No dia seguinte o Vitor despertou antes, respirou fundo me olhou deitada em seu peito, deu um suspiro beijando minha testa e me ajeitando com cuidado de lado, ele parou me olhando por alguns minutos, deu um beijo leve e demorado no canto dos meus lábios sussurrando baixinho- Te amo, minha vida..amo!

Ele se afastou olhando, respirou fundo se levantando, pegou sua roupa sobre a cadeira da escrivaninha se vestindo rápido e saindo, assim que saiu a rua parou tentando respirar passou as mãos nos cabelos deixando algumas lagrimas caírem, foi apara sua casa sem olhar pra o lado, assim que chegou tirou toda aquela roupa entrando no banho não se permitindo pensar em mais nada.

Eu despertei um pouco mais tarde, ainda com os olhos fechados procurei o Vitor na cama, não o senti, abri os olhos olhei em volta, achei estranho, me espreguicei um pouco levantei indo até o banheiro, ele também não estava, aproveitei entrei no banheiro tomando um banho rápido, sai logo me vesti, sai do quarto olhando pelo apartamento, hoje era domingo, porque ele foi embora assim, fui até a cozinha preparando um café rápido, me sentei colocando algumas coisas a mesa, assim que me servi vi o Léo vindo devagar, o olhei rindo- Que isso vai fugir também é?

Ele se virou me olhando- ah..Bom dia! Não, não queria acordar a Tati!

Eu sorri dizendo- Tudo bem, acho que seu irmão também não quis me acordar, então pelo menos você me acompanha no café?

Ele parou me olhando sério e intrigado, Porque, ele foi embora? Você brigaram?

Eu ri – Não, não brigamos não, só acordei ele não tava mais no quarto só isso!

Ele balançou a cabeça entendendo, puxou uma cadeira se sentando na minha frente, ficou me olhando eu ri dizendo- O que foi Léo, se serve vai!

Ele foi logo pegando a xícara se servindo, ficou calado, quando estávamos terminando ouvi uma porta se abri logo levantei meu olhar dizendo- A Tati acordou!

Ele concordou, ela logo apareceu dando bom dia , respondemos, se sentou ao lado do Léo, ele logo nos olhou dizendo- Bom, acho que preciso ir pra casa!

Ela concordou eu disse- Vê se seu irmão ta vivo pra mim ta!

Ele disse que sim um tanto sem graça, se despediu de nós saindo, a Tati se encostou na cadeira com um olhar preocupado me olhou- O Vitor não dormiu aqui?

- Dormiu mais quando acordei ele já tinha ido, estranho né?

Ela levantou os ombros- Sei lá, ele deve ter algo pra fazer!

Eu concordei logo me levantei dizendo que ia arrumar o quarto que tava uma zona e já preparar minha mala, ela consentiu, fui para o quarto arrumando a cama e lembrando da nossa noite, foi algo tão especial, diferente!

Eu ri sozinha afofando os travesseiros, já aproveitei indo até meu guarda-roupa arrumando tudo para ir para Abre – Campo, passei grande parte da manhã e um pedaço da tarde assim!

O Vitor logo que saiu do banho se deitou na cama pensativo, ali acabou adormecendo e ficando, logo que acordou próximo ao almoço , se sentou encostando na cabeceira da cama com o olhar longe, e assim ficou a tarde toda sem nenhuma reação.

O Leó quando chegou em casa olhou o quarto viu a porta fechada mais resolveu não entrar, preferiu ir para o seu quarto e passou o dia fazendo suas coisas.

A noite chegou, o meninos se arrumaram para ir ao bar, a Tati que também se arrumou passou no meu quarto dizendo- Você não vai?

Eu a olhei dando um sorriso e dizendo- Não amiga, minha mãe me mandou uma lista de coisas aqui pra decidir hoje eu não vou!

Ela concordou, assim que fechou a porta a campanhia tocou, era o Léo, ela olhou em volta- Seu irmão?

Ele a olhou- Foi na frente, vamos?

Ela deu um suspiro preocupada, saíram os dois de mãos dadas, eu passei a noite toda intrigada com o que eu tinha que resolver, quando senti meus olhos ardendo, apenas deixei tudo de lado m deitei adormecendo, o show foi como sempre, o Vitor sério e distraído foi andado correndo para casa, chegou antes se trancando no quarto, o Léo deixou a Tati em casa, se despediu indo para sua casa também, assim que chegou foi ate o quarto do Vitor abriu a porta, o viu se ajeitando para deitar e disse- É essa sua solução!

Ele virou o olhando e disse- Como assim Lèo?

Ele o olhou- Ela disse que você sumiu hoje de manhã, passou a tarde sozinho, agora noite o mesmo, vai evitar ela até ela desistir de você é isso?

Ele parou o olhando- E eu tenho outra alternativa?

Ele deu um suspiro- Tem, conversar!

Ele se virou se sentou na cama – Ela é minha vida Léo, mais eu não posso deixar que ela continue desistindo dos planos dela por mim!

O Lêo balançou a cabeça- Cara se vocês conversarem, explica que você vai esperar, adia tudo isso!

Ele soltou um riso junto com uma lagrima- Eu vou esperar ela a vida toda! Mais se eu conversar com ela agora, ela não vai entender!

Ele ficou apenas o olhando, abaixou o rosto se virando deu um suspiro pensando em dizer algo, mais apenas balançou cabeça encostando a porta, ele ficou ali quase a madrugada toda até pegar no sono.

No dia seguinte assim que acordei me arrumei rápido, peguei toda a papelada que minha mãe mandou, precisava decidir uma coisas com o Vitor, fui ate sua casa, assim que toquei a campanhia o Léo atendeu lhe dei bom dia ele respondeu, se afastou para que eu entrasse eu disse- Cadê seu irmão sumido!

Ele apontou para quarto, me virei sorrindo fui até lá, assim que abri a porta ele estava sentado na cama de costas, parecia distante, entrei ele nem percebeu, me aproximei devagar o abraçando e disse rindo- È assim mesmo, acha que pode me amar daquele jeito e sumir é?

Ele suspirou se virando – Oi, desculpa tinha coisas pra fazer!

Eu balancei a cabeça entendendo, lhe dei um beijo no ombro dizendo- Preciso da sua ajuda, minha mãe me mandou umas coisas pra decidir!

Ele olhou os papeis na minha mão e disse sério- Não dá, ou melhor hoje não dá!

Eu levantei os ombros dizendo- Nem depois do show!

Ele se levantou indo até sua mesa ajuntando algumas coisas- Você sabe que depois do show eu fico cansado!

Eu o olhei, me levantei indo até ele, lhe dei um abraço dizendo- Nem se for pra ficar comigo!

Ele virou o rosto como se estivesse irritado e disse- Principalmente pra isso!

Eu parei perplexa, não havia acreditado no que ele havia acabado de falar.