Ele fechou os olhos dando um suspiro, a Tati estava um pouco mais a frente com o Lèo, me aproximei dos dois dizendo- Tati, eu vou pra casa tá!
Ele olhou par ao Léo preocupada, ele me olhou passando suas mãos pelos meus ombros me abraçando e disse – Que nada, almoça conosco, ando com saudade de você!
Eu balancei o rosto suspirando e disse- Outro dia ta, quero ir pra casa!
Eles ficaram me olhando lhe entreguei a chave e o documento, ele me olhou antes que dissesse algo eu disse- Vou andando, respirar um pouco, e além de tudo tem que levar as compras!
O léo passou a mão no meu rosto dando um beijo carinhoso na minha bochecha a Tati passou a mão no meu cabelo me despedi deles saindo, apenas virei meu rosto olhei rápido para o Vitor que estava com a cabeça baixa e fui !
O Léo olhou nervoso para a Tati, virou olhando para o Vitor ela disse- Melhor não se meter nisso Lèo!
Ele suspirou balançando a cabeça, foi indo rápido até ele, o Vitor se levantou olhando em volta me procurando, ele disse em voz alta- Vai atrás dela Vitor!
Ele o olhou sem entender o Léo disse já alterado- Chega, eu to cansado disso, imagina ela! Vai atrás dela agora, se eu ver ela chorando mais uma vez por sua causa Vitor ..eu juro que vo esquecer que você é meu irmão!
A Tati se aproximou puxando o braço do Léo e dizendo- Ei para, já é briga demais pro meu gosto isso!
Ele olhou a Tati- Essa cara é um burro, isso que é gostar pra ele...
A Tati abaixou seu braço que estava apontando para o Vitor, que permaneceu calado, ele se virou o olhando e falando nervoso- Seja homem cara..homem!
O Vitor levantou o rosto, já vermelho ficando irritado se aproximou dele dizendo- Você não sabe o que ta falando!
O Léo ia se aproximando mais dele, a Tati se sentiu em desespero entrou no meio dos dois dizendo alto- Chega disso.. Vitor..vai embora, e Léo, me ajuda com as coisas!
O Vitor suspirou saindo dali, a Tati respirou aliviada, levantou o rosto olhando para o Léo dizendo- O é isso, ele é seu irmão!
Ele respirou fundo colocando a mão no rosto- Ela também é, como se fosse minha irmã, e não Tati eu perdi a cabeça desculpa!
Ela passou a mão no seu rosto- Eu entendo o carinho que você tem, e ta sendo difícil pra mim também ver eles assim, mais é algo deles Léo, eles tem que resolver!
Ele balançou a cabeça positivamente, ela lhe beijou lhe abraçando e indo ajuda-la com as compras.
Eu fui caminhando pensativa, assim que cheguei em casa, olhei em volta suspirei indo ao meu quarto, olhei tudo aquilo, minhas fotos com o Vitor, minhas coisas, fui até meu armário pegando minha mala e a arrumando.
O Vitor foi caminhando para casa, com os pensamentos agitados, ele passou em frente ao meu prédio ficou um tempo olhando decidindo se ira ou não falar comigo, mais logo desistiu indo para casa, assim que chegou foi direto pra o seu quarto, entrou viu uma foto de nos dois na cômoda, se sentou na cama apoiando os braços em suas pernas pensando- O que eu to fazendo..o que!
Eu terminei de arrumar minhas coisas, fui até a sala pegando o telefone liguei para minha mãe ela tendeu animada eu logo disse que estava indo hoje, ela riu- Nossa decidiu assim?
Eu suspirei dizendo com a voz embargada- Eu preciso da minha casa mãe!
Ele suspirou preocupada- E nós estamos aqui meu amor, sempre! Vou prepara aquele jantar bem especial pra você ta!
Eu concordei, me despedi dela desligando, logo que coloquei o telefone no gancho a tati entrou segurando a porta para o Léo que entrou carregando todas as compras, ele levou a cozinha, fiquei os olhando, ele voltou a sala deu um sorriso me mostrando a chave do carro e colocando sobre a mesa, eu respirei dizendo aos dois- Eu arrumei minhas coisas e vou pra casa!
A Tati me olhou assustada- Mais você não ia só semana que vem!
Eu suspirei levantando meu rosto e tentando não chorar disse- Eu preciso da minha casa..só isso!
Ela ficou me olhando desolada, fui rápido até meu quarto pegando minha mala, assim que voltei a sala os dois me olhavam, o Léo disse- Eu sei que não é uma boa hora pra perguntar isso mais, você conversou com o Vitor, ele sabe que vai hoje!
Eu balancei a cabeça dizendo- Léo, seu irmão ta ocupado demais sentindo pena dele mesmo, ou talvez, ocupado achando uma maneira melhor de acabar tudo! Eu dei um suspiro e continuei- Mais não importa, quando e se ele sentir minha falta vocês avisam que eu fui ok?
O Léo se aproximou, lhe dei um abraço dizendo- A gente se vê no natal né?
Ele sorriu balançou a cabeça positivamente, sai do abraço indo até a Tati e dizendo- E você também?
Ela deu um sorriso- Sim, claro que sim!
O Leó se aproximou abracei os dois dizendo com algumas lagrimas caindo- Amo vocês sabem disso né!
Ele sorriram me abraçando forte o Léo secou meu rosto, eu ri me afastei deles dizendo- Até parece que vou para outro mundo né!
Fui até o sofá o Léo foi logo pegando minha mala e dizendo- Deixa que eu levo!
Ele pegou a mala eu agradeci, descemos o ajudei a colocar no caro me despedi novamente dos dois, entrei no carro saindo e respirando fundo, pela primeira vez senti um certo alivio de estar saindo de perto do Vitor, enquanto saia da cidade olhei meu anel no dedo, o que seria de todos aquele planos!
Assim que sai o Léo e a Tati ficara olhando carro se afastar, ele a olhou dizendo- Acho que ele conseguiu o que queria!
A Tati o olhou- Não fala assim Léo!
Ele deu um suspiro dizendo- Tenho que ir pra casa arrumar as coisa pra de noite, quer ir?
Ela balançou a cabeça negativamente- Não, vou guardar aquelas compras, e quero descansar um pouco!
Ele concordou lhe deu um beijo dizendo- Então de noite passou aqui ta!
Ela concordou se despediram, ele foi para sua casa, a Tati entrou guardando as coisas, assim que chegou foi direto para o seu quarto, deu uma olhada no quarto do Vitor o viu sentado na cama, achou melhor não dizer mais nada foi apenas resolver suas coisas.
A Tarde se passou, o Vitor ficou ali no seu canto, o Lèo foi logo se arrumando, a Tati depois de um cochilo foi fazer o mesmo e eu havia chego
Quando estacionei o carro sai transtornada só pensando em quanto eu precisava do abraço do meu pai e alguma palavra de conforto da minha mãe, entrei em casa com pressa os chamando, vi minha mãe na cozinha ela se virou sorrindo fui até ela rápido lhe abraçando forte, já conseguia mais segurar e muito menos esconder meu choro, deixei tudo aquilo sair de dentro de mim mais uma vez, ela apenas sem reação me retribuiu aquele abraço com força passando as mãos nos meus cabelos. Logo meu api desceu dizendo- Olha quem cegou mais cedo!
Conforme se aproximou reparou o quanto eu chorava, olhou minha mãe assustado, ela apenas balançou a cabeça pedindo que ele deixasse, ele passeou a mão nas minhas costas, deu um beijo no meu rosto, sai daquele abraço da minha mãe o abraçando também com a mesma força e dizendo- Eu tava com muita..muita saudades de vocês muita!
Ela consentiu com a cabeça fazendo carinho no meu rosto- Nós também filha!
Fiquei assim até conseguir me acalmar um pouco, me afastei secando meu rosto, ele deu um sorriso, minha mãe puxou meu cabelo para trás o tirando do meu rosto e disse- Como é bom ter minha filhinha em casa!
Eu sorri ela continuou- Fiz aquela lasanha que você ama!
Eu sorri ainda secando meus olhos- Hun, que bom!
Meu pai olhou rindo- E eu comprei um pote gigante de sorvete de morango!
Minha mãe gargalhou ele disse- Não deixa de ser tão especial quanto sua lasanha!
Eu dei uma risada abraçando os dois, fui com eles em direção a cozinha, ela me olhou dizendo- Vai lavar a mãos que já vamos jantar!
Eu concordei, fui ao banheiro, enquanto isso meu pai terminou de ajudar minha mãe a arrumar a mesa, se sentou a olhando- Você ta sabendo de alguma coisa eu não to Fatima!
Ela balançou a cabeça negativamente- Ele continuou, gostaria que isso fosse só saudade mesmo!
Ela levantou os ombros dizendo- Deve ser uma mistura de sentimentos, deixa ela, o importante é que esta em casa não é?
Ele balançou a cabeça positivamente logo me aproximei me sentando ao seu lado, ele me olhou já perguntando como havia sido a mudança e tudo mais, minha mãe serviu o jantar se sentando e conversando conosco, estar em casa não me fazia esquecer o que eu estava pensando, mais naquele momento e nem que isso durasse só algumas horas eu estava me sentindo melhor. Continuamos conversando ali por longas horas, após a sobremesa meu pai me ajudou a levar as coisas ao quarto e foi ajudar minha mãe a arrumar as coisas, fiquei ali olhando tudo envolta, como era difícil não pensar nele, cada canto, cada coisa tinha uma história, um pequeno momento que mesmo sendo insignificante na hora agora se tornava grandioso.
Me sentei ali, e me permiti mais uma vez ficar perdida nos meus pensamentos.
Depois de pronto o Léo saiu do quarto, passou pela cozinha pegando um maça e foi logo ligando para Tati para avisar que eles já iriam sair, o Vitor saiu do quarto ajeitando os cabelos ainda molhados, pegou o violão sobre o sofá e esperou o Léo já na porta, ele desligou o telefone já saindo, foram andando pararam em frente ao prédio, a Tati já estava saindo o Vitor a olhou, olhou para o chão respirou fundo dizendo- Tati, você não quer chamar ela pra ir com a gente?
Ela olhou o Léo, olhou de volta para ele e disse sem jeito- Ah Vitor, ela foi pra Abre Campo hoje!
Ele a olhou sério- Como assim, sem falar comigo? Ela não ia semana que vem?
Ela ficou calada o Léo pegou na mão da Tati o olhou- Não importa! Avisado você foi, vamos logo !
Ele suspirou, O léo puxou a Tati indo na frente, ele ficou ali um tempo parado, pensado, logo foi atrás dos dois caminhando lentamente, a Tati olhou para o Lèo- Nossa você não precisava ter dito isso!
Ele a olhou- Precisava sim, o Vitor ta acostumado a sempre ter alguém passando a mão na cabeça dele mesmo quando ele ta errado, e eu que não vou fazer mais isso!
Ela levantou os ombros sem dizer nada e continuaram indo para o bar.
Eu fiquei ali por um bom tempo envolvida dentro de mim, logo me levantei tomei um banho rápido e me deitei tentando dormir.
O Vitor assim que acabou o show foi direto para os lados, o Léo foi para casa com a Tati e ali ficou, assim que entrou jogou seu violão no sofá passou as mãos na cabeça, ele sabia o quanto me amava e o quanto me queria, ele respirou fundo olhando o telefone- Ela foi embora sem nem falar comigo, é isso ela não quer ficar comigo, pra que ela vem querer, não tenho nada e nem poder ficar com ela quando ela quer eu não consigo!
Ele se deitou no sofá com aquilo na cabeça e depois de muito adormeceu.
No dia seguinte, assim que levantei tomei meu café, fiquei conversando um pouco com minha mãe, a ajudei a tirar a mesa, me joguei no sofá ficando ali durante todo o dia. Em BH o Léo passou o dia com a Tati e o Vitor em casa sem animo para nada, quando a noite chegou foi a mesma rotina de sempre.
Eu suspirei respondendo rápido- Eu não quero nada Pai, nada!
Ele se sentou- Como não, 20 anos tem que comemorar!
Eu balancei a cabeça negativamente- Não, eu só quero ficar em paz, só isso!
Minha mãe o olhou, virou o rosto me olhando e disse- Bom querida, você que escolhe, se não quer nada, não fazemos nada!
Eu concordei com a cabeça agradecendo, ela mudou de assunto dizendo que iria servir o jantar, jantamos, fiquei ali com a cabeça longe e logo subi indo me deitar.
A semana se passou e a rotina continuou a mesma para todos, era uma sexta de manhã, meu aniversario, acordei com minha mãe batendo na minha porta, me virei com preguiça, ela abriu a porta devagar me sentei na cama, ela entrou com um bolo cantado parabéns, eu dei um sorriso sem graça, ela foi se aproximando, terminou de cantar o deixando sobre a cômoda, me deu um abraço apertado dizendo- Parabéns minha filhota, tudo de bom, felicidades..sonhos e muito mais!
Eu a olhei agradecendo ela disse- Fiz um bolo de brigadeiro e só porque é seu vou deixar você comer de café da manhã!
Eu ri, ela passou a mão no meu rosto e disse- Que lindo, foi tão raro ver esse sorriso nessa semana!
Eu abaixei o rosto ela continuou- Eu sei que já perguntei isso milhões e vezes, mais vou tentar mais uma, o que esta acontecendo hein meu anjo?
Eu suspirei a olhando- Não é anda mãe, coisa minha!
Ela respirou fundo- Eu não vou insistir, mais se você acha que eu não vejo você chorando pra cima e para baixo você ta enganada viu!
Eu não disse nada ela se levantou pegou o bolo dizendo- Vou deixar lá na cozinha, se quiser só pegar, agora levanta e pelo menos hoje vai dar uma volta que você nem viu a cidade de dia ainda, vai pode ir!
Eu concordei, ela saiu do quarto, me levantei ajeitei minha cama, fui para o banho me vesti, sai do quarto respirando fundo.
O Léo e a Tati já haviam acordado tomado café, assim que terminaram de arrumar as coisas foram até a sala a Tati olhou o Léo dizendo- Quer esperar pra ligar junto com o Vitor?
Ele balançou a cabeça negativamente e disse- Não, vamos ligar nos dois, e cantar parabéns, por mim eu queria ser o primeiro mais você não deixou!
Ela deu uma risada- Claro ligar aquela hora da noite!
Ele riu, ela a pegou o telefone discando, eu estava descendo a escada quando o ouvi tocar, senti meu coração acelerar , desci indo atender, eu não podia negar o quanto queria que fosse ele, atendi o telefone logo ouço o Léo e a Tati cantando parabéns, comecei a rir com meu olhos marejados, assim que terminaram o Léo pegou o telefone dizendo- Parabénsss..olha eu juro que era pra mim ser o primeiro, mais a Tati não deixou!
Eu ri ela tomou o telefone dele- Ele é louco isso sim, imagina queria ligar de madrugada na sua casa!
Eu sorri dizendo- Obrigada, vocês são tudo pra mim!
Ficamos mais um tempo conversando com o Léo nos pentelhando e logo desligamos nos despedindo.
Eu sai indo para o jardim o clima estava muito gostos aproveitei sai na rua olhando tudo, logo vejo a Paula e a D.Marisa subindo a rua, a Paula veio correndo me deu um abraço, a D.Marisa riu, me abraçou também dizendo- Só soube que havia chego porque sua mãe me avisou, pois nem vi esses rostinho lindo esses dias!
EU dei um sorriso sem graça respondendo- È acabei ficando mais dentro de casa mesmo!
Ela riu a Paula me olhou- Ah..e quando você vai me levar na cachoeira hein!
Eu ri D.Marisa a chamou atenção, eu a abracei dizendo- Eu prometo que semana que vem nos vamos pode ser?
Ela sorriu concordando a D.Marisa riu dizendo- Bom minha querida, tenho que entrar ajeitar umas coisas, vê se aparece lá em casa viu, mesmo que os meninos não estejam!
Eu concordei elas se despediram entrando dentro de casa, eu suspirei , aproveitei e sai dando uma volta pela praça, me sentei ali sozinha sentindo o vento no meu rosto por um bom tempo.
Assim que desligou o telefone o Léo se despediu dizendo que ia para casa mais que mais tarde voltava, assim que entrou viu o Vitor sentando no sofá, deu bom dia ele respondeu, parou o olhando- Você sabe de quem é aniversario hoje né?
Ele balançou a cabeça positivamente- Já ligou?
Ele disse que não, o léo suspirou impaciente indo até seu quarto, o Vitor olhou o telefone pensativo afinal, ela devia estar bem, nem ligou para saber como as coisas estavam!
Quando cansei de ficar ali voltei para casa, assim que entrei minha ame me olhou- Que bom que foi tomar um solzinho, te ligaram !
Eu a olhei rápido ela disse- O Dan e a Lu, seus avós também!
Eu suspirei ela disse- E sei que alguém bem especial vai ligar mais tarde também!
Eu respirei fundo apenas dizendo que ia para o meu quarto, e ali passei durante todo o dia, entre as ligações da Lu, do Dan e da minha família eu me senti melhor, quando anoiteceu ganhei um abraço apertado do meu pai mais mesmo com a insistência da minha mãe não queria jantar, queria apenas ficar ali no meu canto.
Anoiteceu Léo já estava pronto passou pela sala o Vitor o esperava, ele pegou a chave indo até a porta o Vitor olhou o telefone ele disse- Não vai ligar mesmo!
Ele suspirou- Vou Lèo, vou mais tarde!
Ele o olhou- Mais tarde quando, quando tiver passado é isso?
Ele o olhou sério- Cara eu não preciso de mais ninguém me julgando ou me dizendo o que fazer...
Léo percebeu seus olhos marejados e ele continuou- ..eu já me julgo demais o quanto eu sou burro e inútil pra ter que ouvir isso toda hora de você, me da um tempo Léo, me da um tempo!
Ele pegou o violão, saiu andando rápido na gente, o Léo não respondeu nada, os dois foram e voltaram do show sem trocar nenhuma palavra
Quando já estava cansada de ficar ali, sai da poltrona ajeitando minha cama, olhei no relógio já era tarde, senti aquele aperto na garganta, ali eu senti que o que eu mais temi todo esse tempo já havia acontecido, eu levei minha mão aos olhos deixando minhas lagrimas caírem, me sentei apoiando meu rosto, havia acabado, tudo havia acabado, e eu não sabia quando, nem como e nem o porque...!
Assim que os meninos entraram em casa depois do show o léo foi direto para o quarto, o Vitor se sentou na sala pegando o telefone suspirou, logo discou, sentiu um frio na barriga, queria tanto ouvir minha voz, ouvir que eu estava com saudades e conseguir dizer que não agüentava mais ficar longe!
Entre meu choro não ouvi o telefone tocar, minha mãe atendeu indo até meu quarto, me chamou eu sequei meu rosto ela disse- Não te avisei, vai atender vai!
Eu a olhei, secando meu rosto, desci, ela voltou ao seu quarto, peguei o telefone respirei fundo disse- Oi
Ele logo despertou dos seus pensamento- Oi..oi..tudo bem?
Eu disse que sim ele!
-Só liguei pra te dar parabéns, e desejar tudo de bom pra você!
Naquele momento eu não sabia se era melhor ter ouvido aquilo ou ele não ter ligado, era como um estranho estivesse falando comigo, eu fiquei calada fechando meus olhos com força para não chorar, ele disse- Você ta ai?
Respirei fundo- To..to sim!
Ele ficou calado por um tempo esperando que eu dissesse algo, eu apenas permaneci com meus olhos fechados me calando ouvindo aquele silencio angustiante, logo ele o cortou dizendo- Então é isso, eu vou desligar. Parabéns beijo.
Eu dei tchau desligando o telefone rápido, ele mal havia terminando de falar ouvi o som de eu batendo o telefone com força no gancho e disse baixo- Te amo meu amor..amo!
Ele abaixou a mão tirando o telefone do ouvido deixando suas lagrimas caírem, se levantou rápido puxando o telefone com força e o jogando com tudo pela janela, O Léo ouviu aquele estrondo foi rápido em direção a sala viu a janela quebrada uma parte do telefone pendurado e disse- Que foi isso Vitor!
Ele o olhou chorando e passando a mão no cabelo- Eu sou um burro Léo..um burro!
Ele ficou ali parado sem saber o que fazer!
Eu assim que desliguei o telefone sequei meu rosto com raiva e subi para o meu quarto me deitando, eu só queria entender porque ele tava fazendo aquilo, porque!
O Léo continuou parado o Vitor foi transtornado para o quarto, batendo a porta com força, se sentou chorando pensando que ele havia me perdido..perdido...
O Léo foi até a janela recolhendo toda aquela bagunça, a noite se estendeu entre choros e sustos todos haviam adormecido, os dias se passaram e...
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