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...Que quando a gente se entrega por

inteiro é amor, o gosto de um beijo fica

pra sempre quando é amor..."

10 de outubro de 2009

A semana se passou, e finalmente depois de muita correria minhas férias haviam chego, a Tati e eu passamos a semana arrumando nossas malas, ela iria hoje mesmo para SP enquanto eu iria pra Abre Campo, sai mais cedo da faculdade indo para casa sozinha, assim que abri a porta dei de cara com a Tati já saindo com as suas malas, eu a olhei e disse- Já vai?

Ela balançou a cabeça positivamente eu disse- Nossa, quer pelo menos que eu te deixe na rodoviária?

Ela balançou a cabeça dizendo – Não..não precisa eu vou com a Vanessa, não se preocupa não, agora tenho que ir tá ela já ta me esperando, a gente se fala!

Eu lhe dei um abraço nos despedimos, ela saiu fechei a porta, fui até a cozinha, mais estava tão arrumada que desisti de sujar qualquer coisa, era melhor comer no caminho mesmo. Fui até meu quarto pegando minha mala terminei de colocar a ultimas coisas e já sai a deixando sobre o sofá, logo que coloquei o tele fone tocou, fui rápido atender e só ouvi- Hun..assim que eu gosto!

Eu dei uma gargalhada ele continuou- Já tava de saída?

- Só tava esperando você, pra me despedir!

Ele riu dizendo- Mentirosa, só vou perdoar porque adorei ouvir isso!

Eu ri ele continuou- Tenho uma noticia que não sei se vai ser boa ou ruim¡

- Hun...fala logo!

- Tenho o mês todinho de férias..

Eu ri e disse – Como assim?

- Ah, como nas féria não tem movimento aqui no bar, eles dispensaram a gente, vamos voltar só no inicio das aulas...

Eu fiquei um tempo pensando logo sorri dizendo- Ai amor..é ruim pra você e por Léo, eu sei...mais isso quer dizer que vai pra casa...

- Exatamente!

Eu ri dizendo- Ai..desculpa..desculpa..mais eu não consigo ficar triste por isso..
Ele deu uma gargalhada respondendo- E nem eu....

Eu ri e só ouvi ao fundo- Vamos logo Vitor , vamos perder o ônibus vamos....

- Ah....vai logo então...to morrendo ..

Ele deu um suspiro dizendo- Não vejo a hora..

Eu respirei fundo e ouvi o Léo dizendo atrás – Pode falar pra ela que se por acaso interessar eu também to voltando viu...

Eu dei uma gargalhada o Vitor riu e eu disse- Fala pro seu irmão que também to com muita saudade dele !

O Vitor riu se virando e dizendo- Ela disse que o importante é que eu vou!

O Léo riu, eu ri também dizendo- Vi...

-Ah não, que disse que você pode sentir saudades dele, só de mim...

Eu ri dizendo- Ai...bobo....

O léo o apressou novamente nos despedimos e desligamos, fiquei rindo sozinha, os meninos pegaram as malas e foram embora Eu queria esperar a Ju e o Dan chegar já que eles iam pra casa em Uberlândia mesmo, mais não estava me agüentando, queria chegar logo em casa, me sentei pensando ainda em espera-los , mais logo me levantei pegando minhas coisas, deixei um bilhete e depois ligava para os dois, tranquei tudo e segui viagem.

Algumas horas depois os meninos desceram já em Abre Campo, ambos com um sorriso enorme no rosto respirando fundo o Vitor olhou o Léo dizendo- Enfim..em casa!

O Léo riu concordando foram andando devagar para casa olhando cada pedaço da cidade, nada havia mudado, mais era muito bom estar de volta.

Enquanto isso eu havia parado para comer algo, comprei algumas besteiras e logo voltei para a estrada, estava com saudades dos meus pais, da minha casa e de um certo alguém que estaria me esperando, só pensava em chegar.

Os meninos logo chegaram em casa, o portão estava aberto entraram devagar, deixaram as malas no corredor, a Paulinha estava brincando no fundo do quintal, assim que os viu foi correndo em direção a eles, o Vitor a pegou a abraçando com força, Léo olhou rindo e disse- Quero meu abraço também!

Ela se virou o abraçando também logo os dois só ouvem – Ah..meu filhos...não acredito...

A D.Marisa foi rápido até eles o abraçando com força e dizendo já com lagrimas nos olhos- Que saudade meus amores, que saudade...

Ficaram li por alguns segundos, logo ela os olhou dizendo- Vem..pra dentro, acabei de fazer um bolo, quero saber tudo, como ta os estudos..tudo..tudo..

O Vitor riu pegando sua mala ela disse- Anda...vão deixar isso no quarto que eu vou preparar um café´..

O Léo lhe deu um beijo e disse- Até que enfim eu vou tomar um café ecente mãe..a senhora precisa ensinar o Vitor..

Ela gargalhou dizendo – Toma vergonha rapaz, vai deixar sua mala lá em cima também vai!

Ele pegou sua mala subindo juntamente com o Vitor, a Paula foi ajuda-la com as coisas, eles subiram o Vitor olhava o Lèo dizendo- O cheiro..tudo aqui é melhor léo...

Ele o olhou concordando deixaram suas coisas na cama e desceram rapidamente , se sentaram mesa já contando de tudo, das aulas, trabalhos do barzinho das musicas,a D.Marisa só ouvia com um sorriso no rosto, passaram ali toda a tarde conversando.

Ao anoitecer subiram tomaram um banho, ficaram um tempo brincando com a Paula, o Vitor logo saiu olhando a rua, o Léo foi logo atrás dele dizendo- Ele não chego ainda não!

Ele se virou rindo e disse- Eu sei, não vejo a hora!
Ele deu uma gargalhada e logo que se virou viu a Laura saindo da sua casa, ele ficou com uma expressão séria o Vitor o olhou ele ficou sem graça, ela o olhou por um tempo do outro lado da rua, o Léo levantou sua mão acenando ela retribuiu e entrou novamente.

O Vitor deu um suspiro se sentando na calçada, ele se sentou pensativo ao seu lado o Vitor disse- È difícil esquecer né?

Ele balançou a cabeça concordando e disse- Mais foi melhor assim!

O Vitor ficou sem dizer nada, ficaram ali., por um bom tempo olhando em volta, quando começou a ficar tarde o Léo se levantou dizendo- To cansado Vitor vou dormir..não vai não?

Ele balançou a cabeça negativamente e lee continuou- Ela vai demorar pra chegar, vocês vão passar o mês juntos vamo dormi!

Ele o olhou e disse- não..pode ir..eu vou esperar...!

Ele riu entrando e dizendo- Que amor é esse..boa noite!

O Vitor só olhou pra traz, sorriu, deu um suspiro encostando suas mãos nos joelhos.

Ele ficou ali por mais um tempo e resolveu entrar, subiu abrindo sua janela e ficou dedilhando seu violão.

Eu depois de um longa viagem até que enfim havia entrado na cidade, não agüentava mais dirigir, assim que cheguei respirei fundo, e era tão engraçado pois apesar de ter nascido em Uberlândia eu sentia que ali era minha casa, as ruas estavam vazias mais dava para perceber que nada havia mudado, chegando em casa, parei o carro em frente, desci olhando tudo, como era boa aquela sensação logo via a casa do Vitor com a janela do seu quarto aberta, deu um sorriso, minha vontade era de ir lá mais não poderia já era tarde, fui indo em direção ao portão para entrar..

O Vitor assim que ouviu o barulho de um carro olhou pela janela me viu e desceu correndo, quando saiu na rua eu esta indo em direção ao portão, eu só o ouvi dizer- È assim, to aqui te esperando nem um beijo eu mereço...

Eu me virei rindo, ele veio vindo em minha direção com um sorriso no rosto.

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