisar?
A D.Marisa ficou olhando- Avisar?
- È mãe, eles são casados ainda, e não só ela o Léo também!
Ela respirou fundo- Você que sabe Paula se quiser pode ligar, eu não tenho cabeça pra isso agora, e não deixa seu irmão preocupado viu?
Ela consentiu, já foi se despedindo pegando a chave e documentos do carro saindo em seguida, seguida, assim que chegou em casa já entrou suspirando, viu a mesa ainda posta só recolheu tudo levando para a cozinha, foi ao forno pegando um pedaço de bolo que sua mãe havia feito, foi a sala comendo, se sentou, olhou o relógio, não era hora para ligar mais era melhor avisar, ligou primeiro para o minha casa, eu despertei assustada, peguei o celular não era ele tocando, já me levantei indo até o escritório, atendi olhando o relógio da mesa, falei meio sonolenta- Alô!
A Paula já respondeu- Oi tudo bem? é a Paula!
Eu na hora não reconheci muito bem a voz- Paula?
-É..sua cunhada!
Eu respirei fundo- Ah..oi Paula desculpa, eu..
Na hora eu parei de falar, já me toquei da hora, e a Paula ligando me veio aquela preocupação já disse rápido- Esta tudo bem? aconteceu alguma coisa?
Ela só soltou um suspiro falando baixo e com calma - Agora esta sim, eu liguei pra visar, porque..
Eu a interrompi já dizendo um pouco mais nervosa- O que aconteceu?
Ela respirou fundo- Vih passou mal e..
Na hora eu fechei os olhos, tentando não ficar nervosa a deixando falar, ela continuou explicando tudo, falou em qual hospital ele estava, eu fiquei muda respirei fundo, já sentindo aquele choro vir, ela ficou preocupada com o meu silêncio- Mais fica calma ele esta bem, minha mãe ficou no hospital com ele!
Eu só consenti com a voz embargada- Obrigada por, avisar, amanhã cedo eu vou direto para o hospital!
- Vem ?
Eu só me encostei na mesa- É claro Paula, eu ia hoje mais os voos estavam lotados, o aeroporto um caos, ele esta bem mesmo?
- Esta sim, eu vi ele ele estava dormindo mais a enfermeira disse que ocorreu tudo bem!
- Certo! Obrigada tá!
Ela consentiu- Quer, que eu te busque no aeroporto amanhã? que horas você chega!
- Não..não precisa vou chegar cedo umas nove horas se não houver nenhum atraso acredito já estar ai!
- tudo bem, qualquer coisa só me ligar tá!
- Tá! Muito obrigada Paula! Qualquer coisa você me avisa?
- Aviso sim, agora vou ligar para o Léo! Beijo, nos vemos amanhã!
Eu me despedi, desliguei , segurei o telefone respirando fundo, eu acabei de me sentir a pior pessoa do mundo, a mais egoísta podia ter acontecido algo mais grave..
Eu só passei a mão no rosto, voltei ao quarto deixando o telefone do meu lado, me sentei na cama com uma angustia enorme, em deixei chorar mais um pouco, acabei ficando o resto da noite acordada contando os minutos para ir a Uberlândia. A D.Marisa ficou mais um tempo ali, olhando o Vitor, logo arrumou aonde ia dormir, só se encostou um pouco, sem perceber acabou pegando no sono, eu vi o dia amanhecer contando cada segundo pra sair de casa, quando foi dando o horário já fui me arrumando, chamei o taxi, só desci olhando todo o tempo no relógio, cheguei no aeroporto já fiz meu check in só esperando para embarcar, não tinha fome, nada, só queria chegar logo, para o meu alivio não teve atraso nenhum assim que embarquei, só foi rezando para que ele estivesse bem.
A Paula acabou acordando mais tarde, tomou um banho, seu café, ficou enrolando um pouco em casa, para que quando chegasse ele já estivesse desperto, a D.Marisa já levantou dali cedo arrumando tudo, também em um hospital a ultima coisa que ira conseguir era dormir, ficou ali olhando o Vitor, logo ele deu um suspiro profundo virou o rosto ela já se levantou indo até ele, ele abriu os olhos devagar, ele a olhou acabou soltando o sorriso- Ixi, vim te dar trabalho D.Marisa!
Ela só sorriu, passou a mão no seu rosto dando um beijo na sua testa- Desde quando cuidar do meu filho e ter trabalho!
Ele se ajeitou um pouco na cama, deu um gemido baixo de dor, ela logo olhou- Doendo?
Ele balançou a cabeça positivamente- Um pouco!
Ela consentiu- Vou chamar a enfer..
Ela a interrompeu- Não precisa mãe, daqui a pouco elas vem!
Ele olhou em volta- A Paula foi pra casa?
- Foi, logo que você desceu para o quarto, só podia ficar uma das duas!
- Hun, a senhora devia ter ido também!
- Até parece!
Ele acabou sorrindo deu um suspiro, virou o rosto olhando o quarto, logo a olhou novamente dizendo baixo- Ninguém ligou pra casa não né? se bem que ela nem lá esta!
Ela levantou os ombros- A Paula ia avisar ontem de noite querido! Não sei se conseguiu!
Ele consentiu- Espero que não, pra que deixar ela preocupada também, atrapalhar o tal congresso!
Ela deu um suspiro, logo uma enfermeira entrou dando bom dia para medir a pressão e tudo mais, ele falou que estava com dor ela disse que já ia providencia todas as medicações, em seguida já foi entrando seu café, acabaram o ajudando a se ajeitar para comer algo, ele só beliscou alguma coisa pois ainda estava com um certo enjoo! Na hora que desembarquei daquele avião foi uma das melhores sensações que tive, já pequei minha mala indo direto para fora entrando no primeiro Taxi que vi, já falei o nome do hospital ele já seguiu seu caminho, a Paula logo que se arrumou já foi trancando toda a casa , antes pegou algumas coisas pra levar para o hospital, caso desse vontade de beliscar, já foi seguindo para o carro indo ao hospital. O Vitor logo depois que recebeu a medicação ficou meio sonolento quando estava cochilando recebeu a visita do médico, a D.Marisa já foi fazendo mil perguntas, logo ele deu uma olhada nos pontos ela olhou- são pequenos!
O Dr.consentiu, sim, fizemos por laparoscopia, a recuperação da parte externa é rápida, o principal é a interna!
Ela consentiu ele já foi perguntando quando já ficaria bom, o médico explico que em uma semana tirariam os pontos, 15 dias em repouso e os outros 15 sem exageros, ele só respirou fundo olhou sua mãe- O Léo vai pirar!
Ela passou a mão no seu rosto- Ninguém escolhe ficar doente querido, e depois quanto tempo que os dois não tiram férias não é, agora vão ser forçadas!
Ele só consentiu o médico só explicou mais algumas coisas saindo em seguida, ele ficou lutando contra sono pipocando os canais da tv a D.Marisa sentada só olhou- Porque não dorme Vitor!
Ele balançou a cabeça, ela só riu- teimoso!
Ele suspirou, olhando a tv com seu pensamento longe. A Paula chegou, desceu do carro pegando suas coisas, o taxi parou logo em frente ao pronto atendimento eu desci ele colocou minha mala no chão já paguei a corrida, respirei fundo, assim que ela trancou o carro já foi entrando me viu de costas ajeitando a mala, se aproximou- Chegamos juntas!
Eu em virei rápido- Oi..oi Paula!
Ela me deu uma braço, ficou me olhando em seguida, eu passei a mão no rosto- Que foi?
Ela só levantou os ombros- Acho que não dormiu depois que te liguei ontem né?
Eu fiquei a olhando, passei a mão nos olhos- Isso é tão visível?
Ela não respondeu eu só respirei fundo- o que importa isso também, sabe o quarto que ele esta?
Ela consentiu- Sei sim, mais não quer deixar essa mala no carro?
Eu olhei para dentro ela já foi pegando, é melhor, me espera aqui eu deixo lá!
No que eu ia falar ela já foi até o carro colocou a mala no porta mala o trancou e voltou correndo, parou de frente pra mim, passou a mão na minha barriga- O Vih vai ficar feliz!
Eu a olhei, já com o olho marejado, ela passou a mão pelo meu ombro- Vem, ele esta bem já!
Eu consenti fomos entrando, logo ela parou em frente ao quarto que ele estava internado, bateu na porta de leve, eu apontei pra ela entrar antes, ela abriu a porta a D.Marisa a olhou- Achei que vinha mais tarde!
O Vitor virou o rosto a olhando- não, ela tem que cuidar de mim mãe!
Ela sorriu, foi entrando, eu fui logo em seguida a D.Marisa só olhou surpresa, o Vitor ficou mais sério, a Paula se aproximou lhe dando um beijo no rosto, a D.Marisa se levantou, eu fui a cumprimentar ela me deu um abraço calada, eu olhei o Vitor já com a minha garganta travada, me aproximei dele, ele ficou me olhando- Não tinha um congresso?
A Paula se afastou colocando o que havia trazido sobre o sofá, eu só balancei a cabeça secando meu rosto, mexi na sua mão, falei com a voz embargada- Era pra ter vindo ontem, logo depois de você, mais eu perdi o voo, e...e como foi o feriado não consegui outro só hoje de manhã...e de..
Ele me interrompeu- Não precisa me explicar nada, só não queria te atrapalhar!
Eu só levei a mão ao seu rosto- Vih!
Eu respirei fundo, era difícil contem um choro de arrependimento, de medo de perder ele, fiquei o olhando calada ele só balançou a cabeça, eu ia começar a falar a D.Marisa se aproximou, passou a mão no meu ombro- Acho que não é hora para discutirem não é?
Eu balancei a cabeça concordando, fui secando meu rosto- Esta bem!
Ele só balançou a cabeça positivamente, tinha um olhar de magoa, acabou levantando a mão, desligou a tv- Sabe mãe acho que vou seguir seu conselho, esse remédio em deu sono!
Ela só ficou olhando sem dizer nada, ele suspirou- Pode ir pra Belo Horizonte, daqui é mais perto, não precisa perder seu tempo precioso aqui!
Ele puxou melhor o lençol, D.Marisa pegou minha mão- Aposto que não tomou café não é, vamos deixar ele dormir, a Paula vai ficar aqui....e..
Eu a olhei- Eu..eu..não estou com fome D.Marisa!
Ela só balançou a cabeça- Eu estou, e você também deve estar, vamos , ele vai dormir!
Ele só fechou os olhos, eu passei a mão no seu braço, me inclinei dei um beijo carinho no canto dos seus lábios dizendo baixo- Nem que eu tenha que te pedir perdão todos os dias , mais eu não vou te deixar ir!
Na hora ele abriu os olhos fixando seu olhar ao meu, eu lhe dei mais um beijo me afastando em seguida, ele suspirou virando o rosto para o outro lado, a D.Marisa só fez sinal para que saíssemos dali, falou para a Paula que já voltava, eu sai antes, assim que sai do quarto só me encostei na parede não conseguindo mais segurar choro nenhum...







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