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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

2 de setembro de 2010

Eu só me levantei rápido o Vitor se afastou me olhando onde vai? Eu preciso ir atrás deles, preciso!
Eu deixei o quarto indo atrás deles, só vir a porta da sala aberta sair, já vir meu pai ali apertando o botão do elevador desesperado eu lhe abracei por trás me perdoá pai, me perdoá isso tudo é minha culpa, meu Deus o que eu fiz com os meus pais, o que eu fiz?
Ele se virou me olhando, me abraçou se deixando chorar disse baixo eu preciso, preciso ir atrás dela filha, a minha vida não é nada sem a sua mãe, não é....
Eu vir a porta do elevador se abrindo, vai atrás dela pai, vai, tenta conversar com ela, por favor....
Ele se afastou eu vou, vou sim...
Ele já entrou no elevador rápido, já apertando os botões para descer, eu fiquei lhe olhando, o Vitor se aproximou me abraçando vai ficar tudo bem meu amor, vai ficar tudo bem!
Eu me virei lhe olhando, ele segurou meu rosto dando um beijo carinhoso, eu estou aqui do seu lado, eu vou te ajudar nisso tudo está me ouvindo?
Eu balancei a cabeça positivamente....
Ele me abraçou me deu um beijo na testa, vem comigo, vamos entrar, seu pai vai encontrar sua mãe os dois vão conversar e vai ficar tudo bem, vem comigo....
Ele foi me levando em direção a nossa porta, entramos ele só encostou a porta já me levando ao sofá, eu me sentei, ele me abraçou tentando me acalmar...
Meu pai saiu do elevador, já foi parando na calçada olhou para um lado, olhou o outro tentando lhe ver, olhou o porteiro por acaso viu a minha esposa, a sogra do Vitor do 3° andar viu?
Desculpa senhor ela passou tão rápido por aqui que nem tive tempo de repa...
Antes que ele terminasse de completar sua frase, só olhou dizendo obrigado, ele já saiu descendo a rua em direção a casa do Leo, foi olhando com atenção a rua, a calçada do outro lado tentando lhe achar, minha mãe havia saido sem rumo, estava se sentindo totalmente sem chão, não conseguia acreditar em tudo que tinha acabado de ouvir, ela sabia que seria capaz de perdoá qualquer outra coisa menos uma mentira, uma mentira tão grande, uma mentira como essa de mais de 30 anos...
Eu continuava ali com o meu choro, nem sabia mais o que pensar, como agir diante daquilo tudo, só sentia um arrependimento me dominar, um desespero tão grande, tão grande que eu já nem sabia mais o que eu era, o que eu fazia e muito menos o que eu iria fazer....
O Vitor ficou ali do meu lado tentando me acalmar, depois de um tempo só se levantou indo até a cozinha pegou um copo com água, voltou me entregando, eu peguei o tomando, ele se sentou na minha frente, não faz assim você precisa ser forte para ajudar os dois agora, mais do que nunca!
Será que vou conseguir Vih?
Vai, claro que vai....
Meu pai já havia rodado boa parte da redondeza quando só sentiu aquele cansaço, olhou em volta não queria desistir, mas não tinha mais condições de procura-la, acabou voltando para casa, assim que vir a porta se abrir, eu já olhei rápido, fiquei lhe olhando entrar sozinho, olhei a porta, lhe olhei respirei fundo dizendo baixo cadê a mãe?
Ele se aproximou se sentando próximo a mim, eu não, não achei sua mãe, eu rodei boa parte e não conseguir encontra-la, eu perdi, perdi sua mãe ela não vai me perdoá, não vai!
Eu abaixei meu rosto, deixando novamente aquele choro sair de mim, ele suspirou já se deixando chorar, o Vitor nós olhou já nem sabia mais o que dizer, preferiu nós deixar só indo ao quarto do pequeno, queria ajudar, mas também não queria tomar partido de ninguém para julgar quem estava certo ou errado...
Meu pai me olhou, olhou em volta suspirando não quero que se sinta culpada, quem errou aqui fui eu, eu vou fazer o que a sua mãe pediu, eu vou deixar essa casa, vou dá o tempo que ela precisa ....
Como assim pai nós deixar? Como assim o senhor não pode fazer isso! Para onde vai? Como vai se virar sozinha nessa cidade? O senhor não pode fazer isso, eu, eu não vou deixar!
Ele se aproximou querida, vai ser pior eu ficar aqui, eu não quero forçar a barra, quero deixar sua mãe pensar, pensar sozinha, não quero provoca-la, irritar, ela merece o tempo dela, mas eu não vou desistir, não mesmo, nunca!
Eu lhe dei um abraço forte, sentir aquele nó na minha garganta, meu pai, o que eu havia feito?
Ele me deu um beijo carinhoso na testa, se afastou já indo ao seu quarto sua mala já estava arrumada próximo a porta, ele só terminou de pegar algumas coisas suas colocando na mochila, pego sua mala já saindo o Vitor lhe olhou onde o senhor vai? Num quer que eu leve?
Não, não prefiro que fique aqui, que cuide delas para mim, se ela demorar mais um pouco, procura ela você conhece essa cidade melhor que eu, além disso a pé eu não iria muito longe...
Pode deixar Sr Antônio eu vou cuidar dela, não precisa se preocupar!
Como se isso fosse possível, ele respirou fundo, assim que eu me hospedar em algum lugar eu ligo passando endereço, telefone o que precisar...
Tem certeza que não quer que eu leve o senhor?
Tenho sim, fica aqui com ela, ela não está bem e acredito que depois que a Fátima chegar isso só vai piorar...
O Vitor só consentiu, meu pai já saiu pelo corredor com a sua mala nas mãos, eu estava com o rosto abaixado, só ouvir os passos, virei meu rosto lhe olhando, me levantei rápido não faz isso pai, por favor, não faz isso!
Ele segurou meus braços eu vou fazer isso com o meu coração partido, eu queria, queria juro para você que queria está aqui quando ela chegasse, queria me explicar, dizer o quanto ela e importante para mim, mas agora ela está chateada, com raiva, se sentindo traída nada que eu fale agora vai adiantar eu preciso dar um tempo para ela, preciso fazer o que ela me pediu, preciso respeitar isso, mas e vou está perto, vou sim, confia em mim hum?
Sabe que eu confio e sabe também que pode contar comigo, eu, eu vou ajudar o senhor pai, eu fiz carinho em seu rosto, lhe dei um beijo carinhoso não esquece que eu te amo muito!
Eu também, eu também te amo muito minha filha querida, se cuida, cuida bem da sua mãe e quando pude diga a ela o quanto eu estou sentindo tudo isso e o quanto eu a amo....
Eu segurei suas mãos eu vou dizer sim! Vai me dar noticias?
Sempre! Se cuida...
O senhor também, vai com Deus pai....
Eu soltei suas mãos, fechei meus olhos, só ouvir o barulho da porta se fechando e ele saindo, a minha familia tinha se acabado e eu só tinha ajudado para isso, eu me deixei me sentar ali, já estava ficando tarde e nada da minha mãe aparecer, eu acabei me encolhendo ali no sofá, o Vitor deixou o quarto, me olhou de longe, será que é melhor ir atrás da sua mãe?
Eu lhe olhei não sei, talvez ela queria mesmo ficar sozinha....
Assim que terminei de completar a frase, só ouvir a porta se abrir, nós dois já ficamos olhando, ela entrou rápido fechou a porta pedindo licença eu me levantei rápido indo atrás dela, entrou no escritório já olhando em volta não viu as coisas dele, sentiu um aberto enorme no peito, nunca imaginou-se passar por aquilo, acabou se jogando no colchão, eu entrei devagar encostei a porta, me aproximei dela lhe fazendo carinho, ela abriu os olhos dizendo baixo acabou.... Acabou!
Seu pai foi capaz de acabar com 34, 34 anos de casados! Ele acabou com nosso casamento, com a nossa história, com a nossa vida, comigo!
Não fala assim mãe, não fala!
Ela se sentou passou a mão nos rosto, como não falar?
Olha o que ele fez, ele tem um filho, um filho ahhh
Eu lhe dei um abraço apertado, ficamos assim por alguns minutos, quando ela se acalmou só se afastou me olhando mais seria você sabia disso num sabia?
Eu, eu....
Não precisa mentir, era por isso que estava assim nos últimos dias, chateada, triste, calada, todo mundo já sabia só eu que não, só eu fazendo papel de boba!
Eu não vou mentir mãe ele me contou, me contou agora esses dias que brigaram eu me sentir assim como a senhora, traída, triste, decepcionada, mas é o meu pai, o meu pai que sempre foi o meu orgulho, o meu super pai, eu não posso ter raiva dele, não posso! Ele errou, eu sei que errou e nem por isso vou defender, mas mãe ele sempre, sempre nós amou, nunca nós deixou faltar nada, sempre pensou em nós, sempre fez a familia como seu primeiro plano, por favor mãe eu estou te pedindo por mim, não deixa meu pai, deixa ele se explicar, conversa com ele, ele te ama, assim como a senhora o ama, por favor mãezinha eu te peço não deixa meu pai ir embora, não deixa!
Não me peça algo que eu não posso, não posso cumprir, o seu pai me enganou, me enganou durante anos, eu passei uma vida ao seu lado e foi assim que ele me pagou me enganando, me esconde o seu passado! A minha mãe tinha razão, tinha sim, eu que fui boba demais!
Boba? Boba por ter amado? Por ter casado com o homem que te fez feliz durante esses anos!
Feliz como minha filha, feliz como? Como alguém pode construir uma vida a base de mentiras me diz?
Se ele tivesse contato a verdade a senhora teria casado mesmo assim com ele? Teria feito a vida que fez, teria construído tudo que construiu juntos, me teriam aqui agora?
Ela respirou fundo, eu lhe olhei dizendo baixo não teria!
Então nem tudo é mentira, o casamento, o amor de vocês, eu não sou uma mentira, o amor de vocês não e mentira, eu sei que está chateada, magoada, sentida, mas eu peço dar uma, uma chance para o pai, deixa ele conversar, se explicar sou que estou pedido, eu a sua filha!
Por mim, pela nossa familia, por tudo de bom que vivemos e ainda vamos viver, dá uma chance para o meu pai, por favor, não deixa esse amor acabar assim, porque a senhora sabe que esse amor não é mentira, não é....
Ela se deixou chorar mais e mais, eu só lhe abracei passei a mão nos seus cabelos lhe apertando cada vez mais, queria tanto lhe proteger, lhe cuidar, mas e meu pai como estava? Quem iria ficar do seu lado agora com tudo que estava acontecendo?
Eu afastei meu rosto passeio minhas mãos em seu rosto tentando secar lhe dei um beijo carinhoso no rosto, me afastei um pouco, não precisa pensar nada agora mãe, nada descansa, amanhã, amanhã a senhora vai está mais calma e vai conversar com pai, vai ouvir o que ele tem para dizer por mim, sou eu que estou pedindo!
Ela se deitou, ficou com seu olhar longe, eu fiquei ali do seu lado tentando lhe acalmar, ela respirou fundo parecia está longe, me olhou suspirando você já o conhece?
Não! É não faria isso sem a senhora saber, mas não quero que pense nisso agora, não agora!
Eu passou a mão nos cabelos, porque ele fez isso, eu não consigo acreditar?
Não pensa nisso agora, não pensa mãe descansa, por favor...
Ela foi fechando seus olhos tentando se acalmar eu fiquei ali lhe olhando estava mais perdida que os dois naquela história, apesar de todo aquela briga eu tinha um irmão, um irmão que eu nem sabia que existia, mas que agora estava ali praticamente do meu lado...


2 comentários:

Anônimo disse...

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