O Vitor parou me olhando- Então não vai me mostrar o presente?
Eu ri balancei a cabeça positivamente me levantei indo até o quarto pegar, desci voltando a sala me sentei ao seu lado ele passou a mão pelo meu ombro rindo- O primeiro presente hein!
Eu concordei abri lhe mostrando, ele deu um riso bobo o pegando me olhou, eu ri ele disse- É tão pequeno!
A Renata sorriu, olhou para a Andréa- Esse ta na cara que vai ser um pai babão!
Ele sorriu as olhando, peguei a roupinha dobrando ele me olho- Vo ter a filha mais linda, tem que ser!
Eu balancei a cabeça, logo Andréa disse- E o quarto já tão arrumando tudo?
Eu balancei a cabeça- Não, nem pensamos como vai ser ainda, também, melhor deixar mais pra frente, saber o sexo primeiro ai arrumamos tudo direitinho né amor?
Ele sorriu aproximou seu rosto deu um beijo na minha bochecha- É uma menina!
Minhas tias riram- Também estamos na torcida pra que seja!
Minha avó apenas olhou de canto de olho- E você pretendem continuar naquele cubículo que chamam de apartamento?
Eu a olhei- Sim Vó, tem espaço suficiente pra nós!
O Vitor ficou calado, ele deu um riso cínico balançando a cabeça- Logo que fiquei grávida da Renata eu e seu avô compramos uma casa maior!
Meu avô rapidamente a olhou- Sim, sem necessidade né Lurdes, acho besteira se mudar agora também!
Ela levantou os ombros, parou me olhando- Tanto faz também né filha, acho que seu marido não consegue nem te sustentar quanto mais comprar uma casa maior, isso se ele conseguiu pagar essa né!
Eu fiquei a olhando, o porque de tanta ofensa, o Vitor abaixou o rosto respirando fundo como se tentasse se manter calado ela continuou- Espero que ele não mude de idéia sobre isso também, do jeito que é daqui a pouco desiste de ser pai!
Eu balancei a cabeça, minhas tias iam falar algo, mais me levantei antes- Sabe vó, me desculpa mais eu não vou me obrigar a ouvir suas ofensas contra a minha família...
O Vitor segurou minha mão- Amor..não..
Eu o olhei fazendo gesto para que esperasse – Eu fui praticamente criada aqui e nunca imaginei que um dia seria tratada assim, se isso é pra me manter longe vou fazer sua vontade.
Ela olhou assustada como se não esperasse uma resposta, eu estendi minha mão ao Vitor- Vamos, pra nossa casa!
Ele suspirou, ficou olhando como se pedisse para que não piorasse tudo, fiz gesto com a mão o chamando, ele se levantou, eu me virei ela disse- Você, minha neta é sempre bem vinda na minha casa, mais...
Eu Me virei- não Vó, se você não aceita a família que eu formei não me aceita também, só lhe digo que se um dia a senhora quiser ir nos visitar vai ser muito bem recebida, por mim, pelo Vitor...tá!
Eu passei a mão no meu olho antes que minha lagrima caísse, eu subi rápido o Vitor veio em seguida, ela abaixou o rosto minha tia Andréa a olhou- Olha isso mãe!
Ela se levantou- É muito desagradável mesmo estar nessa casa, muito!
Ela foi em direção a cozinha, minha tia Renata só balançou a cabeça negativamente, meu avô respirou fundo- Se tava tentando mandar sua neta embora conseguiu Lurdes, parabéns!
Eu entrei no quarto o Vitor veio
Eu me virei irritada- Não Vih, é absurdo ter que ouvir esse tipo de coisa, ela não sabe..ela não tem noção de como é nossa vida, de tudo..tudo o que você fez até hoje, tudo o que conquistou, e acha pode te ofender, me ofender dessa maneira...
Ele suspirou, se aproximou segurando minha mão- Não sabe mesmo, e é por isso que você não precisa dar atenção!
Eu o olhei- Eu nunca..nunca vou deixar ela te diminuir na minha frente...nem ela e nem ninguém entendeu! Ainda mais porque eu me orgulho muito, de tudo o que construímos..
Ele aproximou mais seu rosto encostando ao meu , me deu beijo delicado no canto dos lábios – Eu te amo minha princesa, e também me orgulho muito de tudo, mais não quero que brigue assim!
Eu suspirei, encostei meu rosto ao seu- Não importa mais, eu quero ir pra casa amor!
Ele afastou o rosto me olhando, eu continuei- Quero ir, agora!
Ele ficou olhando, passou a mão no meu rosto- A gente pode ir amanhã cedo meu anjo..sua mãe ta dormindo, não vai..
Eu balancei a cabeça rápido- Não Vih, depois eu ligo, falo com ela, eu nem tirei nada das malas, não da pra ficar aqui!
Ele suspirou, eu me afastei- Só vou pegar as nossas coisas no banheiro, leva a mala pro carro!
Ele ficou olhando, eu fui em direção ao banheiro, ele se virou olhando a mala, ele não ia negar que tava louco pra sair dali também, ele pegou algumas roupas que estavam pelo quarto colocando dentro da mala, a fechou, se virou indo em direção ao banheiro, estava terminando de guardas as escovas, ele encostou na porta- Certeza que quer ir amor?
Balancei a cabeça positivamente, ele consentiu indo a poltrona pegou a mala saindo do quarto, minha Tia Renata havía subido encontrou com ele no corredor olhou sua mão- Vocês vão mesmo?
Ele balançou a cabeça positivamente ela continuou- É , acho que se fosse ao contrario também iria!
Ele suspirou- Desculpa por tudo, e..
Ela o interrompeu – Eu que tenho que pedir desculpa por todos aqui, agora leva a mala que sei que ele deve estar louca pra ir já!
Ele consentiu com a cabeça descendo, passou pela sala, meus avós olharam, meu avô se levantou indo atrás dele, minha avó ficou ali um tanto sem reação, assim que ele desceu minha mãe saiu do quarto, o viu de relance com a mala, olhou minha tia no corredor, e disse com a voz cansada- Que foi Renata!
Ela suspirou- Ah, longa história Fátima!
Eu sai do quarto colocando minha nécessaire bolsa, assim que levantei o rosto vi minha mãe, me aproximei ela disse- Onde você vai filha!
Eu respirei- Pra casa mãe!
Ela olhou assustada- Como assim?
Levantei os ombros- Depois a gente conversa melhor mãe, só vou da um beijo no papai, e espero você na segunda lá em casa ta!
Ela ficou olhando sem entender, eu entrei devagar no quarto, meu pai estava dormindo, me aproximei lhe dando um beijo, fiquei alguns segundos o olhando, minha mãe olhou minha tia- O que ta acontecendo Renata!
- A mamãe passou do limite!
Ela levou a mão ao rosto a passando nos cabelos, assim que sai me fechei a porta devagar me aproximei lhe dando um abraço e disse- Eu ligo quando chegar, e conversamos melhor ta!
Ela afastou um pouco o rosto me olhando- Nem vou pedir pra você ficar porque sei que vai recusar, mais toma cuidado ta!
Eu balancei a cabeça positivamente lhe dei um beijo no rosto, o Vitor subiu novamente conversando com meu avô, ele aproximou- Pronto!
Eu consenti com a cabeça, minha mãe o olhou, se aproximou se despedindo- Me desculpa...desculpa mesmo!
Ele balançou a cabeça- Que isso D.Fatima, qualquer coisa só ligar em casa, e até semana que vem não é?
Ela concordou, nos despedimos do meu avô e da minha tia, o Vitor pediu a minha ma~e que desse uma abraço no meu pai pois não queria incomoda-lo , ela consentiu nos descemos, ele e eu nos despedimos da minha tia Andréa, minha avó ainda estava na sala, parei olhando por alguns segundos, fui até ela dando um beijo rápido em seu rosto, ela levantou o olhar sem dizer nada, o Vitor olhou de longe, falou um tchau rápido e educado, eu me virei indo até ele segurei sua mão saindo, fomos ao carro ele abriu a porta acenei a todos, entrei, ele se despediu novamente entrou logo em seguida, eu encostei minha cabeça, ele colocou seu cinto, ligando o carro e saindo, preferi ficar calada, depois de um tempo ele segurou minha mão dando um beijo, eu virei o rosto lhe olhando, ele disse- Te amo princesa!
Eu passei minha mão no seu cabelo, me aproximei dando um beijo no seu ombro- Eu também..muito!
Seguimos viagem, assim que saímos da casa da minha avó, todos foram se deitar um tanto calado, também não havia mais o que comentar, a viagem foi longa paramos algumas vezes pois ficar muito tempo sentada já começava a me dar dor nas costas, chegamos em casa já estava amanhecendo, Vitor subiu com as malas, entramos ele as levou para o quarto, eu fechei tudo indo em seguida fui, ele estava tirando o tens entrei tirando o meu, passei a mão na minhas costas que me incomodavam um pouco, fui ao armário pegando um pijama limpo, queria um banho e dormir, ele se levantou se aproximando, me deu um abraço por trás beijando minha nuca, fez carinho nas minhas costas- Dói muito?
Balancei a cabeça- Incomoda só!
Ele encostou seu rosto na minha nuca levando sua mão a minha barriga e falando baixinho entre beijos- Você precisa de um banho bem gostoso e depois muito carinho hun!
Eu sorri fechando os olhos, ele fez carinho com seus lábios no meu pescoço- Vem..eu te ajudo!
Eu balancei a cabeça rindo, ele foi indo comigo ao banheiro, entramos, ele me ajudou a me despir, se despiu em seguida, tomamos um banho demorado, em meio alguns carinhos, só ele conseguia me fazer esquecer de tudo, assim que terminamos ele esticou a toalha me envolvendo, deu um beijo no meu ombro, levei minha cabeça um pouco para trás a encostando em seu peito, deu um suspiro- To tão cansada amor!
Ele olhou- Eu sei...a gente descansa agora hun!
EU balancei a cabeça positivamente, me sequei sai pegando meu pijama sobre a poltrona, me vesti, ele fez o mesmo em seguida, fui a cama puxando o edredon e arrumando os travesseiros, ele se aproximou m e ajudando, me deitei era um alivio aquilo, deitar na minha cama, na minha casa, era bom demais, eu me ajeitei fechando meus olhos, ele se deitou a minha frente dando beijos nos meu rosto, encostou o seu bem pertinho fazendo carinho na minha barriga, eu abri meus olhos devagar ele suspirou- Dorme princesa!
Eu balancei a cabeça positivamente fiz carinho no seu rosto, fiquei o olhando calada por alguns segundos até dizer- Desculpa por tudo isso meu lindo..desculpa!
Ele me deu um beijo- Não..não....nada de desculpa..só quero você bem pertinho de mim descansando..só isso!
Sorri encostei meus rosto ao seu fechando os olhos novamente, ele fechou o seu dando vários beijos no meu rosto, depois de um tempinho acabamos adormecendo, estávamos tão cansados que nem a luz do dia nos interrompeu.
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