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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

17 de novembro de 2009

No dia seguinte despertei com a claridade no meu quarto assim senti uma dificuldade de abrir os olhos e uma dor de cabeça forte, fui aos poucos voltando para realidade e me recordando do porque de tudo aquilo, fiquei ali deitada com o olhar perdido, meus pais levantaram cedo e preocupados, minha mãe foi logo a cozinha preparar um belo café fazendo uma bandeja para me levar, meu ai ligou ao trabalho informando que não iria, assim que minha mãe terminou de organizar, meu pai a olhou- Vai acordar ela?

Ela balançou a cabeça positivamente – Já é quase hora do almoço!

Ele concordou com a cabeça pegando a bandeja da sua mão e dizendo- Eu vou com você!

Ela concordou os dois subiram, minha mãe foi na frente abriu a porta do meu quarto devagar, me viu deitada mais desperta e logo foi dizendo- Bom dia!

Eu virei meu rosto olhando em direção a porta sequei meus olhos já úmidos, me sentei na cama respondendo, os dois entraram, meu pai se aproximou colocando a bandeja sobre a cômoda e dizendo- Seu café senhorita!

Eu levantei meu olhar, minha mãe sentou de um lado segurando minha mão, meu pai se sentou do outro fazendo carinho no meu braço, ela o olhou suspirando me olhou dizendo- Me fala filha, o que aconteceu?

Eu respirei fundo, olhei os dois, de certa forma ao mesmo tempo que doloroso era humilhante dizer aquilo aos meus pais, ainda mais quando não sabia o motivo, abaixei o rosto novamente e disse baixo em uma voz falha- Não vai ter mais casamento!

Minha mãe fechou os olhos respirando fundo, meu pai fez um expressão séria e um tanto nervosa, ela fez carinho na minha mão- Porque filha, o que aconteceu?

Eu balancei o rosto deixando algumas lagrimas cair- Eu não sei mãe, ele não quer mais, não quer!

Meu pai levantou nervoso minha mãe logo o olhou assustada, ele se virou dizendo- Como não quer mais, falta menos de um me ele simplesmente olha e diz que não quer mais?

Eu levantei os ombros suspirando- Não importa mais pai, eu só quero esquecer tudo isso!

Ele olhou minha mãe, ela parou passando a mão no meu rosto dizendo- Como não importa meu amor, esta tudo praticamente pronto, tem que ter um porque!

Eu a olhei- Eu sei, mais eu não sei o porque, só sei que acabo..acabo!

Fechei os olhos encostando minha cabeça na cabeceira da cama, meu pai se afastou indo em direção a porta chamando minha mãe com as mãos, ela fez carinho nos meus cabelos, a olhei ela disse- Deita mais um pouquinho vai!

Eu me ajeitei me deitando, ela me cobriu, fechei meus olhos tentando deixar minha mente vaga, ela me deu um beijo se levantou saindo com meu pai eles encostaram a porta , meu pai desceu em direção a sala, esperou minha mãe andando de um lado para o outro- Você escuto aquilo Fátima?

Ela balançou positivamente a cabeça- O que esse moleque pensa que ta fazendo, hein!

Enquanto isso depois de muito passar mal durante a noite Vitor já havia se levantado com um dor de cabeça insuportável, tomou um banho se vestiu se sentando na sua poltrona, logo a D.Marisa bateu na porta do quarto com um copo de água e um remédio, ele a olhou, ela o entregou dizendo- Toma isso, e pode ir até a casa da frente dar suas explicações!

Ele a olhou assustado- Agora?
Ela balançou a cabeça positivamente – Agora, garanto que a Fátima e Antonio já devem saber o que aconteceu, e você deve muitas desculpas e explicações !

Ele respirou fundo- Eu sei mãe, e eu vou me explicar, mais minha cabeça..
Ela o interrompeu nervosa- Pois é ta doendo né, a mesma dor que ela deve ta sentindo Vitor, pode repetir quantas vezes quiser que foi pro bem dela mais a única explicação que ela ouviu da sua boca era que você não queria mais, agora imagina como ela deve estar, se levanta e pode ir até lá se explicar aos pais dela!

Ele consentiu com a cabeça, ela saiu do quarto encostando a porta, ele se levantou colocando um tênis ajeitou o cabelo, desceu, o Lèo estava na sala parou o olhando, passou pela cozinha a D.Marisa o olhou, ele se virou saindo de casa, o Léo foi ate a cozinha- Aonde ele vai mãe!

Ela deu um suspiro- Assumir suas responsabilidades Léo!

Ele ficou ali calado sem dizer nada, Vitor saiu de casa indo até a minha, antes de tocar a campanhia fechou os olhos respirando fundo. Meu pai estava irritado e inconformado andando pela sala, minha mãe tentava o acalmar para que ele não fizesse nenhuma besteira, ouviu a campanhia tocar, o olhou indo atender, assim que abriu o portão viu o Vitor de cabeça baixa, ela suspirou, ele levantou o rosto- Oi D.Fatima, eu vim...

Ela o interrompeu- Sim Vitor, entra!

Ela se afastou abrindo mais o portão, ele entrou ela o fechou, apontou para que ele entrasse na casa antes dela, assim que entrou, meu pai virou o rosto olhando a porta, deu um sorriso cínico dizendo- Como esse moleque tem coragem de pisar na minha casa, minha mãe se aproximou do meu pai, Vitor respirou fundo dizendo- Desculpa Sr.Antonio, eu vim..
Ele o interrompeu rápido- Desculpa...desculpa? Eu só não te ponho daqui pra fora do modo como eu queria por respeito a sua mãe, você é um moleque inconseqüente isso sim..e..

Minha mãe o interrompeu- Para Antonio, ouve o menino!

Ele a olhou, foi até o sofá se sentando nervoso, o Vitor respirou novamente e continuou a falar- Eu vim explicar o porque de tudo isso!

Minha balançou a cabeça negativamente apontou a poltrona para que ele se sentasse meu pai apenas o olhas como se o fuzilasse com o olhar, ele se sentou, minha mãe se sentou ao lado do meu pai segurando sua mão, ele os olhou- Eu acabei o casamento, o noivado sim! Mais eu amo a filha de vocês, ela é minha vida e..

Ele deixou um lagrima cair meu pai o interrompeu- Isso que você chama de amor?

Ele o olhou- Sim, é sim Sr.Antonio!

Ele suspirou começando a contar toda a história, tudo o que tinha acontecido, aos poucos meus pais foram se acalmando, ainda sem reação mais conseguindo compreender tudo aquilo, quando ele finalmente terminou de falar meu pai se encostou no sofá mudo, minha mãe olhou o Vitor- Mais menino, não é assim que você ia resolver isso!

Ele abaixou o rosto dizendo- Se não fosse assim D.Fatima, ela não ia aceitar!

Ele se virou olhando meu pai- E não se preocupe Sr.Antonio que eu irei ressarcir o senhor de todos os gastos que teve conosco e..

Ele o interrompeu balançando a cabeça negativamente- Não rapaz, esquece isso!

Eles estavam tão anestesiados que nem sabiam mais o que falar, o Vitor se levantou pedindo licença, minha mãe não disse nada, meu pai se levantou o levando até a portão, antes de sair ele se virou com lagrimas caindo- Eu amo demais a sua filha Sr.Antonio, mais eu não tive outra escolha!

Meu pai consentiu coma cabeça, deu um suspiro segurou em seu ombro dizendo- Nem sempre o que nós achamos que seja o melhor pra quem amamos é o certo Vitor, e espero que saiba que isso é um caminho sem volta não sabe?

Ele ficou o olhando, pois na realidade não pensava dessa forma, ele suspirou, meu pai logo disse- é melhor ir pra sua casa!

Ele concordou saindo, meu pai fechou o portão voltando para dentro de casa, minha mãe estava sentada, assim que ele entrou disse- Você sabia dessa bolsa Fátima?

Ela balançou a cabeça negativamente meu pai se aproximou dela- Será que é isso mesmo que ela quer?

Minha mãe suspirou- Não sei, mais é o que resta agora!

Ele ficaram ali calados por um bom tempo, o Vitor assim que entrou em casa voltou indo direto ao seu quarto, eu estava ali quieta perdida nos meus pensamentos, depois de um tempo me levantei, entrei no banho me troquei, não ia ficar ali chorando o resto da vida, assim que sai me vesti, dei uma arrumado no meu quarto que estava uma zona, aproveitei , dei uma ordem em todos os meus livros, os que não ia usar mais iria doar, reli alguns trabalhos várias coisas da faculdade, agora era naquilo que eu teria que me concentrar, minha carreira, fiquei ali olhando tudo, me levantei rápido indo até minha bolsa e pegando minha agenda a folheei até achar o telefone que procurava, desci rápido vi meus pais sentados na sala, peguei o telefone logo que atenderam pedi para falar dom o Dr.Renato, assim que comecei a falar ele logo disse que esperava minha ligação, sem pensar em nada apenas confirmei a aceitação, ele mais do que rápido disse que havia feito a escolha certa, me deu maiores explicações obre tudo, fiquei um tempo ali conversando com ele parar compreender e logo desliguei, meus pais me olhavam atentos, assim que coloquei o telefone no gancho me aproximei deles, eles me olhavam atentos, logo comecei a explicar da bolsa meu pai mais do que rápido disse- É isso que você que?

Eu levantei os ombros- Não pai, é siso que me resta!

Ele olhou minha mãe, contei maiores detalhes para os dois, dizendo que no dia seguinte teria que voltar para BH para resolver tudo mais que voltaria para me despedir dos dois, minha mãe se levantou me abraçando , ela não sabia o que dizer e meu pai muito menos, ficamos os três ali em silêncio por um bom tempo, logo subi para ajeitar minhas coisas, depois de tudo o que havia acontecido me sentia uma pessoa fria, magoada, apenas com muita raiva e dor.

Meus pais voltaram a fazer suas coisas, o Léo depois de um bom tempo jogado na sala, se levantou indo até a cozinha dizendo a D.Marisa que ira me ver, ela consentiu, ele saiu indo até minha casa , minha mãe atendo o mandando entrar e dizendo que estava no quarto, ele subiu estava terminando de colocar as coisas na minha mala, ele abriu a porta devagar olhei ele disse- Posso?

Balancei a cabeça positivamente, ele se aproximou, ficou me olhando lhe dei um abraço apertado ele disse- Eu vou estar sempre aqui viu?

Eu o olhei fiz carinho no seu rosto- Eu sei, você é meu irmão, e não importa eu aconteça não vou me afastar nem de você, nem da Tati!

Ele deu um sorriso olhou em volta- Você vai embora!

Balancei a cabeça positivamente- Vou Léo, acho que minha vida não é mais aqui!

Ele ficou me olhando ele logo disse- Aceitou a bolsa!

O Olhei com curiosidade- como você sabe!

Ele suspirou arregalando um pouco os olhos eu continuei- A Tati deve ter comentado né, tudo bem, mais aceitei sim! Vou para BH resolver toda a papelada e no final da semana que vem vou embora, dar um rumo na minha vida!

Ele ficou olhando sem dizer nada, eu virei meu rosto- Eu nunca achei que as coisas iam ser assim!

Ele ficou calado sem saber o que dizer, sequei um lagrima que caia- Dói tanto!

Ele suspirou se aproximando e me abraçando, fiquei ali com ele um tempo deixando um pouco daquela dor sair de mim, logo que me afastei sequei meu rosto ele disse- Não foi certo! Mais ele tem os motivos dele!

Eu suspirei, me virei, ele acabou mudando de assunto tentando me distrair ficamos ali conversando até tarde da noite, quando ele olhou no relógio e viu a hora se levantou dizendo que iria para casa e logo completou- A eu vou embora no final da semana, a gente ainda vai se ver né?

Eu balancei a cabeça positivamente, ele se despediu dizendo que depois conversamos, concordei, ele saiu se despediu dos meus pais que estavam na sala, foi para sua casa, o Vitor estava no quarto com a porta entreaberta o viu passar pelo quarto, logo saiu do quarto indo atrás dele entrou o viu sentando na cama para tirar o tênis e disse- Você tava com ela?

Ele balançou a cabeça positivamente, ele se aproximou mais- E como ela ta?

Ele levantou o rosto- Como você acha Vitor?

Vitor suspirou passando a mão no cabelo- Ela ta chorando ainda, ela falou alguma coisa de mim?

O Léo o olhou- Tá, ta chorando muito, e você queria que ela falasse o que de você!

Ele abaixou o rosto sem dizer nada, se virou indo em direção a porta, o Léo o olhou dizendo- Ah, ela aceitou a bolsa viu!

Ele se virou rápido o olhando, o Léo continuou- Ela vai daqui duas semanas!

Ele respirou- Já?

Léo balançou a cabeça positivamente- Eu só sei de uma coisa Vitor, se você deixar ela ir, não vai ter volta, me escuta cara, não vai ter volta!

Ele se virou novamente agora saindo do quarto, foi ate o seu se sentando na cama, apoiando sua cabeça nas mãos, o que ele tinha feito, o que...

Depois de tudo pronto, apenas me deitei e fui dormir, no dia seguinte queria ir o mais cedo possível.

No dia seguinte acordei antes que meu pai, tomei um banho, me vesti já desci tudo ajeitando carro sozinha, o Vitor não havia dormido, passou a noite acordado, ouviu um barulho de porta na rua abriu sua janela e logo me viu arrumando tudo ficou me olhando, depois de um tempo o percebi ali mais continuei ali arrumando minha coisas e me controlando, quando terminei levantei meu rosto o olhando, que raiva eu estava sentindo, fechei o porta mala com força o olhando, ele ficou me olhando fixamente, me virei entrando para casa, assim que entrei meus pais já haviam acordado, meu pai se aproximou- Já vai filha?

Balancei positivamente a cabeça- É pai, tenho bastante coisa pra resolver antes de ir!

Minha mãe se aproximou- Você que eu vá com você meu amor?

Eu balancei negativamente a cabeça- Não mãe, é só papelada eu resolvo tudo, não se preocupa, vou ficar bem!

Ela me deu um abraço- Vai sem meu anjo, vai sim!

O Vitor assim que eu entrei foi até o quarto do léo, se aproximou o sacudindo o acordando, ele despertou nervoso- Ah, que saco Vitor, que foi!

Ele o olhou- Ela ta indo embora Léo, vai lá se despedir!

O Léo se sentou nervoso- Já me despedi ontem!

- Mais vai agora el..

Ele o interrompeu- Vai você, é o que me faltava agora!

Ele se afastou- Que saco custa fazer isso pra mim?

Ele levantou o ombro- fazer o que Vitor?

Ele se aproximou novamente- Fala que ..que..que..eu disse boa viagem, não sei Léo pelo amor de Deus vai lá! Vai..to te pedindo cara..por favor...

Ele o olhou suspirando, se levantou irritado- Você tem sérios problemas cara..sérios!

Ele pegou uma roupa em cima da cômoda se vestiu resmungando, desceu saindo de casa, o Vitor voltou até a janela eu também já estava saindo, vi o Léo fechando seu portão, me despedi dos meus pais, ele atravessou a rua com uma cara de sono o olhei, lhe dei uma braço forte dizendo- Podia ter continuado a dormir!

Ele afastou o rosto me olhando- É...que o..o.Vitor..

Eu dei um suspiro ele continuou- Pediu pra te desejar Boa viajem!

Eu dei um risada cínica, olhei em direção a janela, ele estava ali, aproximei meu rosto do Léo dizendo baixo olhando o Vitor – Fala pra ele que eu nunca...nunca vou perdoar isso, nunca!

Ele virou o rosto me olhando espantado, eu o olhei dizendo- Preciso ir Léo, mais dá o meu recado também ta!

Ele não disse nada, fui em direção ao carro entrando rápido, acenei para todos dando partida e saindo, tudo aquilo me consumia por dentro, eu só queria esquecer!

O Lèo acenou para meus pais entrando novamente, ele subiu pensativo, o Vitor foi logo em direção ao corredor o encontrou dizendo- Então o que você disse!

Ele o olhou- Que você desejou boa viajem!

Ele balançou a cabeça positivamente – E ela?

Ele levantou os ombros indo em direção ao seu quarto- Não disse nada!

Vitor foi atrás dele- Claro que disse eu vi!

O Léo se virou o olhando- Você não vai querer saber!

Ele se aproximou- Fala logo Léo!

Ele suspirou se sentando na cama- Ela pediu pra te dizer que nunca vai perdoar isso!Isso que ela disse!

Ele parou ficando estático, o Léo balançou a cabeça negativamente- Você esperava o que Vitor, que depois de tudo ela dissesse que te ama! Desculpa cara, mais você não é desse mundo mesmo!

Ele levantou o rosto o olhando saiu indo ao seu quarto se jogando na poltrona ficando ali e tentando se convencer de que fez o certo.

As horas foram se passando a viagem foi rápida, , assim que cheguei já tirei tudo do carro, coloquei no meu quarto aproveitei já separei grande parte da papelada que eu precisava e sai para resolver logo tudo aquilo.

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