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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

26 de março de 2011

Ele olhou o Leo nervoso- Não..se ela não ligou é porque é grave ..saiu correndo eu vou para o hospital não vou ficar aqui esperando!
Ele já foi saindo com seu celular na mão tentando ligar todos só se entre-olharam a Paula ficou sem jeito o Marcelo olhou o Leo- Bom, espero que não seja nada grave não é?
Eles consentiram o Leo foi se sentando pensativo a Paula se sentou no sofá ao lado calada, o Marcelo ficou calado alguns segundos mais logo começou a conversar com o Léo sobre os possíveis locais para a gravação do DVD, o Vitor ja foi ao estacionamento correndo tentando falar no meu celular que só dava caixa postal, eu fui até a enfermaria com o pequeno, me sentei na poltrona a médica foi falando a medicação para que a enfermeira aplicasse em seguida disse que ia atender seus outros pacientes e que logo voltaria para ve-lo, eu consenti ela foi já arrumando a medicação separando uma injeção e se aproximando, eu respirei fundo olhando já lhe dando um beijinho ela se aproximou- Vai ser só uma picadinha!
Ela foi aplicando no seu braçinho ele já foi começando a chorar o ajeitei no meu colo o acalmando ela olhou- eu sei que dói mais  já vai se sentir melhor viu!
Eu fiz carinho na sua cabeçinha a olhei ela continuou- Essa mudança de clima já perdi a conta de quantos já passaram aqui essa semana com febre, gripe!
- É ele estava bem, mais acordou todo amuadinho hoje!
- Mais logo vai melhorar, um remédinho e muito chamego da mamãe faz tudo passar!
Eu dei um sorriso pequeno, ela pediu licença se afastando e dizendo que precisasse de algo era só apertar o botão, eu ajeitei melhor o Pedro no meu colo, ele já estava mais calminho com os olhinhos fechando, fiquei o olhando fazendo carinho- Já vai melhorar meu principe..tá!
Lhe dei mais um beijinho, olhei minha bolsa de lado, estiquei minha mão pegando o celular no bolsinho de fora , o olhei desligado já dei um suspiro, fui o ligando novamente, pelo jeito a bateria estava fraca, já vi algumas ligações do Vitor dei um suspiro com aquela irritação que já me subiu deixando o celular de lado, acabei só prestando atenção no pequenininho calada, o Vitor foi o mais rapido que pode para o hospital, ficava aflito só de pensar que podia acontecer qualquer coisa com os pequenos, quando chegou estacionou já foi entrando no pronto socorro, ia entrando pelo corredor o segurança o barrou ele já olhou respirando fundo- minha esposa e meu filho..
Antes que ele terminasse de falar o segurança já foi o interrompendo- O senhor tem que se informar ali na recepção não pode entrar sem permissão..
Ele virou o rosto olhando não ia adiantar discutir, esperou uma moça que estava pedindo informação falar se aproximando em seguida ela o olhou- Em que posso ajudar!
- Minha esposa, acho que deu entrada com meu filho a cerca de uma hora um pouco mais não sei, e não consigo falar com ela..
- Qual sã os nomes..
Ele foi falando ela pediu que ele aguardasse que ela iria pedir para ver, ele se sentou passando uma mão na outra pegou o celular ligando novamente no meu preocupado, eu ouvi tocar olhei que era ele, respirei fundo ali não era lugar nem hora para brigar, assim que fui atender o celular desligou novamente, só olhei o colocando de lado sem paciência ele já foi levando a mão ao ouvido o tapando tentando ouvi- Alô..amor..alô..
Percebendo que a ligação caiu, só abaixou a mão com raiva- Droga!
Se aproximou novamente da recepcionista- Olha ela não atende..e eu..
Ela o interrompeu- Eu pedi apra ver, eles deram entrada sim e estão na enfermaria recebendo medicação!
- mais o que é? eu posso ir até lá!
- Não, infelizmente não o senhor tem que esperar aqui, e não sei dizer o que ele tem mais logo que acabar a medicação ela vai passar novamente com a médica!
- E ninguém pode avisar a ela que eu estou aqui..me dar alguma noticia? não da para ficar só esperando!
Ele já falou em um tom alterado ela percebendo- Eu vou tentar mais hoje o movimento no hospital esta intenso peço que o senhor aguarde!
Ele só fez que sim passando a mão no cabelo- Esse maldito celular dela..é sempre assim...
Ele só ficou ali cada vez mais irritado esperando, perdeu as contas de quantas vezes foi falar com a recepcionista só na hora que ficou ali, já estava quase indo me procurar pelo hospital, não aguentava mais ouvir para aguardar!
Assim que o Pedro tomou a medicação mediram a febre dele, havia abaixado mais não passado completamente, eu passei com ele no consultório novamente, ela o examinou novamente me deu a receita que havia escrito antes- Bom mamãe, pode dar a medicação se ele tiver febre e estou passando um antiflamatório para essa garganta , quero que ele tome por 7 dias, não acho necessário entrar com antibiotico mais se a febre voltar muito alta e perceber que não teve nenhuma melhora volta que vamos mudar isso certo!
Eu consenti ela passou a mão no cabelinho dele no meu colo- Ele lembra muito meu sobrinho!
Eu dei um sorriso pequeno agradeci me despedindo dela , fui saindo na sala dando um suspiro, ainda bem que não era nada, fui indo pelo corredor, o Vitor havia ido falar novamente com a recepcionista, quando ela ia responder ele já me viu se afastou rapido vindo em minha direção- Puxa amor..to aqui..implorando informação te ligando que nem um louco..o que aconteceu? o que ele tem?
O Olhei séria respondendo seca- Uma inflamação na garganta..estava com febre..não quis dar medicação sem saber o que era!
Ele deu um suspiro de certa forma de alivio- Liguei para casa a D.Joana me falou que veio para o hospital..como vem sozinha sem me avisar?
Eu fiquei olhando séria, só balancei a cabeça continuando a andar ele veio atrás- Hei..o que é isso?
Eu respirei fundo me controlando- Se estivesse com seu celular saberia o que estava acontecendo!
- Mais eu estou com meu celular, te liguei milhares de vezes e..
- Quer saber Vitor..tanto faz se me ligou milhares de vezes ou não..quando precisei falar com você estava ocupado demais pelo jeito!
Eu fui saindo procurando aonde estavam os taxis ele veio rapido pegando meu braço- porque esta falando isso eu estava no escritório com..
Eu o interrompi falando alto- Com a Paula!
Ele já virou o rosto passando a mão no cabelo- Não...não por favor!
Eu me virei- Tanto faz, so vou pra minha casa ...
Ele me segurou- Para com essa criancisse vai como para casa..andando..
- Do mesmo jeito que eu vim..eu me viro!
- Eu não to entendendo porque essa briga do nada...
- Novidade..você nunca entende!
Ele soltou um suspiro pedindo paciência- Para com isso..vamos pra casa!
- Volta correndo para o escritório ela deve estar te esperando né?..eu vou de taxi!
Eu balançou a  cabeça nervoso foi pegando o Pedro do meu colo eu o olhei- Para Vitor!
Ele foi começando a chorar, ele terminou de o pegar virando e indo em direção aonde estava o carro- deio quando tem esses ataques sem motivo, como se eu tivesse feito algo de errado!
Eu fui atrás- Esqueci que eu sou casada com o Santo Vitor!
- Isso é porque?como que eu ia adivinhar que iria vir com o Pedro para o hospital hein? me diz!
Ele foi abrindo a porta do carro e ajeitando o Pedro eu parei o olhando- Se você tivesse atendido o seu celular saberia..
- Eu olhei meu celular, não tinha ligação nenhuma quem me avisou foi a D.Joana...
Eu respondi já demonstrando cinismo- Ah então sua amiguinha não te avisou? lógico pra que ela ia te avisar devia estar muito interessante a reunião de vocês!
Ele foi fechando a porta do carro- O que você esta falando?
Eu abaixei o rosto balançando a cabeça- Te liguei para avisar do Pedro..ver se me levava ao hospital e simplismente a Paula atendeu seu celular!
Ele só balançou a cabeça negativamente- Eu..eu não estava com o celular, tive uma reunião com o Marcelo e depois fomos tomar café, ela ficou lá pelo escritório...imagina..se eu..eu ia deixar ela atender meu celular..
- Pois ela atendeu,....
- Sem eu saber e não me avisou!
_ Sabe porque ela faz isso, porque você da liberdade!
- Eu dou liberdade!
- É você..se ela estava no seu escritorio..
Ele me interrompeu- Eu não posso proibir ela de ir lá, ela é namorado do Marcelo..
Eu respondi alto- Que se dane Vitor, ela podia ser esposa do presidente..te peço entra por um ouvido e sai pelo outro!
Ele olhou em volta- Vamos pra casa!
Eu balancei a cabeça secando uma lagrima que já havia caido ele ficou olhando, abriu minha porta- Vem em casa conversamos, ficar gritando aqui no meio da rua não vai adiantar de nada!
Eu entrei nervosa ele entrou em seguida eu respirei fundo- Só vou deixar uma coisa bem Vitor, eu não vou deixar passar e perdoar como eu fiz da ultima vez..eu pego meus filhos..vou embora daquela casa e só vou olhar para a tua cara no dia que tiver que assinar a audiência do divorcio..me entendeu..
Ele parou de colocar o cinto virou o rosto me olhando...

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