Sai com os pensamentos longe, a viagem mais uma vez foi muito mais rapida do que eu esperava, assim que cheguei an cidade pensei em parar para comer algo antes de ir mais queria mesmo era chegar logo em casa, o Vitor havia acabado de sair do banho, se vestiu, pegou o envelope saindo do quarto, o Léo estava na sala o olhou – Aonde vai?
Ele seu um suspiro – Pedir um favor a Tati!
- Que favor?
Ele balançou a cabeça – Uma coisa minha!
Léo se levantou – Eu vou com você, ia mais tarde lá mesmo!
Ele balançou a cabeça positivamente, os dois saíram, chegando a Tati que estava no sofá vendo tv abriu a porta deu um beijo no Léo, o Vitor a olhou-Ela não chegou né?
Ela balançou negativamente a cabeça- Ainda não, entra!
Ele entrou um tanto sem graça deu um suspiro, olhou o envelope e sua mão dizendo- Eu preciso que me faça um favor Tati!
Ela a olhou- Claro Vitor, pode falar, vem senta!
Ele balançou negativamente a cabeça- Não, só quero te pedir isso e vou embora!
Ela se aproximou novamente- Pode falar!
Ele estendeu a mão lhe entregando o envelope e disse- Quero que coloque isso na agenda dela, por favor!
Ela pegou olhando e disse- Porque você não entrega Vih, tenta conversar com ela vai, não deixa ela ir embora desse jeito!
Ele respirou fundo- Você viu como foi a ultima vez que tentei falar algo, e eu sei que um dia eu vou conseguir explicar tudo isso, só faz isso por mim, por favor!
Ela concordou com a cabeça, ele se virou dizendo que ia para casa, o Léo ficou o olhando ela disse- Você vai conosco no aeroporto amanhã?
Ele balançou negativamente a cabeça, ela suspirou, queria dizer o que pensava, mais parecia que nada ia adiantar, ele se aproximou da porta a abrindo se despediu com aquele olhar triste e saiu, a Tati fechou a porta, voltou olhando o envelope, levantou a cabeça olhando para o Léo e disse- Espero que isso ajude ele em algo!
Ele balançou a cabeça concordando ela continuou- Porque quando ela começar essa nova vida, eu tenho certeza que não vai ter volta Léo!
Ele se aproximou- Eu sei, já disse isso par ao Vitor, mais ele não ouve!
O Vitor desceu cabisbaixo, se sentia cada dia pior, eu havia acabado de estacionar o carro, desci, fui ao outro lado pegando minha bolsa, tranquei o carro, parei um pouco abrindo minha bolsa procurando minha chave, logo achei indo em direção a portaria, chegando próxima quase trombei com o Vitor saindo, senti um aperto no coração , ele me olhou segurando o portão para que eu entrasse fiquei parada o olhando, segurei o portão ele se afastou dizendo - Desculpa, eu só vim entregar umas coisas aqui, desculpa!
Ele se virou saindo, eu respirei fundo indo um pouco a frente chamando- Vitor!
Ele parou se virando rápido, eu me senti sem jeito, me aproximei dele, ele levantou o olhar eu disse com certa dificuldade- Eu ..só..queria agradecer o presente..e..e me desculpar por ontem!
Ele fixou seu olhar ao meu, aquilo era a pior sensação, era como se eu implorasse com o olhar uma palavra qualquer coisa que me desse um motivo para ficar, ele abaixou o rosto dando um sorriso sem graça- Imagina, você tem todo direito de me tratar assim!
Eu balancei negativamente a cabeça- Não, eu..tava muito irritada, falei muita besteira ...
Ele deu um suspiro – Você vai amanhã mesmo?
Eu balancei a cabeça positivamente, ele respirou fundo- É acho que nada mais te prende aqui não é?
Eu fiquei o olhando sem responder, senti aquela vontade de chorar, mais respirei me segurando e dizendo- Não sei Vitor, acho que ..quem tem que me responder isso é você!
Ele me olhou com os olhos marejados, abaixou o rosto deixando sua lagrima escorrer, ele a secou ficou calado, eu balancei a cabeça negativamente, olhei minha mão, meu anel, suspirei também deixando a lagrima insistente cair, o segurei tirando do meu dedo, ele olhou pegando rápido na minha mão- Não...não tira!
Levantei meu olhar, ele segurou minha mão com as suas, a aproximando do seu rosto- Fica com ele!
Ele deu um beijo, fechei os olhos, já não agüentava mais, como estava doendo, sem pensar puxei minha mão, me virei, ele olhou rápido entrei sem dizer mais nada, fui par ao elevador apertando insistentemente o botão do meu andar, me encostei levando minhas mãos ao meu rosto- Porque ele fez isso meu Deus, porque!
Chegando ao meu andar sai rápido, ainda chorando, assim que entrei me encostei na porta tentando em controlar novamente, a Tati que estava com o Lèo no sofá se levantou rápido vindo em minha direção, eu abri os olhos a olhando- Eu o amo tanto Tati, ta doendo demais..demais!
Ela segurou minha mão, o Léo se levantou se aproximando e disse- Calma, você não pode ficar assim, vai viajar amanhã, tem que se acalmar!
Eu balancei a cabeça positivamente secando meu rosto, os olhei- È , eu sei!
Ele passou a mão no meu cabelo eu disse- Amanhã você vão me levar né?
Ela concordaram, eu sequei meu rosto novamente- Ta, desculpa gente, mais preciso ir pro meu quarto ta!
A Tati deu um suspiro, eu si indo ao meu quarto, o Léo a olhou- Será que eles brigaram?
Ela levantou os ombros- Não sei Léo, acho bom você ir ver como ele ta!
Ele concordou, aproveitou que já estava próximo a porta se despediu dela e saiu, foi para sua casa, assim que chegou o Vitor estava no sofá, todas a luzes estavam apagadas, o Léo acendeu a da sala, viu o seu rosto vermelho, se aproximou se sentando no outro sofá o olhando e disse- Vocês brigaram?
Ele balançou a cabeça negativamente- Não, dessa vez não!
Ele fechou os olhos novamente o Léo começou a falar algo ele logo o interrompeu- Desculpa Léo, mais eu só preciso ficar sozinho, por favor!
Ele concordou com a cabeça, se levantou indo ao seu quarto e se ajeitando para dormir, o Vitor passou a noite ali com uma tristeza que não tinha fim. Eu assim que entrei no meu quarto lavei meu rosto, tirei aquela roupa colocando um pijama e me deitando, só queria esquecer tudo logo.
A Tati ficou mais um tempo na sala vendo um filme, assim que os mesmo terminou já era tarde, ela se levantou pegando a carta do Vitor da cômoda, foi devagar até meu quarto, se aproximou viu que eu havia dormido, foi ate minha bolsa pegando minha agenda fazendo o que o Vitor havia pedido, ela a fechou a segurando com força com as duas mãos e rezando para que aquilo ajudasse em algo, a guardou novamente saindo devagar do meu quarto e foi se deitar.