Chegada segunda feira acordei com o despertador, me levantei rápido tomando um banho, assim que sai o Vitor já estava separando sua roupa, me deu bom dia se aproximando em dando um beijo rápido, foi em direção ao banheiro, me vesti em seguida arrumando a cama, prendi meu cabelo, ele saiu se vestindo rápido o olhei- Vai cedo assim, nem abriu o banco ainda!
Ele levantou o rosto- Vou passar na escola antes, preparar as sala e os materiais, ai me preocupo menos em sair cedo do banco!
Eu consenti, fomos a cozinha, eu peguei as coisas do armário levando a mesa enquanto ele passava o café, ele terminou levando a garrafa a mês,a eu puxei a cadeira me sentando ele fez o mesmo, nos servimos o olhei- Acho melhor você ir com o carro amor!
Ele se virou colocando a xícara na mesa- Porque?
Eu levantei os ombros- Você nada chegando tão tarde, e a escola é longe de casa..além de tudo hoje vaia o banco ainda..
Ele balançou a cabeça- Não..e você tem médico hoje ainda!
- Meu médico é super perto do hospital, vou ficar mais tranqüila se for com o carro!
Ele deu um suspiro- Já to acostumado princesa...
Eu o interrompi- Por favor vai, só quero que em deixe no hospital...é sério!
Ele só balançou a cabeça continuando a tomar seu café, assim que terminei já fui pegando as coisas, ele fez o mesmo levando o que usou, deixou na pia ligando a torneira eu o olhei- Não amor, deixa..quando eu chegar eu lavo..vamos se não vou me atrasar.
Ele consentiu desligando e secando as mãos, fui até o quarto pegando minha bolsa, ele foi até o escritório pegando suas coisas e logo saímos, chegando ao hospital ele estacionou em frente a entrada, me virei lhe dando um beijo- Boa sorte ta!
Ele deu um sorriso- Vai dar tudo certo princesa...tudo certo!
Lhe dei mais um beijo carinhoso,
Ele riu, colocando o violão que estava na mão de canto
Ele concordou- Que bom, e tenho que lhe dizer hein..já ouvi muitos elogios de você!
Ele o olhou desconfiado- Elogios?
Ele balançou a cabeça positivamente- È..de pais..alunos..professores, acho que foi um boa contratação!
Ele sorriu- Que bom..fico feliz!
Ele consentiu – Bom..agora vo pra minha sala..só problemas..problemas...
O Vitor sorriu, ele saiu encostando a porta, ele continuou a organizar tudo, assim que terminou olhou o relógio, ainda era cedo, se sentou a mesa revisando mais algumas coisas, a manhã foi se passando, assim que deu o horário ele se levantou pegando as chaves do carro e indo direto ao banco.
Assim que chegou, estacionou entrando, respirou fundo já procurando o gerente de sua conta, estava vazio ele já foi atendido, o cumprimentou os dois se sentaram conversando o Vitor foi logo explicando tudo, falando o que queria, o valor, o gerente atencioso já foi levantando as informações sobre a conta dele e tudo mais, logo o olhou- Bom senhor Vitor, eu creio que não terá problema nenhum, mais preciso confirmar tudo e hoje mesmo lhe passou uma resposta.
- Isso, não pode ser agora?
O Gerente o olhou, é que como tenho que passar tudo isso para a central, não sei quanto tempo demora a aprovação e acho melhor ligar depois do que fazer o Sr. Esperar aqui no banco!
Vitor concordou já levantando- Bom, eu ou estar em aula essa tarde então acho melhor eu entrar em contato contigo pode ser!
Ele consentiu já lhe entregando um cartão com seu numero, o Vitor agradeceu, ele se levantou já dizendo- Assim que for aprovado é só o senhor vir que já fazemos a transferência para a sua conta ok!
Vitor concordou, saiu voltando a escola um tanto pensativo, antes de ir a sala, foi a lanchonete comer algo, assim que deu seu horário, voltou a sala, alguns alunos já tinha chego, ele os cumprimentou e todos já foram para cima dele tirando suas duvidas, e por ali já acabou por se distrair.
Eu terminando os pacientes da manhã, fui almoçar, estava um tanto nervosa com a consulta, logo ouvi me chamarem, virei meu rosto, a Thais sorriu colocando seu prato sobre a mesa- Que bom que voltou!
Eu sorri, me levantei lhe dando uma abraço- È fico feliz também!
Nos sentamos
- Agora bem, ter dado esse tempo foi muito bom.
Ela concordou, terminamos de almoçar conversando, assim que terminamos saímos andando juntas, ela foi a sua sala eu me despedi indo a minha consulta, sai avisando a Neide, ela me olhou- Se quiser ir para casa depois não tem problema, suas consultas eram só aquelas de manhã!
Eu me aproximei- Ah tudo bem, mais porque?
Ela deu um sorriso- O Dr. João me pediu pra que essa semana você ficasse com a tarde livre!
Eu consenti, dei um suspiro- Bom, então to indo ta..tchau Neide!
Ela se despediu de mim, sai andando, peguei o endereço na minha bolsa já pensando mais ou menos onde era, acabei a revirando procurando a chave do carro, logo parei rindo de mim, já estava tão acostumada que esqueci que não estava com o carro hoje, fui em direção ao consultório ficava bem na avenida a uma quadra do hospital, entrei a secretaria me cumprimentou, eu fiz o mesmo dizendo que tinha uma consulta com o Dr.André, ela sorriu perguntando meu nome, respondi, ela seguiu fazendo algumas perguntas, perguntando se era a primeira consulta entre outras coisas, logo só pediu para que eu aguardasse, me sentei, havia somente eu e mais uma moça, ela levantou o rosto me deu um sorriso, eu retribui, abaixei meu rosto pensando, a essa hora o Vitor já havia ido ao banco e deveria ter alguma resposta, era uma tortura esperar até de noite pra ter alguma noticia, logo a secretaria me chamou dizendo que eu podia entrar, agradeci indo a sala, a abri devagar, o Dr.André se levantou já esticando a mão- Até que enfim vou conhecer essa Dra!
Eu sorri sem graça o cumprimentando também, ele riu, não precisa de vergonha com seu psiquiatra, alem de tudo o João já me falou bastante de você, mas como é de praxe, vamos as perguntas não!
Eu consenti, ele apontou a cadeira, me senti, ele se sentou em seguida, abriu meu prontuário já fazendo milhares de perguntas, aos poucos aquele frio na barriga que eu estava sentindo foi sumindo, ele era muito calmo e simpático, acabei me soltando falando tudo o que havia acontecido, sentindo e o que ainda estava sentindo, ele ouviu atentamente, as vezes direcionando meu pensamento, a consulta se passou um tanto rápido, assim que terminamos ele me olhou dizendo que não ia entrar com nenhuma medicação porque no momento não era necessário, mais que eu teria que ir as consultas no mínimo uma vez ao mês, eu concordei, me levantei já me ajeitando ele deu um sorriso- Antes de ir vou lhe fazer uma pergunta, caso seu marido tivesse lhe contado antes, se mudaria!
Eu respirei fundo mexi minha mãos, a olhei pensativa, o olhei novamente- Sim!
Ele riu- Então já tem a resposta do que me perguntou antes, não precisa mais pensar no que fazer, você já sabe!
Eu consenti com um olhar pensativo, ele se despediu, eu respirei me despedindo também, sai pensando em tudo que havia me falado, passei pela recepção a secretária me perguntou se eu já queria marcar a próxima consulta, eu a olhei- Vou ver o melhor dia e ligo marcando tudo bem?
Ela consentiu- Como preferir!
Agradeci, sai pensando em tudo o que havia falado, do pouco que havia ouvido, fui andado pra casa pensativa, no caminho passei na padaria já próxima de casa, comprei algumas coisas pois não queria chegar em casa e ainda preparar algo, assim que cheguei chamei o elevador, entrei me encostando na parede, respirei fundo fechando os olhos um pouco, assim que a porta se abriu, fui procurando a chave na minha bolsa, destranquei entrando, deixei as coisas na cozinha indo ao quarto, já joguei a bolsa na cama indo direto tomar um banho. O Vitor assim que deu um intervalo entre as aulas foi a uma das salas aonde ficavam o professores, cumprimentou os que estavam lá e foi direto ligar ao banco, pegou o cartão do seu bolso, respirou fundo discando assim que atendeu ele foi logo dizendo quem era, o gerente o reconheceu rapidamente fazendo um breve silêncio, ele deu um suspiro- E então?
Ele pode ouvir o gerente respirar fundo, ele já abaixou o rosto ouvindo- Bom Sr. Vitor, eu peço que me desculpe mais o empréstimo não foi concedido!
O Vitor passou a mão ao rosto subindo em direção aos cabelos- Como? Mais porque?
- Como o senhor já tem o financiamento do apartamento, não possui uma renda fixa, e o valor que foi pedido ser um tanto alto, ele acabaram recusado, depois disso eu mandei um pedido em nome da sua esposa, mais ele também não foi aprovado!
- Mais, eu to fazendo outra coisa agora, logo vou ser registrado..não tem como ver isso!
Ele respondeu atenciosamente- Na realidade pode ajudar, mais o tanto que o senhor pedir precisa ser coerente com a sua renda, o que me foi passado, é que um valor menos esta pré- aprovado!
Ele balançou a cabeça apertando os olhos- Não..não preciso de um valor menor..não ajuda!
O gerente deu um suspiro- Me desculpe Sr.Vitor, mais no momento é o que posso fazer pelo senhor!
- Tudo bem..tudo bem...obrigado!
Ele ia falar algo, mais o Vitor desligou o telefone antes que ele terminasse, levou as mãos ao rosto tentado retomar a respiração e fazer passar o nervoso que estava sentindo, se virou saindo daquela sala, olhou seu relógio já tinha que entrar para dar aula novamente, foi em direção sua sala, antes de entrar encostou a mão na parede abaixando o rosto, um desespero tinha tomado conta dos seu pensamentos, o que ele ia fazer, precisava pagar tudo até o final da semana e agora não tinha a mínima noção de onde ia tirar a outra metade, ele levantou o rosto quando viu um dos alunos abrir a porta, ele ajeitou o cabelo o aluno o olhou , ele apontou em direção a sala para que entrasse dizendo que ia começar a aula, os dois entram, ele foi até sua mesa se sentando, a ultima coisa que tinha era cabeça para ensinar qualquer coisa que fosse.
Deixou a aula livre para que treinassem o que quisessem ficando ali só tirando dúvidas.
Eu depois de um belo banho, fui a cozinha tirando o que trouxe das sacolas, arrumei na mesa deixando tudo fechado, estava com um pouco de sono, me deitei no sofá pipocando alguns canais, tinha algumas coisas do hospital para ler, mais ia fazer isso de noite, afinal ia ficar sozinha mesmo, já que com certeza o Vitor ia chegar e estudar, parei em um filme mais praticamente não vi pois rapidamente adormeci.
A tarde se passou, o Vitor já nem sabia mais o que falava quando lhe perguntavam algo, pensava em ir embora pra poder raciocinar melhor, mais ao mesmo tempo queria adiar isso pra não chegar em casa e ter que me contar.
Assim que terminou mais um de suas aulas ele saiu da sala, um tanto deturpado indo dar uma volta no pátio, fechou os olhos tentando respirar, o Aroldo o chamou várias vezes mais como ele não escutou se aproximou tocando em seu ombro, o Vitor virou assustado ele riu- Calma!
Ele deu um suspiro- Me desculpa..só tava distraído..
O Vitor olhou seu relógio continuando- O senhor precisa de algo, preciso voltar a sala e..
Ele o olhou- Pelo jeito não te avisaram, ou melhor..eu não te avisei, hoje vai te ruma limpeza geral na escola..tem uma vez por mês..então não terá as aulas dos próximos horários.
E Vitor o olhou- Não?
Ele balançou a cabeça- È..te vi ainda, lembrei que não havia avisado, bom até amanhã então!
O Vitor concordou, o observou sair, logo se virou voltando a sua sala, pegando suas coisas e indo embora, assim que estacionou, parou encostando sua cabeça no banco, ficou um tempo ali pensando em como tinha acontecido tudo tão rápido, talvez se ele tivesse conversado antes, se tivéssemos tomado a decisão de ele ir a SP juntos poderia ser diferente agora, ele deu um suspiro saindo do carro, pegou suas coisas..papéis e tudo mais, subiu, assim que chegou ao andar tirou a chave do bolso, abriu a porta achou estranho que estava destrancada , assim que entrou me viu no sofá, eu oui a porta abrir despertando, virei meu rosto o vi entrando, ele se aproximou colocando as coisas sobre a mesa, eu me sentei passando a mãos nos olhos, ele parou- Chegou cedo também amor!
Eu me levantei me espreguiçando- Sim, essa semana só tenho consultas na parte da manhã, e o senhor o que faz em casa tão cedo?
Em aproximei lhe dando um beijo rápido, ele deu um suspiro- È hoje..terminou mais cedo!
Eu passei a mão no seu rosto, ele o abaixou como se tivesse desconfortável, eu me aproximei beijando canto dos seus lábios- E então como foi no banco!
Ele se afastou se virando e pegando suas coisas- Não deu tempo de ir amor, vou..vou amanhã..ou depois...
Ele foi em direção ao escritório, eu parei o olhando séria, logo o acompanhei – Eu posso ir manhã se quiser...vai ter aula o dia todo e..
Ele me interrompeu- Não..não..eu vou..não precisa eu vou!
Ele colocou tudo sobre a mesa virou o rosto- Amor..preciso ver umas coisas aqui ta!
Eu consenti, me voltei a porta, logo dei um suspiro, a encostei indo ao quarto, passei a mãos nos cabelos respirando fundo , ele totalmente fora de si, me sentei na cama, logo abaixei meu rosto- o Que eu tinha feito..o que estava fazendo com ele..o obrigando a ficar aqui..assim..
Pousei minhas mãos nos meus olhos os fechando, mais como eu ia voltar atrás de tudo isso...acabei deixando algumas lagrimas caírem, era um erro atrás do outro eu tinha a impressão que nunca mais íamos ficar bem, não era possível isso..fiquei ali um bom tempo com meus pensamentos, o Vitor andava de um lado para o outro no escritório a única frase que conseguia repetir era – O que ia fazer agora!
Ele se sentou pegando os papéis do pedido do empréstimo, pegou mais algumas folhas fazendo alguns cálculos pensando de onde poderia tirar tudo aquilo, a noite foi se estendendo eu me sentia cada vez pior, a pior esposa..a pior companheira, a pior amiga e tudo mais, sai do quarto parei em frente ao escritório, ele tava tão irritado , mais eu queria conversar, tenta resolver tudo isso ou pelo menos fazer ele se sentir melhor, me aproximei abrindo a porta devagar, ele levantou o rosto fechando o que tava fazendo, me olhou um tanto desanimado- Oi princesa!
Eu me aproximei ficando a sua frente do outro lado da mesa- Vem..comer algo..e..
Eu segurei sua mão fazendo carinho e continuando a falar- ...não sei..conversar um pouco... você anda tão..cansado..preocupado..hun?
Ele deu um beijo na minha mão- Eu preciso resolver isso aqui amor, não fica chateada comigo..mais ..
Ele parou de falar , respirou fundo fazendo uma pausa, levantou o rosto puxando minha mão- Não..vem aqui comigo um pouco vai...
Eu dei a volta na mesa me aproximando ele se afastou da mesa me inclinei lhe dando um beijo carinhoso, me sentei em seu colo segurando seu rosto, fiz carinho com meu nariz ao seu , ele me abraçou forte dando vários beijos no meu pescoço- Te amo..te amo..minha linda..amo!
Eu respirei fundo, virei meu rosto olhando os papéis sobre a mesa, vi algumas contas, e entre aquele bolo um papel com o nome do banco, me afastei pousando minha mão sobre a mesa, o Vitor olhou rápido colocando a sua sobre os papéis, eu o olhei- O que ta fazendo!
Ele olhou sério- preparando umas aulas amor!
- Aulas? suas coisas estão no canto..
Ele deu um suspiro- È uma coisa nova..
Eu balancei a cabeça me levantando, o olhei séria- Você ...foi no banco hoje não é?
Ele se virou de frente pra mesa- Amor..não quero falar disso agora, se você quer ficar aqui comigo ótimo..também to com saudade, mais não quero falar sobre isso!
Eu balancei a cabeça- Você foi!
Ele virou o rosto me olhando novamente , eu respirei irritada tirando sua mão e pegando aquele bolo de papel ele levantou irritado, eu parei olhando e logo vi o pedido de empréstimo, balancei a cabeça- Porque?...porque você faz isso Vitor, eu te pedi tanto, a gente brigo por isso..você disse que ia parar e continua fazendo..porque Vitor? É tão difícil assim dividir as coisas comigo hein?
Ele respirou fundo- Para de me cobra isso!
Eu balancei a cabeça, virei meu rosto já lacrimejando- Para de te cobra o que? Que você divida sua vida comigo?
- Não...não..eu só..só queria conseguir pensar amor, a gente divide tudo mais..mais...não quero te preocupar mais com isso ...
Eu o interrompi- Foi negado não é?
Ele virou o rosto passando a mão no cabelo irritado-Não eu..
- Fala..foi negado por isso não me contou que foi no banco..não é?
Ele balançou a cabeça positivamente- Foi..foi negado.
Ele tirou o papel da minha mão colocando sobre a mesa- Mais eu..eu quero resolver isso é minha responsabilidade..eu resolvo!
Eu fechei os olhos tentando me controlar, os abri o olhando- Nós vamos resolver!
Ele balançou a cabeça dizendo já alterado- Não..isso é coisa minha!
Eu levantei os ombros- Se você soubesse o quanto cansa ter que implorar pra você me contar as coisas e..
Eu me olhou sério- Sabe porque não te contei..assim como não contei de São Paulo..porque quando eu to com você é a único..o único momento que eu consigo para de pensa..que eu consigo respira! Você..já parou..já parou pra pensar que as vezes eu não preciso divididr nada..só queria chegar e ficar com você..sem pergunta sem cobrança..só ficar com você..só isso!
Eu peguei na sua mão- eu quero que você fique bem..mais eu quero te ajuda.., quero..quero..que a gente possa resolver as coisas juntos..não é cobrança Vitor..
Ele me interrompeu- Não, eu ia chegar te contar e você ia me encher de pergunta....eu..não agüento..eu pensei nisso o dia todo..eu só queria resolver..só isso..resolver.. eu consigo..eu..eu...
Ele se sentou abaixando o rosto se deixando chorar, eu me abaixei encostando e rosto ao meu- E vai resolver!
- Como! Como!
Eu fechei meus olhos fazendo carinho no seu cabelo, naquele momento parecia que ele havia deixado todo aquele desespero sair, fiquei em silêncio por um bom tempo, assim que ele se acalmou, eu afastei meu rosto secando seus olhos, ele deu um suspiro- Eu..preciso de um banho..e..!
Eu consenti antes mesmo que ele terminasse de falar, me levantei, ele fez o mesmo, lhe dei um beijo carinhoso ele saiu do escritório indo para o quarto, eu parei abaixando o rosto vendo as milhares de contas e mais contas que ele havia feito, fechei meus olhos por alguns segundos, logo sai do escritório, fui ao quarto vesti uma roupa qualquer rápido, peguei minha bolsa e as chaves do carro saindo, chega disso tudo..chega.
Fui ao bar que antes eles tocavam, assim que parei em frente respirei fundo, já devia ter feito isso antes, ou melhor, nem devia te-lo feito voltar, sai trancando tudo, assim que entrei perguntei sobre o Marcelo, umas das moças me apontou em direção a uma porta- È ali o escritório, prefere que eu chame?
Eu balancei a cabeça negativamente, agradeci, fui em direção ao escritório, logo a abriram assim que ele me viu fez uma expressão de surpresa, se afastou da porta pedindo que eu entrasse, entrei, ele a encostou novamente, se direcionando a sua mesa - Algum problema?
Eu coloquei minha bolsa sobre a cadeira, já respirando fundo- Sim! Quero saber se há possibilidade do Vitor voltar a São Paulo, e enfim..talvez esquecer o ocorrido!
Ele deu uma risada cínica- Claro, ele volta fica uma semana e depois vem correndo pra BH!
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